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O Nosso 16

Num jogo sempre difícil, face a um Marítimo em subida de rendimento, o Vitória mesmo desfalcado de titulares que tem sido indiscutiveis como Bruno Varela, Jorge Fernandes e Pepelu deu uma excelente resposta com os seus substitutos a dizerem a João Henriques que pode contar com eles.
Individualmente:
Trmal: Não teve muito para fazer mas o que teve fez bem feito. Transmitiu segurança.
Sacko: O melhor jogo dos últimos tempos. Muito activo a atacar e bem a defender.
Suliman: Uma exibição segura e quase fazia um golo num remate de cabeça.
Mumin: Não teve problemas nem os arranjou.
Mensah: Muito activo mas tem de ter cuidado com o tempo das entradas. Hoje o VAR foi sério mas nem sempre isso acontece.
Wakaso: Um regresso à titularidade  e 45 minutos em que jogou dentro da suas possibilidades actuais. Ao intervalo ficou no balneário por uma questão de estratégia. Será um grande reforço para a segunda volta.
André André: Estava ameaçado de quinto amarelo mas felizmente escapou. Embora num lance da segunda parte se o tivesse visto não seria escândalo nenhum. Em termos exibicionais cumpriu.
André Almeida: Mais discreto que nos últimos jogos ainda assim trabalhou muito e tentou o remate de meia distância mas sem proveito.
Quaresma: Mais uma soberba exibição de um jogador em grande forma a quem tudo sai bem.
Estupiñan: Fez um golo, podia ter feito outro e rubricou mais uma boa exibição.
Rochinha: Também ele muito activo fez uma boa primeira parte. Na segunda o rendimento caiu e foi naturalmente substituido.
Foram suplentes utilizados:
Janvier: Entrou no reatamento e teve um ou outro bom passe e um remate que por pouco dava golo. Mas não foi tão esclarecido como lhe é habitual.
Rúben Lameiras: Uma excelente entrada em jogo com uma grande assistência para Estupiñan e vários lances em que mostrou eficácia na transposição de jogo. Com mais dias de treino notou-se que a sua identificação com a equipa e os processos é maior o que é natural.
Miguel Luís: Como habitualmente rendeu André Almeida mas desta vez com algum proveito para a equipa. Dois bons passes, um bom remate e dinamização de uma intermediária que estava a perder fulgor.
Edwards: Entrou aos 90 minutos o que deixa algumas interrogações. Mesmo assim ainda teve tempo para duas arrancadas embora sem consequências.
Holm: Não teve tempo para mais do que para um fazer um passe demasiado comprido.
Não foram utilizados:
Celton Biai, Ouattara, André Amaro e Luís Esteves.
João Henriques no final do jogo teve a oportunidade de esclarecer algumas incidências do mesmo e também para referir que o mercado do Vitória está dentro de portas o que significa que para lá de Rúbem Lameiras não entrará mais ninguém durante o dia de amanhã salvo qualquer negócio de última hora.
E olhando para a equipa e para o banco percebe-se esse discurso tantos os jogadores que o técnico tem ido buscar à equipa B, ao ostracismo a que estavam votados ou que entretanto recuperaram de lesões sem esquecer que ainda temos no estaleiro Joseph, Mikel, Silvio e  Maddox. 
Para lá das baixas por covid.
Uma nota final para estranhar a ausência de Bruno Duarte que estava convocado e nem para o banco foi. Esperemos que tenha sido algum transtorno de última hora e nada mais do que isso porque Estupiñan está em grande forma mas não basta ter um ponta de lança que faça golos. Há lesões, castigos, abaixamentos de forma e por isso tem que haver alternativas à altura. E neste plantel só Bruno Duarte preenche esse requisito.
Depois Falamos.

Eficaz

Num ciclo de cinco jogos de ganhar o Vitória venceu três, empatou um e tem outro em atraso ,com o Farense, no qual em condições normais terá de se considerar como claramente favorito.
Hoje face ao Marítimo a equipa exibiu aquilo que tem vindo a ser a sua imagem de marca, ou seja, segurança defensiva que nem as ausências de Bruno Varela e Jorge Fernandes abalaram, boa construção na intermediária e eficácia ofensiva assente na qualidade de Quaresma e na capacidade goleadora de Estupiñan.
A equipa realizou uma exibição segura, personalizada, subjugando o adversário e ficando a dever a si própria mais golos que por isto ou por aquilo (incluindo duas ou três excelentes defesas de Amir) acabaram por não entrar.
O Marítimo deu boa réplica, criou alguns lances de relativo perigo mas a defensiva vitoriana deu boa conta do recado e manteve a baliza, onde Trmal transmitiu confiança, inviolável.
Na hora das substituições destaque para Rúben Lameiras que entrou muito bem , para Miguel Luís hoje melhor que o habitual e para a oportunidade "perdida" de Janvier que não touxe nada que Wakaso não estivesse a dar.
No final um triunfo justo mas escasso de um Vitória em excelente momento de forma.
Fábio Verissímo, miraculosamente, fez um bom trabalho sem margem para reparos e muito bem ajudado pelo VAR Gustavo Correia no lance do penalti que de facto não foi.
Depois Falamos

Cretino

Dar segunda dose a quem fez batota è "imoral"? Só para quem votou em André Ventura, diz Francisco Ramos.

