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quarta-feira, julho 31, 2013
Mudam-se os Tempos...
É óbvio.
Mas confesso que este convite para um evento realizado na passada semana me impressionou mais do que eu próprio gostaria de admitir.
Não pelo erro ortográfico da primeira linha.
São coisas que acontecem.
Mas pelo painel de convidados expostos no convite e pelo que apareceu depois sem ser anunciado mas cuja presença era previsivel.
Sobre o dr Carlos Abreu Amorim nada direi porque, em boa verdade, ele nada tem a ver com este filme.
Literalmente.
Mas impressionou-me ver Nuno Melo em Gaia.
Ele que foi um dos maiores opositores ao apoio do CDS á candidatura de Luis Filipe Menezes ao Porto.
Como me impressionou a presença de Luis Marques Mendes.
Com quem o referido Luis Filipe Menezes disputara anos atrás a liderança do PSD nacional (e vencera)e para cuja "batalha" foi pedido tudo e mais alguma coisa aos militantes do PSD de Gaia.
Creio que não terei sido o unico a estranhar o painel de convidados.
Foi por isso com alguma indignação interior, e bem pouco importante diga-se de passagem, que assisti á comparência do ainda presidente do municipio no referido evento.
Confraternizando com um dos responsáveis pela perda de uma faixa de eleitores na sua candidatura ao Porto e com aquele contra quem se mobilizaram os militantes de Gaia na referida disputa.
Dir-me-ão os "fieis dos fieis" que foram outros tempos e outras "guerras",pese embora a do Porto ser bem recente, e que agora importa é o presente e o futuro.
Direi que há "peditórios" para que já dei, e convenci muitos a dar, mas há erros que não se cometem duas vezes.
E não há presente nem futuro sem respeito pela passado e coerência nas atitudes.
Afinal sou dos que ainda acreditam que na politica não "vale tudo"!
Depois Falamos
P.S. A presença de Cancela Moura no evento, e a referência que lhe foi feita, são apenas mais um triste exemplo do "vale tudo" que alguns acreditam ser a chave de um sucesso impossível.
terça-feira, julho 30, 2013
domingo, julho 28, 2013
Bloco de Ignorância
Na "espuma" que caracteriza os tempos actuais da nossa politica, e da esmagadora maioria dos políticos, passou relativamente despercebida esta monumental calinada do Bloco de Esquerda que se de outro quadrante politico teria caído o "Carmo e a Trindade".
Como se sabe o BE é um partido que caracteriza a sua actuação politica por uma destemperada demagogia e pelo arreliador hábito de pregar moral para os outros.
Soluções para o país, exequíveis é claro, não tem nem se preocupam com isso sabedores que jamais serão governo salvo se algum dia um líder do PS perder o juízo e levar para a governação a maior colecção de demagogos por metro quadrado que já existiu neste país.
Aliás bem presentes na sua liderança bicéfala cuja única preocupação parece ser a de se ultrapassarem um ao outro em demagogia e radicalismo.
Pois foi precisamente com um dos dois lideres que se passou o que este cartaz mostra.
Para uma apresentação dos candidatos á câmara de Penafiel (distrito do Porto, Portugal) o BE fez um cartaz encimado pelo castelo de Peñafiel (provincia de Valladolid, Espanha) demonstrando uma total ignorância do que é Portugal e ofendendo todos os penafidelenses com essa exibição de grosseira ignorância.
Habituados , como bons praticantes que são da "esquerda caviar", a Lisboa e arredores para eles dirigentes nacionais bloquistas tudo que seja o resto do país (talvez com excepção das praias do Algarve...) é uma realidade distante que lhes faz confusão.
E que demonstra bem o que são na realidade.
Um grupo de elitistas demagogos e ignorantes a quem Portugal nada diz.
Só o poder lhes interessa.
Depois Falamos
Como se sabe o BE é um partido que caracteriza a sua actuação politica por uma destemperada demagogia e pelo arreliador hábito de pregar moral para os outros.
Soluções para o país, exequíveis é claro, não tem nem se preocupam com isso sabedores que jamais serão governo salvo se algum dia um líder do PS perder o juízo e levar para a governação a maior colecção de demagogos por metro quadrado que já existiu neste país.
Aliás bem presentes na sua liderança bicéfala cuja única preocupação parece ser a de se ultrapassarem um ao outro em demagogia e radicalismo.
Pois foi precisamente com um dos dois lideres que se passou o que este cartaz mostra.
Para uma apresentação dos candidatos á câmara de Penafiel (distrito do Porto, Portugal) o BE fez um cartaz encimado pelo castelo de Peñafiel (provincia de Valladolid, Espanha) demonstrando uma total ignorância do que é Portugal e ofendendo todos os penafidelenses com essa exibição de grosseira ignorância.
Habituados , como bons praticantes que são da "esquerda caviar", a Lisboa e arredores para eles dirigentes nacionais bloquistas tudo que seja o resto do país (talvez com excepção das praias do Algarve...) é uma realidade distante que lhes faz confusão.
E que demonstra bem o que são na realidade.
Um grupo de elitistas demagogos e ignorantes a quem Portugal nada diz.
Só o poder lhes interessa.
Depois Falamos
sexta-feira, julho 26, 2013
Incompreensível!
Pois está.
Mas de mudar mesmo.
Porque depois da crise, que Passos Coelho soube gerir de forma eficaz, dá a impressão que sobre a liderança do partido tombou uma onda de disparates que caracterizou muitas das suas decisões seguintes.
A saber:
Na noite da comunicação presidencial escalou o vice presidente Pedro Pinto para reagir em nome do partido.
Podia até ser a pessoa mais indicada,não vou entrar nesse debate, mas não escapou á "desconfiança" de que a escolha teve apenas a ver com dar visibilidade ao candidato que o partido "inventou" para a corrida autárquica a Sintra.
A seguir a inenarrável escolha de Rui Machete para MNE.
Que nada justifica.
Idade, FLAD,SLN, anteriores passagens por governos, ligação a grupos de pressão, tudo aconselhava,isso sim, a deixá-lo sossegado a gozar as várias reformas.
Depois a saída do governo de Marco António Costa.
Um dos melhores secretários de estado deste governo como é de forma abrangente reconhecido em todos os sectores especialmente nos relacionados com a área da segurança social.
Prescindir de um governante eficaz para o pôr a tratar do partido é uma imagem desoladora de colocar os interesses do partido á frente dos interesses do governo,ou seja, do país.
Ainda para mais quando há dois meses o mesmo secretário de estado tinha sido impedido de deixar o governo para se candidatar ao município de Gaia.
Agora sai do governo para tratar das eleições autárquicas.
Não se percebe.
Como não se percebe a sua substituição por Agostinho Branquinho.
Que há poucos anos tinha renunciado a um mandato conferido pelo povo (deputado) porque tinha outros projectos de vida que passavam pela ida para a Ongoing no Brasil.
Pelos vistos agora está de novo disponível para a vida politica.
Nada a obstar como é evidente Mas a constatação de que o partido/governo se começa a parecer com uma grande distrital do Porto!
Pode não ser... mas parece.
Finalmente a escolha de Campos Ferreira para secretário de estado dos negócios estrangeiros.
Que...pensando bem ...já chega.
Até eu me começo a cansar de tanto erro.
O PSD , de facto, tem de mudar.
Mas para melhor.
Porque para pior já é difícil.
Depois Falamos
Mas de mudar mesmo.
Porque depois da crise, que Passos Coelho soube gerir de forma eficaz, dá a impressão que sobre a liderança do partido tombou uma onda de disparates que caracterizou muitas das suas decisões seguintes.
A saber:
Na noite da comunicação presidencial escalou o vice presidente Pedro Pinto para reagir em nome do partido.
Podia até ser a pessoa mais indicada,não vou entrar nesse debate, mas não escapou á "desconfiança" de que a escolha teve apenas a ver com dar visibilidade ao candidato que o partido "inventou" para a corrida autárquica a Sintra.
A seguir a inenarrável escolha de Rui Machete para MNE.
Que nada justifica.
Idade, FLAD,SLN, anteriores passagens por governos, ligação a grupos de pressão, tudo aconselhava,isso sim, a deixá-lo sossegado a gozar as várias reformas.
