Páginas

quinta-feira, novembro 29, 2012

Casa das Selecções

 
Ainda a propósito da folclórica excursão ao Gabão, promovida pela FPF, que serviu os interesses dos seus promotores mas é amplamente duvidoso que tenha servido os do futebol português uma das justificações mais espantosas que ouvi a tentar justificá-la foi a de que a federação precisa de dinheiro para construir a casa das selecções!
Creio que é mais que tempo de assumir o seguinte:
A casa das selecções é um projecto antigo, do tempo em que havia(?) dinheiro para tudo até para construir e remodelar estádios a eito, mas que hoje deixou de fazer qualquer sentido em termos de construção de raiz.
Não bastou já a este pobre país a megalomania de estádios do Euro 2004, parte deles desoladoramente vazios desde então, para se concluir que não podemos fazer mais investimentos dessa ordem no futebol?
Compreendo que um projecto desses pode ser muito interessante na teoria mas em termos práticos é completamente reprovável e apenas interessa aos habituais lobbys que se alimentam de negócios destes.
Compreendo, como é óbvio, que as selecções precisem de um espaço próprio no qual se possam organizar em termos logisticos e administrativos.
Mas então tem uma boa solução.
O estádio do Algarve.
Devoluto ou quase desde o euro 2004, com grande parte das infraestrutureas já prontas e espaço circundante para o que for necessário acrescentar em termos de permanente razoabilidade,tem ainda vantagem de gozar do melhor clima do país para treino desportivo durante todo o ano.
Já sei que não é em Lisboa o que perturba até á exaustão algumas cabeças pseudo pensantes.
Mas é uma boa solução.
Que para além do mais nos poupa a novas "Gabonices"...
Depois Falamos.

quarta-feira, novembro 28, 2012

Douglas

Cartoon e Texto em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt

O Vitória teve sempre, ao longo da sua História, excelentes guarda redes.
Roldão, Rodrigues, Gomes, Melo,Damas,Silvino,Jesus,Neno, Pedro Espinha, Nuno Espírito Santo, Palatsi e Nilson terão sido os melhores que vi jogar mas outros houve que defenderam muito bem as nossas balizas.
E a tradição continua.
Agora com Douglas.
Que soube esperar, na sombra de Nilson, a sua hora e que agora se vem afirmando na defesa  da nossa baliza como muito bem nota o Miguel Salazar.
Pelos guarda redes podemos estar tranquilos para muitos e bons anos creio eu.
Porque já se perfilam o Assis e o André Matos na equipa B e o Miguel Oliveira e o Palha na equipa de juniores mas com frequentes chamadas aos treinos das equipas profissionais.
Com a curiosidade de o Miguel Oliveira, ainda júnior, ter jogado oficialmente(e bem) pela equipa B contra o Sporting aquando da expulsão de Assis.
E creio que com estes jovens se cumprirá finalmente um desafio por vencer ainda:
Ter um grande guarda redes nas balizas do Vitória inteiramente formado dentro do clube.
Creio que com o valor deles e a qualidade de treino assegurada pelos treinadores Luís Esteves e Sander Krabbendam(sem esquecer os treinadores de guarda redes da formação como é óbvio) isso será perfeitamente possível.
Depois Falamos

