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sexta-feira, setembro 30, 2022

Reflexão

Quando a PSP, num louvável acto de prevenção face a acontecimentos recentes, sente a necessidade de ter o Corpo de Intervenção no centro histórico de Guimarães na noite anterior a um vulgar jogo de campeonato isso diz bem do estado perigoso em que se encontra o nosso futebol. 
Que por vezes parece raiar a loucura e a demência. 
Sendo certo que a presença policial não se deveu, seguramente, aos adeptos do Vitória. 
Porque em cem anos não há memória de alguma vez terem causado distúrbios na sua cidade e muito menos na véspera de um jogo. 
Há que reflectir. 
Governo, clubes( especialmente os que negam ter claques e não só tem como as apoiam e desculpabilizam), Liga e Federação. 
Antes que à boleia do banditismo infiltrado no futebol tenhamos um destes dias que lamentar uma verdadeira desgraça.
Depois Falamos.


Saudades

Pelos vistos a CNN anda com saudades de ver o Vitória Futebol Clube na primeira liga. 
E vai daí põe-no a jogar amanhã com o Sport Lisboa. 
Eu também ando com saudades. 
Do tempo em que nas televisões se fazia jornalismo desportivo a sério com grandes profissionais como Alves dos Santos, Rui Tovar, Mário Zambujal, Gabriel Alves e Ribeiro Cristovão entre outros. 
Hoje com raras excepções ( Carlos Daniel, Rui Miguel Tovar , António Tadeia e poucos mais) é esta porca miséria a que se assiste diariamente. 
Amanhã quando a equipa de reportagem da TVI/CNN chegar ao D. Afonso Henriques era bom que fossem esclarecidos que o estádio do Bonfim é em Setúbal e portanto que vão até lá fazer a reportagem do jogo que idealizaram. 
Porque no nosso estádio não pode haver lugares disponíveis para premiar a ignorância.
Depois Falamos.

Árbitro

 Rui Costa nomeado para o Vitória-Benfica
Nem vale a pena comentar. 
Não só porque em jogos destes não há por onde escolher mas também porque de há muito que se conhece este apitador. 
Apenas a curiosidade de o adversário ter um Rui Costa no camarote e outro Rui Costa no relvado. 
Para o Vitória a vida..." Costa".
Depois Falamos.

Adereços

Estes são permmitidos e recomendáveis.
Depois Falamos.