Depois a saída do governo de Marco António Costa.
Um dos melhores secretários de estado deste governo como é de forma abrangente reconhecido em todos os sectores especialmente nos relacionados com a área da segurança social.
Prescindir de um governante eficaz para o pôr a tratar do partido é uma imagem desoladora de colocar os interesses do partido á frente dos interesses do governo,ou seja, do país.
Ainda para mais quando há dois meses o mesmo secretário de estado tinha sido impedido de deixar o governo para se candidatar ao município de Gaia.
Agora sai do governo para tratar das eleições autárquicas.
Não se percebe.
Como não se percebe a sua substituição por Agostinho Branquinho.
Que há poucos anos tinha renunciado a um mandato conferido pelo povo (deputado) porque tinha outros projectos de vida que passavam pela ida para a Ongoing no Brasil.
Pelos vistos agora está de novo disponível para a vida politica.
Nada a obstar como é evidente Mas a constatação de que o partido/governo se começa a parecer com uma grande distrital do Porto!
Pode não ser... mas parece.
Finalmente a escolha de Campos Ferreira para secretário de estado dos negócios estrangeiros.
Que...pensando bem ...já chega.
Até eu me começo a cansar de tanto erro.
O PSD , de facto, tem de mudar.
Mas para melhor.
Porque para pior já é difícil.
Depois Falamos
quarta-feira, julho 24, 2013
Que Concluir?
Aí está a remodelação, momentaneamente suspensa pela iniciativa presidencial de acordo entre os partidos subscritores do acordo com a troica, prestes a realizar-se com o anuncio dos novos ministros e da nova orgânica do governo.
Pontos positivos?
O fim dos "superministérios", a criação de um ministério do ambiente e energia, a passagem do emprego para o ministério dos assuntos sociais.
A entrada para o governo de Jorge Moreira da Silva e António Pires de Lima que são dois nomes fortes pela competência profissional demonstrada , pelo peso que detém nos respectivos partidos e pelo novo élan que prometem dar ao governo.
Interrogações?
A forma como Paulo Portas, agora promovido a vice primeiro ministro (o "crime" compensou!), vai desempenhar as novas funções e como vai ser o seu relacionamento com Pedro Passos Coelho e com o PSD que o olha,desde sempre, com desconfiança.
Reformar o Estado, negociar com a troica e supervisionar as áreas económicas são tarefas cruciais para o sucesso do governo e que não permitem margem de erro ao novo vice.
Pontos negativos?
A inacreditável nomeação de Rui Machete como ministro dos negócios estrangeiros.
A maior e pior surpresa do novo governo.
E uma cedência incompreensível a um "certo" PSD e a uma certa "Lisboa" que não tem nada a ver com os interesses dos portugueses e com o sucesso do governo.
A ligação á SLN (BPN), a forma polémica como saiu ao fim de vinte anos da FLAD, o nulo peso partidário e os 73 anos de idade nada aconselhava semelhante nomeação num governo á procura de um novo élan e de quem se exige uma energia redobrada na resolução dos problemas dos portugueses.
A remodelação teve vários pontos positivos capazes de melhorarem a imagem que os portugueses tem do governo.
Por isso passava bem sem este erro crasso!
Depois Falamos
Pontos positivos?
O fim dos "superministérios", a criação de um ministério do ambiente e energia, a passagem do emprego para o ministério dos assuntos sociais.
A entrada para o governo de Jorge Moreira da Silva e António Pires de Lima que são dois nomes fortes pela competência profissional demonstrada , pelo peso que detém nos respectivos partidos e pelo novo élan que prometem dar ao governo.
Interrogações?
A forma como Paulo Portas, agora promovido a vice primeiro ministro (o "crime" compensou!), vai desempenhar as novas funções e como vai ser o seu relacionamento com Pedro Passos Coelho e com o PSD que o olha,desde sempre, com desconfiança.
Reformar o Estado, negociar com a troica e supervisionar as áreas económicas são tarefas cruciais para o sucesso do governo e que não permitem margem de erro ao novo vice.
Pontos negativos?
A inacreditável nomeação de Rui Machete como ministro dos negócios estrangeiros.
A maior e pior surpresa do novo governo.
E uma cedência incompreensível a um "certo" PSD e a uma certa "Lisboa" que não tem nada a ver com os interesses dos portugueses e com o sucesso do governo.
A ligação á SLN (BPN), a forma polémica como saiu ao fim de vinte anos da FLAD, o nulo peso partidário e os 73 anos de idade nada aconselhava semelhante nomeação num governo á procura de um novo élan e de quem se exige uma energia redobrada na resolução dos problemas dos portugueses.
A remodelação teve vários pontos positivos capazes de melhorarem a imagem que os portugueses tem do governo.
Por isso passava bem sem este erro crasso!
Depois Falamos
terça-feira, julho 23, 2013
domingo, julho 21, 2013
A Marioneta
Não sei se a actual crise vai ou não "matar" o governo.
Presumo que não mas pode ser que sim.
Mas se há alguém que esta crise já deixou de rastos, em termos políticos e de credibilidade,é o líder do PS António José Seguro que mostrou até á exaustão que não tem o estofo necessário a quem quer ser uma alternativa politica credível.
È hoje claro, para quem não usar palas, que na negociação tripartida imposta pelo presidente da república os partidos do governo estavam por convicção e o PS apenas e só por conveniência e táctica politica.
Na louca ilusão de que podia agradar a Deus e ao Diabo.
Ou seja, não afrontar o Presidente com uma recusa de negociações mas também não desagradar á ala esquerda do partido e aos partidos da esquerda mais radical.
E por isso "negociou", apresentando propostas inaceitáveis e que nos mantinham no caminho que nos trouxe até aqui (despesismo e mais despesismo) e simultâneamente votou favoravelmente a moção de censura do "escarro da democracia" que esta semana foi apresentada no Parlamento.
Pelo caminho Seguro ainda deixou uma clara sensação de não passar de uma marioneta manipulada pelos anciãos socialistas (Soares e Alegre) que não tiveram pejo nenhum em virem a público, durante as negociações, condicionar o líder(?) socialista de forma inaceitável para quem tenha vergonha na cara.
Soares ameaçando-o com cisões internas e Alegre divulgando que Seguro lhe tinha garantido que não faria acordos com o governo.
Por isso quando Seguro apareceu nos telejornais anunciando o fracasso das negociações, no que aliás foi uma clara descortesia para com o presidente da república que bem deve ter agradado aos seus manipuladores, já não admirou ninguém.
Porque em boa verdade Seguro e o PS andaram toda a semana a trabalharem para aquele desfecho que era o único que lhes interessava:
Poderem aparecer em "prime time" a piscarem descaradamente o olho ao eleitorado de esquerda recusando um acordo com os "malvados" do governo e mandando ás "urtigas" o apelo presidencial.
Teve os seus cinco minutos de fama.
E um dia até pode ser primeiro ministro.
Pode.
Mas nunca será um homem de Estado!
Porque para isso falta-lhe dimensão, coragem e substância.
E espero que a maioria dos portugueses perceba isso a tempo.
Depois Falamos
Presumo que não mas pode ser que sim.
Mas se há alguém que esta crise já deixou de rastos, em termos políticos e de credibilidade,é o líder do PS António José Seguro que mostrou até á exaustão que não tem o estofo necessário a quem quer ser uma alternativa politica credível.
È hoje claro, para quem não usar palas, que na negociação tripartida imposta pelo presidente da república os partidos do governo estavam por convicção e o PS apenas e só por conveniência e táctica politica.
Na louca ilusão de que podia agradar a Deus e ao Diabo.
Ou seja, não afrontar o Presidente com uma recusa de negociações mas também não desagradar á ala esquerda do partido e aos partidos da esquerda mais radical.
E por isso "negociou", apresentando propostas inaceitáveis e que nos mantinham no caminho que nos trouxe até aqui (despesismo e mais despesismo) e simultâneamente votou favoravelmente a moção de censura do "escarro da democracia" que esta semana foi apresentada no Parlamento.