Um vintém é um vintém e um cretino é um cretino. 
E este Francisco Ramos é um cretino que num país a sério já teria sido sumariamente demitido. 
Neste pobre Portugal ficamos a saber que até o " Boy" que o governo nomeou para coordenar o plano de vacinação utiliza o cargo para fazer política e ,ainda por cima, de um sectarismo e uma estupidez atrozes.
 Só falta mesmo dizer que os eleitores de esquerda tem direito a serem vacinados em primeiro lugar. Miséria moral maior que a promovida por este governo não há mas chegar ao ponto de ter como responsável de um plano nacional de vacinação um imbecil que discrimina pessoas consoante o sentido de voto ultrapassa todos os limites.
Que confiança pode merecer doravante este sujeito? 
Nenhuma!
Depois Falamos

Abel

Pode dizer-se que foi chegar, ver e vencer.
Abel Ferreira ao comando do Palmeiras venceu hoja a taça Libertadores que é a maior competição de clubes da América do Sul.
A sua equipa não era favorita nesta competição, não tinha os valores individuais de outros candidatos nem o orçamento de alguns deles mas um colectivo muito forte supriu essas carências e consagrou o trabalho do treinador português.
Um triunfo que é também do futebol português tantas vezes desvalorizado no Brasil mas que tem mostrado onde interessa, nos relvados, que tem treinadores e jogadores ao nível dos melhores do mundo.
Alguns dos quais tomara o Brasil ter mas não tem!
Parabéns Abel Ferreira.
Depois Falamos.

Antevisão

 Não se podendo dizer que os confrontos entre Vitória e Marítimo sejam um clássico do nosso futebol são ainda assim jogos com uma histótia já larga e que nos mostra um equilíbrio de forças no total dos confrontos até agora disputados.
Cingindo-nos ao campeonato os dois clubes já se defrontaram em Guimarães por 39 vezes com um total de 18 triunfos do Vitória, 13 empates e 8 triunfos do Marítimo o que mostra bem que a equipa madeirense está muito longe de ser um adversário que permita qualquer tipo de distracção ou facilidade sob pena de o equilíbrio se acentuar.
Para o jogo de amanhã o Vitória não pode contar por razões diversas, do covid a lesões e castigos, com um lote alargado de jogadores; Os guarda redes Bruno Varela e Jhonatan, os defesas Jorge Fernandes e Silvio, os médios Pepelu, Mikel e Joseph e o extremo Maddox o que nalguns casos priva a equipa de jogadores titularissímos e que não serão nada fáceis de substituir.
Mas o futebol é assim (excepto as ausências por covid que são uma triste novidade dos tempos que correm) e por isso não podendo jogar uns jogam outros e a equipa terá de saber encontrar os automatismos e as compensações que lhe permitam manter o bom nível exibicional que tem mostrado nos últimos jogos.
De resto a ausência mais difícil de suprir será, em teoria, a de Jorge Fernandes porque quer Trmal, pelo que jogou na Luz, quer Wakaso ( se já tiver ritmo para 90 minutos) pelo que dele conhecemos serão substitutos à altura.
Acredito que o Vitória com maior ou menor dificuldade justificará o favoritismo e conseguirá mais três pontos.
A maior preocupação é mesmo a inenarrável nomeação de Fábio Verissímo que depois de no Boavista- Sporting "preparar" o Sporting-Benfica pode muito bem vir a Guimarães para no Vitória-Marítimo "preparar" o Benfica -Vitória.
É a miséria do futebol que temos.
Depois Falamos.

Pior


O pior de Portugal está a vir ao de cima à boleia do plano de vacinação.
A "xico espertice", o "compadrio" , a "golpada", o "esquema" , a "pequena malandrice" , o "abuso de poder" misturados com as justificações idiotas e os critérios injustificados dão a imagem de um país em que "vale tudo" para se ser vacinado antes do vizinho do lado.
Triste e lamentável.
Até porque alguns dos maus exemplos , como por exemplo o do Parlamento, vem de onde nunca podiam vir.
Depois Falamos.

Exemplo

De mim ninguém espere discursos arrasadores contra o  Parlamento, contra os deputados, contras as suas remunerações e afins porque além de não contribuirem em nada para resolver seja o que for acabam por se transformar, se extremados, em discursos contra a própria democracia através do desprestígio daquela que é a sua Casa para lá de em muitos casos revelarem uma santa ignorância sobre a realidade.
Até porque tendo sido deputado, na última legislatura do século passado e na primeira deste século, tenho um natural respeito por uma Casa que sei essencial à democracia.
Coisa bem diferente é criticar ou elogiar políticas, posições dos partidos, debates parlamentares, discursos deste ou daquele deputado porque isso insere-se num direito de cidadania em Liberdade de que não prescindo nem prescindirei nunca.
Gosto até desses debates em torno do Parlamento, nomeadamente dos que me parecem importantes. como o da reforma do sistema eleitoral, embora fuja como o diabo da cruz de discussões em torno , por exemplo, da redução do número de deputados que é defendida em vários partidos e considero uma autêntica "banha da cobra" que não serve para nada excepto para impedir que se discutam as mudanças verdadeiramente importantes.
Dito isto há um elogio e uma crítica a fazer.
O elogio aos deputados do BE, do PAN, do Chega e da Iniciativa Liberal que recusaram ser vacinados ao abrigo do privilégio, não tenhamos medo das palavras, concedido a demasiados detentores de cargos políticos.
E digo a demasiados porque estou obviamente de acordo que Presidente da República, Primeiro Ministro e membros do governo tenham prioridade na vacinação mas a partir daí não considero que haja um único dententor de cargo político que deve ser vacinado (excepto por questões como a idade) antes de o serem todos os idosos, todos os doentes com patologias que o justifiquem, todos os profissionais de saúde, forças de segurança e bombeiros deste país!
No caso específico do Parlamento não se justifica em caso algum porque o presidente do Parlamento tem quatro vice presidentes, os secretários da mesa tem secretários suplentes, os líderes parlamentares tem vice presidentes, os presidentes das comissões tem vice presidentes e os deputados sem outros cargos tem candidatos não eleitos nas respectivas listas que os podem substituir em caso de impedimento.
Foi pena que o Parlamento tivesse perdido uma excelente oportunidade de ser exemplar perante o país!
E os deputados do PS, PSD, PCP, CDS,  e "Verdes", que aceitaram o inaceitável devem, no futuro, sentir vergonha quando forem visitar um Lar de idosos, um quartel de bombeiros, uma esquadra de polícia ou um quartel da GNR e olharem nos olhos pessoas que deixaram para trás com base num privilégio oriundo do cargo que ocupam mas que nada justificava.
Depois Falamos

P.S. Claro que os deputados de PS, PSD, CDS e a deputada de "Os Verdes" Mariana Silva que recusaram o privilégio merecem elogio igual ao dos colegas de BE, PAN, Chega e Iniciativa Liberal.Ainda acrescido pela coragem de assumirem posição diferente da dos seus directórios partidários.