quarta-feira, setembro 28, 2022

Ronaldo

Aviso já que não tenho qualquer intenção de me juntar à enorme horda de "Ronaldólogos" que por tudo que é lado escrevem sobre Ronaldo, entendem de Ronaldo, sabem de Ronaldo, proferizam o futuro de Ronaldo.
Menos ainda aqueles, e alguns são, que andam deleitados a fazerem os seus ajustes de contas mesquinhos, parvos e invejosos com o mais talentoso futebolista português de todos os tempos apenas e só porque é português e tem um sucesso inegável a nível mundial. A inveja no seu triste esplendor.
Mas sobre Ronaldo direi, tão objectivamente quanto posssível, o seguinte e sem esconder que sou seu admirador sem reservas.
Ronaldo tem 37 anos.
Continua a ser um dos melhores futebolistas do mundo mas tem de ser interpretado e gerido em função da idade e do desgaste que uma carreira há vinte anos sempre a alto nível provoca. 
Mesmo nele que é um profissional exemplar e que trabalha a forma física como ninguém.
Esta época, por sua cabeça e provavelmente mal aconselhado por alguém em quem total confiança, fez a maior asneira de toda a sua carreira ao recusar fazer a pré temporada no Manchester United pondo todas as fichas numa transferência que acabou por não acontecer para um clube que dispute a sua bem amada Liga dos Campeões onde é o melhor da História.
E não tendo feito a pré temporada no tempo certo anda a fazê-la agora, no clube e na selecção, com um rendimento bem abaixo do que lhe é normal mas em linha com o atraso na preparação.
Sensatamente Erik ten Hag tem , ciente disso, gerido bem a sua presença no jogos do MU alternando titularidade com banco enquanto de forma insensata Fernando Santos o "condena" a fazer 90 minutos em dois jogos muito próximos com Ronaldo a terminar o jogo frente à Espanha completamente esgotado. 
Estivesse ele mais "fresco" e talvez aquele remate nos instantes finais tivesse tido melhor destino.
O que quero dizer com isto?
Que Ronaldo continua a ser um grande futebolista, que estando a jogar no clube tem lugar de caras na selecção mas cuja utilização tem de ser feita com outra racionalidade equiparando-o a todos os outros e deixando de vez a ideia de que Portugal é Ronaldo e mais dez.
Se em Praga depois do 2-0 ou do 3-0 tivesse sido substituido e poupado a minutos que  nada acrescentaram e para os quais o seu contributo era dispensável talvez pudesse ter estado melhor em Braga.
Onde, dentro da sua actual realidade, até poderia ter ficado no banco e entrado nos últimos vinte/trinta minutos "fresco" e motivado causando bem maiores problemas à defensiva espanhola já desgastada com o decorrer do jogo.
De Ronaldo já não se podem esperar hoje aquelas jogadas vertiginosas em que em velocidade e dribles desfazia as defesas e marcava golos de antologia como num célebre jogo em Estocolmo em que quase sozinho arrasou a Suécia.
Mas pode esperar-se que na área, onde continua a ser um finalizador letal (provavelmente o mais letal de sempre), possa ainda marcar muitos golos e ajudar Portugal a muitos triunfos.
Mas a equipa tem de ajudar. Tem de construir as jogadas e colocá-lo em situações de finalizar que ele depois trata disso como ninguém.
Para isso é preciso mudar algumas coisas na selecção. 
E já que pelos vistos não é possível mudar o seleccionador (era a mudança essencial) alguém que o convença que o lote de talentos ao seu dispor justifica uma equipa sem medos, que faça do ataque a sua prioridade, que jogue o futebol de excelência que os jogadores exibem nos clubes e que saiba enquadrar Ronaldo.
Uma selecção que deixe de jogar para Ronaldo, como se este fosse a última Coca Cola antes do deserto, mas que jogue com Ronaldo permitindo que nesta fase avançada da sua carreira ele possa dar o muito que ainda está ao seu alcance.
Uma selecção que solte o talento de Bernardo Silva, de Matheus Nunes, de Diogo Jota, de Rafael Leão, de Diogo Dalot e de tantos outros pondo-os ao serviço de um futebol ofensivo, imaginativo, criativo e eficaz e não daquele futebol impregnado de um medo quase patológico de perder.
Uma selecção em que Ronaldo seja titular quando tiver de ser titular e fique no banco quando tiver de ficar no banco sempre no interesse do colectivo.
Acredito que Ronaldo vai chegar ao Mundial do Catar em bem melhor forma do que a destes dois jogos e nele será, uma vez mais, um jogador determinante de Portugal.
E tanto mais o será quanto mais a racionalização do seu esforço for bem feita.
No interesse de Portugal e no seu próprio interesse.
Falta é saber se Fernando Santos aprendeu alguma coisa com estas lições recentes ministradas por Sérvia e Espanha.
E aí prefiro aguardar para ver...
Depois Falamos.

Moreno

E quando me lembro que implicam com o Moreno por não te ro IV nível...
Depois Falamos.

Solução

Nesta foto a solução para vários problemas de Portugal. 
Marcelo que fala de tudo e de tudo percebe (pelo menos é o que ele acha) era um bom presidente para os Giants. 
Resultado? Problema deles.
Levava com ele António Costa para liderar as cheerleaders do clube porque com a lata que tem até a isso se prestava. 
E poupava-nos a ver o seu péssimo gosto para camisas, gravatas e fatos. 
Vestido de cheerleader? Já fez figuras piores. 
Finalmente contratava Fernando Santos para treinador. 
Porque está provado que percebe tanto de futebol como de basebol. 
É só uma ideia...
Depois Falamos