Pelo caminho Seguro ainda deixou uma clara sensação de não passar de uma marioneta manipulada pelos anciãos socialistas (Soares e Alegre) que não tiveram pejo nenhum em virem a público, durante as negociações, condicionar o líder(?) socialista de forma inaceitável para quem tenha vergonha na cara.
Soares ameaçando-o com cisões internas e Alegre divulgando que Seguro lhe tinha garantido que não faria acordos com o governo.
Por isso quando Seguro apareceu nos telejornais anunciando o fracasso das negociações, no que aliás foi uma clara descortesia para com o presidente da república que bem deve ter agradado aos seus manipuladores, já não admirou ninguém.
Porque em boa verdade Seguro e o PS andaram toda a semana a trabalharem para aquele desfecho que era o único que lhes interessava:
Poderem aparecer em "prime time" a piscarem descaradamente o olho ao eleitorado de esquerda recusando um acordo com os "malvados" do governo e mandando ás "urtigas" o apelo presidencial.
Teve os seus cinco minutos de fama.
E um dia até pode ser primeiro ministro.
Pode.
Mas nunca será um homem de Estado!
Porque para isso falta-lhe dimensão, coragem e substância.
E espero que a maioria dos portugueses perceba isso a tempo.
Depois Falamos
sábado, julho 20, 2013
Magia Sul Americana
Não é , evidentemente, privilégio exclusivo dos sul americanos mas a "magia" no futebol está desde sempre associado aos praticantes desse continente face á quantidade e qualidade de grandes jogadores que tem dado ao futebol mundial.
Bastará referir, a titulo de exemplo, que Di Stéfano, Pélé e Maradona (para muitos os três melhores de sempre) são sul americanos e fazem parte da lenda do futebol.
Com raras excepções, por exemplo o referido Pélé,a esmagadora maioria desses grandes talentos tem vindo para o futebol europeu e contribuído para o enriquecimento de palmarés, e não só, dos emblemas que tem a possibilidades de os contratar.
E nesse aspecto creio que ninguém tem contratado mais e melhor que o Barcelona.
Porque entre muitos outros praticantes de excepcional qualidade, vindos da América do Sul, teve ao seu serviço os cinco brasileiros que a foto documenta.
Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo e o agora recém chegado Neymar que muito promete na linha dos outros quatro.
Magia pura, grandes jogadas, golos fenomenais, títulos individuais e colectivos tudo isso foi contributo dos quatro craques com nome começado por R.
De Neymar espera-se o mesmo.
Com beneficio para o Barcelona e para o futebol europeu.
Depois Falamos
P.S Já sei que alguns discordam que o Barcelona tenha sido quem mais e melhor contratou na América do Sul.
Recordo-lhes que para além destes brasileiros também passaram por Nou Camp (e o segundo ainda lá está) dois rapazes argentinos chamados Maradona e Messi.
Ainda há duvidas?
Bastará referir, a titulo de exemplo, que Di Stéfano, Pélé e Maradona (para muitos os três melhores de sempre) são sul americanos e fazem parte da lenda do futebol.
Com raras excepções, por exemplo o referido Pélé,a esmagadora maioria desses grandes talentos tem vindo para o futebol europeu e contribuído para o enriquecimento de palmarés, e não só, dos emblemas que tem a possibilidades de os contratar.
E nesse aspecto creio que ninguém tem contratado mais e melhor que o Barcelona.
Porque entre muitos outros praticantes de excepcional qualidade, vindos da América do Sul, teve ao seu serviço os cinco brasileiros que a foto documenta.
Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo e o agora recém chegado Neymar que muito promete na linha dos outros quatro.
Magia pura, grandes jogadas, golos fenomenais, títulos individuais e colectivos tudo isso foi contributo dos quatro craques com nome começado por R.
De Neymar espera-se o mesmo.
Com beneficio para o Barcelona e para o futebol europeu.
Depois Falamos
P.S Já sei que alguns discordam que o Barcelona tenha sido quem mais e melhor contratou na América do Sul.
Recordo-lhes que para além destes brasileiros também passaram por Nou Camp (e o segundo ainda lá está) dois rapazes argentinos chamados Maradona e Messi.
Ainda há duvidas?
E Agora?
Como era fácil de prever os partidos do arco da governabilidade não se entenderam em volta do projecto de salvação nacional proposto pelo Presidente da República.
Que era complexo, de dificil negociação, mas possível.
Houvesse grandeza e sentido de Estado.
O PSD e o CDS, com um entendimento entre eles que já conheceu melhores dias, não se dispuseram a aceitar todas as reinvindicações do PS (algumas das quais demagogas até dizer basta) que partiu para a negociação a assobiar para o ar como se não tivesse nada a ver com a crise.
Com um líder fraco e inseguro, manietado pela ala esquerda do partido e por dois ou três anciãos que já não distinguem ficção de realidade, o PS caiu inclusivé no ridiculo de ver Seguro defender exactamente o contrário do que o texto levado pelos socialistas á negociação preconizava.
Na privatização da TAP por exemplo.
E assim sendo a "batata quente" volta ás mãos do Presidente de República que tem agora de encontrar uma solução para a crise politica.
E não tem muitas opções.
Ou aceita a remodelação proposta pelo primeiro ministro, ainda que eventualmente influenciando-a, ou faz aquilo que sempre disse querer evitar e convoca eleições antecipadas e dá a palavra ao povo.
Seja qual for a opção uma coisa é certa.
Portugal já perdeu.
Porque ou fica com um governo mais fraco ,face a todos estes desenvolvimentos , ou vai para eleições das quais não resultará uma maioria estável e portanto um governo forte.
Com os credores a olharem é um cenário deveras preocupante e que não pressagia nada de bom para os tempos mais próximos.
Mas são os politicos que temos.
Depois Falamos
P.S. : Se um dia Seguro for primeiro ministro(cruzes, canhoto...)será interessante comparar o que diz agora com o que vai fazer depois. É que na Oposição é tudo fácil!
Que era complexo, de dificil negociação, mas possível.
Houvesse grandeza e sentido de Estado.
O PSD e o CDS, com um entendimento entre eles que já conheceu melhores dias, não se dispuseram a aceitar todas as reinvindicações do PS (algumas das quais demagogas até dizer basta) que partiu para a negociação a assobiar para o ar como se não tivesse nada a ver com a crise.
Com um líder fraco e inseguro, manietado pela ala esquerda do partido e por dois ou três anciãos que já não distinguem ficção de realidade, o PS caiu inclusivé no ridiculo de ver Seguro defender exactamente o contrário do que o texto levado pelos socialistas á negociação preconizava.
Na privatização da TAP por exemplo.
E assim sendo a "batata quente" volta ás mãos do Presidente de República que tem agora de encontrar uma solução para a crise politica.
E não tem muitas opções.
Ou aceita a remodelação proposta pelo primeiro ministro, ainda que eventualmente influenciando-a, ou faz aquilo que sempre disse querer evitar e convoca eleições antecipadas e dá a palavra ao povo.
Seja qual for a opção uma coisa é certa.
Portugal já perdeu.
Porque ou fica com um governo mais fraco ,face a todos estes desenvolvimentos , ou vai para eleições das quais não resultará uma maioria estável e portanto um governo forte.
Com os credores a olharem é um cenário deveras preocupante e que não pressagia nada de bom para os tempos mais próximos.
Mas são os politicos que temos.
Depois Falamos
P.S. : Se um dia Seguro for primeiro ministro(cruzes, canhoto...)será interessante comparar o que diz agora com o que vai fazer depois. É que na Oposição é tudo fácil!
sexta-feira, julho 19, 2013
Citações de um Amnésico
"Pescado" na página de facebook do meu Amigo João Rocha.
“Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”.
DN, 27 de Maio de 1984
“Não se fazem omeletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns”.
DN, 01 de Maio de 1984
“Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por este governo.”
JN, 28 de Abril de 1984
“Quando nos reunimos com os macroeconomistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para Portugal”
JN, 28 de Abril de 1984
“Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível”
RTP, 1 de Junho de 1984
"A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós”
RTP, 1 de Junho de 1984
“Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos”.
RTP, 1 de Junho de 1984
“O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”.
RTP, 1 de Junho de 1984
“[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego”
JN, 28 de Abril de 1984
“O que sucede é que uma empresa quando entra em falência…deve pura e simplesmente falir. (…) Só uma concepção estatal e colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade."
