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quinta-feira, julho 31, 2014

PS....Um Futuro sem História?


A Câmara de Guimarães (e o PS local) andam com pouca sorte.
E nem me vou referir à quantidade de personalidades socialistas vimaranenses que em Maio apareciam eufóricas ao lado de Seguro garantindo "pelas alminhas" que era o futuro primeiro ministro de Portugal e em Julho, aquando da visita do mesmíssimo Seguro a Guimarães, estranhamente não foram vistas na comitiva.
Coerências...
Refiro-me isso sim à forma desastrada como os dirigentes socialistas e autarcas geriram três bambúrrios de sorte que lhes caíram no colo sem saberem como.
O primeiro foi o Instituto da Universidade das Nações Unidas.
A UNU decidiu abri-lo em Portugal, o governo PSD/CDS decidiu que ele seria em Guimarães, André Coelho Lima foi o primeiro politico vimaranense a interessar-se pelo assunto(logo em 2010)porque percebeu o interesse de que se revestia, a Universidade do Minho associou-se empenhadamente ao projecto e a investigadora da UNU Sara Fernandes foi absolutamente decisiva porque sem ela o Instituto nem viria para Portugal quanto mais para Guimarães.
São factos!
Que fez a Câmara?
Envolveu-se numa ridícula "guerra de paternidade", perdida à partida, e passou ao lado de ter recebido o Instituto com a grandeza e o destaque que Guimarães merecia.
Porque à Câmara ninguém negava o papel a desempenhar no presente e no futuro.
Não se podia era inventar um protagonismo que ele não teve no passado. Mais propriamente entre 2010e fins de 2012.
O segundo foi a questão da maternidade do Hospital Senhora da Oliveira.
Á boleia de uma portaria mal redigida criou-se, com grandes responsabilidades da Câmara e enormíssima de dirigentes do PS, um injustificado alarmismo  de que a maternidade ia fechar e os bebés de Guimarães iam nascer a Braga.
Boato desmentido pela administração do Hospital, pela ARS, pelo próprio governo.
Mas para o PS/Câmara a chicana politica era mais importante do que a verdade.
E insistiram no que sabiam ser mentira.
Até petições, assentes na boa fé e no vimaranensismo de muitos é verdade mas sem nexo nem verdade, patrocinaram em nome desse alarmismo com motivações exclusivamente partidárias.
Recentemente o ministro da Saúde veio a Guimarães e garantiu aquilo que administração do HSO,ARS, e a coligação "Juntos por Guimarães" já se tinham cansado de dizer.
A maternidade nunca fechará.
Uma excelente noticia para Guimarães mas péssima para o PS, para os seus dirigentes e para os responsáveis camarários.
Que, ao menos aí, podiam ter tentado uma saída airosa.
Mas não.
Insistiram nas duvidas, arranjaram manobras de diversão (a falsa questão das outras valências), vão ser inapelavelmente derrotados pela realidade quando em Dezembro de 2015 a maternidade se mantiver aberta e a dar a Guimarães muitos vimaranensezinhos.
A terceira "desgraça" para a Câmara foi o titulo nacional de juvenis alcançado pelo Vitória.
Em que a Câmara, mais um conhecido "compagnon de route" socialista, arranjaram uma trapalhada onde nada o justificava.
Substituindo-se à FPF como entidade que recebeu a equipa campeã para entrega de uma taça que não foi entregue no terreno de jogo por razões nunca convincentemente explicadas mas que não tinha nunca de ser entregue num salão nobre de um município.
E não contentes com esse insólito número ainda se assistiu a um discurso do presidente da câmara dizendo que aquele era o troféu mais importante porque era o primeiro ganho no seu mandato!!!
Como se uma coisa tivesse a ver com outra.
Pelo caminho ainda se esqueceu do Moreirense...
E assim três momentos importantes para Guimarães ,com graus de importância bem diferentes é certo, que a Câmara podia ter transformado em três eventos memoráveis apenas conseguiu como contributo próprio  associar-lhes três trapalhadas bem à moda do PS.
É o chamado "azar dos Távoras".
Vale que qualquer um dos eventos é muito mais importante do que aquilo que dele fez quem ocupa transitoriamente o poder.
Depois Falamos.

P.S. Guimarães continuará a ser uma História com Futuro.
"Este" PS é que me parece a caminho de um futuro sem história...
Mas daí não vem mal ao mundo e muito menos a Guimarães.

terça-feira, julho 29, 2014

Excelente Decisão

A decisão do CJ da FPF no sentido de obrigar à repetição das eleições na Liga é uma excelente noticia para o futebol português pelo que significa em termos de reposição da legalidade e da condenação inequívoca de todas as tropelias cometidas por Mário Figueiredo e seus apoiantes para se manterem no poder a qualquer preço.
Ficará para os anais do nosso futebol este triste espectáculo de um presidente da Liga repudiado pela esmagadora maioria dos clubes utilizar todas as artimanhas e aldrabices (ao ponto de recusarem a admissão de outras listas que não as próprias !) para se manter no cargo de qualquer forma.
Ao serviço de que interesses e de que estratégias é algo que seria muito interessante saber também.
Neste processo de clarificação e reposição da legalidade há dois clubes que merecem todos os elogios.
O Vitória e o Estoril!
Que não pactuaram com o simulacro de eleições, quer não se calaram perante os atropelos, que não viraram as costas aos compromissos assumidos e recorreram para o Conselho de Justiça da "palhaçada" eleitoral protagonizada por Figueiredo e seus acólitos e patrocinada na sombra por interesses poderosos.
Sem Vitória e Estoril, e respectivo recurso para o CJ, Figueiredo continuaria a presidir à Liga e a degradação desta seria irreversível ao ponto de os próprios campeonatos estarem em risco de não se iniciarem por absoluta falta de patrocínios para os mesmos.
O futebol português tem uma inquestionável divida de gratidão para com estes dois clubes.
Mas agora há que tomar decisões.
Porque com a repetição de eleições é necessária uma solução para impedir,democraticamente, que a inevitável recandidatura de Figueiredo tenha a mínima hipótese de ter sucesso e mergulhar o futebol profissional no mais completo ridículo.
E para isso é preciso que os clubes de forma séria e responsável conversem entre eles para construírem uma candidatura ganhadora e com potencial necessário à regeneração da Liga e ao retomar da credibilidade perdida.
E um Presidente da Liga  que una o futebol em volta dela.
Penso que esse candidato jamais poderá voltar a ser Fernando Seara.
Porque foi o primeiro a voltar as costas ao processo e a retirar-se de cena sem sequer contestar as inúmeras ilegalidades dos expedientes usados para a rejeição da sua lista.
Com uma pressa tal que tornou suspeito, e bem suspeito, o real empenho na candidatura.
É passado.
Importa agora o futuro.
Que só existe porque Vitória e Estoril o tornaram possível.
Depois Falamos

P.S. Um dos grandes derrotados neste processo é o Benfica.
Cujo presidente patrocinou na sombra a recandidatura de Figueiredo e logo após a vergonhosa eleição do mesmo veio publicamente apelar ao apoio à nova direcção eleita.
Mostrando claramente de que lado estava.
O Benfica é um grande clube e tem de fazer parte da solução que vier a ser encontrada.
Seria impensável que assim não fosse.
Mas desta vez tem de jogar limpo!
Já basta o que basta...

domingo, julho 27, 2014

Monotonia...