terça-feira, setembro 27, 2022

Premonitório

Esta capa do jornal espanhol"As" indignou muita gente mas eles sabiam do que falavam. 
Talvez o titulo fosse mais perfeito se à frente de Portugal escrevessem "treinado por Fernando Santos"! Porque, uma vez mais, foi a partir do banco que Portugal perdeu. 
Tal como frente à Sérvia outro jogo em que o empate servia mas perdemos. 
Hoje, depois de uma primeira parte em que Portugal teve três oportunidades e a Espanha nenhuma, Luis Enrique aproveitou o intervalo para mudar muita coisa enquanto Fernando Santos não só não mudou nada como não percebeu nada do que o adversário tinha mudado. 
Mais uma vez. 
E por isso a segunda parte fo toda de Espanha enquanto portugal ia recuando, ia defendendo cada vez mais atabalhoadamente e pese embora um ou outro lance ofensivo a verdade é que o sinal (muito) mais era dos espanhóis. 
Já o treinador de Espanha tinha feito as cinco substituiçoes quando FS fez a primeira para , imagine-se, meter um pastelão que não corre chamado João Mário retirando Bernardo Silva. 
Mais os espanhóis carregaram porque com ele e com William, que já dera um estoiro que se ouviu no Sameiro mas não no banco português, o nosso meio campo ficou completamente dependente de Rúben Neves que não chegava para tudo. 
Incapaz de ler o jogo, incapaz de um rasgo táctico, incapaz de ambicionar mais que o empatezinho que chegava, o treinador português demourou mais uns longos minutos antes de se decidir a meter Vitinha e Rafael Leão quando a equipa já pedia, ao tempo, o músculo de Palhinha e o talento de Matheus Nunes o único daquele banco capaz de ter bola e com ela desiquilibrar em velocidade e técnica o meio campo espanhol. 
Depois, uma vez mais, o golo adversário e então outro momento cómico com a entrada de Félix que em seis minutos apenas se viu ao levar o habitual amarelo. 
Ficando as substituições por esgotar e ficando no banco Ricardo Horta cuja entrada teria sido certamente um tónico para os minutos finais. 
Provavelmente FS esqueceu-se dele como se esqueceu de Tiago Djaló no jogo anterior. 
Em suma uma derrota merecida e um triste adeus à "final four" da Liga das Nações. 
Fernando Santos diz que o melhor ainda está para vir e será este ano. 
Só se for a demissão dele. 
Porque com ele já percebemos que não vamos a lado nenhum.
Depois Falamos.

Portugal

Hoje há um Portugal vs Espanha decisivo para o apuramento na Liga das Nações. 
Portugal tem vantagem pontual mas isso nada significa quando do outro lado está uma equipa que só sabe jogar para ganhar. 
Que é exactamente aquilo que a nossa selecção deve fazer. 
Jogar como se ganhar fosse a unica opção porque jogar para o empate normalmente dá asneira. 
Basta lembrar recente jogo com a Sérvia de apuramento para o Mundial. 
Acredito que com o jogo a ser disputado tão perto de Guimarães, onde muitos séculos atrás Portugal começou uma longa senda de triunfos frente aos espanhóis, isso será um factor extra de motivação. 
Isso e o termos na nossa equipa um grande especialista em marcar grandes golos pela selecção e especialmente contra a Espanha. 
Num momento em que alguns se comprazem em dizer mal dele, dando largas a um ressabiamento que se funda na estupidez e na inveja, acredito que Cristiano Ronaldo vai dar a resposta que eles merecem e que ele tão bem sabe dar. 
Golos!
Força Portugal.
Depois Falamos.

Retribuir

 Vitória disponibilizou apenas 5% da lotação a adeptos do Benfica
Tinha sido decidido anos atrás que para os jogos com este clube de Lisboa o Vitória apenas disponibilizaria os bilhetes a que está obrigado por força dos regulamentos. 
Tal deveu-se a sucessivos comportamentos criminosos de adeptos desse clube nas bancadas do estádio D. Afonso Henriques que foram do arremesso de tochas, petardos e cadeiras, vandalização de bares e casas de banho, até ao assalto a armazéns do Vitória. 
Para lá de disturbios fora do estádio provocados por adeptos sem símbolos clubísticos mas identificados com o clube visitante. 
Mais recentemente tivemos ainda o ataque ao centro histórico de Guimarães por adeptos croatas conduzidos por duas dezenas de bandidos pertencentes à claque No Name Boys que até hoje ainda não foram exemplarmente punidos diga-se de passagem. 
Face a tudo isto a direcção do Vitória decidiu, e muito bem, manter a decisão de vender o mínimo de bilhetes na impossibilidade, desejável, de não vender nenhum! 
Espero é que os 1500 bilhetes sejam vendidos nas rigorosas condições que o Sport Lisboa impõe no seu estádio aos adeptos visitantes. 
É a retribuição que merecem.
Depois Falamos.