JN, 28 de Abril de 1984
“Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a política de austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o controlo da situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos ao abrigo de humilhantes dependências exteriores, sem que o pais caminharia, necessariamente para a bancarrota e o desastre”.
RTP, 1 de Junho de 1984
“Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí surgiram estes novos impostos”.
1ª Página, 6 de Dezembro de 1983
“Posso garantir que não irá faltar aos portugueses nem trabalho nem salários”.
DN, 19 de Fevereiro de 1984
“A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende representar”
RTP, 1 de Junho de 1984
“A imprensa portuguesa ainda não se habituou suficientemente à democracia e é completamente irresponsável. Ela dá uma imagem completamente falsa.”
Der Spiegel, 21 de Abril de 1984
“Basta circular pelo País e atentar nas inscrições nas paredes. Uma verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja punida na lei. Sê-lo-á”.
RTP, 31 de Maio de 1984
“A Associação 25 de Abril é qualquer coisa que não devia ser permitida a militares em serviço”
La Republica, 28 de Abril de 1984
“As finanças públicas são como uma manta que, puxada para a cabeça deixa os pés de fora e, puxada para os pés deixa a cabeça descoberta”.
Correio da Manhã, 29 de Outubro de 1984
“Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser primeiroministro.
Não é agradável para a imagem de um politico sê-lo nas condições actuais”
JN, 28 de Abril de 1984
“Temos pronta a Lei das Rendas, já depois de submetida a discussão pública, devidamente corrigida”.
RTP, 1 de Junho de 1984
e esta para terminar em grande:
“Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói”.
6 de Junho de 1984
Como dizia o grande Vasco Santana: Compreendido!!
Depois Falamos
quinta-feira, julho 18, 2013
Sugestão de Leitura
José Gomes Ferreira é um dos melhores analistas na dupla vertente economia/politica das nossas televisões.
Rigoroso, isento, assertivo os seus comentários para além de esclarecerem a opinião pública fazem tremer os governos quando existem razões para isso.
Não por acaso desejei durante muito tempo vê-lo, em parceria com Mário Crespo, a entrevistar o ex primeiro ministro e actual emigrante de luxo em Paris.
Claro que o dito cujo nunca aceitaria,
Mas,voltando ao que interessa, Gomes Ferreira decidiu agora passar a livro os seu diagnóstico da crise e as melhores soluções para dela sair o mais depressa possível.
E fê-lo de uma forma rigorosa, mas perfeitamente acessível para os leigos na matéria ,transformando a leitura numa tarefa fácil e esclarecedora para todos quantos estão verdadeiramente preocupados com o estado do país.
Afinal na linha dos comentários com que nos vai brindando na SIC ao longo dos tempos.
Depois do "Pecado Original" de Pedro Santana Lopes, essencial para perceber a crise na vertente politica, leia-se "O Meu Programa de Governo" de José Gomes Ferreira para a entender na componente económica.
Depois Falamos
Rigoroso, isento, assertivo os seus comentários para além de esclarecerem a opinião pública fazem tremer os governos quando existem razões para isso.
Não por acaso desejei durante muito tempo vê-lo, em parceria com Mário Crespo, a entrevistar o ex primeiro ministro e actual emigrante de luxo em Paris.
Claro que o dito cujo nunca aceitaria,
Mas,voltando ao que interessa, Gomes Ferreira decidiu agora passar a livro os seu diagnóstico da crise e as melhores soluções para dela sair o mais depressa possível.
E fê-lo de uma forma rigorosa, mas perfeitamente acessível para os leigos na matéria ,transformando a leitura numa tarefa fácil e esclarecedora para todos quantos estão verdadeiramente preocupados com o estado do país.
Afinal na linha dos comentários com que nos vai brindando na SIC ao longo dos tempos.
Depois do "Pecado Original" de Pedro Santana Lopes, essencial para perceber a crise na vertente politica, leia-se "O Meu Programa de Governo" de José Gomes Ferreira para a entender na componente económica.
Depois Falamos
quarta-feira, julho 17, 2013
Feito!
Não sou um seguidor incondicional do ciclismo.
Mas,como noutras modalidades de que não sou particularmente aficionado, gosto de ver bons espectáculos e acompanhar os grandes momentos dos campeonatos ou provas.
Para além de admirar os grandes desportistas que contribuem para a divulgação e popularidade das modalidades.
Equivale isto a dizer que não sendo um seguidor do ciclismo, essencialmente por me faltar paciência para estar horas e horas a olhar para a televisão. gosto de ver algumas etapas do Tour de França que pela sua espectacularidade dão aquela corrida o estatuto de melhor do mundo.
E quando assim é, e posso, procuro ver os últimos quilómetros que normalmente são aqueles em que tudo se decide.
Ainda um destes dias tive oportunidade de assistir á épica escalada do camisola amarela,Richard Froome, no mítico Mont Ventoux vencendo a etapa com uma categoria que em nada foi inferior á dos grandes do ciclismo como Merckx, Hinault, Indurain ou Armstrong.
Os portugueses tem uma história no Tour marcada essencialmente pelas proezas do grande Joaquim Agostinho que por lá marcou uma época e deixou uma recordação de qualidade associada a grandes triunfos em etapas e dois terceiros lugares finais.
Depois, pese embora Acácio da Silva, Paulo Ferreira ou Sérgio Paulinho(também eles vencedores de etapas), nada de especial há a apontar.
Até chegar Rui Costa.
Um dos mais promissores ciclistas portugueses no pós Agostinho e que aos 26 anos de idade parece talhado para voos de uma certa envergadura como o demonstram duas vitórias absolutas na volta á Suíça e duas etapas ganhas no Tour(uma em 2011 e outra ontem) com exibições de classe pura.
Não fora no inicio da semana o enorme erro táctico da Movistar ao fazê-lo esperar pelo líder da equipa quando este teve uma avaria na bicicleta e hoje Rui Costa podia estar nos dez primeiros e bem mais perto do camisola amarela.
Ainda assim o que releva é a vitória na etapa de ontem.
Com uma demonstração de classe que orgulhou todos os portugueses.
Depois Falamos.
P.S: Os patéticos jornais desportivos dão hoje a manchete de capa a um reforço do SLB que num jogo treino terá marcado um grande golo e já o comparam a Rui Costa!
Infelizmente enganaram-se no Rui Costa a que deviam dar destaque hoje.
Nada que não seja habitual!
Mas,como noutras modalidades de que não sou particularmente aficionado, gosto de ver bons espectáculos e acompanhar os grandes momentos dos campeonatos ou provas.
Para além de admirar os grandes desportistas que contribuem para a divulgação e popularidade das modalidades.
Equivale isto a dizer que não sendo um seguidor do ciclismo, essencialmente por me faltar paciência para estar horas e horas a olhar para a televisão. gosto de ver algumas etapas do Tour de França que pela sua espectacularidade dão aquela corrida o estatuto de melhor do mundo.
E quando assim é, e posso, procuro ver os últimos quilómetros que normalmente são aqueles em que tudo se decide.
Ainda um destes dias tive oportunidade de assistir á épica escalada do camisola amarela,Richard Froome, no mítico Mont Ventoux vencendo a etapa com uma categoria que em nada foi inferior á dos grandes do ciclismo como Merckx, Hinault, Indurain ou Armstrong.
Os portugueses tem uma história no Tour marcada essencialmente pelas proezas do grande Joaquim Agostinho que por lá marcou uma época e deixou uma recordação de qualidade associada a grandes triunfos em etapas e dois terceiros lugares finais.
Depois, pese embora Acácio da Silva, Paulo Ferreira ou Sérgio Paulinho(também eles vencedores de etapas), nada de especial há a apontar.
Até chegar Rui Costa.
Um dos mais promissores ciclistas portugueses no pós Agostinho e que aos 26 anos de idade parece talhado para voos de uma certa envergadura como o demonstram duas vitórias absolutas na volta á Suíça e duas etapas ganhas no Tour(uma em 2011 e outra ontem) com exibições de classe pura.
Não fora no inicio da semana o enorme erro táctico da Movistar ao fazê-lo esperar pelo líder da equipa quando este teve uma avaria na bicicleta e hoje Rui Costa podia estar nos dez primeiros e bem mais perto do camisola amarela.