Tão diferentes e tão iguais!
Por elas sabemos, praticamente da mesma forma, algumas coisas que se vão passando no país e no mundo.
Foi abatido um avião da Malasya Airlines algures na Ucrânia por activistas terroristas pró russos armados pelo senhor Putin.
Em Gaza houve não sei quantos bombardeamentos de Israel e lançamento de rockets pelo Hamas com o habitual lote de mortos e feridos e as imagens televisivas a apelarem ao choque e ao horror.
Parece que no grupo BES existiram uns problemazitos de milhões não se sabe bem se simples milhões ou milhares de milhões. O que importa é saber se o ex DDT (dono disto tudo) paga a fiança em cash,por multibanco, garantia bancária ou cheque visado.
O malcriadão do Nogueira continua no seu persistente trabalho de desprestigiar uma classe profissional que bem merecia outra sorte em termos sindicais e não só.
Continua a novela mais longa das televisões portuguesas o "Simplesmente PS" (que sucede à saudosa rádio novela "Simplesmente Maria" dos anos 70 do século passado) que promete enxofrar-nos a paciência até ao fim do terceiro trimestre do corrente ano.
E,finalmente, temos o acompanhamento díario ,exaustivo e ridículo da vidinha dos clubes do regime televisivo (SLB/FCP/SCP) com treinos e jogos treino,conferências de imprensa e chegadas e partidas de jogadores como se Portugal, uma vez acabado o Mundial, ainda precisasse de futebol em doses industriais em pleno defeso.
Enfim...houvesse ao menos um Verão decente e talvez se reparasse menos na informação televisiva que (não) temos.
E na forma como os canais são irritantemente tão...iguais.
Rima e é verdade.
Depois Falamos

A Longa Seca.

Já tínhamos tido, no século passado, a longa marcha de Mao Tse Tung e seus apoiantes através da China.
Agora, no século 21, temos a "longa seca" que é a marcha através de Portugal de Seguro e Costa disputando a liderança do PS e "intoxicando" de forma irremediável todos os noticiários televisivos com essa questão interna do partido.
A disputa pela liderança dos partidos democráticos faz parte da democracia e é essencial numa perspectiva de renovação e vitalidade desses mesmos partidos.
Refiro-me,como é óbvio, a PSD, PSD e CDS porque o PCP ainda está numa fase pré democrática em que prefere nomear em vez de eleger e expulsar em vez de debater seriamente as questões internas e aceitar a diversidade de opiniões como algo de natural.
Sobre o BE não me pronuncio porque não é certo que ainda exista de facto.
Mas os outros três partidos, que se costumam designar por partidos do arco da governabilidade, todos eles ao longo dos quarenta anos de democracia tem conhecido momentos de grande agitação interna e de disputa pela liderança.
O que, de uma forma geral, só lhes tem feito bem.
Mas esta disputa de Seguro com Costa não faz bem a ninguém.
Longa, maçuda, diária, um campeonato a ver quem faz mais oposição ao governo e quem consegue o "sound byte" mais produtivo do dia.
E a convicçao, dia a dia reforçada, de que se Seguro é "aquilo" que já se sabia Costa consegue ser pior.
Tem boa imprensa, apoios de relevo(até noutras áreas politicas por mais sui generis que isso seja), uma máquina de campanha poderosa.
Mas não tem uma ideia, uma solução, uma proposta capaz de ser alternativa séria para um problema concreto.
Ainda agora fez uma convenção cheia de pompa mas sobre o problema concreto que mais preocupa os portugueses ( a questão económica) nem uma palavra.
Porque nem uma ideia tem sobre o assunto.
Apenas demagogia.
A "longa seca" vai continuar até fim de Setembro obrigando muitos portugueses a darem trabalho acrescido aos comandos da suas televisões para fugirem a esta interminável campanha que nos teimam em  meter pelas casas dentro várias vezes ao dia todos os dias.
Em 28 de Setembro,finalmente, o PS terá um novo líder.
Portugal é que, pelo que se tem visto, continuará sem uma alternativa credível ao actual governo.
Seguro e Costa, Costa e Seguro apenas tem conseguido provar que nenhum deles está à altura do que o país precisa como uma verdadeira opção.
São demasiado fracos.
Depois Falamos

sábado, julho 26, 2014

Categoria Mundial

Foto: Lauren Maganete

Portugal é um pequeno país.
Que já deu "mundos" ao "mundo" mas nem isso obsta a que depois de a roda da História ter girado o que tinha para girar (até á data) voltássemos a ser um pequeno país e razoavelmente periférico em função do espaço europeu em que nos inserimos.
E por isso, reminescências do Império que já lá vai, damos tanto valor quando Portugal ou algum português se destaca em qualquer campo do ciência ao desporto, do espectáculo à politica.
Por isso o orgulho nos prémios Nobel de Egas Moniz e José Saramago.
Por isso a reverência a Amália Rodrigues ou aos Madredeus.
Daí a saudade de Joaquim Agostinho, de Carlos Lopes , de Rosa Mota e Fernanda Ribeiro tão bons como os melhores.
O apreço por Nélson Évora campeão olímpico (como eles só C. Lopes ou R. Mota) numa especialidade em que Portugal nunca foi especialista.
A memória mil vezes citada das taças dos campeões europeus do Benfica e da Taça das Taças do Sporting em meados do século passado.
O reconhecimento que merece o Porto pelas seus títulos europeus que fazem dele o mais importante clube português no mundo da bola europeia.
O significado de durante dez anos termos tido Durão Barroso como presidente da comissão europeia e António Guterres como alto comissário da ONU para os refugiados durante a ultima meia dúzia de anos.
Entre mais alguns(não muitos) casos que poderia citar.
São poucos os exemplos em que hoje Portugal está ao nível dos melhores.
E por isso os valorizamos tanto.
Vem isto a propósito de um concerto a que tive oportunidade de assistir, ontem mesmo, de Mariza na Serra do Pilar em Vila Nova de Gaia.
Onde,com mais uns milhares de espectadores, tive  o imenso privilégio de ver uma actuação extraordinária de uma portuguesa de categoria mundial que cantou e encantou de uma forma absolutamente inesquecível.
Já apreciava Mariza e tenho alguns Cd's dela .
Mas nunca a tinha visto actuar ao vivo.
Apenas em DVD.
E depois de a ver ontem durante duas horas fiquei com a certeza que em todo o mundo não haverá muitos artistas com o seu talento.
Portuguesa!
Excepcional!
Depois Falamos

sexta-feira, julho 25, 2014

Sugestão de Leitura

É Senna.
E tudo que seja Senna chama a atenção daqueles que gostam de Fórmula 1 e do que terá sido porventura o melhor piloto de todos os tempos.
É verdade que não ganhou tantos campeonatos como Fangio, Schumacher ou...Vettel.
Mas é igualmente verdade que o destino o levou demasiado cedo e num tempo em que era perfeitamente possível admitir que ele ainda ganharia mais alguns campeonatos.
Até porque "ainda" não tinha corrido pela Ferrari (seu velho sonho) que viria a dominar a modalidade nos anos seguintes.
Mas no tem em que correu o certo é que ninguém correu tão bem como ele pese embora se ter defrontados nas pistas com pilotos extraordinários como Prost, Mansell, Piquet, Lauda e outros.
Esta biografia escrita por Rui Pelejão é mais um contributo para conhecer melhor o que foi a carreira de Ayton Senna.
E "só" por isso vale bem a pena lê-la.
Depois Falamos

segunda-feira, julho 21, 2014

"Nikles"...