segunda-feira, novembro 26, 2012

Grão a Grão

Foto: www.vitoriasc.pt / João Santos

Da terra dos capões o Vitória B trouxe um ponto, o que é sempre positivo, mas ficou a dever a si próprio um triunfo que durante a segunda parte chegou a parecer como bastante provável face à evolução do desafio e ás oportunidades de golo criadas.
Mas jogar em casa do último classificado, com este a ver o terreno a fugir-lhe debaixo dos pés a grande velocidade, sabia-se antecipadamente que não ia ser fácil porque para o Freamunde cada jogo começa a ser uma autêntica final.
A que acresce o facto de ao grupo de trabalho faltarem por sanção disciplinar da Liga dois dos jogadores de rendimento mais regular ao longo da época como tem sido o capitão Diogo Lamelas e o Bruno Alves sem com isto querer dizer que os substitutos não estiveram á altura porque...estiveram!
Já para não falar do largo (a favor dos "capões") critério disciplinar do árbitro que permitiu uma rudeza da parte dos jogadores da casa (só o Tomané deve ter sofrido umas "duzentas" faltas...)sem a consequente sanção disciplinar durante  a maior parte da partida.
Já os jogadores vitorianos, jogando um futebol correctissimo , tinham três cartões amarelos ( o mostrado a Káká,por exemplo, foi uma barbaridade)e ainda os anfitriões não se tinham estreado na amostragem de cartolinas jogando o tal futebol permanentemente rude.
A verdade é que com tudo isso foi o Vitória a equipa que criou mais situações de golo, especialmente no segundo período, e bem podia ter trazido os três pontos pese embora o Freamunde ter disposto na fase final do jogo de uma  grande penalidade (no mínimo duvidosa) superiormente defendida por Assis.
Remate e recarga!
Em suma amealhou-se mais um ponto, assistiu-se a uma exibição agradável do Vitória e confirmou-se que há jovens a crescer de forma extremamente prometedora.
Sem querer, porque valeu o colectivo, entrar em apreciações individuais mal ficaria não deixar uma palavra para quatro jogadores.
Assis sempre bem ao longo dos 90 minutos, Paulo Oliveira que fez bem feito tudo que teve para fazer e ás vezes com brilhantismo, João Pedro que se estreou como titular e nem se deu por isso e Tomané que fez um golo e se confirma como uma grande referência(e promessa) do ataque vitoriano.
Mas de uma forma geral toda a equipa esteve bem.
Agora, na quarta feira, o Tondela de Vitor Paneira que vem fazendo um bom campeonato.
Depois Falamos

domingo, novembro 25, 2012

Positivo e Negativo

  
Confesso que ainda me consigo admirar com a violência,e a virulência, de alguns comentários colocados nas redes sociais acerca do resultado de Aveiro e não só.
Todos estamos de acordo que o resultado foi melhor que a exibição, nomeadamente a da primeira parte, e que há coisas a melhorar para que nos próximos jogos o Vitória possa manter-se no rumo da classificação que entendemos como possível.
Mas daí a arrasar de cima a baixo os técnicos e os jogadores vai a distância entre o entender-se a nossa realidade e o pensar-se que mal o árbitro apita para iniciar o jogo podemos transpor para os relvados onde o Vitória joga algumas exibições que se viram na televisão de outras equipas.
A verdade é que em dez jogos ganhamos três, empatamos outros tantos e perdemos quatro.
Sendo que perdemos os jogos com os três primeiros classificados do ultimo campeonato (e desconfio que não seremos os únicos a perder no Dragão e na Luz)e no jogo mau da época que foi em casa com o Nacional.
Sim já sei que também perdemos em casa com o Braga, a mais dolorosa das derrotas, mas num exercício de realismo a que não podemos fugir é preciso considerar que no actual contexto esse é um resultado mais provável do que o foi em centenas de jogos com esse adversário ao longo de quase um século.
Empatamos em casa com Sporting (4º classificado da ultima Liga)e Estoril (um resultado menos bom mas não esquecer que os estorilistas já empataram em Alvalade e ganharam em Coimbra) e fomos empatar a Aveiro.
Tendo ganho em Coimbra e Moreira de Cónegos, dois jogos sempre especiais, e ao Vitória de Setúbal.
Ou seja em dez jogos um resultado mau (Nacional) e um abaixo do esperado(Estoril) serão motivo para tanta critica, tanto "bota abaixo", tanto disparate?
Creio que não.
Até porque há dados positivos.
A capacidade de reacção da equipa a resultados adversos que já lhe permitiu algumas recuperações como em Aveiro, em Setúbal para a Taça, com o Estoril.
Os jogadores que temos vindo paulatinamente a ganhar como são os casos de Ricardo, de Baldé, de João Ribeiro, de André entre outros.
E , de caminho, convém não esquecer esta realidade:
Ricardo (primeiro ano de sénior), Baldé, André, Siaka Bamba, Marco Matias, Lalkovic, Delac, Freire, Addy, N'Dyaie, Tiago Rodrigues (já fez dois jogos) , mais os lesionados Amorim e Dinis (que são da equipa A embora já tenham jogado pela B) são todos jogadores com 23  anos ou menos e que caberiam perfeitamente nos critérios etários que deram forma ás equipa B.
São jogadores que estão a crescer, a ganhar experiência e que poderão ser importantes activos do clube.
Mas para isso é preciso tempo.
E paciência.
Que é precisamente aquilo que se pede aos adeptos decorrido que está o primeiro terço da Liga.
Estamos na Taça de Portugal e na taça da Liga com ambição de ir longe, estamos no campeonato com o objectivo de ficarmos nos seis primeiros lugares.
Está tudo em aberto.
Acredito que juntos vamos conseguir uma época de excelente nível para o nosso Vitória.
Depois Falamos