Antifascismo.


Portugal vive hoje sob dois surtos.
O do covid-19, que é gravíssimo e afecta a saúde e o do antifascismo que é patético e afecta a crença no regular funcionamento dos neurónios de muita gente que por aí anda.
Uns são antifascistas por tradição , outros porque acham que é giro, outros porque lhes disseram que está na moda, outros ainda porque é mais fácil chamar fascista, facho, nazi ou nazista do que pensar em argumentos para combater politicmente aqueles com quem não se concorda, outros porque vivem na ânsia de possuirem regulares atestados de bom comportamento democrático fruto de complexos de esquerda por resolver.
E claro que também há, e não serão poucos, os que nem sabem o que é o fascismo quanto mais o antifascismo mas não querem dar parte de fracos e por isso alinham no coro um pouco como as ovelhas num rebanho.
Basicamente estes antifascistas de convicção recente, comprada numa qualquer loja dos trezentos, são exactamente os mesmos que repudiando todos os males do fascismo ( que são muitos e horrorosos) não tem uma palavra de condenação perante o comunismo que em termos de horror e cadastro é uma ideologia equivalente ao fascismo.
Mas a moda é o antifascismo e por isso eles lá vão,"cantando e rindo", a engrossarem um coro que só não diverte porque é profundamente patético ao ponto de se poder dizer que em Portugal não há fascismo, há poucos e irrelevantes fascistas (e alguns também não sabem o que isso é...), mas no que toca a antifascistas basta dar um pontapé numa pedra que logo saem debaixo dela meia dúzia a rabiarem e com o detector de fascistas apontado em todas as direcções.
Quase dá para rir.
Só não dá para rir porque sou do tempo, em que muitos destes antifascistas instantêneos nem nascidos eram, em que em nome do antifascismo se perseguiram pessoas, destruiram, empresas, separaram famílias e boicotaram violentamente comícios e sessões de esclarecimento de partidos democráticos como o PSD e o CDS, principalmente, mas até do PS em algumas regiõess do país mais a sul.
E eu que nesse tempo, com o entusiasmo da juventude , militava na JSD detestava ver a Jota e o PPD serem acusados de fascistas pelos totalitários de então que se proclamavam donos da democracia e da liberdade mais que não fosse para perseguirem os que não pensavam como eles.
Totalitários que deixaram "descendência" nos antifascistas de agora que não podendo, imagino que com imensa pena, imitarem as práticas violentas dos seus antecessores transpuseram a violência para as palavras, os textos, as redes sociais , os comentadores televisivos, os palhaços sem piada.
E totalitários que espantosamente, ou talvez não, tem a companhia de pessoas pertencentes a esses parrtidos que outrora também foram acusados de fascistas e que viram os seus militantes perseguidos, discriminados, despedidos de empregos e agredidos nos comícios que eram alvo de tentativas de boicote.
Anda por aí, nesses dois partidos mas especialmente no PSD, alguma gente que ou não conhece a História ou já dela se esqueceu ao sabor das novas modas, dos novos interesses ou de oportunismos sem cor nem vergonha.
Eu não esqueci.
E por isso, rejeitando sem qualquer reserva as ideologias fascista e comunista, vivo tranquilo por saber que elas não tem qualquer hipótese de algum dia terem sucesso no meu pais.
Uma porque tem adeptos mas não tem representação organizada nem a Constituição permite que algum dia venha a ter e a outra porque estando presente em partidos tem merecido uma rejeição eleitoral cada vez maior por parte do povo português como ainda as últimas presidenciais bem demonstraram.
Depois Falamos.

Nojo

Pegando num texto do Vasco Rodrigus reforço aqui a sua indignação perante o lamaçal do qual o futebol português teima em não sair.
O famigerado árbitro Fábio VARíssimo arbitrou o Boavista-Sporting criando enorme polémica com aquele lance em que sem qualquer motivo nem razão mostrou cartão amarelo a Palhinha impedindo-o assim de alinhar no Sporting-Benfica da próxima jornada.
Mais uma decisão deste apitador a favorecer o Benfica como tantas outras que caracterizam a sua carreira.
Pois não é que como prémio pelo frete o apitador foi nomeado para o Vitória -Marítimo desta jornada.
E sabem com quem joga o Vitória na semana a seguir?
Pois, com o Benfica !!!
É absolutamente escandalosa a falta de vergonha do Conselho de Arbitragem ao nomear este fraco árbitro para os jogos dos clubes que na jornada seguinte vão defrontar o Benfica.
E por isso André André que tem quatro cartões amarelos já sabe o que o espera.
E para os que não estão "à bica" há sempre o recurso ao duplo amarelo ou ao vermelho directo.
Que vergonha, que nojo, que porcaria de futebol.
Depois Falamos