Foto: www.vitoriasc.pt / João Santos

Em Maio de 2007 aqui manifestei pela primeira vez a vontade de ver o Vitória vestir Nike a marca desportiva americana que considero ser a melhor do mundo na concepção de equipamentos desportivos para equipas de futebol.
Foi há sete anos não foi a semana passada.
E ao longo dos tempos reiterei essa vontade de ver o clube vestir aquela que é, porventura, a marca desportiva mais prestigiada do mundo.
Por isso fiquei moderadamente(apenas moderadamente porque existia uma alternativa tão extraordinária que ainda hoje me interrogo como foi possível terem-lhe passado "olimpicamente " ao lado sem sequer corresponderem a um interesse efectivo e demonstrado...) satisfeito quando na época passada clube e marca chegaram a acordo para um contrato por três anos na sequência do qual o Vitória deixava a Lacatoni e ficava com a Nike.
E aguardei os equipamentos, e não só, com expectativa.
Confesso que o ano passado foi uma desilusão.
Equipamentos de catálogo, comuns a imensos clubes por esse mundo fora, um primeiro equipamento aceitável e o segundo francamente...feio.
O terceiro era o melhor de todos mas teve muito pouca utilização vá-se lá saber porquê.
A justificação dada, e que considero perfeitamente aceitável, foi a de que as negociações foram tardias e não houve tempo para um design próprio para o Vitória.
Mas para o ano(este) é que ia ser.
Muito bem.
Aguardei.
Sábado foram apresentados os equipamentos acima.
E pelo segundo ano consecutivo sinto-me desiludido.
Os dos guarda redes são iguais aos do ano passado apenas com umas barras negras nas mangas que não acrescentam nada de especial.
Mas em boa verdade também são os que menos interessam.
Importam os outros.
E aí duas opiniões.
Gosto do primeiro equipamento.
Mais do efeito da mistura camisola,calção, meias que remete para equipamentos do passado com tradição no clube do que propriamente da camisola por si só que me parece demasiado simples quase um pólo transformado em camisola de jogo.
Admito que com a publicidade melhore.
O segundo equipamento, ainda assim mais bonito que o da época passada, é no fundo a mesma coisa trocando o preto pelo cinza no corpo e o branco pelo preto nas mangas.
Esperava mais da Nike confesso.
Porque vi no Mundial e vejo noutros clubes para 2014/2015 equipamentos lindíssimos e que nos abriram o "apetite" para os nossos.
Que afinal voltam a ser produtos de catálogo e não criações exclusivas para o Vitória.
Que é hoje em Portugal o maior clube a vestir Nike.
Em suma queríamos Nike " a sério" mas o resultado foi ..."Nikles".
Talvez para o ano...
Depois Falamos

sexta-feira, julho 18, 2014

Mundo Perigoso

Estranha fatalidade esta que se abateu sobre a "Malasya Airlines" nos últimos meses.
Em Março o voo entre Kuala Lumpur e Pequim mudou de rota pouco depois de iniciada a viagem e nunca mais se soube dele.
Pese embora as buscas efectuadas, que chegaram inclusive até à Austrália, nunca mais o avião foi encontrado e duvida-se que algum dia o venha a ser face à vastidão da zona onde se suspeita que tenha caído.
Avião, passageiros e razões da mudança de rota e posterior queda receia-se que desaparecidos para sempre.
Agora outro avião da mesma companhia, das mais seguras do mundo, foi abatido sobre a Ucrânia quando voava de Amesterdão para Kuala Lumpur confundido com uma aeronave militar envolvida no cenário de guerra existente na Ucrânia entre um governo democraticamente eleito e os separatistas pró russos apoiados politica e militarmente pela pseudo democracia do senhor Putin.
Não existe a mínima duvida que o avião foi abatido pelas forças rebeldes até porque as tropas leais ao governo não se "entretém" a abater os aviões que os rebeldes não tem .
E para abater aviões uma kalashnikov não chega como dizia ontem um comentador televisivo.
É preciso armamento mais sofisticado , como misseis terra-ar, que os rebeldes não teriam se não fora o serem armados até aos dentes pela Rússia naturalmente interessada em destabilizar uma Ucrânia pró ocidental e recuperar o máximo de território que a desagregação da União Soviética a fez perder.
O que tem vindo a acontecer na Crimeia é prova evidente disso.
Resta agora saber o que farão Europa e Estados Unidos.
Sanções e mais sanções já se percebeu que incomodam o novo czar mas não o fazem parar na sua estratégia expansionista.
É verdade, não podemos olvidá-lo, que ao longo destes últimos anos europeus e americanos nem sempre tiveram o bom senso necessário a lidarem com a velha nação russa e com os seus orgulhos muito próprios.
Mas nada justifica que Putin use e faça usar estes meios.
Por acaso o avião era malaio.
Mas se fosse americano? Ou francês? Ou inglês?
Gostava, sinceramente, de me lembrar menos de Chamberlain e Daladier do que me tenho lembrado nos ultimos tempos!
O mundo está perigoso...
Depois Falamos

P.S: Claro que o que se passa em Gaza também não ajuda nada a tranquilizar seja quem for.

quinta-feira, julho 17, 2014

Sugestão de Leitura

Tenho uma quase relação de amizade com este livro.
Comprei-o em 2006 ou 2007 e acabei de o ler...ontem!
Acompanhou-me ao longo dos anos, ora lendo um capitulo agora e outro logo ora passando meses em repouso enquanto outros livros e outros temas lhe passavam à frente.
Mas mantendo sempre vivo o interesse pela conclusão da leitura.
O que atesta bem a qualidade da obra.
Que é essencialmente uma História da Economia Mundial ao longo dos séculos que procura explicar aquilo que na própria capa é uma chamada de atenção.
"Porque razão algumas nações são tão ricas e outras tão pobres".
E fá-lo.
Com recurso a factores económicos, culturais, circunstâncias históricas e a interacção entre todos eles.
Do Japão dos Samurais aos navegadores portuguesas, da revolução americana ás idiosincrassias de África, da revolução industrial inglesa á Rússia dos czares e do pós revolução de1917( entre muitos outros temas) tudo é abordado pelo autor na tentativa de explicar o fenómeno da riqueza e da pobreza das nações.
Um livro que vale bem a pena ler.
De preferência mais depressa do que eu o fiz.
Depois Falamos