Ainda assim o que releva é a vitória na etapa de ontem.
Com uma demonstração de classe que orgulhou todos os portugueses.
Depois Falamos.
P.S: Os patéticos jornais desportivos dão hoje a manchete de capa a um reforço do SLB que num jogo treino terá marcado um grande golo e já o comparam a Rui Costa!
Infelizmente enganaram-se no Rui Costa a que deviam dar destaque hoje.
Nada que não seja habitual!
terça-feira, julho 16, 2013
Pecado Original
Pedro Santana Lopes é um dos poucos grandes políticos que restam a este país.
Grande politico no bom sentido do termo.
Corajoso, frontal, capaz de rupturas, sem medo de correr riscos, capaz de lutar pelas suas opiniões e pessoalmente de uma seriedade inatacável e de um carisma quase único nos tempos que correm.
Tem também outra caracteristica que faz a diferença.
Consegue ter razão antes do tempo.
Fruto da experiência, de uma capacidade enorme de ler os fenómenos políticos, dos mestres como Sá Carneiro com quem trabalhou de perto e de uma intuição extraordinária.
É também , porventura, o líder com quem o PSD foi mais injusto em toda a sua História.
A verdade é que PSL é um politico diferente.
E alguém que interpreta a realidade politica de forma sustentada.
Em Maio publicou este livro," Pecado Original", em que analisa as incongruências e as desvantagens do semi presidencialismo que a Constituição determina como forma de regime.
Em Julho ( e sabe-se lá até quando...) a crise politica em que estamos mergulhados dá-lhe total razão na tese que defende no seu livro.
Está lá tudo!
O antes, o durante e o depois.
Notável.
Depois Falamos
segunda-feira, julho 15, 2013
sexta-feira, julho 12, 2013
Finório & Malandrão
O senhor Mário Nogueira consegue ser em simultâneo, e sem qualquer dificuldade, finório e malandrão.
Finório porque há 21 anos que não põe os pés numa sala de aulas, embora se diga professor, e está no topo da carreira com um belo ordenado que lhe serve na perfeição para como boa correia de transmissão do PCP andar durante todo esse tempo a semear agitação contra todos os governos democraticamente eleitos ao longo de duas décadas.
Beneficiando largamente da situação escandalosa que é o facto de os dirigentes sindicais não terem limitação de mandatos, ou seja podem-no ser toda a vida, o finório continua a falar em nome de uma respeitável classe com a qual já nada tem a ver quer nas posturas quer na própria identificação com os processos de ensino.
Mas é também um malandrão!
Que entra no ministério da educação para falar com ministros e secretários de estado.
Que negoceia em nome dos professores.
Que vai á comissão parlamentar de educação apresentar propostas e discutir projectos de lei.
Mas que não tem pejo nenhum em ultrajar o Estado, os governos e o próprio Parlamento como ainda fez ontem comandando um grupo de desordeiros que foram á casa da Democracia desrespeitá-la e tentar humilhar os eleitos pelo povo.
Que podem ter muitos defeitos mas tem a legitimidade democrática oriunda do voto livre,secreto e universal precisamente o que os "Mários Nogueiras" deste mundo nunca terão porque todos sabemos como se mantém vinte e um anos á frente de uma estrutura sindical.
O senhor Mário Nogueira é um finório e um malandrão repito.
O ser finório é um problema dos professores que se deixam representar por quem em nada os dignifica.
O ser malandrão é um problema do estado democrático que tem de se saber defender de gente deste calibre que usa todas a prerrogativas concedidas pela democracia para a poder atacar de todas as formas.
Incluindo a que é actualmente preferida por este e outros malandrões.
Tentarem achincalhar as instituições democráticas, como o Parlamento ,para semearem o caos e a desordem nas ruas seguindo os tristes exemplos que todos os dias nos chegam de outras latitudes com os tristes resultados que se conhecem.
Do Egipto á Grécia!
Depois Falamos
quinta-feira, julho 11, 2013
R.I.P.
Que só não "morreu" também" porque tem o fim anunciado para o final do seu mandato e dele não se espera que no pós Belém ande a arrastar-se pela politica e a dar os exemplos de preocupante senilidade dos seus dois mais directos antecessores.
Pedro Passos Coelho "morreu" junto com um governo que o PR desautorizou e colocou a prazo em condições que são inaceitáveis para qualquer primeiro ministro que tenha em casa um espelho minimamente decente e que reflicta correctamente a imagem da realidade.
Neste momento ele nem saberá que governo tem.
Se o actual se o que queria ter a partir de hoje.
António José Seguro "morreu" pela forma timorata e acanhada como se refugiou numa postura rígida, repetindo chavões, colando-se á esquerda radical e demonstrando uma total falta de capacidade e dimensão politica para reagir ao desafio presidencial.
A declaração de ontem de Alberto Martins, em nome do PS( e de Seguro), tem lugar destacado no anedotário politico nacional se atentarmos bem nas espantosas contradições que encerra.
Paulo Portas, que já tinha "morrido" a semana passada depois da insensata e disparatada demissão mas talvez por ser democrata cristão quase "ressuscitara" com a benção de Passos Coelho e o acordo entre os dois partidos, desta vez parece-me que "morre" mesmo.
Porque aconteça o que acontecer toda a gente sabe que esta crise, da qual ninguém sabe a saída, é em grande parte da sua responsabilidade e da forma leviana como se entreteve com jogadas politicas que o estado do país, a credibilidade do governo e a seriedade da governação não podem permitir.
Daí o R.I:P.
Que seria evitável se os três fossem capazes de ter o "golpe de asa" e a dimensão politica que o momento exige.
Mas não tem.
Nem os interesses partidários que os tolhem, mais a Passos e a Seguro do que a Portas, os deixariam ainda que tivessem.
Pobre Portugal!
Depois Falamos
quarta-feira, julho 10, 2013
Penoso!
Nunca fui um admirador, muito menos seguidor, de Mário Soares.
Embora muito jovem, ao tempo,acompanhei com expectativa o seu regresso a Portugal vindo de um exílio que embora não muito duro nem por isso deixava de ser exílio e a sua liderança do PS nos tempos conturbados de 1974/1975.
Onde tendo tido um papel importante na luta pela liberdade contra um totalitarismo de esquerda apoiado por grandes sectores do MFA começou a desiludir-me pela forma ziguezagueante em que se movia no palco politico.
Começou por se afirmar marxista, depois apenas socialista mas já não marxista, e quando percebeu que a social democracia era o que estava a dar na Europa tentou ocupar esse espaço então ocupado pelo PPD agora PSD.
Depois nos tempos da AD ainda me desiludiu mais.
Porque alinhou em miseráveis campanhas de calúnias contra a vida pessoal de Sá Carneiro, foi dos que andou a distribuir notas falsas de 500 escudos reforçando uma campanha então existente sobre uma alegada divida do líder do PSD ao BES, não olhou a meios para tentar atingir os seus fins.
Como aliás viria a fazer na campanha presidencial contra Freitas do Amaral.
Como presidente foi o que se sabe:
Um primeiro mandato a fingir-se de morto e o segundo a liderar a oposição contra um governo legitimamente eleito como se o país fosse alguma versão real do "jogos de guerra" das consolas electrónicas.
Tendo deixado Belém em 1996 foi para a Fundação com o seu nome, objecto de generosas doações do governo e da câmara de Lisboa (ao tempo liderada pelo...filho), e leva uma vida de luxo que nada tem a ver com aqueles que diz defender.
Sempre activo contra os governos liderados pelo PSD, sempre contemporizador com os governos socialistas (então com Sócrates...), geriu mal os seus ódios de estimação e não resistiu a nova candidatura presidencial contra o "inimigo dos inimigos" (Cavaco Silva) e foi por ele arrasado na hora de contar os votos.
E voltou ao mesmo.
Acinte contra o PSD, criticas violentas aos governos, ameaças de tragédias piores que o assassinato de D. Carlos, ódio visível a Cavaco, Durão Barroso e Santana Lopes (aqueles que mais o derrotaram a ele e á família...) e uma incontinência verbal cada vez maior e mais disparatada.