Segundos

Para terminar um conjunto de publicações que fiz nas últimas semanas/meses sobre as eleições presidenciais aqui deixo uma curta reflexão sobre aquele que considero ser o "mapa" mais importante que resulta das votações do passado dia 24.
Já noutra publicação destaquei a espantosa dimensão do triunfo de Marcelo Rebelo de Sousa que venceu em todos os distritos, todos os concelhos, nas duas regiões autónomas e apenas lhe escapou a vitória em 9 das 3092 freguesias tendo-se aí registado o triunfo de André Ventura em quatro, João Ferreira em três e Ana Gomes em duas.
Números espantosos e que arrisco serem irrepetíveis.
Nesta publicação , sobre os segundos classificados, direi apenas o seguinte: Do mapa em anexo resulta que André Ventura ficou em segundo lugar em onze distritos e na Madeira ficando esse lugar para Ana Gomes nos sete restantes e nos Açores.
Sendo igualmente claro que AV fica em segundo na maioria dos concelhos seguido por Ana Gomes e João Ferreira enquanto Vitorino Silva foi "medalha de prata" no "seu" concelho de Penafiel não tendo os restantes candidatos conseguido qualquer segundo lugar.
Não perdendo tempo com os votos de Ana Gomes, que não servem para nada em termos de futuro, há a registar uma penetração nacional de André Ventura, de norte a sul e do interior ao litoral, com os saborosos segundos lugares em todos os distritos do Alentejo mas denotando dificuldades no Porto (onde perdeu o segundo lugar com um resultado invulgarmente inferior à média nacional), em Braga, Aveiro Viana do Castelo e Açores.
E a tremenda derrota de João Ferreira e do PCP no Alentejo onde viram AV ficar claramente à sua frente.
Foi a vontade do povo, expressa democraticamente em votos, que decidiu estas eleições e o resultado de cada um dos candidatos.
O que farão com eles André Ventura/Chega, João Ferreira/PCP, Marisa Matias/BE , Tiago Mayan/IL e Vitorino Silva/RIR só o futuro o dirá.
Sabe-se "apenas" que com o seu resultado Marcelo Rebelo de Sousa sai reforçado para exercer uma presidência diferente no segundo mandato e isso pode ser muito positivo para Portugal
Depois Falamos.

P.S. Ah, pois, e que fará Ana Gomes com os votos dela ? Nada.
Votar na candidata ou votar nulo era exactamente a mesma coisa.
Um voto perdido na nulidade.

terça-feira, janeiro 26, 2021

Concelhos

A laranja estão assinalados os concelhos em que Marcelo Rebelo de Sousa venceu as eleições presidenciais.
Ou seja em todos!
Foi uma vitória impressionante , nunca atingida por anteriores Presidentes, mas que resulta do facto de o agora reeleito não ter concorrência minimamente à altura de com ele disputar o triunfo.
Porque para lá dos discursos optimistas, que fazem parte de qualquer campanha, é evidente que nenhum dos outros candidatos sonhava sequer com uma segunda volta quanto mais ganhar a eleição.
E se quisermos falar de "vitórias" parciais apenas podemos referir André Ventura e Tiago Mayan Gonçalves que aumentaram de forma expressiva os resultados dos seus partidos nas legislativas.
A extrema esquerda de Marisa Matias e João Ferreira teve resultados catastróficos (por razões muito particulares que não tem a ver com estas eleições gostei da tareia que o PCP levou no Alentejo) e até Vitorino Silva desceu significativamente a sua votação incluindo na Rans natal onde ficou em segundo lugar.
Podemos é interrogar-nos sobre se face à inevitabilidade da reeleição do presidente em funções (Eanes, Soares, Sampaio, Cavaco e Marcelo todos foram reeleitos) não seria mais adequado em próxima revisão constitucional consagrar um mandato único de sete anos dispensando o país desta quase formalidade de reeleger o Presidente e permitindo a futuros presidentes fazerem um mandato igual de princípio a fim sem se preocuparem com os equilibrios necessários a uma reeleição.
Depois Falamos.

Excessos

 Grupo de autarcas lança manifesto contra a lei da eutanásia

Se vinte e um cidadãos devidamente identificados ,e que ainda por cima as pessoas sabem quem são, lançassem um manifesto contra a eutanásia estariam no gozo pleno dos seus direitos de cidadania e ninguém os poderia criticar.
Evocando a sua qualidade de autarcas é que não.
Porque nas competências que a lei lhes atribui não se inclui o tomarem posiçoes sobre leis em discussão no Parlamento que nada tem a ver com as autarquias locais.
Até porque nas suas candidaturas aos cargos que ocupam não puseram à consideração dos eleitores as suas posições sobre assuntos como este.
São excessos de intervenção que devem ser evitados.
Depois Falamos

Sondagem

Esta sondagem sobre as preferências eleitorais dos portugueses, se as legislativas tivessem sido ontem, tem números que do meu ponto de vista são inequivocos e traduzem a realidade do que é Portugal hoje. 
E a realidade do que o futuro deve ser se quisermos que seja muito diferente do presente. 
Mas não querendo fazer concorrência às centenas ou milhares de analistas políticos que andam pelas redes sociais a interpretar os resultados das eleições de ontem misturando factos com preferências, antipatias com verdades e o que gostavam que tivesse sido com o que realidade foi não digo mais nada. 
Apenas reitero que desde 1975 sei bem quem são os adversários e quem são os inimigos, quem são aqueles com quem posso ir com aqueles com quem nunca irei, quem são os aqueles com quem vale a pena fazer um esforço de concertação com aqueles que quanto mais longe melhor. 
Boa sorte Portugal.
Depois Falamos.