sábado, novembro 24, 2012

Ivan Almeida o MVP

Cartoon e texto em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt

A equipa do Vitória está a fazer um excelente campeonato como já foi referido várias vezes.
Joga, ganha, dá espectáculo.
Ivan Almeida, o jovem cobo verdiano reforço desta época, tem sido um espectáculo dentro do espectáculo e eleito consecutivamente MVP em todos os jogos!
Amanhã, com a Ovarense no nosso pavilhão, será mais uma oportunidade de os vitorianos assistirem a um excelente jogo de basquetebol.
No assalto do Vitória à liderança da prova.
Há que ir!
Depois Falamos

sexta-feira, novembro 23, 2012

Correr para os Objectivos

Foto: www.vitoriasc.pt / João Santos

Depois de uma meritória passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal, e consequente manutenção do objectivo de uma boa carreira na prova, o Vitória regressa hoje em Aveiro á sua "corrida de fundo" na Liga.
Joga em casa do ultimo classificado, o Beira Mar, que está a fazer uma prova muito aquém das expectativas e que em consequência disso começa a ver o terreno fugir-lhe debaixo dos pés pese embora ainda haver muito campeonato para jogar e muitos pontos em disputa.
Mas esse é problema dos aveirenses.
O Vitória tem de fazer o seu caminho e lutar pela conquista dos seus objectivos.
E para isso, depois da derrota na Luz e do insucesso em casa com o Nacional, é muito importante a conquista dos três pontos nesta jornada para de alguma forma podermos recuperar fora o prejuizo sofrido em casa.
Acredito que isso vai acontecer.
Porque a equipa está motivada, o trabalho de casa tem sido bem feito e o triunfo em Setúbal contribuiu para a moralização do grupo e de alguns jogadores em especial.
Depois Falamos

quarta-feira, novembro 21, 2012

João Ribeiro

Texto e imagem em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt

À "boleia" de mais um genial cartoon do Miguel Salazar apenas duas palavrinhas sobre o contexto que o motivou.
Como é mais ou menos sabido antes do jogo entre os dois Vitórias , para a Liga, o João Ribeiro deu uma entrevista em que afirmou com toda a naturalidade (e verdade) que esperávamos ganhar porque o "nosso" Vitória é de um patamar superior ao do homólogo setubalense.
Foi o bom e o bonito com o treinador José Mota.
Que como não deve ter tomado chá em pequenino (nem depois) passou o referido jogo a provocar o nosso jogador tentando,imagino, desconcentrá-lo.
O João Ribeiro respondeu com um golo, uma excelente exibição, e uma demonstração de educação ao nem responder ás patacoadas do Mota após o jogo.
Quis o destino que houvesse um reencontro passadas duas semanas para a Taça de Portugal.
E apesar da hostilidade do publico sadino (do Mota francamente não sei)o João voltou a realizar uma bela exibição e desta vez, em homenagem ao Mota suponho, marcou dois golos.
Ambos de penalti, é verdade, mas decisivos no apuramento!
E de gente a falhar penaltis em momentos decisivos já temos a nossa conta...
Moral da história:
O Mota ficou apeado e bem fará em reflectir nos seus comportamentos porque um treinador que é expulso duas vezes , em duas semanas, contra o mesmo adversário deve ter qualquer problema a necessitar de ajuda especializada.
Quanto ao João Ribeiro  deu sequência à excelente temporada que vem fazendo e interpretou ,aperfeiçoando, a palavra de ordem de Rui Vitória para este jogo.
Onde o treinador falava de um jogo de "mata,mata" o João fez um jogo de "mata, Mota"!
Também está bem.
Depois Falamos

