Desejo a todos os leitores e comentadores deste mural um feliz ano novo.
Um 2022 ao longo do qual realizem os vossos desejos.
Com amor, esperança, paz e saúde.
Muita saúde !
Depois Falamos.
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quinta-feira, dezembro 30, 2021
Exemplo
Há malta engraçada a querer dar lições aos adeptos do Vitória.
Nomeadamente boavisteiros que deviam era estar felizes pelo pontinho que levaram de Guimarães num partida em que fizeram do anti jogo a estratégia fundamental.
Mas para dar lições é preciso ter moral e ser exemplar.
E o exemplo que o Boavista dá é este do famigerado Alfredo, cujas palhaçadas valeram um dia sete jogos de interdição do nosso estádio, a fumar no banco.
Belo exemplo não hajam dúvidas.
Depois Falamos.
Bonomia
Boavista despromovido e João Loureiro suspenso quatro anos.
Tratando- se de um clube despromovido por corrupção ficar-lhes-ia bem melhor guardarem cem anos de silêncio para expiarem semelhante vergonha.
Depois Falamos.
Desperdício
Uma equipa que não soube aproveitar as ocasiões que criou, mais os habituais erros defensivos, desperdiçou dois pontos face a um adversário que jogou o futebol repugnante das equipas de Petit feito de manhas, artimanhas, simulações e artifícios que um árbitro demasiado tolerante com o anti jogo tudo lhes permitiu.
Mas o Vitória pode e deve queixar-se de si próprio.
Porque a este Boavista tinha obrigação de ganhar com clareza.
Depois Falamos.
quarta-feira, dezembro 29, 2021
O Jogo
Já se sabe que o grande derbi, o maior de Portugal, é disputado entre Vitória e Sporting de Braga.
Já se sabe que embora em termos de classificação cada triunfo valha três pontos também se sabe que quando ganhamos ao Benfica, Porto ou Sporting se ganham mais de três pontos porque se está a derrotar o "sistema" que protege esses três clubes e isso dá uma satisfação suplementar.
Mas cada vez que Vitória e Boavista se defrontam esse é "o jogo".
Aquele jogo que quando se ganha mais que os três pontos, mais que a satisfação de vencer o adversário, dá aos vitorianos da minha geração e gerações anteriores uma pequenina indemenização face a histórias muito antigas nuns casos e nem tanto noutros que nos fazem olhar o clube do Bessa como uma entidade da qual o Vitória tem profundas razões de queixa.
Histórias que metem o árbitro Garrido, e a taça de Portugal que nos roubou mais o apuramento europeu que no tirou no dia em que o carro dele não voltou para casa, mas também os ex jogadores Alfredo e William, os ex presidentes Loureiro e os tempos do "Apito Dourado" em que o Vitória para ganhar ao Boavista tinha de ser muito melhor do que o adversário entre outros episódios que bem melhor seria nunca terem sucedido.
Mas isso são ajustes de contas com o passado que nunca estarão concluídos.
Hoje os protagonistas são outros e a realidade dos clubes também.
O Vitória na luta pela Europa e o Boavista longe dos seus tempos aureos na luta pela manutenção.
O que não significa, muito longe disso, que a diferença de ambições e de posição na tabela classificativa ( O Vitória com mais sete pontos que o Boavista) signifique por si só a garantia de triunfo vitoriano quer porque as coisas no futebol não são assim quer porque o Boavista tem dado claros indícios de uma subida de produção que a goleada ao Braga bem exemplifica.
Em suma será um jogo aberto.
Em que o Vitória, mesmo sem Edwards e Quaresma (as suas principais gazuas), é favorito mas em que o Boavista também tem os seus trunfos a que convirá estar atento para não se registarem dissabores.
Depois Falamos.
O Derrotado
Andam muitos benfiquistas tão contentes por se terem visto livres de Jorge Jesus que nem sequer se deram ao trabalho de repararem na forma como as coisas foram feitas nem se aperceberam que o grande derrotado do processo foi o por eles idolatrado presidente do clube.
Sobre a forma, um levantamento de rancho em que profissionais regiamente pagos se insubordinaram contra a hierarquia e desrespeitaram por completo a instituição, já escrevi noutro texto e não me vou repetir.
Sobre o derrotado, sim, direi mais alguma coisa.