https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/desporto/76349-vitoria-disponibilizou-apenas-5-da-lotacao-do-d-afonso-henriques-a-adeptos-do-benfica?fbclid=IwAR3Gt47mYaZ9ruPCoN0Zznn6H3lGKD8Po37sNNU301OWs7o7K-pFyIbbB-I

segunda-feira, setembro 26, 2022

Federer

Tal como na F1 também no tenis sou de outro tempo. 
O meu ídolo absoluto foi Bjorn Borg mas claro que também gostava de ver jogar John Mc Enroe, Jimmy Connors e Ivan Lendl. 
Com o fim de carreira destes "monstros" da modalidade fui-me desinteressando e tornou-se raro ver um jogo de princípio a fim. 
Aqui ou ali Pete Sampras e André Agassi mas de longe a longe. 
Roger Federer reavivou o interesse. 
Tal a qualidade do seu jogo, tal a elegância com que se movia no court e, claro, a sua espantosa eficácia que o tornou no tenista mais vitorioso de sempre. 
E, é claro, os seus duelos com Rafael Nadal. 
Mas tudo que é bom ( neste caso excepcional) acaba. E aos 41 anos , sem jogar há dois por lesões que se revelaram incuráveis, Federer pôs ponto final na carreira. 
Jogando a sua última partida em pares ao lado do grande adversário e grande amigo Nadal. 
E deixando para a posteridade, ao lado dos recordes e das memórias de grandes exibições, estas imagens de fair play e enorme amizade. 
Obrigado Roger Federer. 
E, já agora, obrigado Rafael Nadal.
Depois Falamos

Adereços

 Benfica avisa sócios que Vitória não permite adereços na bancada poente.
O Vitória não permite e faz muito bem. 
Espera-se que não apareçam agora pais irresponsáveis com os filhos a vestirem camisolas do clube visitante porque ficam à porta. 
Não vai haver reedição de uma triste pantominice já conhecida. 
Por mais que isso agradasse a quem vive desses factores pseudo motivacionais.
Seja a CS, sejam adeptos com propensão para a palhaçada, sejam jogadores que gostam de tirar a camisola quando não há risco de cartão amarelo e em solidariedade com disparates de adeptos do próprio clube.
Depois Falamos.

Prioridades

Já se sabe que para qualquer direcção do Vitória há duas prioridades fundamentais nas quais concentram grande parte da sua atenção. 
As desportivas e as financeiras. 
Mas depois há outras prioridades que são também muito importantes. 
Uma delas é proceder a uma profunda revisão estatutária. 
A última vez que os nossos estatutos foram revistos foi no já longínquo anos de 2006 e de lá para cá muita coisa mudou.
Bastará constatar que neles nem está incluída a sad quanto mais a regulamentação das suas relações com o clube. 
E é muito importante nessa matéria torna-los conformes com a realidade e blindar definitivamente a maioria do clube no capital social da sad agora que já há condições para isso depois de a anterior direcção ter comprado parte das acções ao comendador Mário Ferreira. 
Mas há outras matérias que também tem de ser revistas como, por exemplo, a forma de eleição do conselho vitoriano e a eventual introdução de um artigo que obrigue a determinada antiguidade associativa para se poder ser dirigente do clube. 
Entre outras coisas está bom de ver. 
A verdade é que na última direcção de Júlio Mendes foi nomeada uma comissão para tratar da revisão estatutária que transitou para a direcção de Miguel Pinto Lisboa mas sem que o processo tenha avançado. 
Perderam-se , escusadamente, meia dúzia de anos. 
A direcção de António Miguel Cardoso manifestou também a sua vontade de avançar com o processo de revisão mas a verdade é que quase meio ano depois da sua tomada de posse nada fez nessa matéria. Confesso que estranho a quase aversão de sucessivas direcções em avançarem com algo tão importante para o clube e que em nada interfere com as prioridades desportivas e financeiras. 
Espero, pois, que a actual direcção cumpra a promessa eleitoral e dê início a um processo de revisão estatutária. 
Que é fácil de desencadear e deve ser rápido a concluir. 
A direcção começa por nomear uma comissão para o efeito. Um mês para ascultar a opinião dos associados ( houve em tempos um endereço de e-mail para esse fim...), outro mês para a comissão analisar as sugestões dos sócios e preparar uma proposta que uma vez visada pela direcção deve ir a AG para discussão e aprovação. 
Ou seja, se houver vontade em Janeiro de 2023 podemos perfeitamente estar a aprovar os novos estatutos. 
Espero que essa vontade exista. 
Porque é assunto de fundamental interesse para o Vitória Sport Clube.
Depois Falamos.