segunda-feira, novembro 19, 2012

Superstições de Setúbal

Não sou nada dado a supertições, bruxarias e fenómenos quejandos e que estão largamente disseminados pelo meio desportivo.
Em relação ao futebol, terreno fértil para esse tipo de crendices, costumo dizer meio a sério meio a brincar que tenho apenas duas superstições:
Marcar golos dá sorte e sofrer golos dá azar!
E no que toca á remissão dos resultados desportivos para esses terrenos do mistico ou do esotérico por aí me fico.
Conheço razoavelmente a cidade de Setúbal onde em passeio , por razões politicas ou desportivas já estive variadas vezes ao longos dos anos por períodos de tempo geralmente muito curtos.
E confesso que sendo totalmente avesso ás tais superstições não deixava  de reconhecer que era das cidades de onde ,desportivamente falando, nunca regressava especialmente satisfeito.
Nos últimos vinte anos lá me desloquei algumas vezes a acompanhar o Vitória.
E, sinceramente, do melhor que me lembro foi de um ou outro empate misturados com grandes desilusões como a daquela fatídica meia final da taça de Portugal (2006) onde estivemos a dois ou três minutos do Jamor e fomos eliminados.
Desde a tomada de posse da actual direcção estive ontem pela terceira vez na cidade sadina.
Na primeira, logo a seguir á eleições, perdemos para o campeonato num jogo em que merecíamos tudo menos a derrota.
Na segunda, poucas semanas após, fui a Setúbal com a nossa secção de Natação para apoiar a Daniela Pinto na tentativa de se apurar para os Jogos Olímpicos. Correu mal e a Daniela não foi aos Jogos.
Mas ontem, á terceira teve vez ,a  "malapata" foi-se e finalmente voltei de Setúbal satisfeito.
Espero que em Março, quando o Vitória lá se deslocar na 2ª volta da Liga, o regresso seja igualmente feliz.
Depois Falamos

Um "Bonfim"

Foto: www.vitoriasc.pt

Não há dois jogos iguais, embora entre este e o disputado com o mesmo adversário no nosso estádio se tenha registado como ponto comum a "habitual" expulsão do treinador setubalense por repetidas faltas de respeito para com a equipa de arbitragem.
De resto forma jogos muito diferentes desde logo por se tratarem de competições...diferentes.
Creio que o "nosso" Vitória fez o jogo que tinha de fazer muito em especial depois da má exibição com o Nacional da Madeira.
Confirmado-se que tal como uma andorinha não faz a primavera também uma exibição menos conseguida não significa uma má equipa o Vitória foi uma equipa rigorosa, disciplinada e com uma excelente atitude ao longo das duas horas que durou o jogo.
Estreando Baldé e Freire como titulares, deixando no banco Ricardo e N'Dyaie, e mantendo a restante equipa o Vitória soube disputar o jogo no terreno todo, com um meio campo de combate e um ataque que criou algumas situações de perigo junto da baliza setubalense enquanto a defesa foi chegando para as "encomendas" de um adversário que também ele fez um bom jogo e a que só a excelente exibição de Douglas impediu de nos ter dado um ou outro "desgosto".
Passamos com mérito.
Que resulta do trabalho e do profissionalismo de uma equipa "ferida" no seu orgulho depois da derrota no anterior jogo da Liga.
E de uma equipa que é justo reconhecê-lo fez muito bem o trabalho de casa.
Seis grandes penalidades (a do tempo regulamentar e as do desempate) e seis golos com João Ribeiro, outra excelente exibição, a marcar por duas vezes perante o desespero dos seus "admiradores" setubalenses recompensam justamente o trabalho que foi feito nessa área especifica.
Venha o próximo adversário.
Que a ambição de ir longe na Taça de Portugal essa manter-se-á de certeza absoluta.
Depois Falamos.

P.S. As declarações do exaltado (deve ser "marca de água" daquela equipa técnica)adjunto do clube anfitrião apenas traduzem duas coisas:
Mau perder e dificuldade em interiorizar que, de facto, somos de outro patamar!

sábado, novembro 17, 2012

SAD Sim ou Não?