Desde logo que ele é hoje presidente do Benfica apenas e só por ter sido um grande jogador de futebol, que caiu no coração dos adeptos pelo seu inegável benfiquismo, porque nunca revelou qualquer outro talento especial que o recomendasse para a presidência de uma instituição com a inegável grandeza do Benfica.
Andou mais de uma década como vice presidente de Luís Filipe Vieira, nunca viu nada, nunca suspeitou de nada, nunca se apercebeu de nada estranho, provavelmente nem sabe quem é Paulo Gonçalves, pensará que a porta 18 é apenas aquela que fica entre a 17 e a 19 entre muitas outras coisas que lhe passaram ao lado. Assim se supõe pelo menos!
Durante essa década em que levitou sobre todos os problemas teve como entretenimento principal assumir alguns comportamentos em túneis, corredores e balneários que fariam corar de vergonha homens como Borges Coutinho ou Fernando Martins, para citar apenas dois grandes presidentes do Benfica, e que em nada beneficiaram a imagem que tinha deixado como jogador.
Mas chegou a presidente.
Muito por força da amizade e da promoção que Luís Filipe Vieira sempre lhe proporcionou.
E como presidente, pese embora toda a experiência que tem do futebol, nunca percebeu (ou se percebeu não agiu) que a relação de Jorge Jesus com o balneário estava degradada, que dentro do balenário havia agitação fomentada pelo do costume contra o treinador ( se não sabem quem é o do costume perguntem a Rui Vitória ou a algum dos seus colaboradores que eles explicam...) e que este pela sua forma de ser também contribuira para a degradação do ambiente.
E nesse cenário é que um líder agiria.
Antes que as coisas dessem no que deram.
Mas Rui Costa nada fez, deixou andar e as coisas deram no que deram com o tal levantamento de rancho dos jogadores.
E aí, se Rui Costa liderasse de facto, o que havia a fazer era tomar atitudes.
Se a continuidade do treinador era insustentável, e tudo indica que sim face ao ambiente no balneário e á impossibilidade de despedir todo o plantel mais o do costume (ok, eu ajudo, o do costume é aquele individuo alto, tipo porteiro de discoteca, que jogou muitos anos no clube e em todos os fins de época ameaçava que ia embora se não lhe aumentassem o ordenado...), então havia que agir em dois planos:
Acertar com o treinador a saída depois de anunciada uma severa punição pecuniária a esta espécie moderna de "Amotinados da Bounty" pelo desrespeito mostrado pelo clube com as suas gravissímas atitudes de indisciplina.
Assim teria mostrado autoridade, separado as águas entre quem manda e quem tem de obedecer, reposto a disciplina e não ficaria refém dos jogadores que numa próxima oportunidade em que não gostem de um treinador se sentirão à vontade para repetirem a insubordinação sem que o presidente tenha qualquer moral para os contrariar.
Mas o presidente, ex jogador convém não esquecer, não fez nada disso.
Despachou rapidamente o treinador e foi juntar-se ao do costume e aos jogadores , afinal a gente dele, para em conjunto celebrarem os amanhãs que supõe de glória deixando pelo caminho o prestígio do clube de rastos como se isso fosse coisa menor.
E por isso considero que Rui Costa é o grande derrotado deste processo.
Não liderou, não impôs autoridade, não pôs como primeira prioridade a defesa da imagem da instituição, ficou refém dos funcionários e por isso acredito que num prazo mais ou menos curto acabará por ser ele próprio apeado do cargo que ocupa.
Precisamente por aqueles que hoje aplaudem o "vale tudo" que serviu para despachar o treinador.
Resta dizer, a terminar, que pela forma como rapidamente aceitou sair, como prescindiu da indemenização a que teria direito, como teve palavras de respeito pelo clube no seu discurso de despedida o treinador Jorge Jesus foi o único cavalheiro em todo este processo que envergonha o Benfica e seguramente os benfiquistas que consigam ver as coisas sem fanatismos à mistura.
A vida tem de facto ironias bem saborosas.
Depois Falamos.