Diferença

Um aparece constantemente, fala todos os dias, manda bitaites a propósito de tudo e de nada. 
Já ninguém lhe liga nenhuma nem presta atenção ao que ele diz. 
O outro aparece raramente. Mas quando fala todos o ouvem. 
Marca a agenda, desperta paixões e ódios mas ninguém lhe fica indiferente. 
Porque tem o prestígio de uma imensa obra. 
E o mérito de saber do que fala. 
É a diferença enorme entre os que presidem e os que são Presidentes.
Depois Falamos

Onze

Escolhido o "onze do século" há que dizer alguma coisa sobre ele. 
Começando por considerar que esta eleição teve como fim primeiro permitir aos associados participarem no Centenário mas naturalmente que dela não se podia esperar um rigor científico nas escolhas porque ele me parece ser absolutamente...impossível dado estarem a ser comparados jogadores e treinadores que estiveram no clube em tempos completamente diferentes. 
Em segundo lugar era evidente que as escolhas seriam decisivamente influenciadas pela faixa geracional da maioria dos votantes e essa seria inevitavelmente composta pelas gerações mais jovens. ~
E olhando as escolhas isso é bem patente. 
Apenas dois jogadores dos anos 80 - Paulinho Cascavel e Ndinga- que são autênticas lendas vivas do clube. 
Depois anos 90 com quatro jogadores- Neno (tambem dos anos 80) , Paneira, Dimas e Pedro Barbosa - e os restantes - Ricardo, Geromel, Tapsoba, Pedro Mendes e Raphinha- já deste século. 
Vale o que vale. 
Mesmo assim não posso deixar de estranhar que para melhor lateral direito do século tenha sido escolhido quem jogou meia dúzia de vezes nessa posição ao longo de uma única época. 
Ou que para um dos centrais tenha sido escolhido quem jogou também uma época apenas na primeira equipa. 
Tal como um dos avançados que está a fazer uma carreira brilhante mas que no Vitória está bem longe de ter sido um dos melhores avançados da nossa história centenária. 
Os restantes são merecedores porque foram realmente dos melhores da nossa História e embora as minhas escolhas tenham andado longe do onze escolhido aceito perfeitamente que são excelentes opções.
 Recordo que o meu onze era composto por Rodrigues, João Costeado, Manuel Pinto, Joaquim Jorge, Daniel Barreto, Peres, Abreu, Pedro Barbosa, Tito, Jeremias e Cascavel. 
E se tivesse de escolher um segundo onze ele seria composto por Neno, José Carlos, Rui Rodrigues, Geromel, Osvaldinho, Pedro Mendes, NDinga, Nuno Assis, Paneira, Mendes e Romeu ( anos 70). Quanto aos treinadores escolhi José Maria Pedroto mas há um quarteto a seguir que me fez ter muitas duvidas. Manuel Cajuda, Rui Vitória, Quinito e Marinho Peres. 
E só não tive também dúvidas quanto a Jorge Vieira porque misteriosamente não foi posto a votos.
Enfim foi um bom entretenimento , uma oportunidade de os associados participarem e dele resulta a convicção de que vale a pena o Vitória divulgar cada vez mais a sua História.
Depois Falamos.

C.V.

Não vou hoje pronunciar-me sobre a utilidade, o método de eleição e a forma como tem sido cumprido o artigo 37 na escolha dos conselheiros de há muitos anos a esta parte.
Reitero o que escrevi meses atrás sobre a composição do actual conselho vitoriano: São pessoas de reconhecido vitorianismo e com serviços prestados ao clube nas mais diversas áreas.
Pelo que neste caso o CV cumpre o artigo 37.
Darei apenas uma interpretação muito pessoal sobre o que entendo dever ser o exercício de um mandato no CV por todos os conselheiros do presente e do futuro porque o passado já lá vai.
Bom senso, primado da razão, interesse absoluto em conhecer bem a História do clube, profundo respeito pelos que para ela contribuíram ao longo de 100 anos, contributo permanente para a unidade da massa associativa, aconselhamento da direcção nas áreas em que ela se encontre mais necessitada, evitar polémicas e menos ainda cria-las, consciência de que a História não se faz no imediatismo dos factos mas apenas num espaço temporal alargado.
Estou certo que se todos os conselheiros do presente e do futuro ( seja qual for a forma que no futuro o CV venha a ter nomeadamente em termos de eleição) balizarem a sua actuação dentro dos princípios expostos certamente prestigiarão o órgão e defenderão os interesses do Vitória Sport Clube.
E é só. Por hoje!
Depois Falamos.