 Porque o artigo que publiquei no site da Associação Vitória Sempre originou alguma discussão entre adeptos, nomeadamente no fórum da Associação, quero com este texto deixar as coisas claramente esclarecidas para neste momento tão importante para o Vitória não restarem quaisqueres dúvidas sobre a minha posição face, até, ao cargo que ocupo na actual direcção.
Por principio, e escrevi-o várias vezes ao longo dos anos, não sou favorável à criação de Sociedades Anónimas Desportivas (SAD) que considero introduzirem na governabilidade dos clubes factores de perturbação que podem tornar-se indesejáveis e até causadores de problemas diversos.
Porque passar a gestão do futebol de uma direcção eleita por todos os sócios para uma adminustração eleita por accionistas pode significar, se não houver o cuidado ou a possibilidade de compor a maioria do corpo accionista por adeptos do clube, que meia dúzia de accionistas poderão ficar a mandar mais do que milhares de sócios sem que os una ao clube outro vínculo que não o financeiro.
E também por isso nas eleições de há dois anos, em que integrei a lista encabeçada por Pinto Brasil, defendi que o Vitória não devia constituir uma SAD e manter a gestão do futebol no âmbito da direcção eleita pelos associados.
E em termos de princípios continuo a pensar assim não restem dúvidas.
Mas uma coisa são os princípios que cada um de nós defende e outra a realidade imposta pelas leis sob as quais vivemos e a que devemos natural obediência.
E legislação entretanto aprovada obriga que todos os clubes que disputam competições profissionais constituam  para o efeito uma SAD ou em alternativa uma SDUQ que é uma solução híbrida e que desperta muito pouca ou nenhuma simpatia nas direcções dos clubes.
E portanto gostemos ou não ( e eu não gosto, repito) temos de criar uma SAD.
A lei assim o obriga.
E é sobre isso que os associados do Vitória vão ser chamados a pronunciar-se na Assembleia Geral optando entre termos uma SAD ou uma SDUQ.
Sabendo que a SAD pode trazer investidores importantes para o clube (conforme diligências que tem sido feitas pelo presidente) permitindo resolver a nossa penosa situação financeira enquanto a SDUQ não despertará qualquer interesse nos potenciais investidores deixando ao clube a total responsabilidade da resolução dos problemas.
E por isso não gostando da ideia de termos uma SAD me vejo obrigado a defendê-la.
Deixando claro que o clube deve nela manter a maioria do capital, para o manter ao abrigo de eventuais interesses especulativos de quem apareça apenas para ganhar dinheiro à nossa custa, e salvaguardando no futuro pacto social questões tão importantes como o património que deve permanecer integralmente no clube, a presidência da SAD que deve ser exercida pelo presidente do clube e outras questões importantes como símbolo, bandeira, equipamento e manutenção da sede social e desportiva em Guimarães.
Nessas condições digo sim à SAD esperando que ela seja , de facto e conforme prometido na campanha eleitoral, a solução para os graves problemas financeiros que neste momento vivemos e para as quais não me parece haver outra solução que não a opção pela SAD.
Depois Falamos.