P. S. A outra ironia maior de tudo isto é que os resultados desportivos não justificam em nada a saída do treinador. No campeonato está na luta pelo título, está na "final four" da taça da liga, apurou-se para os oitavos de final da liga dos campeões num grupo onde ninguém dava nada pelo Benfica e na Taça de Portugal foi afastado pelo Porto no "Dragão" o que é absolutamente normal.
terça-feira, dezembro 28, 2021
Vergonha
Num clube presidido por um ex jogador, que tem como director técnico outro ex jogador e como primeiro factor de indisciplina o "capitão" de equipa foi sem surpresa que se assistiu à tomada de poder pelos jogadores que fizeram um "levantamento de rancho" e despediram o treinador perante a ridícula impotência dos dirigentes.
Dirão os optimistas que foi o reeditar da "democracia corinthiana" dos anos 80, dirão os pessimistas que há uma estranha parecença com "O Triunfo dos Porcos" de George Orwell, mas para os realistas apenas se constata uma enorme vergonha proporcionada ao clube por profissionais regiamente pagos e que desrespeitaram totalmente a instituição.
Hoje foi o treinador.
Amanhã...
Depois Falamos.
segunda-feira, dezembro 27, 2021
Coincidências
Conselho Superior da Magistratura retira processo EDP a Carlos Alexandre
Há coincidências chatas. Carlos Alexandre ficou com o processo, colocou Manuel Pinho em prisão domiciliária, ficou sem o processo.
Depois Falamos.
Desperdício
Em 2015 o governo de Pedro Passos Coelho tinha privatizado a TAP.
Era um problema resolvido.
Quatro mil milhões de euros depois e satisfeita a agenda ideológica do Bcoco de Esquerda e do seu ministro Pedro Nuno Santos (que não passa de um bloquista envergonhado) querem privatizá-la outra vez.
Votem neles...
Depois Falamos.
Escusado
Já manifestei, e por mais que uma vez, a admiração que nutro pelo agora Almirante Henrique Gouveia e Melo face ao relevantíssimo serviço que prestou ao país liderando o processo de vacinação depois de uma carreira na Marinha , ainda não acabada como se sabe, também ela excelente.
E disse, opinião que mantenho, que uma vez concluído o seu percurso militar com a passagem á reserva seria desejável que um cidadão com as qualidades evidenciadas pelo Almirante pudesse continuar a servir Portugal em funções de Estado.
Até como Presidente da República se fosse essa a sua vontade e os portugueses o elegessem como é evidente.
Porque se é verdade que um militar no activo não pode nem deve fazer política é igualmente verdade que passando à reserva está no pleno gozo dos seus direitos cívicos e políticos e só faltava que por ter sido militar não pudesse fazer política.
Em democracia essa discriminação não pode existir.
Dito isto não posso também deixar de dizer que não gostei da forma como Gouveia e Melo se deixou envolver neste estranho processo de substituição, contra sua vontade, do Almirante Mendes Calado na chefia da Marinha aceitando substitui-lo mesmo sabendo que a saída do camarada de armas era antes do final do mandato e por exoneração política de um governo desagradado com a forma como o até agora chefe do estado maior da Marinha se pronunciara sobre reformas no sector.
Pronunciara, é bom dizê-lo, a pedido do governo que pelos vistos pede opiniões mas apenas aceita as concordantes com as suas!
Não conheço as motivações de Gouveia e Melo para aceitar , para lá do legítimo desejo de concluir a carreira militar no posto mais alto da Marinha, a nomeação nestas condições mas que era bem escusado servir de trunfo eleitoral do governo e do PS numa altura em que o país está em pré campanha lá isso era.
Não lhe fica bem.
E por isso fico com a clara sensação que o Almirante, homem integro, honrado e competente mas desconhecedor dos jogos políticos se deixou enrodilhar neste assunto e desta forma, por um governo que não olha a meios para atingir os seus fins, devido a uma ingenuidade política que convirá erradicar se tem ,de facto, ambições nessa área.
Fosse eu adepto de teorias da conspiração e até poderia pensar que mais do que usar a popularidade de Gouveia e Melo para fins políticos imediatos o que António Costa (é dele que se trata porque o ministro Cravinho não tem engenho para tanto) realmente quer é preparando o próprio caminho para Belém 2026 ir prejudicando a imagem de um potencialmente perigoso concorrente!
É o crime perfeito.