sábado, setembro 24, 2022

Hinos

A Gala não podia ter começado melhor. 
Depois da entrada dos "Nicolinos" tivemos Dino Freitas Cantor , José Alberto Reis e Zé Miguel a interpretarem três músicas comummente conhecidas como os hinos do Vitória. 
As duas primeiras da autoria ( música e letra) dos seus intérpretes e a terceira na adaptação de uma conhecida música de Rod Stewart. 
São músicas que unem gerações em torno do clube e que acompanham à 36 anos (desde o primeiro deles) a entrada da equipa no relvado bem como grandes momentos do Vitória. 
O mais antigo é de Dino Freitas e tocou no estádio pela primeira vez em 1986. 
O de José Alberto Reis é, salvo erro, de 2006 e o de Zé Miguel bastante mais recente. 
Mas todos eles calam fundo no sentir vitoriano. 
E por isso há que agradecer a Dino Freitas, José Alberto Reis e Zé Miguel esse momento alto da Gala.

P.S. Devo dizer , em abono da verdade, que aquele que considero o hino do Vitória é o interpretado por Dino Freitas. É o mais antigo, aquele que surgiu numa época extraordinária do clube e acompanhou as entradas em campo durante vinte anos. Além do mais tenho a esse hino um vínculo afectivo muito grande. O Dino sabe porquê. 

https://www.youtube.com/watch?v=oog0ftpWvwg

Sofia

 A vimaranense e vitoriana Sofia Escobar foi outras das estrelas que brilhou a grande altura na Gala do Vitória. 
A sua interpretação do Hino de Guimarães foi um momento de profunda emoção vivida de pé pelos quatro mil vitorianos que lotavam o Multiusos. 
Magnificamente acompanhada ao piano por outro grande artista, vimaranense e vitoriano, como é o Pedro Emanuel Pereira. 
E depois rematou com chave de ouro ao interpretar um tema de referência do musical "Fantasma da Ópera". 
Que orgulho ter uma artista vimaranense com esta dimensão nacional e internacional
Depois Falamos..

Catarina

A Gala do Vitória foi palco de muitas estrelas. 
No palco e na plateia. 
Mas Catarina Furtado foi uma estrela inesperada (segredo bem guardado) que brilhou intensamente na apresentação da Gala. 
Talento, simpatia, inteligência, bom senso, percepção do meio, elegância , humor, beleza, em suma a apresentadora perfeita. 
Mesmo na forma como controlou os danos provocados por gente que não sabe estar brilhou a grande altura. 
Foi uma escolha de excepcional acerto e atrevo-me a dizer que ninguém faria melhor. 
Como vitoriano agradeço a Catarina Furtado o quanto ajudou ao enorme sucesso desta Gala do Vitória. E espero vê-la de novo em futuras iniciativas do clube. 
Estou certo que o João Reis também ajudará a isso.
Depois Falamos.

sexta-feira, setembro 23, 2022

Presidente

Há alguns anos que não estava com António Pimenta Machado. 
Ontem foi um enorme prazer reencontra-lo na Gala do Vitória. 
Nunca escondi, bem pelo contrário, que o considero o melhor Presidente destes cem anos de História e alguém que marca indelevelmente o clube. 
E com quem tive o grato prazer de a seu convite estar quase nove anos nos órgãos sociais do clube sete dos quais na direcção. 
Confesso até que tinha a esperança , que não se confirmou, de ver ser-lhe atribuído o galardão " Prêmio Conquistador - Reconhecimento" por tudo que fez pelo clube e nele homenageando todos os dirigentes que ao longo de 100 conduziram os destinos do Vitória. 
Faria muito mais sentido , do meu modesto ponto de vista, do que voltar a homenagear a extinta Unidade Vimaranense cujo nome já se deu ao nosso pavilhão. 
Porque não tem muita lógica voltar a homenagear uma instituição que vendeu um terreno ao Vitória e não homenagear o homem que a partir desse terreno construiu uma obra ímpar. 
Mas isto em nada ofusca o prazer que tive em o reencontrar. 
Bem disposto e em grande forma. 
Foi mesmo um prazer Presidente
Depois Falamos