quarta-feira, julho 16, 2014

40 anos

O PSD de Guimarães comemorou ontem 40 anos de actividade politica em Guimarães.
No dia e hora em que se completavam precisamente os 40 anos da abertura da sua primeira sede, na rua Calouste Gulbenkian, o partido levou a cabo uma singela sessão solene que foi o ponto de partida para uma ano durante o qual serão realizadas várias iniciativas de molde a comemorar condignamente quatro décadas ao serviço de Guimarães e dos vimaranenses.
Neste primeiro acto foi tempo de o partido relembrar todos os seus presidente de comissão politica ao longo destes 40 anos.
Que foram doze.
A saber.
Fernando Alberto Ribeiro da Silva, João Gomes Alves, Fernando Roriz, António Lopes de Sousa (já falecido) António Xavier, Lemos Damião, Fernando Conceição, Emídio Guerreiro, Fernando Alves Pinto, José Manuel Antunes, Rui Vítor Costa e eu próprio.
Ontem estiveram todos na sessão solene.
Um raro momento que mereceu o devido destaque e que mostrou um partido completamente unido em volta do actual líder, André Coelho Lima (e esta unidade é mérito dele que teve ao longo de quatro anos a paciência e a arte de ir juntando toda a gente), e disponível para vencer os desafios que se lhe põe pela frente.
E foi particularmente gratificante ouvir as intervenções feitas posteriormente não só pelos ex presidentes de comissões politicas como também pelo dirigentes actuais e dirigentes e ex dirigentes da JSD.
Várias gerações dos vinte e poucos anos do actual presidente da JSD aos 91 anos do Dr. Fernando Conceição (com a lucidez, a inteligência, a clareza de discurso que lhe conheço há mais de 40 anos)perfeitamente irmanadas num desejo e objectivos comuns.
Levar o PSD de volta ao governo do concelho em 2017 depois de vinte e oito longuissimos anos de governação socialista.
Ter a "casa" arrumada" e o "exército" mobilizado para a "guerra" já o PSD tem.
Agora há que tratar do resto.
E acho que estamos no bom caminho.
Depois Falamos

terça-feira, julho 15, 2014

segunda-feira, julho 14, 2014

Uma Boa Final

Não foi uma grande final.
Mas raramente o são tal a carga psicológica que se abate sobre os jogadores e a forma como a pressão de ganhar os inibe de porem em campo todos os seus atributos.
Mas foi uma boa final.
Com períodos de bom futebol, oportunidades de golo para ambos os lados e algumas exibições individuais de muito bom nível e que contribuíram para que não fosse um jogo esmagadoramente maçador como outras finais que temos visto.
A Alemanha chegava ao ultimo jogo, o tal "sétimo degrau" , com um palmarés assustador.
Arrasara Portugal, trucidara o Brasil, sacudira a França para falarmos apenas de selecções com gabarito.
Fora menos convincente ao empatar com o Gana e nos triunfos tangenciais face a EUA e Argélia.
Dou outro lado a Argentina.
A jogar no país rival e apresentando uma forte selecção que tinha como "jóia da coroa" a genialidade de Messi.
Mas chegara ao "sétimo degrau" de forma menos convincente.
Vitórias tangenciais sobre Bósnia-Herzegovina, Irão e Nigéria na fase de grupos seguida de nova vitória tangencial sobre a Suíça.
Nos quartos de final novo triunfo tangencial sobre a Bégica seguido de um empata com a Holanda que só os penaltis desfizeram.
O jogo da final não confirmou a tal superioridade alemã sobre os argentinos.
Pelo contrário foram estes que tiveram mais oportunidades claras de golo (Higuain, Messi, Palácio) perante uma Alemanha que teve mais bola mas menos oportunidades pese embora aquele remate ao poste ao findar a primeira parte.
Depois no prolongamento (segundo consecutivo da Argentina face a uma Alemanha que vinha de um jogo-treino com o Brasil...) fez-se sentir o desgaste e Goetz acabou por ter o espaço que faltara ao seus colegas para fazer o golo que decidiu a final.
E ainda bem que assim foi.
Ganhasse quem ganhasse uma final do Mundial "não deve" ser decidida em penaltis.
A Alemanha sagrou-se campeã mundial com toda a justiça.
Mais pelo que fez ao longo da prova do que pela final.
Mas esses são os sortilégios do futebol.
Depois Falamos

P.S. A Argentina chegou a este Mundial com um enorme mistério e saiu dele com outro.
Se a não convocatória de Tevez foi uma enorme surpresa a substituição de Lavezzi ao intervalo da final foi uma surpresa não mais pequena.
É que na primeira parte Lavezzi fora "só" o melhor argentino e aquele que mais destabilizara o ultimo reduto alemão.

FIF(I)A

A FIFA é incansável.
Em fazer mal ao futebol.
Quer atribuindo mundiais a países insólitos(Catar), quer obrigando as equipas a jogarem a temperaturas absolutamente despropositadas(Brasil e EUA/1994), quer através de arbitragens que cheiram a "frete" por todo o lado e apenas contribuem para o desprestigio do futebol.
Bastará atentar no argelino e no italiano que arbitraram os dois últimos jogos do mundial para se perceber por onde andam os critérios da Fifa.
Entre muitas outras malfeitorias.
Entre elas conta-se a escolha dos melhores do mundial feita por um desconhecido gabinete técnico da FIFA que escolhe o melhor guarda redes, o melhor jogador, o melhor jogador jovem e por aí fora.
Só não escolhe o melhor marcador do Mundial porque aí felizmente o critério é objectivo.
Caso contrário ainda levávamos com o Fred ou com o Jô...
Pois esse gabinete resolveu escolher desta feita Neuer como melhor guarda redes e Messi como melhor jogador.
Neuer é o melhor guarda redes do mundo mas não sei se foi o melhor do Mundial.
Romero, Ochoa e Howard talvez merecessem mais o titulo pelo conjunto de grandes jogos que fizeram.
Messi é, em conjunto com Ronaldo, o melhor jogador do mundo mas não foi o melhor jogador deste mundial.
Esse titulo devia ir para James, Robben, Kroos, Mueller que se destacaram bem mais.
Mas a FIFA põe o futebol jogado no relvado de lado com muita facilidade em troca dos "jogos" feitos nos gabinetes onde se fazem os chorudos negócios.
Um nojo!
Depois Falamos

P.S. O ar "feliz" de Neuer e Messi mostra bem o quanto o prémio lhes agradou...