Agora contra D. Manuel Clemente.
Apenas porque na primeira missa do novo Patriarca de Lisboa as pessoas presentes nos Jerónimos tiveram a "ousadia" de aplaudir á chegada o Presidente da República e o Primeiro Ministro ao invés de os vaiarem como Soares tanto gostaria de ter visto quiçá em nome de um "direito á indignação" de que se acha paladino.
E não estando, sequer, o cardeal no templo sua excelência o fomentador de ódios e divisões acha que ele devia ter impedido essas manifestações de concórdia .
É demasiada patetice para um homem só.
Que se tivesse sabido gerir a sua carreira pós Belém podia ser um símbolo e uma referência agregadora dos portugueses.
Assim não passa de um triste que corre o risco de apenas ficar lembrado pela senilidade penosa dos seus últimos anos.
Depois Falamos
terça-feira, julho 09, 2013
Mossad
Sempre tive um interesse muito especial pelo poder real que se esconde por detrás do poder formal e que tantas vezes é mais poderoso do que ele.
E isso aplica-se a várias instituições.
Bancos, multi nacionais,empresas de rating, comunicação social.
Mas também serviços de informações e inteligência.
E entre esses sempre tive um especial interesse pelos israelitas da Mossad.
Um pequeno país, com poucos habitantes, rodeado de inimigos a quem sistematicamente vai ganhando todas as guerras ,pese embora a desproporção de forças, muito por força de ter o serviço de informações mais eficiente de todo o mundo com sobejas provas dadas na defesa dos interesses de Israel e no ataque aos seus inimigos em qualquer parte do mundo.
Pois é precisamente sobre algumas das mais famosas operações da Mossad (com a captura de Adolf Eichmann á cabeça) que este livro, escrito por dois prestigiados autores israelitas,versa e ajuda a perceber coisas que de outra forma continuariam a ser inexplicáveis.
Uma leitura extremamente interessante.
Depois Falamos.
segunda-feira, julho 08, 2013
sexta-feira, julho 05, 2013
Disfarçam Mal!
A Esquerda acha-se dona da democracia.
Mas não é.
A Esquerda acha que eleger o Presidente da República deve ser um privilégio seu.
Mas não é.
A Esquerda entende, quando lhe dá jeito, que as manifestações de rua se podem sobrepor á legitimidade do voto secreto e democrático.
Mas não podem!
Portugal tem hoje a sorte, como muito bem diz José António Saraiva no "Sol", de ter um Presidente da República com sentido de Estado, cumpridor da Constituição e que põe os interesses do país á frente de qualquer interesse partidário.
E que por isso é cada vez mais atacado pelos partidos de esquerda, que entendem que a função do PR é fazer-lhes a vontade, e por alguns comentadores que veêm a presidência como um contra poder obrigatório especialmente quando não é o PS a ocupar o poder.
O triste espectáculo desencadeado por Paulo Portas a solo (mais a solo do que o próprio pensaria desconfio eu) só não teve ainda piores consequências para o país porque o primeiro ministro soube estar á altura dos acontecimentos e o PR assumiu-se como o referencial de estabilidade necessário.
Creio que mais cedo ou mais tarde PSD e CDS podem vir a ser penalizados pelos eleitores (ELEITORES) pela forma como num tempo tão dificil deixaram degradar o estado da coligação até ao ponto que se conhece.
E aí há culpas de ambos os partidos e de ambos os líderes.
Mas esse tempo ainda não chegou.
E se as negociações entre os partidos chegarem a bom porto, e delas sair um governo renovado nas pessoas e nas práticas, pode ser até que nunca cheguem.
Mas o que não pode passar em claro é a sofreguidão egoista da Esquerda, muito em especial do PS porque a outra pouco conta em termos governativos, por eleições a qualquer preço.
Indiferentes á situação do país, alheios aos riscos terriveis de um segundo resgate, pouco importados se a próxima tranche financeira vem ou não vem (e alguns até preferem que não venha porque para eles quanto pior...melhor) a Esquerda vê nas eleições a soução para tudo sabendo perfeitamente que elas não resolvem nada.
Especialmente com este PS e este António José Seguro que á boleia da esquerda radical e dos ressabiados "socratistas" não resistiu a também ele embarcar no coro da irresponsabilidade e na cantilena de exigir eleições.
E ainda por cima disfarçou mal.
Porque ao exigir que sejam em simultâneo com as autárquicas demonstra bem que está apenas a pensar no beneficio do PS pelo (eventual) arrastamento de votos entre ambas as eleições e quer lá saber do interesse do país.
Se as coisas correrem mal a Portugal não duvido que um dia Passos e Portas vão pagar a factura.
Mas desconfio que nesse dia já Seguro pagou a dele há muito tempo...
Tanta falta de sentido de Estado para aí aponta de forma inexorável.
Depois Falamos
Mas não é.
A Esquerda acha que eleger o Presidente da República deve ser um privilégio seu.
Mas não é.
A Esquerda entende, quando lhe dá jeito, que as manifestações de rua se podem sobrepor á legitimidade do voto secreto e democrático.
Mas não podem!
Portugal tem hoje a sorte, como muito bem diz José António Saraiva no "Sol", de ter um Presidente da República com sentido de Estado, cumpridor da Constituição e que põe os interesses do país á frente de qualquer interesse partidário.
E que por isso é cada vez mais atacado pelos partidos de esquerda, que entendem que a função do PR é fazer-lhes a vontade, e por alguns comentadores que veêm a presidência como um contra poder obrigatório especialmente quando não é o PS a ocupar o poder.
O triste espectáculo desencadeado por Paulo Portas a solo (mais a solo do que o próprio pensaria desconfio eu) só não teve ainda piores consequências para o país porque o primeiro ministro soube estar á altura dos acontecimentos e o PR assumiu-se como o referencial de estabilidade necessário.
Creio que mais cedo ou mais tarde PSD e CDS podem vir a ser penalizados pelos eleitores (ELEITORES) pela forma como num tempo tão dificil deixaram degradar o estado da coligação até ao ponto que se conhece.
E aí há culpas de ambos os partidos e de ambos os líderes.
Mas esse tempo ainda não chegou.
E se as negociações entre os partidos chegarem a bom porto, e delas sair um governo renovado nas pessoas e nas práticas, pode ser até que nunca cheguem.
Mas o que não pode passar em claro é a sofreguidão egoista da Esquerda, muito em especial do PS porque a outra pouco conta em termos governativos, por eleições a qualquer preço.
Indiferentes á situação do país, alheios aos riscos terriveis de um segundo resgate, pouco importados se a próxima tranche financeira vem ou não vem (e alguns até preferem que não venha porque para eles quanto pior...melhor) a Esquerda vê nas eleições a soução para tudo sabendo perfeitamente que elas não resolvem nada.
Especialmente com este PS e este António José Seguro que á boleia da esquerda radical e dos ressabiados "socratistas" não resistiu a também ele embarcar no coro da irresponsabilidade e na cantilena de exigir eleições.
E ainda por cima disfarçou mal.
Porque ao exigir que sejam em simultâneo com as autárquicas demonstra bem que está apenas a pensar no beneficio do PS pelo (eventual) arrastamento de votos entre ambas as eleições e quer lá saber do interesse do país.
Se as coisas correrem mal a Portugal não duvido que um dia Passos e Portas vão pagar a factura.
Mas desconfio que nesse dia já Seguro pagou a dele há muito tempo...
Tanta falta de sentido de Estado para aí aponta de forma inexorável.
Depois Falamos
Excelente Sorteio
Um dos mais equilibrados que me lembro e que pode permitir ao clube entrar na prova de forma extremamente positiva e posicionar-se desde logo em lugares que motivem a equipa e os adeptos.
De facto, e numa análise rápida ao sorteio, podemos constatar que começamos em casa (é sempre bom)e os quatro primeiros jogos são perfeitamente acessíveis e capazes de proporcionarem um bom peculio pontual.
Depois dois jogos difíceis e mais três acessíveis antes da deslocação a Alvalade que já não é o que...era.
Mais quatro jogos em que ganhar é perfeitamente possível antes do fim da primeira volta com a deslocação a Braga para o derbi mais antigo do país e de resultado sempre imprevisível.