Livra-se do crítico Mendes Calado, nomeia o popular Gouveia e Melo potenciando votos em 30 de Janeiro e cria as condições para mais tarde lhe danificar a imagem com esta nebulosa nomeação.
Fosse António Costa tão bom a governar como o é na arte da sacanice e Portugal estaria bem melhor!
Depois Falamos.
sábado, dezembro 25, 2021
Mapa
Acho este mapa de Portugal d eum humor sublime.
Porque em boa parte dos distritos traduz aquilo que a voz do povo já generalizara na apreciação que deles faz.
Naturalmente que como vimaranense gosto do conceito aplicado aquele espaço territorial que nos mapas a sério é conhecido como distrito de Braga.
Fica bem melhor assim.
Depois Falamos.
Planear
O meu artigo desta semana no zerozero.pt
Deixando de lado a péssima opinião que tenho sobre a forma como Liga e Sport-Tv tratam o futebol em geral e os clubes ( com 3 excepções) em particular não quero ainda assim deixar de fazer mais um reparo à falta de sensibilidade de ambas para o problema em crescendo, como a pandemia, ds dificuldade de acesso dos adeptos aos estádios.
Como é sabido com o recrudescer do covid-19, e ainda por cima com uma variante altamente contagiosa, tornou-se obrigatório que o acesso aos estádios seja apenas facultado aos espectadores que apresentem um teste negativo numa das opções permitidas por lei.
Como é igualmente sabido assiste-se a nível nacional a enormes dificuldades para as pessoas realizarem testes verificando-se que em muitos locais de venda os auto testes estão esgotados , os pontos de testagem são insuficientes gerando longas filas e são muitas as farmácias que não realizam testes por razões de ordem diversa.
Se a isso acrescentarmos que a apresentação de teste é obrigatória em muitos outros sítios, de lares de terceira idade a restaurantes passando por espectáculos de vária ordem, é previsível que a dificuldade em realizar testes se vá intensificar quando em simultâneo eles são necessários em cada vez mais locais.
Daqui se conclui que o vulgar espectador de futebol tem de planear com antecedência a realização dos seus testes de molde a poder efectuar a respectiva marcação nas farmácias onde ela é permitida ou organizar a sua vida de molde a no dia do jogo do seu clube, ou quando muito de véspera porque os testes tem a validade de dois ou três dias conforme antigénios ou PCR, poder efectuar o teste respectivo.
Quero com isto dizer que é completamente inaceitável que a sport-tv , com a cumplicidade da LPFP mais que não seja por inacção, não tenham já programado meia dúzia de jornadas para que as pessoas possam organizar-se com tempo e poderem ir ao estádio ver o seu clube.
Mas não.
Apenas está programada a próxima jornada e não se sabe quando as jornadas seguintes serão disputadas o que impossibilita por completo que o adepto possa marcar os seus testes com a antecedência necessária.
Pode parecer uma questão menor mas não é.
Porque num tempo em que os clubes vivem dificuldades económicas de toda a ordem, em que ainda não recuperaram de uma época jogada à porta fechada sem bilhética nem receitas de publicidade comparáveis com as anteriores à pandemia, em que perderam muito dinheiro em cotas e em lugares anuais que não venderam e que nalguns casos serão irrecuperáveis, todas as receitas por diminutas que sejam fazem diferença caso não sejam realizadas.
Eu até percebo que perversamente a Sport-tv prefira pessoas em casa no sofá a consumirem publicidade televisiva do que nos estádios a darem-lhes a animação e a cor que apenas os adeptos proporcionam mas não entendo que a LPFP assista calada a este disparate que terá como inevitável consequência as bancadas terem cada vez menos adeptos com tudo que isso traz de negativo ao futebol.
E por isso aqui fica esta crítica que é simultaneamente um alerta.
Se querem , com todas as dificuldades e cuidados que a pandemia lhes põe , espectadores nos estádios ao menos facilitem-lhes a vida em termos de planeamento e permitam que desde já e até , pelo menos, ao fim de Janeiro cada adepto saiba o dia e a hora em que o seu clube vai jogar para poder organizar a sua vida de forma a poder ir ao estádio.