Presidenciais

E estando cumprida a "formalidade" que conclusões tirar?
Triunfo esmagador de Marcelo Rebelo de Sousa que venceu em todos os concelhos do país, um segundo lugar de Ana Gomes que não serve para nada, André Ventura ficou em terceiro lugar mas sendo segundo em onze distritos e na Madeira (o mau resultado no distrito do Porto ,em boa parte imputável à sua ligação ao Benfica, tirou-lhe o segundo lugar) e esmagando João Ferreira em todo o Alentejo, João Ferreira e Marisa Matias sofreram derrotas humilhantes, Tiago Mayan potenciou o crescimento da Iniciativa Liberal e Vitorino Silva teve um resultado inferior ao de 2016.
São as conclusões de umas eleições sem história mas que terão desenvolvimentos futuros com base nos resultados dos diferentes candidatos.
Depois Falamos

O Nosso 16

 Por força do adiamento dos jogos com Nacional e Farense o Vitória viu-se obrigado a depois de um período sem competição fazer jogos com a distância de três dias o que levantou naturais inteerogações sobre como responderia em termos físicos.
Em Famalicão, num terreno pesado e com um adversário ansioso, respondeu muito bem denotando saúde física que lhe permitiu disputar um jogo intenso e saúde mental na forma como resistiu à pressão adversária.
Individualmente:
Bruno Varela : Não teve muito que fazer mas o que fez foi bem feito. Especialmente aquela enorme defesa num livre de William.
Sacko: Muito trabalho a defender mas saiu-se geralmente bem. A atacar melhor na primeira que na segunda parte.
Jorge Fernandes: É o "patrão" da defesa e comandou-a com o acerto habitual. Viu um amarelo que pareceu para limpar o castigo no próximo jogo.
Mumin: Imperial na marcação a Guedes e depois a Anderson. Não é Tapsoba mas vai a caminho.
Mensah: Grande jogo fez o lateral esquerdo vitoriano. Incansável a atacar, certo a defender, terá sido o seu melhor jogo com a camisola do Vitória.
Pepelu: Um jogo em alta rotação face a um adversário dinâmico. Bateu-se bem e merece nota muito positiva.
André Almeida: A nova coqueluche vitoriana está a crescer de jogo para jogo e assume um papel cada vez mais importante na equipa. Ontem mais uma boa exibição e um excelente golo que decidiu o triunfo.
André André: Não fez um jogo de grande brilho mas no seu estilo de formiguinha trabalhadora deu um importante contributo na manobra de meio campo e na resistência ao assédio famalicense do segundo tempo.
Quaresma: Mais um jogo em que vincou bem o seu total compromisso com a equipa. A atacar não se viu muito, e ainda falhou uma clara oportunidade de golo com uma trivela mal calibrada. mas a defender surgiu várias vezes a apoiar Sacko e a recuperar bolas na defensiva.
Estupiñan: Pela primeira vez não marcou mas nem por isso foi menos decisivo. Uma assistência a André Almeida para o golo e outra a Quaresma que este falhou isolado frente a Vana. Pelo meio muitas bolas ganhas no despique com os centrais e um remate que provocou uma grande defesa do guardião famalicense.
Rochinha:  Muito esforçado a defender mas pouco esclarecido a atacar com várias jogadas em que decidiu mal.
Foram suplentes utilizados:
Miguel Luís: A substituição habitual. Refrescou o meio campo numa altura em que o desgaste já aparecia.
Rúben Lameiras: Rendeu Rochinha e ajudou a empurrar jogo para o meio campo adversário.
Edwards: Não estava terreno para ele mas a ideia terá sido preocupar a defesa adversária para aliviar  pressão.
Wakaso: Entrou para ajudar a defender e no seu estilo enérgico conseguiu.
Bruno Duarte: Entrou para queimar tempo porque para o resto não teve...tempo
Não foram utilizados:
Jonathan, Suliman, Ouattara e Janvier.
Um triunfo sofrido mas justo e uma equipa que de jogo para jogo se mostra mais sólida, mais compacta e com saudável ambição.
A Liga está muito disputada no que toca a lugares europeus mas esta equipa a jogar assim é firme candidata.
Depois Falamos.

Sofrido mas Justo

Diz-se na gíria que não há dois jogos iguais.
E por isso se aguém esperava que este jogo fosse igual ao da época passada, em que o Vitória venceu por robustos sete a zero, depressa se desiludiu porque a partida desta noite foi bem diferente da disputada no campeonato anterior.
E há que dize rque foi um bom jogo.
Intenso, bem disputado, em toada de parada e resposta com o Vitória a ser melhor na primeira parte e depois a reagir bem ao domínio famalicense que na segunda parte foi a equipa que teve mais bola e mais atacou.
O Vitória com a sua conhecida segurança defensiva em jogos fora (é a melhor equipa do campeonato nesse capítulo com apenas três golos sofridos) soube fazer frente aos ataques famalicenses e nalgumas saídas para o contra ataque apenas pecou por má finalização porque caso contrário poderia ter feito mais golos o que, em boa verdade, não seria justo para o jogo feito pelo adversário.
Em suma mais três pontos, uma carreira espectacular em jogos fora, a manutenção da luta por um lugar europeu, que é o objectivo que resta para esta época afastado que está da Taça de Portugal, e a certeza de que há uma equipa valorosa e a crescer todos os dias.
Em termos individuais, de que falarei mais pormenorizadamente noutro texto, a destacar as boas exibições de André Almeida, Mensah, Pepelu e Estupiñan numa equipa que esteve toda ela em bom plano.
Hugo Miguel não é nem será nunca um bom árbitro tendo a curiosa tendência para complicar o que é simples. No jogo de hoje não teve qualquer influência no resultado mas ainda assim decidiu mal alguns lances que era fácil ter decidido bem.
Caricato foi, isso sim, ser chamado pelo VAR (o famigerado "padre" Luís Godinho) para avaliar um encontrão entre André Almeida e um defesa do Famalicão talvez com a esperança de que o árbitro expulsasse o jogador vitoriano. Felizmente o árbitro apenas mostrou um "amarelo"  mas fica o registo de um VAR que como árbitro apitou recentemente o Porto-Benfica e permitiu a alguns jogadores do seu clube, como Pizzi e Nuno Tavares, uma sucessão de lances violentos sem os punir disciplinarmente de forma adequada.
À beira desses lances o encontrão de André Almeida foi uma carícia.
Depois Falamos.