sexta-feira, julho 11, 2014

Memórias 2

A primeira sede do PSD Guimarães ficava num prédio situado em frente à escola João de Meira e funcionou durante escasso tempo.
Lembro-me de lá passar à porta e espreitar para dentro mas penso que nunca terei chegado a entrar.
Mudou-se posteriormente para o Toural, para o imponente edifício branco que se vê na fotografia ,ainda durante o ano de 1974 e o partido por lá permaneceu até 1988 se não me falha a memória.
No rés do chão e primeiro andar funcionava uma dependência do BNU e daí para cima era "tudo" PPD e JSD.
O partido no segundo andar, a Jota no terceiro e as águas furtadas e sotão estavam regra geral desocupados ou funcionavam como "depósitos" de materiais de campanha, baldes de cola, trinchas e cartazes que por esta ou aquela razão nunca chegaram a ser usados.
Com o decorrer do tempo, e alguma degradação do edifício que na fase final da ocupação pelo partido já nem permitia o acesso para lá do 3º andar, a Jota acabou por se mudar para o segundo andar e por lá ficou enquanto a sede se manteve naquele espaço.
Durante catorze anos o PSD ocupou graciosamente esse edifício, pertença de António Pimenta Machado que nunca levou um tostão de renda, mas um dia pôs-se a questão de o partido possuir uma sede própria e devolver aquele espaço ao seu proprietário.
Foi assim que em 1988 o PSD comprou o edifício pegado (com azulejos verdes)e conseguiu manter-se num espaço nobre da cidade como sempre fora sua intenção desde a primeira hora.
Foi um processo interessante.
Porque o valor da compra era avultado, o partido em termos locais não tinha dinheiro e a nível nacional não houve grande sensibilidade para ajudar na compra.
Foi então que a comissão politica , presidida pelo Professor Lemos Damião ( a primeira de que fiz parte exceptuando as que integrei em representação da JSD) , posta perante um problema que era preciso resolver visto a decisão de comprar estar assumida meteu ombros a algo em que muitos não acreditaram.
Um sorteio, cujo principal prémio era um automóvel, para angariar o dinheiro necessário ao pagamento do negócio.
A verdade é que com um grande esforço da CPS (especialmente dos companheiros e amigos Leão de Macedo e Armando Abreu que eram os principais responsáveis pela organização do sorteio)e a generosidade de muitos militantes e simpatizantes o dinheiro acabou por aparecer e a transacção foi feita.
E assim o PSD passou a ter casa própria em Guimarães.
Memórias aos sabor da comemoração dos 40 anos da secção vimaranense do partido.
Depois Falamos

quinta-feira, julho 10, 2014

Rio Rui...


Tenho apreço pessoal e politico por Rui Rio.
Que conheço há muitos anos, de quem fui colega no Parlamento, que foi um excelente presidente da Câmara Municipal do Porto.
Considero-o um homem de carácter, pessoalmente sério e politicamente estruturado em volta de valores que considera fundamentais.
Não estarei de acordo com ele em tudo (mas também não estou com ninguém) mas acho-o perfeitamente à altura de exercer as mais elevadas funções no PSD e no Estado.
De líder do partido a primeiro ministro ou até presidente da República.
E por isso, até pela sensatez que lhe reconheço, achei que escolheu muito mal a altura para dar uma entrevista à Rádio Renascença em que se mostra disponível, dentro de certas condições, para ser candidato a líder do partido ou á presidência da república.
Achei mal a oportunidade e mal o conteúdo.
A oportunidade porque com o país a assistir à vergonhosa luta pelo poder dentro do PS não havia necessidade nenhuma de agitar, ainda que muito levemente, as mesmas águas no PSD.
Sabe-se que os timings e prioridades de Rio e do PSD nem sempre convergem e as ultimas autárquicas, onde ajudou mais Rui Moreira do que qualquer candidato do PSD em qualquer ponto do país, são exemplo flagrante disso.
Mas falar da liderança do PSD, neste momento e neste contexto (e quando o partido teve uma directas para a liderança semanas atrás), não me parece nada oportuno.
O conteúdo, mas aí é uma visão pessoal contra a qual nada tenho embora discorde, também não foi feliz.
Porque dizer que estará disponível para ser candidato a um ou outro cargo se "sentir que há muita gente que o deseja" (leia-se se houver muita gente a pedir-lhe) também não me parece ser a forma adequada de assumir uma futura candidatura.
O normal, e desejável, é tendo uma ideia e um projecto para o partido e/ou para o país apresentá-lo e esperar que seja suficientemente mobilizador para recolher os apoios necessários a sair vitorioso quando for a votos.
Recordo aqui um exemplo (desconfio que se Rui Rio lesse este post não o ia apreciar muito...) do que digo.
Em 2005 a primeira candidatura de Luís Filipe Menezes a líder do PSD começou num domingo à noite na sede do PSD de Gaia  onde ele reuniu duas dezenas de amigos e apoiantes e lhes anunciou que ia ser candidato ao PSD em nome de um projecto de que enunciou as linhas gerais.
E depois as coisas fizeram o seu caminho.
Perdeu o congresso de Pombal por pouco mas passado dois anos venceu claramente as directas e chegou à liderança.
É assim, do meu ponto de vista, que as coisas devem processar-se.
Claro que Rui Rio tem toda a legitimidade para pensar diferente e fazer de outra forma.
Espero apenas, essencialmente porque o considero um excelente quadro do PSD que pode dar muito ao partido e ao país, que nestas matérias além do pensamento próprio esteja igualmente bem aconselhado.
É que em volta dele vejo alguns dos "arquitectos" e "engenheiros" da mal sucedida liderança de Manuela Ferreira Leite.
E esta entrevista, neste momento, é tudo menos inocente.
Esperemos para ver.
Depois Falamos

Justo Finalista

Foi um jogo que vi com absoluta tranquilidade.
Tal como o Alemanha -Brasil.
Era-me indiferente quais os finalistas dentro do leque de quatro selecções que atingiram as meias finais.
Ao contrário do histórico, por muitas razões, jogo do dia anterior este encontro entre argentinos e holandeses não ficara na história dos grandes desafios dos mundiais de futebol.
Muito táctico, cheio de cautelas, com as grande figuras a não brilharem (a marcação a Messi fez-me lembrar o Gentile da Itália de 1982 atrás de Maradona e de Zico) e percebendo-se que seria jogo de muito poucos golos.
Afinal foi mesmo de nenhum.
Creio que nos penaltis se fez justiça às duas horas de futebol jogado e ganhou a equipa que ,apesar de tudo, mais fez por isso.
Fiquei satisfeito por ter vencido quem mais mereceu, sem perda da neutralidade perante duas selecções que gosto de ver jogar desde os anos 70, e quanto tal acontece é também o futebol que está de parabéns.
E aí está a final Alemanha-Argentina.
A terceira entre as duas selecções, depois de 1986 e 1990, curiosamente com uma vitória para cada lado embora o triunfo alemão de 1990 tenha tido a marca...FIFA!
Favorito?
Acho que a Alemanha está numa posição de algum favoritismo por aquilo que se tem visto mas uma final é uma final e a Argentina também tem excelentes valores individuais que podem desequilibrar a qualquer momento.
E depois há Messi.
Que terá no Maracanã aquele que poderá ser o jogo da sua vida.
Porque para o capitão da Argentina levantar a taça "Jules Rimet" em pleno Maracanã é um feito que o colocará definitivamente na galeria dos imortais bem perto de Maradona.
E essa motivação extra, e extraordinária, pode bem ser a chave da decisão!
Depois Falamos

P.S. Aos brasileiros nada corre bem. Depois da cabazada com a Alemanha ainda correm o risco, terrível para eles, de verem a Argentina ganhar o "seu" Mundial. Para o Brasil o "maracanazo" de 1950 é cada vez mais uma brincadeira ao lado deste Mundial.

P.S.2 Outro a quem as coisas não estão a correr bem é Cristiano Ronaldo. Depois do fraquissimo mundial de Portugal ainda corre o risco de no ano em que foi campeão europeu de clubes ver Messi ser campeão mundial de selecções.
E se assim for a "Bola de Ouro" ...não sei não.

quarta-feira, julho 09, 2014

Estranhamente Normal.