sexta-feira, novembro 16, 2012

Uma Opção SADia

Este texto foi publicado no site da Associação Vitória Sempre

Sábado e domingo próximos o Vitória Sport Clube viverá três dos momentos mais marcantes da sua História de 90 anos.
No primeiro dele os associados, que se espera compareçam em grande número, tomarão conhecimento do real estado do clube em termos financeiros e da responsabilidade dos anteriores dirigentes em termos chegado a este momento tão dramático e que põe seriamente o futuro em causa.
No segundo a direcção eleita em 31 de Março do corrente ano exporá, detalhadamente, qual a solução que propõe para tirar o clube da crise em que se encontra  e relançá-lo em termos financeiros, desportivos e patrimoniais.
Os sócios terão o tempo que quiserem para colocarem as suas duvidas( e seguramente que nenhum ficará sem resposta) e serão detalhadamente informados sobre como foi possível aguentar o clube de portas abertas e com as equipas inscritas de Março até agora.
No dia seguinte, por voto livre e secreto, os vitorianos dirão que futuro querem para o Vitória.
E a partir daí cada um assumirá as suas responsabilidades.
Como é sabido a direcção propõe que seja criada uma SAD para a gestão do futebol no âmbito do há muito tempo previsto nos estatutos do clube.
E que corresponde aquilo que com toda a clareza foi proposto em campanha eleitoral e largamente sufragado pelos associados nas eleições de 31 de Março.
Os estatutos propostos para a SAD estão disponíveis há vários dias no site do clube e parecem-me ser suficientemente claro naquilo que propõe.
A SAD destina-se a gerir o futebol, o clube indicará sempre o presidente da mesma e manterá poderes de veto em questões essenciais, o património (complexo,pavilhão  e estádio) ficarão fora da SAD que pagará uma renda pela sua utilização.
Importa por isso deixar bem claro que a SAD não vai substituir o clube.
O Vitória Sport Clube continuará a existir com o seu património, o seu ecletismo, a sua enorme riqueza associativa.
Apenas o futebol passará a ter uma gestão partilhada entre o clube e os investidores que venham a constituir a sua estrutura accionista naquilo que me parece ser uma inevitabilidade face ao estado a que chegamos.
Pessoalmente, e no plano filosófico e teórico, preferiria que o clube continuasse a ser integralmente gerido, como nos seus 90 anos de história, por uma direcção eleita pelos sócios.
Seria sinal de saúde financeira e de uma gestão competente, sem hiatos, como teve na esmagadora maioria dos seus anos de vida.
Infelizmente o Vitória não pode ser gerido com filosofias, teorias ou memórias.
Porque os últimos anos de gestão absolutamente incompetente (e o mais que se apurará) o colocaram à beira de um abismo de que só poderá escapar com medidas radicais que travem a sua queda e lhe devolvam um futuro que está tremendamente em risco.
Diz o povo na sua infinita sabedoria que "...vão-se os anéis e fiquem os dedos...".
É exactamente isso que está em causa neste fim de semana.
Ou os associados votam favoravelmente a constituição da SAD, admitindo partilhar a gestão do futebol, e salvam o clube ou então recusando a SAD (que é um direito que lhes assiste como é óbvio)abrem uma verdadeira caixa de Pandora de consequências infelizmente bem previsível.
Deixo uma nota final mas que julgo merecer alguma ponderação:
Pela solução SAD há quem dê a cara e assuma a responsabilidade.
A direcção e restantes orgãos sociais.
Pela recusa da SAD e consequente vazio julgo não existir quem tome a responsabilidade.
A não ser que se entenda que o futuro do clube são vozes dispersas nas redes sociais,bloggers sem qualquer responsabilidade, aqueles que fazem de esporádicas( e pedinchadas)entrevistas "prova de vida"ou a uns corajosos anónimos que sob pseudónimos ou "nicks" se entretém em fóruns diversos a insultar todos os que estão na direcção ou defendem a solução SAD.
Por mim estou tranquilo.
Depois destes seis meses, de muito trabalho e angústia perante a dimensão dos problemas, na direcção do Vitória "sei" que a SAD, independentemente de preferências pessoais, é a única solução credível que temos neste momento para salvarmos o nosso clube.
Mas admito, com a mesma tranquilidade pessoal (que não associativa...)que a maioria pense da outra forma e escolha outro caminho.
Como já disse várias vezes sou um associado da bancada nascente em comissão de serviço na direcção.
Associado serei sempre e á bancada nascente voltarei com gosto a qualquer momento!
Haja Vitória...