É claro que pelo meio teremos seis jogos da liga Europa que com tudo que tem de positivo tem também o inconveniente da sobrecarga de jogos que poderá dificultar aqui ou ali este ou aquele jogo aparentemente mais acessível.
Mas esse é o preço de estar no "nosso" patamar competitivo.
Há pois que aproveitar a excelência do sorteio.
E isso significa dar a Rui Vitória, o mais rapidamente possível, os reforços de que carece (especialmente pontas de lança) para que a equipa possa entrar em todas as competições na máxima força e com o pé direito.
Até porque a 10 de Agosto, em Aveiro, há uma supertaça para ganhar!
Não para cumprir calendário...
Depois Falamos
quinta-feira, julho 04, 2013
Alex
Este texto traduz apenas a minha opinião pessoal,como é bom de ver, e nem sei se o visado está de acordo.
Mas é a minha opinião.
Alex é o segundo capitão(na verdadeira acepção do termo)em tempos recentes que termina a carreira mais cedo do que me pareceria normal e numa altura em que creio que ainda poderia ser muito útil ao clube dentro dos relvados.
Vem a talhe de foice referir que o outro foi Flávio Meireles.
Eu sei que em Portugal se cometem muitas vezes dois erros:
Avaliar os jogadores pelas idades e valorizar a sua importância exclusivamente pelo que produzem dentro do relvado.
Que seria, por exemplo, de Ryan Giggs e de Javier Zanetti se em Inglaterra e Itália fossem tão curtos de vistas a encarar esses parâmetros como em Portugal muitos teimam em ser.
Provavelmente estariam reformados há meia dúzia de anos com grande perda para o futebol.
Mas voltemos a Alex.
Que decidiu deixar de jogar e encetar uma carreira de treinador afastando-se, para já ,do Vitória.
É uma opção respeitável de quem quer fazer um percurso diferente.
Embora preferisse vê-lo mais uma ano com a nossa camisola naturalmente que respeito a sua opção e desejo-lhe toda a sorte do mundo nesta novo passo da sua carreira profissional.
E atesto, por ser verdade, que durante os meses que com ele trabalhei de perto comprovei aquilo que já sabia antecipadamente: o Alex é um grande vitoriano e foi um exemplar capitão de equipa.
Que ficará para sempre na nossa História como o capitão da equipa do Vitória que levantou a taça no Jamor.
E isso nunca nenhum vitoriano esquecerá.
Depois Falamos
Mas é a minha opinião.
Alex é o segundo capitão(na verdadeira acepção do termo)em tempos recentes que termina a carreira mais cedo do que me pareceria normal e numa altura em que creio que ainda poderia ser muito útil ao clube dentro dos relvados.
Vem a talhe de foice referir que o outro foi Flávio Meireles.
Eu sei que em Portugal se cometem muitas vezes dois erros:
Avaliar os jogadores pelas idades e valorizar a sua importância exclusivamente pelo que produzem dentro do relvado.
Que seria, por exemplo, de Ryan Giggs e de Javier Zanetti se em Inglaterra e Itália fossem tão curtos de vistas a encarar esses parâmetros como em Portugal muitos teimam em ser.
Provavelmente estariam reformados há meia dúzia de anos com grande perda para o futebol.
Mas voltemos a Alex.
Que decidiu deixar de jogar e encetar uma carreira de treinador afastando-se, para já ,do Vitória.
É uma opção respeitável de quem quer fazer um percurso diferente.
Embora preferisse vê-lo mais uma ano com a nossa camisola naturalmente que respeito a sua opção e desejo-lhe toda a sorte do mundo nesta novo passo da sua carreira profissional.
E atesto, por ser verdade, que durante os meses que com ele trabalhei de perto comprovei aquilo que já sabia antecipadamente: o Alex é um grande vitoriano e foi um exemplar capitão de equipa.
Que ficará para sempre na nossa História como o capitão da equipa do Vitória que levantou a taça no Jamor.
E isso nunca nenhum vitoriano esquecerá.
Depois Falamos
Welcome
Não sei as razões todas que levaram Moreno a sair do Vitória.
Sei que pelo seu valor futebolistico e para o que representava em termos de balneário nunca devia ter saído muito menos para jogar em clubes que nada lhe acrescentaram á carreira.
Felizmente regressou a tempo de ainda poder ser extraordinariamente util ao clube dentro e fora do relvados.
Porque Moreno é dos "nossos".
Tem o ADN Vitória e sente aquela camisola de uma forma extraordinária como demonstrou ao longo de toda a sua carreira desde os escalões de formação.
Aos 31 anos, em plena maturidade futebolistica, tem ainda muito para dar ao "seu" clube.
Quer como jogador que podendo jogar na defesa ou no meio campo vai dar a Rui Vitória várias soluções quer no balneário onde será seguramente uma referência e uma voz de comando como sempre foi.
Creio que promover o regresso de Moreno foi uma decisão acertadissima e da qual o Vitória nunca se arrependerá.
Até porque com a saída, do meu ponto de vista prematura, de Alex era bem necessário ter no balneário alguém capaz de assumir a nossa mistica.
Depois Falamos
Sei que pelo seu valor futebolistico e para o que representava em termos de balneário nunca devia ter saído muito menos para jogar em clubes que nada lhe acrescentaram á carreira.
Felizmente regressou a tempo de ainda poder ser extraordinariamente util ao clube dentro e fora do relvados.
Porque Moreno é dos "nossos".
Tem o ADN Vitória e sente aquela camisola de uma forma extraordinária como demonstrou ao longo de toda a sua carreira desde os escalões de formação.
Aos 31 anos, em plena maturidade futebolistica, tem ainda muito para dar ao "seu" clube.
Quer como jogador que podendo jogar na defesa ou no meio campo vai dar a Rui Vitória várias soluções quer no balneário onde será seguramente uma referência e uma voz de comando como sempre foi.
Creio que promover o regresso de Moreno foi uma decisão acertadissima e da qual o Vitória nunca se arrependerá.
Até porque com a saída, do meu ponto de vista prematura, de Alex era bem necessário ter no balneário alguém capaz de assumir a nossa mistica.
Depois Falamos
Parceria de Sucesso
O Vitória anunciou oficialmente uma parceria com a Nike válida para os próximos três anos.
Creio ser uma excelente noticia.
Porque tendo consciência que o acordo não será idêntico aos de outros clubes equipados pela marca americana como Barcelona, Porto ou Manchester United (as coisas são o que são...) estou convicto que só a troco de um negócio vantajoso o Vitória deixaria a Lacatoni que o vinha equipando de alguns anos a esta parte em condições que se podiam considerar como muito boas.
Numa perspectiva de expansão do clube, de conquista de novos mercados e fronteiras, nada melhor do que esta associação com a maior multinacional de equipamentos desportivos para abrir ao Vitória portas que até então lhe estava vedadas.
Desde logo porque a marca veste grandes clubes, patrocina atletas de topo nas mais diversas modalidades e equipa algumas das melhores selecções do futebol mundial como Brasil, Portugal, Inglaterra, Holanda, França e por aí fora.
Há muitos anos que desejava ver a Nike a equipar o Vitória.
Escrevi-o em diversas oportunidades e diferentes contextos.
Fico muito satisfeito por ver o nosso clube equipado pela melhor marca e aguardo, com imensa expectativa, pelos equipamentos para a época 2013-2014.
Equipamento principal, alternativos e para as modalidades.
Vamos ter orgulho nos nossos equipamentos estou certo.
Depois Falamos
Creio ser uma excelente noticia.
Porque tendo consciência que o acordo não será idêntico aos de outros clubes equipados pela marca americana como Barcelona, Porto ou Manchester United (as coisas são o que são...) estou convicto que só a troco de um negócio vantajoso o Vitória deixaria a Lacatoni que o vinha equipando de alguns anos a esta parte em condições que se podiam considerar como muito boas.
Numa perspectiva de expansão do clube, de conquista de novos mercados e fronteiras, nada melhor do que esta associação com a maior multinacional de equipamentos desportivos para abrir ao Vitória portas que até então lhe estava vedadas.