O estranho foi apenas a dimensão invulgar do resultado.
Uma humilhação sem precedentes, ainda por cima num mundial que jogava em casa, da selecção com melhor palmarés na História do futebol.
A derrota, essa, foi normal.
Porque se havia algo de que se tinha a certeza, desde a fase de grupos, é que a Alemanha tem melhor equipa que o Brasil e consequentemente era mais provável sair vencedora desta meia final do que uma "canarinha" a anos luz de outras de que facilmente nos lembramos.
Mas havia o factor casa.
E essa seria a grande esperança dos brasileiros para encurtarem o fosso qualitativo existente em relação aos alemães.
Acontece que ontem a selecção alemã resolveu "lembrar-se" de Gary Lineker (no futebol jogam 11 contra 11 e no fim ganha a Alemanha) e deu uma soberba demonstração do seu poderio e da qualidade da equipa.
Dentro da humilhação o Brasil teve alguma "sorte".
Porque aos 30 minutos o jogo estava mais que resolvido e a Alemanha andou uma hora a gerir o esforço pensando na final de domingo.
Fez mais dois golos, podia ter feito mais dois ou três não fora Júlio César e alguma displicência dos rematadores, mas nitidamente "levantou o pé" e não foi em busca de um resultado ainda mais histórico do que aquele que se verificou.
Hoje o mais fácil é "bater" em Scolari e nos jogadores.
Não vou por aí a não ser para dizer três coisas muito óbvias.
O país que deu ao futebol Leónidas, Amarildo, Pélé, Tostão,Zico, Careca,Roberto Dinamite, Romário, Bebeto e Ronaldo (para citar apenas alguns dos maiores entre os grandes)não tem melhores pontas de lança que Fred e Jo?
Custa a crer.
Scolari, já o sabemos por experiência própria, gosta de definir um grupo que defende contra tudo e contra todos e é impermeável a pressões mas também tem uma má tendência para embirrar com nomes que por qualquer razão lhe desagradem.
Mas é difícil defender que jogadores como Robinho ou Káká não tenham lugar nesta selecção.
Finalmente, e disse-no primeiro comentário que fiz ao Brasil neste Mundial,é evidente que jogadores "banais" como Luís Gustavo e  Paulinho nunca formariam um meio campo ao nível de um campeão mundial.
Mas Scolari insistiu neles até ao fim.
E seguramente que há médios brasileiros bem melhores que aquele dois.
No Brasil e fora dele.
Por isso não acho, como ouvi ontem na histeria com que alguns comentadores falaram do jogo, que este resultado signifique que no futebol brasileiro é preciso uma revolução e começar tudo de novo.
Acho, isso sim , que é preciso mudar algumas coisas evidentemente mas o essencial é levar ao "escrete" os melhores em cada posição.
E isso Scolari não fez.
Depois Falamos

terça-feira, julho 08, 2014

Memórias

A seis de Maio do corrente ano o PSD completou os seus 40 anos.
Na altura o partido a nível nacional realizou algumas iniciativas para comemorar o dia em que Francisco Sá Carneiro, Joaquim Magalhães Mota e Francisco Pinto Balsemão fundaram o partido mais português de Portugal como durante muito tempo foi hábito dizer-se.
Numa saudável iniciativa da comissão politica de secção de Guimarães liderada pelo André Coelho Lima, e que terá como organizador mor o José Couceiro da Costa, foi decidido levar a cabo um programa concelhio de comemorações que se estenderá ao longo de um ano e será oportunidade para o partido recordar o passado, consolidar o presente e preparar o futuro.
É uma excelente ideia.
Porque se há coisa de que o PSD hoje precisa mais do que nunca, diria, é de ter estruturas concelhias e distritais a funcionarem, com iniciativas e um calendário de acção politica próprios que devolva ao partido o entusiasmo e a vitalidade que o decorrer dos anos o foi fazendo perder.
Não é em vão que se diz que a grande força deste partido, que "nasceu contra o vento" e para o qual diziam não haver espaço politico próprio, sempre foram as suas bases e as suas estruturas locais e distritais.
Assim é.
E por isso merece total aplauso esta iniciativa.
Que começa já no próximo dia 15 e se vai estender até meados de 2015.
E num momento em que o PS oferece ao país um tristíssimo espectáculo de luta pelo poder sem regras nem olhar a meios, num "vale tudo" que se julgava impossível de suceder 40 anos após a instauração da democracia, é muito positivo que o PSD se afirme como um referencial de estabilidade, de respeito pela sua História e de pensar num futuro mais virado para Portugal do que para os seus próprios interesses.
Afinal foi isso que Francisco Sá Carneiro nos ensinou!
Depois Falamos.

P.S. A foto da sede do PSD de Guimarães é da autoria do Casimiro Silva e publicada no seu blogue "Olhar no Silêncio".
Certamente que me perdoará a "heresia" de a utilizar neste texto.

segunda-feira, julho 07, 2014

O "Nosso" Sorteio

Deixando de lado a aldrabice que foi o sorteio da Liga, em que o "sistema" não desiste de favorecer sempre os mesmos ,importa agora dar uma vista de olhos ao que tocou em sorte ao Vitória para o próximo campeonato.
Desde logo constata-se que inicia e termina o campeonato fora de casa, ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos, com a curiosidade de uma vez mais acabar a prova jogando com a Académica só que desta vez em Coimbra.
Embora pessoalmente prefira sempre disputar o primeiro jogo em casa tocou-nos em sorte uma curta deslocação até Barcelos , para defrontar o Gil Vicente, o que será certamente oportunidade para uma deslocação de vitorianos em grande número movidos pela curiosidade de ser o primeiro jogo e pelo tradicional acompanhamento que sempre fazem ao clube.
Por outro lado é Agosto, estão por cá muitos emigrantes , e  há muitos vimaranenses a fazerem férias na zona entre Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Esposende pelo que será seguramente um verdadeiro "assalto" ao estádio "Cidade de Barcelos".
Outras curiosidades?
Na 1º volta recebemos Porto , Sporting, Boavista (este dispensava-o bem...) e Moreirense enquanto temos deslocações a Braga e à Luz para citar os adversários mais tradicionais e o clube vizinho e amigo do nosso concelho.
Se o sorteio é bom ou mau não sei nem me interessa.
Temos de jogar contra todos por duas vezes e vai ser o decorrer da prova que vai "dizer" da qualidade do sorteio para as nossas cores.
Mas há um facto que me agrada particularmente.
Jogar primeiro em Braga.
Desejava que assim fosse.
Porque esse jogo vai ser a prova dos novos da sinceridade de um bem conhecido "aperto de mão" antes do ultimo jogo no mais recente municipal de Braga.
Como se sabe a quebra de relações entre os clubes deveu-se ao facto de o Sporting CB não honrar um compromisso assumido com a direcção de Emílio Macedo sobre o preço dos bilhetes.
De lá para cá sabemos a história.
Antes do jogo da 15ª jornada do campeonato passado a administração da SAD vitoriana aceitou o restar de relações pese embora o preço dos bilhetes para esse jogo e a forma como os vitorianos que lá se deslocaram foram tratados.
Naturalmente que na 30ª jornada o preço dos bilhetes em Guimarães foi o mesmo.
Ficando para esta época o regresso aos preços "normais".
Jogando-se o primeiro derbi em Braga já veremos se o aperto de mão por parte do presidente bracarense foi para valer ou mero show off sem qualquer resultado prático e apenas para agradar a terceiros.
Estou curioso...
Depois Falamos