Estupiñan

É simplesmente notável nos tempos que correm, em que os golos e quem os marca valem ouro, o percurso que Óscar Estupiñan tem feito esta época no Vitória.
Em que começou dispensado porque quem nunca o viu jogar, foi posto a treinar à parte com outros "proscritos", depois da chegada de João Henriques foi utilizado num jogo pela B e fez um golo, passou a treinar com a primeira equipa, teve uma oportunidade no jogo com o Benfica para a taça da liga e fez outro golo e depois nos três jogos que fez pela equipa A marcaou quatro golos.
Ou seja em cinco jogos oficiais marcou seis golos com a curiosidade de sempre que jogou...marcou!
Quem se der ao trabalho de neste blogue no espaço de procura colocar o nome Estupinãn constatará que desde 2018 me interrogo porque não foi mais vezes utilizado, porque razão foi emprestado e esta época porque não foi considerado como opção até à chegada de João Henriques.
Aos 24 anos, com mais ano e meio de contrato com o Vitória, ele poder ser um jogador de referência que um dia os vitorianos recordarão como um dos grandes goleadores que passou pelo clube ao longos dos anos.
Tem tudo para isso.
E aqui fica a sua caricatura em mais um genial desenho de Miguel Salazar.
Depois Falamos.

Votos

Sendo dia de votar é interessante fazer uma reflexão sobre para que serve o voto em cada um dos candidatos seguindo a ordem do boletim de voto. Então para que serve votar em:
Eduardo Baptista. Para nada que não seja comprovar a incompetência do ministro Eduardo Cabrita. O cidadão que está no boletim não é candidato!!!
Marisa Matias: Para pouco em boa verdade. A candidata de há cinco anos com o resultado que obteve podia aspirar a muito inclusive substituir aquela coisinha irritante que lidera o BE. Esta Marisa apenas pode aspirar a tentar que o naufrágio eleitoral não seja escandaloso.
Marcelo Rebelo de Sousa: Para ser facilmente reeleito. E esperar que seja, finalmente, presidente de todos os portugueses e não apenas dos que não votaram nele em 2016.
Tiago Mayan: Para consolidar o crescimento da Iniciativa Liberal e criar as condições para que encabeçe a lista do Porto em próximas legislativas.
André Ventura: Para reforçar o peso político e eleitoral do Chega e aumentar a sua capacidade negocial para o que inevitavelmente aí vem.
Vitorino Silva: Para exprimir uma certa forma de protesto e reforçar as suas possibilidades de ser eleito deputado em próximas legislativas.
João Ferreira: Para segurar o eleitorado comunista, premiar uma campanha digna e permitir-lhe um tirocínio tranquilo para secretário geral.
Ana Gomes: Para nada! Está em último no boletim e é uma feliz coincidência com a utilidade da sua candidatura que é a última nestas eleições. Tal como Sampaio da Nóvoa em 2016 acaba na noite eleitoral. Votar nela, que é uma nulidade, ou votar nulo é a mesma coisa.
Veremos o que decidem hoje os portugueses quanto à sorte e azar destas candidaturas.
Depois Falamos.

Palavras

Para relembrar. Eles andam por aí...

As melhores frases sobre/durante a pandemia (até 19.01.2021)
"Há baixíssima probabilidade de vírus em Portugal. A OMS está a exagerar um bocadinho."
Graça Freitas
"Por que é que aquilo só afeta os chineses?"
Cristina Ferreira
"Apelo para que visitem os lares: sejam solidários."
Graça Freitas
"Que cada um de nós recorra à horta de um amigo. Não açambarquem."
Graça Freitas
"É menos perigoso do que a gripe".
Jorge Torgal
"Não usem máscaras. As máscaras dão falsa sensação de segurança."
Graça Freitas
"Testes? Testes negativos dão falsa sensação de segurança."
Graça Freitas
"A pandemia pode ser uma oportunidade para a agricultura portuguesa."
Maria do Céu Albuquerque
"Então nós íamos mascarados para o 25 de Abril?"
Ferro Rodrigues
"Não é necessário usar máscara. A AR é um edifício grande."
Graça Freitas
"Admito a possibilidade de celebração do 13 de Maio."
Marta Temido
"Já tenho um esquema para ir à praia."
Marcelo Rebelo de Sousa
"Não vai haver austeridade."
António Costa
"Nos aviões não é necessário distanciamento porque as pessoas só olham para a frente."
Graça Freitas
"A realização da fase final da Champions em Lisboa é um prémio para os profissionais de saúde."
António Costa
"O que nós queremos é que venham muitos estrangeiros."
Graça Freitas
"Admitimos retaliar contra países que impedem entrada de portugueses."
Augusto Santos Silva
"Aparecem mais casos porque estamos a testar mais."
António Costa
"Vá, dentro do elevador cada um virado para o seu lado."
Graça Freitas
“Até agora não faltou nada no SNS e não é previsível que venha a faltar.”
António Costa
"É muito difícil fazer previsões quando o mundo mudou em 360 graus em dois meses"
António Costa
“Se isto é um milagre, o milagre chama-se Portugal."
Marcelo Rebelo de Sousa
"Não é patriótico atacar agora o governo."
Rui Rio
"Confinamento é para manter diga a Constituição o que diga”
António Costa
“Nesta guerra, ninguém mente nem vai mentir a ninguém. Isto vos diz e vos garante o Presidente da República.”
Marcelo Rebelo de Sousa
"Se o primeiro-ministro puxou as orelhas à ministra teria certamente razão."
Marta Temido
“Existe nas últimas semanas uma ligeira subida numa tendência que é de estabilização da descida.”
Marcelo Rebelo de Sousa
"O antibiótico é para combater o vírus."
António Costa
“Temos uma enorme dificuldade em pronunciar o nome das pessoas, uma enorme dificuldade em comunicar.”
Rui Portugal
"Ir assim para a rua mamar copos sem máscara sem nada, hum..., não é boa ideia."
Marta Temido
As vacas não deixaram de existir e a poluição baixou."
Maria do Céu Albuquerque
"Um dia será o Reino Unido a precisar de quem agora está em baixo."
Marcelo Rebelo de Sousa
"Ministério da Saúde não se pode deixar capturar pela crítica fácil e pela má-língua."
Marta Temido
"Pandemia pode ser oportunidade para resolver problemas no acesso à habitação em Lisboa".
Fernando Medina
"Vamos beber o drink de fim de tarde."
Graça Fonseca
"O meu objetivo não é apurar a responsabilidade de surtos nos lares."
Ana Mendes Godinho
"É fácil ficar no nosso consultório e passar o dia a falar por videoconferência para as televisões."
António Costa
"É que o presidente da ARS mandou para lá os médicos fazerem o que lhes competia. E os gajos, cobardes, não fizeram.”
António Costa
"Nunca pensei que chegássemos a cinco dias da Festa do Avante sem conhecer as regras do jogo."
Marcelo Rebelo de Sousa
"A escola, em si, não transmite o vírus."
António Costa
“É altura de deixarmos de pôr o país nas bocas do mundo, dizendo que a informação não é boa. Isso até nem é patriótico.”
Graça Freitas
"De acordo com estudo preliminar, o excesso de mortes em 2020 poderá dever-se à temperatura elevada."
António Costa
"Odeio ser autoritário."
António Costa
“Nenhuma de nós fala de como se pilota um avião, mas toda a gente sabe como é que se trata a pandemia.”
Graça Freitas
"A vacina não será o fim desta pandemia, poderá não ser sequer o princípio do seu fim, mas é seguramente já o fim do princípio."
António Costa
"Fico abismada como é que se diz que é a DGS que não comunicou bem."
Graça Freitas
“Deve haver uma utilização moderada e racional de substâncias que possam contribuir para uma maior afetividade.”
Rui Portugal
"Contacto com os outros membros deve acontecer por meios digitais, computador ou telemóvel, por visitas rápidas no quintal de uns e de outros, no patamar das escadas do prédio, com uma troca simbólica de uma compota que um fez."
Rui Portugal
"Devemos evitar reunir o menor número de pessoas".
António Costa
"Devemos procurar evitar estar à mesa o tempo estritamente necessário."
António Costa
“Vou dividir as comemorações de Natal em quatro refeições distintas, com diferentes membros da família.”
Marcelo Rebelo de Sousa
"Os portugueses foram enganados."
Marcelo Rebelo de Sousa
"No início do próximo ano letivo teremos um computador por aluno no básico e no secundário."
António Costa
"A pandemia não está fora de controlo."
Correia de Campos
"Se a variante inglesa for a dominante, fechamos as escolas."
António Costa