Se não querem...então continuem a marcar jornada a jornada e depois não se admirem de verem as bancadas despidas de público e a tristeza de em casa na televisão se ouvirem treinadores e jogadores a falaram, a gritarem , a proporcionarem um eco nas bancadas vazias que é uma ode á tristeza em que o futebol se pode tornar.
quinta-feira, dezembro 23, 2021
Feliz Natal
A todas as minhas Amigas e a todos os meus Amigos que são leitores deste blogue desejo um Feliz Natal.
Com Paz, Amor, Tranquilidade e Saúde num tempo em que como nunca descobrimos a sua importância para todos nós.
Feliz Natal.
Depois Falamos.
Tifo 4
E aí está o tifo número quatro relativo ao mês de Dezembro.
Os jovens vitorianos continuam com a criatividade em alta agora que estamos prestes a entrar no ano em que o Vitória atingirá uma idade centenária.
Aguardemos pelo de Janeiro.
Depois Falamos.
Durão Barroso
Durão Barroso critica Portugal pelo atraso na vacinação.
É sempre bom ver que ainda há vozes lúcidas em torno desta matéria cansados que estamos do optimismo (cada vez mais) irritante do prImeiro ministro, da irresponsabilidade galopante do Presidente da República e dos desatinos da dupla Marta Temido e Graça Freitas.
Depois Falamos.
quarta-feira, dezembro 22, 2021
A Bruxa
Noticiou a imprensa por estes dias que o Porto teria no seu quadro de pessoal uma bruxa (o nome técnico será outro mas popularmente a designação é esta) cujas funções seriam influenciar positivamente os resultados da principal equipa de futebol.
Seria caso para rir a bom rir se esta questão da crendice, da superstição, da bruxaria não tivessem no futebol profisisonal do nosso país uma existência que desafiando todas as leis da lógica, da racionalidade e do bom senso tem ainda assim um vasto campo de crentes e seguidores.
Dirigentes, treinadores e jogadores.
Era suposto que assim não fosse e especialmente num clube de primeiro plano, que disputa a Liga dos Campeões, mas a verdade é que estas história do sobrenatural ligadas ao FCP tem décadas e radicam, pelo menos, no famigerado Delane Vieira que nos anos oitenta pontificou durante algum tempo nos corresdores e balneários do já demolido estádio das Antas.
Pelos vistos quase quarenta anos depois o recurso a estes intrujões e intrujonas mantém-se sendo novidade apenas o salário que é atribuído à referida "técnica" e que é porventura superior a alguns dos mais jovens jogadores do plantel.
O que dá bem a ideia da necessidade de renovação de pessoas e mentalidades no nosso futebol.
Porque sendo o FCP o caso mais evidente, pela dimensão do clube, não se circunscreve a ele este triste fenómeno.
Existe em muitos outros desde a primeira liga aos distritais.
Depois Falamos.
P.S. A imagem que encima o texto foi encontrada na net e resulta obviamente de photoshop.
Informação
A DGS e outros organismos ligados à Saúde também deviam disponibilizar este tipo de informação. Porque contribui poderosamente para esclarecer a opinião pública sobre a incidência do vírus em pessoas vacinadas e pessoas não vacinadas mostrando claramente as vantagens da vacina.
Num tempo em que o vírus volta a ganhar terreno, embora sem a incidência letal do passado ( lá está, as vacinas a fazerem efeito) , é bom que cada vez mais as pessoas percebam a importância de se vacinarem e o grave risco de acreditarem nas teorias negacionistas que por aí andam.
Por mim , que não tenho qualquer parentesco com Frei Tomás, lá estarei no próximo dia 27 deste mês a receber a terceira dose da vacina.
Convicto das suas vantagens e certo de que medo tenho ao covid-19 e não à vacina.
Depois Falamos.
terça-feira, dezembro 21, 2021
Justiça
A absolvição do Luís Barroso, líder dos White Angels, face à miserável acusação de que era alvo é um acto da mais elementar justiça e a reposição da verdade dos factos.
Estão de parabéns quer o Luís, um grande vitoriano que dá tudo pelo Vitória dentro dos limites legais, quer o seu advogado Pedro Teixeira de Carvalho.
É um bom dia para o Vitória.
Depois Falamos.
segunda-feira, dezembro 20, 2021
Il Divo
Ouvi falar pela primeira vez dos Il Divo em 2005.