domingo, julho 06, 2014

Sorteio de Treta

O sorteio de um campeonato devia ser algo extremamente simples.
!8 clubes,prova a duas voltas, jogam todos contra todos.
Ponto!
Em Portugal não.
Há que arranjar regras para favorecer três clubes e desfavorecer todos os os outros porque no nosso futebol mentiroso continuam a existir filhos e enteados.
E então de que se lembraram os imbecis que organizaram o sorteio.
Este sorteio e os dos anos anteriores porque a aldrabice já é velha.
Benfica , Sporting e Porto não podem jogar entre eles nas duas primeiras jornadas nem em jornadas consecutivas!
Mas porquê?
Então o campeonato não tem regras iguais para todos? Nem no sorteio?
Porque depois já sabemos que nas arbitragens e na disciplina os filhos e os enteados estão em patamares bem diferentes perante o "sistema".
Mas nem no sorteio são capazes de tratarem todos por igual?
E o que me admira é a passividade dos outros 15 clubes perante esta vigarice.
Tacitamente, pelo silencio (ou deverei dizer cumplicidade?) já estão admitir que há filhos e enteados e que nem vale a pena insurgirem-se contra esta discriminação.
Quando alguns desses clubes tem de defrontar em jornadas consecutivas os chamados grandes.
Lamentável , para não dizer pior, esta subserviência.
Mas depois os autores desta aldrabice ainda insistem, uma vez mais, noutra que arrepia pela estupidez.
Chamam-lhe a condicionante da proximidade geográfica e define que Benfica e Sporting , Porto e Boavista, Marítimo e Nacional e Vitória e Braga (!!!)não podem jogar em casa nas mesmas jornadas.
Como se os adeptos de uns tivessem o hábito de ir ver os jogos dos outros quando os seus clubes jogam fora.
Mas se remotamente em relação aos clubes de Lisboa, Porto e Funchal ainda se podia admitir essa regra (por razões de segurança e mais nenhuma)já em relação a  Vitória e Braga é completamente ridícula.
Ou na LPFP pensarão que Vitória e Braga são da mesma cidade?
Suporão, porventura, que quando o Vitória joga longe de Guimarães há uma romaria de vitorianos através da Morreira para irem ao futebol a Braga?
Nunca terão reparado que o Vitória fora leva uma legião de adeptos ?
Imbecilidade, incompetência e estupidez.
Mas pior.
Não faria sentido, isso sim, que Vitória e Moreirense não pudessem jogar em casa na mesma jornada?
Não por questões de seguranças mas porque há muita gente que é adepta e associada dos dois clubes e uma regra dessas (mesmo com as alterações televisivas) facilitaria que pudessem assistir aos jogos caseiros das duas equipas.
Ou na Liga também não sabem (já admito tudo) que Vitória e Moreirense são clubes do mesmo concelho?
Um sorteio devia ser algo simples e transparente.
Com regras definidas e iguais para todos.
Mas não.
Em Portugal são como o jogo da "vermelhinha" com cartas marcadas.
E o pior é que mesmo os lesados se calam.
Quando a dignidade dos clubes e a defesa do respeito que lhe é devido devia levar a um repúdio até ás ultimas consequências desta aldrabice.
É o que temos!
Depois Falamos

sexta-feira, julho 04, 2014

Monolitismo - Parte 2


Repare-se neste naco de prosa extraído da ultima edição da revista Bigger:

Cerca de 500 pessoas quiseram participar na homenagem, no dia 24 de Junho, pelos 28 anos de conduta exemplar do autarca António Magalhães. À chegada ao local que serviu de cenário à cerimónia e onde se realizou o jantar, era visivel o sentimento de gratidão para com o ex presidente que colocou Guimarães no mapa.

Ou neste comentário colocado por Handel de Oliveira (durante muitos anos o big boss do Grupo Santiago) na página de facebook do dr. Domingos Bragança a propósito da homenagem da câmara municipal ao Xico Andebol.

Agiu muito bem e nem outra atitude seria de esperar, excepto aqueles que andam sempre à procura de um "rodriguinho" qualquer para tentar confundir a árvore com a floresta. Parabéns pela forma abrangente e empenhada como tem procurado motivar atletas e dirigentes para um desempenho de excelência que muitos vão conseguindo e outros neles querem cavalgar para atirar pedras aos adversários políticos. A política tem os seus fóruns próprios.

Ou o jornal "Correio do Minho" de hoje que na página 3 (com chamada na capa) "noticia" uma reunião do presidente da câmara de Guimarães com a associação de pais da freguesia de Souto S. Salvador. O problema é que a "noticia" é a reprodução exacta da nota de imprensa da Câmara com fotografia e tudo. Sem tirar nem pôr.

Deixando de lado o ridiculo avassalador dos elogios, mais próprios do jornalismo do antigamente do que do actual, chega a causar assombro que se leve a subserviência ao ponto de considerar que António Magalhães pôs Guimarães no mapa!!!
Guimarães está no mapa há mil anos.
São apenas três exemplos.
Muito diferentes entre eles.
Mas que justificam bem a preocupação com o monolitismo informativo que se vive em Guimarães e que diminui o direito dos cidadãos a uma informação livre e isenta.

P.S: O problema é que ao contrário da gravura já não estamos em 1826.

Democracia

Em Portugal tudo se discute, tudo se debate, tudo se escrutina.
O Presidente da República.
O Parlamento.
O Governo.
A Oposição.
Os Partidos.
O Tribunal Constitucional,o Tribunal de Contas e todos os outros tribunais.
A PSP e a GNR.
A Igreja católica.
A Maçonaria e o Opus Dei.
A FPF.
A LPFP.
E muito mais organismos, instituições e associações.
É a vantagem inigualável de viver em liberdade e democracia.
Em Guimarães, infelizmente, ainda há quem viva no antes do 25 de Abril de 1974.
Quem entenda uma critica à Câmara como uma blasfémia e uma discordância com a direcção/SAD do Vitória como um sacrilégio.
E se uns manifestam isso de uma forma civilizada, mais que não seja no apelo a um unanismo que nada justifica porque a razão nunca pode ser submetida à paixão, outros escolhem outras vias de manifestarem a discordância através do apelo à grosseria, à má educação e ao insulto cretino.
Sempre a coberto do anonimato que lhes define o carácter.
Por iniciativa própria, por pura sabujice aos poderes se calhar na esperança de que da mesa caiam umas migalhas, ou por receberem instruções para assim procederem.
Pouco importa em boa verdade.
Em democracia quem exerce o poder, politico ou desportivo, sabe que está sujeito ao escrutínio popular e a elogios ou criticas consoante o mérito ou demérito da forma como as funções são exercidas no dia a dia.
Em democracia sempre assim foi e sempre assim será.
Por mim, devo dizer, sou completamente imune a essas formas de pressão e tentativas de condicionamento.
Há trinta anos (desde que em 1984 o dr. Barroso da Fonte me convidou para colaborar no "Comércio de Guimarães" então por ele dirigido)que escrevo com absoluta liberdade intelectual sobre o que me apraz.
Politica, futebol, desporto em geral, cinema, livros, etc.
Procurando sempre ser justo no elogio para ser credível na critica.
Não é agora que vou mudar.
No meu blogue, nas minhas duas páginas de facebook, na comunicação social que de quando em vez me convida para uns artigos de opinião ou em sites ligados ao vitorianismo continuarei sempre a exprimir o que penso sobre cada assunto, cada facto, cada acontecimento.
Sem preocupações de imagem ou cuidados especiais para não desagradar a este ou aquele.
Escrevo.
E assino. Assumindo plenamente a responsabilidade de ter opinião.
Sempre assim foi.
Assim continuará a ser.
Depois Falamos.