Reflexão

Hoje é dia de reflexão. 
Mas como já votei no passado domingo dispenso a reflexão sobre o voto e prefiro outra reflexão. Olhando o país, olhando a sua preocupante situação sanitária, o seu rumo ao abismo económico, o completo desprestígio das instituições causado pelo pior governo da democracia em que ninguém assume responsabilidade de nada mas também olhando para as vergonhas que António Costa e Cia nos fazem passar numa Europa a quem mentiram em nome de Portugal a reflexão leva-me a uma conclusão: 
Que falta fazem a Portugal um Presidente da República com o sentido de Estado, a autoridade e a postura institucional de Aníbal Cavaco Silva e um Primeiro Ministro com a competência, a coragem e o patriotismo de Pedro Passos Coelho. 
Com eles estaríamos seguramente bem melhor!
Depois Falamos

O Nosso 16

 Depois do gelo face ao Farense, que impediu por duas vezes o jogo, frente ao Nacional foi a chuva que marcou presença e com uma intensidade (como a fotografia documenta) que felizmente não prejudicou a realização do jogo.
Em que o Vitória esteve coectivamente muito bem conseguindo um triunfo merecido e que não oferece contestação.
Individualmente:
Bruno Varela: Fiquei com algumas dúvidas se não poderia ter feito mais no golo mas não tenho dúvida nenhuma que na segunda parte fez três enormes defesas que negaram o golo ao adversário.
Sacko: Não parece em grande momento de forma e as coisas não lhe estão a sair bem.
Jorge Fernandes: Exibição tranquila paenas perturbada pelo poderio físico de Riascos.
Mumin: Sem problemas rubricou um bom trabalho.
Mensah: Nada bem neste jogo. Responsabilidades no golo do Nacional, entradas a destempo que lhe valeram um amarelo e pouco ofensivo ao contrário do habitual.
Pepelu: Um jogo sem grandes problemas nem grande brilho.
André Almeida: Uma bela exibição. Atacou com discernimento, defendeu com eficácia e ainda teve arrancadas poderosas que o adversário não consegui travar. Está num grande momento.
André André: Mais discreto do que o habital não teve a influência habitual na equipa.
Quaresma: Uma exibição soberba de um grande jogador. Um golo de trivela, catorze cruzamentos, um reportório técnico brilhante e lances de pura magia.
Estupiñan: Simplesmente impressionante. Incluindo um jogo pela equipa B nos cinco jogos oficiais que fez esta época marcaou sempre. Cinco jogos e seis golos. Ao tempo que não tínhamos um ponta de lança assim.
Edwards: A aproximar-se do nível que lhe conhecemos. Ontem esteve em dois golos e rubricou algumas jogadas de bom nível. Forma com Quaresma e Estupiñan um trio ofensivo de enorme qualidade.
Foram suplentes utilizados:
Rochinha: Rendeu Edwards e integou-se sem especial destaque.
Zié Ouattara: Rendeu Mensah antes que este visse o segundo amarelo. Limitou-se a defender.
Miguel Luís: Como de costume rendeu André Almeida e como de costume também a equipa não beneficiou disso. Era, até, expectável que desta vez tivesse entrado Janvier.
Bruno Duarte: Entrou bem e ainda teve um cabeceamento perigoso. 
Wakaso: Jogou os seus primeiros dez minutos em ano e meio. Vai certamente ser muito útil à equipa na segunda volta do campeonato.
Não foram utilizados:
Trmal, Suliman, Luís Esteves e Janvier
Dever cumprido, a equipa mantém-e na luta pela Europa, mas é evidente que há lacunas a preencher para essa luta ter mais hipóteses de sucesso.
Nas primeiras jorndas foi a defesa que garantiu os resultados enquanto agora essa responsabilidade tem sido assumida pelo ataque face a um momento menos bom que o sector defensivo parece atravessar.
Nas laterais Sacko e Mensah não tem estado bem (Sílvio está lesionado, Zié Ouattara está " verde" e Carls parece não contar) e no centro da defesa Jorge Fernandes e Mumin formam uma boa dupla mas se um deles falha a defesa treme. Falta um terceiro central de idêntica qualidade porque há lesões, castigos e abaixamentos de forma.
Mas com ou sem reforços a equipa tem uma linha de rumo e está a consolidar de forma muito satisfatória os seus processos de jogo. 
Depois Falamos.