Momentos

Receber um emblema que consagra uma ligação ininterrupta de 50 anos a uma instituição é um momento tão único que só quem o vive sabe o que ele significa. 
Especialmente quando essa instituição se chama Vitória Sport Clube. 
Ontem ao receber o emblema , das mãos do presidente da assembleia geral, Belmiro Pinto dos Santos, e do presidente do clube, António Miguel Cardoso, foi inevitável recordar momentos afectivos que marcam a minha ligação de meio século ao clube. 
O dia em que o meu Pai me fez sócio. 
A sessão solene a que levei o meu avô Luís para ele receber o seu emblema de 50 anos de sócio momento que aproveitou para entregar ao presidente António Pimenta Machado a proposta de sócio do meu filho mais velho seu bisneto. 
Os dias em que os meus filhos, João e Pedro, receberam os seus emblemas de 25 anos de associados. 
Os meus sobrinhos Mariana e André que propus para sócios e que também já receberam os seus emblemas de 25 anos de associados. 
O meu sobrinho Tomás que lá chegará um dia mas para já tem um orgulho imenso no seu cartão de associado e acompanha atentamente o Vitória.
O dia, verdadeiramente único, em que propus o meu neto Alexandre para associado apenas duas hora depois de ter nascido sendo já a quinta geração da família com ligação associativa ao Vitória . 
A sessão solene em que recebi das mãos de um grande presidente e grande vitoriano, Antero Henriques da Silva Júnior , o meu emblema de 25 anos de associado e tive a honra de lhe colocar na lapela o seu emblema de 50 anos de sócio. 
Os convites de António Pimenta Machado para presidir à comissão que organizou as comemorações dos 75 anos do clube e para várias direções de que com ele fiz parte. 
O convite de Miguel Pinto Lisboa para a coordenação da comissão que organizou as comemorações do Centenário. 
Todo um turbilhão de recordações afectivas ,naquele momento e em momentos posteriores, de uma ligação de 50 anos ao Vitória Sport Clube como associado. 
Porque como adepto a ligação ainda é mais antiga. 
A vida continua mas este meio século foi fantástico.
Depois Falamos.

Tristes

O "Conquistadores on Tour" é uma boa ideia.
Porque ajuda a dar resposta à necessidade de o Vitória se expandir cada vez mais para fora das fronteiras do concelho de Guimarães.
Convém é que a uma boa ideia corresponda uma boa execução da mesma.
Foi exactamente o que não aconteceu em Joane.
Por várias razões.
Desde logo porque a primeira equipa do Vitória não pode jogar particulares com equipas que militam nos distritais.
Pela simples razão de que um triunfo nada acrescenta e uma derrota é uma vergonha.
Como aconteceu.
Depois porque a imagem e a mística do Vitória não se "vendem" com equipamentos que nada dizem ás pessoas e que não só não tem a cor branca nas camisolas ( a nossa marca distintiva) como nem equipamentos oficiais de jogo parecem ser.
Finalmente porque num momento em que as coisas não estão a correr particularmente bem em termos de campeonato, e na véspera de um momento extraordinário como a Gala de comemoração do Centenário, não se devia ter corrido o risco de as coisas correrem mal num jogo que em teoria nada dizia a ninguém.
Infelizmente, e a nós tudo acontece, o jogo acabou por ser notícia por tristes razões.
Pela derrota e pelo comportamento de alguns adeptos que de facto não conseguem controlar os seus comportamentos.
O que levou a que hoje as notícias sobre o Vitória se dividissem entre o Centenário e os incidentes de Joane.
E passavamos todos, a começar pelo Vitória, sem esse tipo de notícias.
Em suma o "Conquistadores on Tour" é uma boa ideia e que merece continuação.
Mas muito melhor preparada.
Depois Falamos.