P.S Sou católico, embora fraco praticante, e acredito em Deus.
Não me peçam é para acreditar nos dogmas dos homens.
Então de alguns...

quarta-feira, julho 02, 2014

Quatro

Restam quatro.
Apenas quatro daqueles que fizeram de 26 de Maio de 2013 a mais bela tarde vitoriana.
Os guarda redes Douglas e Assis e os médios André André e Crivellaro.
Por enquanto.
Porque os restantes catorze, da convocatória de 18 feita por Rui Vitória, já cá não moram.
Recordemos os seus nomes:
Baldé, Soudani, Ricardo, Alex, N'Diaye, Tiago Rodrigues, El Adoua e João Ribeiro saíram no final da época passada.
No final desta partiram Leonel Olimpio, Paulo Oliveira, Marco Matias, Kanu (a meio da temporada)Addy e agora Barrientos.
Mantém-se os quatro referidos mas há rumores ( e no Vitória os rumores tem certo peso) quanto a Crivellaro ,André André e mais remotamente a Douglas.
Uns foram transferidos, outros dispensados, um deixou de jogar e a outros foi facilitada a saída sem encargos para o clube que os venha a contratar.
São factos.
Passado um ano de 18 restam 4.
Não vou agora fazer juízos de valor sobre quem saiu e quem não saiu e muito menos sobre os valores pelos quais alguns foram transferidos.
Ou sobre a saída " de borla" de jogadores como N'Diaye e agora Barrientos.
O que me importa enquanto vitoriano, e para esta análise, é que pela terceira vez o treinador Rui Vitória vai ter de partir do quase zero em termos de manutenção de uma base estável e terá de  reconstruir uma equipa  não sendo preciso ser doutorado em futebol para perceber tudo que isso implica.
Porque mesmo alguns dos contratados na época passada, como Maazou, tem a porta de saída escancarada e outros enfrentam largos períodos de recuperação pós operatória como Pedro Correia.
 Se a isso somarmos o desconhecimento sobre o que valem de facto, em termos de 1ªliga, os contratados até ao momento (João Afonso, Traoré e Caiado) ou os falados (Gui e Pouga) creio que há algumas razões para olhar o arranque da temporada com preocupação.
Até porque da equipa B se anunciam subidas (Cafu, Bernard, Bruno Alves e Hernâni ao que tenho lido)de jogadores talentosos que vão ajudar mas por si só não chegam.
Longe disso.
É certo que ainda faltam mês e meio para começar o campeonato ,e certamente ainda vão aparecer os milhões do comendador anunciados semanas atrás para fazer a tal equipa extremamente ambiciosa, mas tenho sempre alguma desconfiança quanto aos resultados quando um grupo de trabalho parte de uma base minimalista e depois vai sendo preenchido com o decorrer do tempo.
Uma equipa de futebol não é como uma máquina onde se tirarmos cinco peças e lá pusermos outras cinco idênticas continua a funcionar com absoluta normalidade.
É muito mais complexa.
Aguarda-se que tudo corra bem mas confesso que esperava um inicio de época com outra tranquilidade e muito mais motivadora para os adeptos.
Depois Falamos

Monolitismo

Guimarães "vive" hoje num quase monolitismo informativo em termos locais.
Eu explico.
Durante décadas  a comunicação social vimaranense foi pujante na diversidade, embora na maior parte dos casos a pujança não fosse acompanhada pelo desafogo financeiro, permitindo aos cidadãos disporem de uma oferta diversificada em termos de posicionamento politico dos jornais e dos seus colaboradores e colunistas.
Foi o tempo em que nas bancas se encontravam o "Comércio de Guimarães", o "Noticias de Guimarães", "O Povo de Guimarães" , e o "Expresso do Ave (ex Toural)  para além de durante alguns períodos existirem também "Voz de Guimarães" e o "Semanário de Guimarães".
Para além do "Reflexo" (de Caldas das Taipas) e "O Cónego" de Moreira de Cónegos.
E. claro, o "Desportivo de Guimarães" esse bem sucedido exemplo de semanário desportivo a nível regional.
A par desses as tradicionais Rádio Santiago e Rádio Fundação.
Depois surgiram as televisões na net e o "Guimarães Digital" um exemplo bem sucedido de jornal digital.
Em termos de diversidade Guimarães não temia comparações com qualquer outro concelho do país.
Depois, por razões diversas mas indissociáveis dos recursos financeiros, o panorama alterou-se para muito pior.
E boa parte desses meios de comunicação social encerrou portas.
Sobreviveram os pertencentes ao grupo Santiago, a Rádio Fundação, o "Reflexo" e a "Guimarães TV".
Em termos de jornais semanários apenas "Comércio de Guimarães" e "Desportivo de Guimarães".
Passou-se do quase 80 ao quase 8.
E isso é mau.
Porque a concorrência é salutar, a diversidade mais democrática, a possibilidade de escolher uma forma de exercer a cidadania.
Hoje a nível de informação politica (mas também desportiva) isso nota-se com clareza meridiana os vimaranenses só tem duas fontes locais (há sempre a imprensa nacional que nos liga imenso como é sabido...) onde "beberem" as noticias .
Os orgãos de comunicação do grupo Santiago( Rádio Santiago, Comércio de Guimarães, Desportivo de Guimarães, Guimarães Digital e revista Bigger) e a Rádio Fundação.
Com o devido, e merecido, respeito por todos quantos neles trabalham é um pouco...claustrofóbico.
Porque, admito que dificil de contrariar no contexto, se nota o peso do poder institucional politico e desportivo em detrimento do que durante muito tempo existiu que era o encontrar na comunicação social local a tal variedade que permitia aos cidadão a opção de escolherem.
E de compararem.
E de verem o exercício do contraditório com uma amplitude que hoje não existe.
A "crise" económica explica muita coisa mas não explica tudo.
E por isso se deseja que num futuro próximo exista a "retoma" da tal diversidade informativa, nomeadamente a nível de jornais, que foi durante muitos anos apanágio de Guimarães e tornou a sociedade vimaranense privilegiada em comparação com outras comunidades de dimensão idêntica ou até maior.
Será excelente para os vimaranenses.
E também para a comunicação social existente que bem precisa de concorrência a "sério".
Depois Falamos.

P.S: Que fique claro, porque há por aí alguma "gentinha" que adora deturpar  o que eu escrevo, que tenho o maior apreço pelo trabalho das administrações do Grupo Santiago e da Rádio Fundação.
Que conseguiram em tempos de grande dificuldade manter os seus orgãos de comunicação a funcionar.
Se hoje existe o tal "monolitismo informativo" a responsabilidade não é seguramente deles.