Pessoa amiga que já os tinha ouvido recomendou-me o seu primeiro CD que de imediato comprei e constituiu uma autêntica revelação para quem como eu não só não conhecia o grupo como nunca tinha ouvido uma música cantada por eles.
Nestes dezasseis anos decorridos, a bem dizer desde a compra desse CD, tornei-me um fan entusiástico do grupo (como não me lembro de ser de qualquer outro) tendo comprado todos os CD por eles editados que são companhia habitual nas viagens de carro e noutras ocasiões e tido a oportunidade de por cinco vezes assistir a concertos seus no MEO Arena.
Espectáculos inesquecíveis diga-se de passagem.
Pelas músicas, pelo talento dos intérpretes, por todas as coreografias em volta dos concertos.
E também pela simpatia e poder de comunicação de cada um deles.
Foi por isso que sabendo que Carlos Marin estava em grave estado de saúde, por causa do maldito covid -19, fiquei ainda assim completamente chocado quando ontem soube do seu falecimento com apenas 53 anos de idade.
Não sei se Urs Buhler, Sébastian Izambard e David Miller vão ou não continuar com a banda.
Mas sei que para mim os Il Divo acabaram ontem.
Depois Falamos.
Peregrina
Sempre achei peregrina esta prática de os partidos convidarem para o final dos respectivos congressos representantes de outros partidos que comparecem na sessão de encerramento e logo de seguida prestam declarações à imprensa a arrasarem quanto podem os seus anfitriões!
E isto acontece da direita à esquerda quase sem excepções.
Seria uma boa prática, indiciadora de fair play democrático, se os convidados comparecessem e no final ou não prestassem declarações ou então se cingissem a frases de circunstância desejando boa sorte ao anfitrião e relevando a importância do debate democrático.
Agora assim é que não.
Porque isto de sermos convidados para a casa de alguém e ainda sem termos saído a porta já estarmos a criticar o anfitrião é de muito mau gosto e , pior ainda, de enorme falta de educação.
Recordo-me bem de três anos atrás , quando o partido Aliança preparava o seu primeiro congresso, termos decidido por unanimidade na comissão executiva que não haveria convites a outros partidos para a sessão de encerramento precisamente para não cultivarmos essa prática que todos achavamos deplorável e redutora em termos de prestígio da própria democracia.
Vem esta reflexão a propósito de ontem no final do congresso do PSD ter visto o secretário geral adjunto do PS José Luís Carneiro, que chefiava a delegação socialista, proferir um estendal de críticas ao discurso do líder do PSD e nomeadamente acusando-o de promover aproximações à extrema direita.
Vindo do representante de um partido que andou seis anos a governar apoiado na extrema esquerda totalitária é uma piada que se faz por si só sem precisar de grande ajuda.
Mas que reforça a ideia de que estes convites a representantes de outros partidos para o encerramento de congressos não faz sentido nenhum.
Depois Falamos
P.S. O facto de este José Luís Carneiro ter vindo em comissão de serviço para Braga como cabeça de lista do PS é um injusto atestado de incapacidade aos socialistas do distrito e uma boa razão para nele não se votar PS. É mais que tempo de não contribuir com votos para estes execícios de paraquedismo que apenas fragilizam a democracia.
domingo, dezembro 19, 2021
Centenário
As comemorações do Centenário do Vitória Sport Clube tiveram hoje um dos seus pontos altos com a apresentação pública do livro "O Clube do Rei 100 Anos 100 Cartoons".
A cerimónia decorreu no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento e contou com intervenções de António Amaro das Neves que apresentou o livro (de que também é autor) , de António Xavier um ilustrissímo vitoriano que no clube foi atleta e dirigente e é uma das mais respeitadas figuras do universo associativo vitoriano, de Miguel Salazar autor dos cartoons e coordenador da obra e do Presidente do Vitória, Miguel Pinto Lisboa, que encerrou a sessão agradecendo em nome do clube a todos quantos quiseram estar presentes e aos autores do livro pelo contributo dado ao Centenário do Vitória.
É um livro que qualquer vitoriano gostará de ler porque para além da genialidade de Miguel Salazar na elaboração dos magnificos cartoons conta também com a colaboração de mais catorze autores que escreveram sobre as dez décadas de vida da instituição dando assim à obra um conjunto de visões diferenciadas, no estilo e na expressão, sobre a vida centenária do Vitória.