Desde logo porque a marca veste grandes clubes, patrocina atletas de topo nas mais diversas modalidades e equipa algumas das melhores selecções do futebol mundial como Brasil, Portugal, Inglaterra, Holanda, França e por aí fora.
Há muitos anos que desejava ver a Nike a equipar o Vitória.
Escrevi-o em diversas oportunidades e diferentes contextos.
Fico muito satisfeito por ver o nosso clube equipado pela melhor marca e aguardo, com imensa expectativa, pelos equipamentos para a época 2013-2014.
Equipamento principal, alternativos e para as modalidades.
Vamos ter orgulho nos nossos equipamentos estou certo.
Depois Falamos
quarta-feira, julho 03, 2013
Rafa
A propósito da transferência hoje formalizada por Feirense e Braga respeitante à ida de Rafa do clube de Vila da Feira para a cidade dos arcebispos vem-me à memória, com pena, uma história com alguns meses e ainda do tempo em que estava na direcção do Vitória.
Na pré temporada da corrente época e nos tradicionais jogos de preparação o Vitória foi jogar ao Feirense e no meio dos muitos jogadores utilizados por uma e outra equipa chamou-me a atenção um miúdo que jogava no clube da casa, com o número 26, e que pese embora a juventude (tinha 19 anos) já mostrava uma desenvoltura, um toque de bola, uma maturidade muito assinaláveis.
E depois era rápido, muito rápido a jogar e a pensar.
E tal como acontecera em Agosto do ano passado quando no Vitória B - Atlético fiquei encantado com Hernâni, que quis de imediato contratar mas não tendo sido possível na altura nunca mais deixei cair o assunto, também em Vila da Feira gostei tanto de Rafa que fiquei com ele debaixo de olho para uma possível contratação futura.
Em Outubro aquando do Vitória B - Feirense, em que Rafa apenas jogou a segunda parte, ainda mais a minha convicção que estava ali um jogador de largo futuro se acentuou porque era daqueles que não enganava.
Mas antes de avançar com algum contacto ainda tirei uma espécie de prova dos 9.
Num domingo logo a seguir em que o Vitória B não jogava (jogara no sábado) pedi ao então seu treinador Luiz Felipe para ir a Vila da Feira ver um jogo do Feirense e fazer uma avaliação técnica das qualidades do jogador.
Assim foi.
E na segunda feira seguinte Luiz Felipe fez-me um relatório francamente entusiasmado das qualidades de Rafa, considerando que era jogador de largo futuro e que seria uma excelente contratação para o Vitória com grandes possibilidades de rapidamente integrar a primeira equipa.
Face a isso foi contactado o empresário do jogador, António Araújo, para saber do interesse do mesmo em vir para o Vitória em Janeiro deste ano
Há que dizer que acolheu muito bem a ideia e que a porta ficou aberta para a concretização da contratação.
Entretanto saí da direcção, como é sabido, mas deixei devidamente informado o presidente do clube sobre o ponto da situação das negociações com Rafa e com Hernâni que eram , para mim, as duas grandes prioridades para Janeiro.
Como é sabido Hernâni, e muito bem, foi contratado mas Rafa, e muito mal, não foi e o Vitória desinteressou-se dele abrindo assim a porta à sua contratação pelo Braga agora formalizada.
Devo dizer que a satisfação por um é equivalente à tristeza por outro.
Porque acredito que Hernáni e Rafa são dois jovens muito talentosos e a caminho de fzerem carreiras de grande destaque nas quais o Vitória dificilmente será mais do que um ponto de passagem.
Mas quem está tem a legitimidade de fazer as opções que entende.
E se no caso de Hernâni foi boa no caso de Rafa foi má e acredito que o futuro ainda nos dará muitas razões para lamentarmos a sua não contratação.
Depois Falamos.
terça-feira, julho 02, 2013
Pobre País
Portugal, na pior fase da sua história recente, encontra-se mergulhado numa crise politica inconveniente, indesejável, irresponsável e de solução imprevisivel.
A demissão de Paulo Portas, que dificilmente deixará de empurrar o país para eleições legislativas antecipadas, é apenas o corolário de sucessivos incidentes e desencontros entre os dois lideres da coligação e que vinham deixando transparecer para a opinião pública uma indisfarçável situação de mal estar.
Creio que pese embora a forma digna e corajosa como procurou estancar a crise Pedro Passos Coelho não terá grandes hipóteses de manter o governo.
Perdeu Miguel Relvas que era o seu braço direito e homem de absoluta confiança politica e pessoal.
Em dois dias seguidos assistiu á demissão dos dois ministros de estado que eram "apenas" os números dois e três do governo e detinham pastas com a importância das Finanças e dos Negócios Estrangeiros.
Entre uma e outra ainda conseguiu tempo para uma inacreditável nomeação da substituta de Vítor Gaspar que independentemente dos seus méritos pessoais e profissionais já nem no governo devia estar, pelas razões que se conhecem ,quanto mais ser promovida a ministra das finanças.
Dificilmente esta crise deixará de ser o fim de linha do líder do PSD.
Paulo Portas, que terá dado á coligação o empurrão para o abismo que lhe faltava, acabou por fazer aquilo que sempre se esperou dele desde o primeiro momento deste governo.
Foi previsível.
Dando de barato que PCP e BE não são alternativa para nada resta o PS.
Ou seja António José Seguro e a sua corte de "Galambas".
É um cenário desolador.
Porque se este governo cometeu os erros que se sabem dos lados do largo do Rato não vem a menor esperança, o mínimo sinal de que sejam capazes de fazerem melhor e tirar Portugal da crise.
Substituir Passos por Seguro é saltar da frigideira para o fogo.
Pobre país.
Com uma crise gravíssima (e o que poderá vir agora...) e uma classe politica sem soluções visivelmente credíveis.
Acredito que o Presidente da República vai ter noites de insónia pela frente.
Depois Falamos.
P.S. Os programas de comentário sobre a crise nos canais informativos da noite de hoje apenas confirmam a probreza da nossa classe politica com raras excepções.
Já para não falar dos profissionais do comentário que nunca resolveram um problema ao país mas parecem ter solução para tudo.
A demissão de Paulo Portas, que dificilmente deixará de empurrar o país para eleições legislativas antecipadas, é apenas o corolário de sucessivos incidentes e desencontros entre os dois lideres da coligação e que vinham deixando transparecer para a opinião pública uma indisfarçável situação de mal estar.
Creio que pese embora a forma digna e corajosa como procurou estancar a crise Pedro Passos Coelho não terá grandes hipóteses de manter o governo.
Perdeu Miguel Relvas que era o seu braço direito e homem de absoluta confiança politica e pessoal.
Em dois dias seguidos assistiu á demissão dos dois ministros de estado que eram "apenas" os números dois e três do governo e detinham pastas com a importância das Finanças e dos Negócios Estrangeiros.
Entre uma e outra ainda conseguiu tempo para uma inacreditável nomeação da substituta de Vítor Gaspar que independentemente dos seus méritos pessoais e profissionais já nem no governo devia estar, pelas razões que se conhecem ,quanto mais ser promovida a ministra das finanças.
Dificilmente esta crise deixará de ser o fim de linha do líder do PSD.
Paulo Portas, que terá dado á coligação o empurrão para o abismo que lhe faltava, acabou por fazer aquilo que sempre se esperou dele desde o primeiro momento deste governo.
Foi previsível.
Dando de barato que PCP e BE não são alternativa para nada resta o PS.
Ou seja António José Seguro e a sua corte de "Galambas".
É um cenário desolador.
Porque se este governo cometeu os erros que se sabem dos lados do largo do Rato não vem a menor esperança, o mínimo sinal de que sejam capazes de fazerem melhor e tirar Portugal da crise.
Substituir Passos por Seguro é saltar da frigideira para o fogo.
Pobre país.
Com uma crise gravíssima (e o que poderá vir agora...) e uma classe politica sem soluções visivelmente credíveis.
Acredito que o Presidente da República vai ter noites de insónia pela frente.
Depois Falamos.
P.S. Os programas de comentário sobre a crise nos canais informativos da noite de hoje apenas confirmam a probreza da nossa classe politica com raras excepções.
Já para não falar dos profissionais do comentário que nunca resolveram um problema ao país mas parecem ter solução para tudo.