quinta-feira, setembro 22, 2022

Centenário

 O meu artigo desta semana no zerozero.pt
O Vitória Sport Clube completa hoje, quinta feira 22 de Setembro de 2022, cem anos de vida.
Que aniversário tão bonito e com tanto significado para todos os seus adeptos e também, vá lá, para todos quantos gostam de desporto e reconhecem no Vitória uma das suas maiores e mais prestigiadas instituições.
Um aniversário único e irrepetível, porque será o único Centenário que todos nós que por cá andamos veremos comemorar, para o qual o clube iniciou um ano atrás um programa de comemorações que apenas será concluido em Setembro de 2023 (únicos em tudo até na comemoração alongada de uma data tão importante) e do qual tem constado uma grande variedade de eventos.
Tertúlias, exposições, concursos nas escolas, edição de livros, debates, conferências, competições desportivas, iniciativas várias d einteracção com a comunidade e outras actividades que tem sido levadas a cabo e vão continuar a ser nos próximos meses para que os vitorianos e os simpatizantes do clube possam disfrutar plenamente desta data histórica.
E cabe aqui dizer que para lá de todas essas actividades públicas o Vitória iniciou também ainda em 2021 um processo importantissímo de classificação do património de troféus e do espólio documental do clube para que as gerações vindouras possam conhecer muito melhor a memória histórica do clube.
Mas hoje é o evento dos eventos e aquele que mais decisivamente marcará esta data..
A Gala comemorativa do Centenário.
À qual, contrariamente ao que aconteceu em Galas anteriores praticamente reservadas a convidados e homenageados , terão acesso todos os associados do Vitória que desejem estar presentes e participar nesse momento único e extraoridinário do clube bastando para o efeito munirem-se de um bilhete vendido ao preço simbólico de 5 euros.
A Gala terá um programa próprio que creio muito atractivo, um naipe de artistas à altura do que se comemora, mas será acima de tudo uma grande festa da família vitoriana.
Uma grande festa que começará, nem podia ser de outra forma porque o clube é dos sócios e para os sócios, com a habitual entrega de emblemas comemoriativos aos associados que completam 25, 50 e 75 anos de filiação ininterrupta.
E serão mais de quatro centenas a receberem os seus emblemas.
Depois a Gala propriamente dita.
Em que vamos recordar o passado, celebrar o presente e olhar o futuro.
Em que vamos recordar grandes equipas, grandes jogadores e grandes sucessos
De futebol, de basquetebol, de voleibol, de pólo aquático, de andebol, da natação, de modalidades de combate, do ténis de mesa e até de modalidades que já não praticamos mas da qual há boas memórias como o hóquei em patins e o ciclismo.
Vamos celebrar as Taças de Portugal ganhas no futebol, basquetebol, voleibol e pólo aquático.
Os campeonatos nacionais de futebol jovem em iniciados, juvenis e juniores.
A Supertaça em futebol.
O título nacional de voleibol.
O tri campeonato em pólo aquático.
Os titulos nacionais em natação e nacionais , europeus e mundiais em modalidades de combate.
Um clube que tem o ecletismo no seu ADN e que nunca foi nem será um clube exclusivamente de futebol mas sim um clube profunda e convictamente eclético.
Há tanto que celebrar, há tanto para recordar, há bases tão sólidas para desejarmos um presente e um futuro com uma ambição sempre em crescendo.
Há Vitória.
E é a esse Vitória, fundado na Chapelaria Macedo por António Macedo Guimarães e amigos e construido por sucessivas e sucessivas gerações de adeptos, dirigentes, atletas, técnicos e funcionários, que cabe às gerações actuais a responsabilidade de darem continuidade para entregarem às gerações vindouras um clube maior, mais forte, mais ganhador, mais importante no panorama nacional e internacional.
Vamos pois celebrar 100 anos de Vitória numa Gala que se deseja inesquecível.
Porque é a Gala do nosso Vitória.
E o nosso Vitória é um jovem de cem anos que tem uma longa vida pela frente.
Que a comemoração destes cem anos seja o ponto de partida para o futuro que todos lhe desejamos.
Viva o Vitória.

Parabéns.

 O Vitoria completa hoje o seu primeiro século de vida.
100 anos de orgulho, de glória, de honra e de paixão.
Parabéns Vitória Sport Clube
Depois Falamos.