Na assistência que enchia o salão nobre estavam , para lá de dirigentes do clube, de membros da comissão do centenário e de outros adeptos do Vitória, figuras bem conhecidas como Fernando Sá, Luís Esteves, Alex, Nuno Mendes e João Pedro Costa todos eles ligados a grande momentos do Vitória no basquetebol, futebol, modalidades de luta e pólo aquático.
Foi um belo momento vitoriano.
Resta-me agradecer a honra e o privilégio que me foi dado pelo Miguel Salazar ao convidar-me para escrever sobre uma das décadas (1972-1982) da vida do clube ficando assim ligado a um livro que será seguramente marcante na História do Vitória Sport Clube.
Depois Falamos.
sábado, dezembro 18, 2021
39
Não tenho acompanhado de perto (nem de longe...) o trigésimo nono congresso do PSD.
Tempos houve em que era "cliente" habitual dos mesmos (participei em 24) mas depois de 2018 a roda da vida política desandou e obviamente nunca mais fui a nenhum nem sequer prestei grande atenção aos directos televisivos.
Com este em Santa Maria da Feira, onde curiosamente em 1996 fui pela primeira vez eleito para o Conselho Nacional, tem acontecido mais ou menos o mesmo e o acompanhamento cinge-se aos telejornais apenas e só.
Ainda assim deu para saber que Carlos Moedas foi o mais ovacionado no dia de hoje, que Luís Montenegro e Paulo Rangel fizeram apelos à unidade, que Miguel Pinto Luz falou do partido com alguma profundidade e que Rui Rio não quis comentar declarações de António Costa num evento da JS.
Nada de surpreendente em qualquer dos casos.
Ainda assim percebe-se, sem que a sondagem agora divulgada que dá empate técnico entre PS e PSD influa na minha opinião, que está no ar a possibilidade de o PSD vencer as próximas eleições legislativas porque as directas deram-lhe, realmente, um alento e uma dinâmica que até então não existia.
Sendo certo que de vencer eleições a ter condições para formar governo vai uma distância às vezes intransponível como Pedro Passos Coelho bem poderá atestar.
Na eleição dos orgãos nacionais se perceberá até que ponto a unidade será valorizada e depois se esta dinâmica positiva que se sente terá expressão prática na corrida eleitoral até 30 de Janeiro e especialmente nesse dia.
Depois Falamos.
Talento
Lewis Hamilton é seguramente um dos maiores pilotos da história da fórmula um e os seus sete títulos mundiais assim o atestam porque ninguém ganha sete campeonatos, mesmo em condições muito favoráveis, sem ter imenso talento.
Agora que as condições favoráveis existem isso é inegável.
Desde logo porque conta com o melhor carro e o Mercedes tem sido nestes últimos anos melhor ou até muito melhor que a concorrência permitindo aos seus pilotos, e nomeadamente a Hamilton, uma clara vantagem sobre a concorrência.
E depois a falta de concorrência que de facto dê outra competividade ao campeonato.
Agora com Max Verstappen, novo campeão mundial, as coisas mudaram mas nos anos anteriores quase se pode dizer que Lewis Hamilton correu sozinho face à inexistência de quem com ele pudesse disputar o título.
Sebastien Vettel atravessa uma prolongada crise, Fernando Alonso já não é o piloto que ganhou dois mundiais (nem tem carro para isso), Kimi Raikkonen terminou esta época uma carreira que nos ultimos anos foi discreta e para lá destes três ex campeões do mundo existem pilotos prometedores ( Charles Leclerc, Lando Norris, Carlos Sainz, etc) mas que ainda não estão à altura de disputarem o título mundial.
E por isso quando olhamos para esta fotografia que nos lembra o tempo em que Senna, Prost, Mansell e Piquet disputavam nas pistas o triunfo nas corridas e no campeonato temos de concluir que a F1 evoluiu imenso na tecnologia mas andou para trás em termos da qualidade dos pilotos com a consequente inerência na falta de interesse de muitas corridas.
Sinal dos tempos e uma saudade sem remédio desses longos anos em que o talento dos pilotos era muito mais importante, em termos de decisão de corridas, do que a qualidade e a evolução tecnológica das máquinas.
Depois Falamos.