Fantástico

Tem 37 anos e joga com a alegria de um adolescente que pisa pela primeira vez os grandes palcos. Ontem mais uma exibição grandiosa de um jogador que continua a ser dos melhores do nosso futebol.
Conduziu 15 ataques, fez 14 cruzamentos, marcou um golo espectacular de trivela, fez três "túneis" , exibiu um reportório de dribles e simulações fantástico. 
E acima de tudo isso, e mais importante em termos de colectivo, mostra um compromisso com a equipa e os objectivos que é extraordinário num jogador daquela idade e que já ganhou o que ganhou. 
Quando o Vitória contratou Ricardo Quaresma fiquei satisfeito.
Porque tinha a expectativa de que poderia ter um rendimento desportivo interessante e a certeza de que projectaria o clube para patamares mediáticos que normalmente não tem.
Hoje posso dizer que enquanto vitoriano estou satisfeitíssimo,ou mais do que isso, porque Quaresma tem superado todas as expectativas e é um jogador absolutamente decisivo nesta equipa e neste plantel.
Que ficará na nossa História como um dos melhores de sempre entre os que vestiram a nossa camisola.
Cruel ironia é ter um jogador desta qualidade, num clube que tem adeptos absolutamente extraordinários na forma como apoiam a equipa e idolatram os que honram e prestigiam a camisola, e vê-lo a jogar em estádios vazios sem o incentivo extra que o público vitoriano sempre representa. O que seria Ricardo Quaresma neste grande momento de forma com 25.000 vitorianos na bancada a incentivá-lo?
Posso imaginar mas receio nunca vir a saber.
Maldita pandemia!
Depois Falamos

Rumo

Ao vencer ontem o Nacional por 3-1 o Vitória não só se manteve na luta por um lugar europeu como demonstrou ser uma equipa com rumo definido e que sabe muito bem o que quer.
E o jogo de ontem não era fácil.
Porque já não há jogos fáceis mas também porque a equipa estava sem competição há algum tempo depois do adiamento deste jogo e do rocambolesco fim de semana em que o jogo com o Farense foi adiado por duas vezes e se disputará apenas no próximo mês.
Talvez por isso o Nacional entrou melhor, causando problemas ao Vitória com a pressão alta que impedia a equipa de sair a jogar e acabando por chegar a um golo de belo efeito mas em que o jogador do Nacional teve o espaço que quis para rematar e Bruno Varela talvez (repito, talvez) pudesse ter feito mais qualquer coisa.
Reagiu bem a equipa vitoriana com os dois Andrés a levarem a equipa para o ataque e Ricardo Quaresma a dar início a uma enorme exibição que o levou com toda a justiça a ser eleito como o "homem do jogo" tanto o que jogou.
A sua magia, numa trivela de que tem os direitos de autor, fez a igualdade e depois na segunda parte o Vitória dominou o jogo e fez mais dois golos em assistências de Edwards concluidas uma por Estupiñan e a outra num corte infeliz de um defesa madeirense.
Um triunfo merecido, tranquilo até face ao domínio vitoriano, perante um adversário valoroso que obrigou Bruno Varela a duas ou três defesas de grande qualidade e nunca desistiu de lutar por um resultado melhor.
Pode dizer-se, numa análise final, que se nas primeiras jornadas esteve no sector defensivo a razão maior dos bons resultados agora essa responsabilidade é assumida pelo sector atacante com um tridente diabólico (para os adversários) constituido por Quaresma, Estupiñan e Edwards a criar e concluir oportunidades de golo.
O árbitro , Gustavo Correia, fez um trabalho sem grandes problemas para resolver, e ele também não os arranjou, deixando apenas dúvidas num lance sobre Edwards na área do Nacional que ele nem no vídeo quis rever. Critérios...
Depois Falamos.

Indiferença

Não sou dos que acha que se pode suspender a democracia, tão pouco dos que ainda perdem tempo a falar do adiamento de um processo eleitoral que estará terminado daqui a 48 horas.
Penso, apenas e só, que os sete candidatos estão a fazer a campanha eleitoral mais "autista" da história da democracia falando uns para os outros perante a indiferença generalizada de um país que lhes está completamente indiferente.
Domingo o candidato Marcelo Rebelo de Sousa será fácilmente reeleito, os candidatos André Ventura e Ana Gomes disputarão um segundo lugar que para ele terá alguma utilidade futura e para ela utilidade nenhuma, João Ferreira , Marisa Matias e talvez Tiago Mayan estarão na luta pelo primeiro lugar fora do pódio sendo certo que apenas este último tem alguma coisa a ganhar porque os outros dois apenas se limitarão a tentarem suster perdas enquanto Vitorino Silva ficará em último com o fair play que o tem caracterizado.
Segunda feira a vida continua e nem sei se o país real terá dado por ela de que houve eleições.
Depois Falamos.