quinta-feira, novembro 15, 2012

Parabéns PSP

Podemos pensar o que quisermos sobre a greve geral.
Ou sobre a manifestação da CGTP.
Uma foi legitima embora não tenha resolvido nada.
A outra decorreu dentro do civismo e da ordem que são exigíveis num estado democrático.
Quem quis manifestar-se civilizadamente contra o governo, a troica, a austeridade ou qualquer outra coisa teve ontem duas oportunidades: fazendo greve e participando na manifestação.
Quem assim agiu de nada tem que se queixar quanto á sua segurança ou integridade física.
A partir daí acaba o que é normal em democracia e começa aquilo que tem de ser severamente reprimido em defesa do estado de direito em que vivemos e queremos continuar a viver.
A desordem, a violência, a marginalidade, a delinquência pura e dura.
O Parlamento é a "casa da democracia".
E como tal tem de ser defendido de vândalos e marginais.
Que encapuçados (o que demonstra logo as "boas" intenções que os animam...)atiram petardos, pedras e tudo mais que tem à mão contra as forças policiais que se limitam a impedir a entrada no edifício do Parlamento e a consequente vandalização que esses energúmenos tanto gostariam de levar a cabo.
A actuação ontem (e em oportunidades anteriores é bom dizê-lo) da PSP foi excelente e merece sinceros parabéns.
Aguentaram a pé firme, e com notável espírito e sentido do dever, horas de provocações e agressões por parte desses marginais.
Quando chegaram ao limite do suportável actuaram.
Com firmeza e coragem fizeram o que tinha de ser feito e deram um valioso contributo para que essa canalha perceba que o estado democrático sabe , pode e vai defender-se de quem não o respeita.
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele ,diz o povo na sua infinita sabedoria, e portanto quem andava no meio dos marginais não pode lamentar-se de ter sido atingido pela carga policial.
Até porque a PSP avisou, com tempo, as pessoas para dispersarem antes de passarem á acção.
Repito: A PSP prestou um relevante serviço à democracia e está de sinceros parabéns.
Depois Falamos

P.S: Foi pena não terem sobrado umas bastonadas para alguns jornalistas que bem fizeram por merecê-las face ao teor dos seus comentários.
Mas pode ser que numa próxima oportunidade...

Excelente Inicio.

Foto: http://oladov.blogspot.com

A equipa de basquetebol do Vitória está a ter um inicio de época verdadeiramente espectacular.
Conta por vitórias os jogos disputados na Liga e comanda a classificação a par do Benfica cujo orçamento para esta modalidade é mais do dobro daquele que o Vitória destinou á sua equipa de futebol B !
Joga, ganha e dá espectáculo que são precisamente as receitas adequadas ao sucesso e á captação de espectadores para os seus jogos.
Nessa matéria é que, como no futebol, os vitorianos estão a deixar os seus créditos por mãos alheias.
Porque o número de espectadores que tem acorrido ao nosso pavilhão, poucos mas bons diga-se de passagem, está muito aquém do que o valor da equipa merece e o que participação numa liga profissional justifica.
É verdade que os horários dos jogos nem sempre são os melhores.
Ainda no passado domingo o jogo com a Física de Torres Vedras foi precisamente à mesma hora do jogo da equipa B com o Belenenses no nosso estádio.
Mas isso não justifica tudo.
Sabemos que face á disparidade de orçamentos o Benfica joga praticamente sozinho para o titulo.
Mas sem Porto, sem Barreirense e sem outros que por razões financeiras desistiram da liga profissional é legitimo que acalentemos a esperança de que esta excelente equipa do Vitória possa ter um excelente desempenho no campeonato e na taça de Portugal.
E quanto mais os adeptos ajudarem mais provável isso será.
Depois Falamos

terça-feira, novembro 13, 2012

"Blocosaurus"

Quanto mais vejo intervenções, comícios ou convenções do Bloco de Esquerda mais me recordo da trilogia "Jurassic Park" que periodicamente os canais televisivos (então o Hollywood exagera) vaõ retransmitindo.
Nos filmes mudam os cenários, mudam os dinossauros principais, mudam os protagonistas humanos mas o enredo acaba por não diferir muito.
Uns só pensam em comer e outros fazem tudo para não ser comidos!
Com o BE a história não diverge muito.
Tal como os dinossauros fazem tudo para apanharem o máximo de presas também os bloquistas fazem tudo para arrecadarem o máximo de votos sem grandes preocupações de estilo na forma como o fazem.
Onde os simpáticos animais utilizavam a força, a rapidez, a astúcia consoante o tipo de presa que pretendiam abocanhar também os seus congéneres humanos do BE utilizam a a demagogia, o populismo, as promessas fáceis que sabem que nunca terão de cumprir porque jamais alguém lhes dará responsabilidades governativas.
Num caso e noutro os fins justificam os meios.
E depois há fixações comuns:
O deitar abaixo.
Os dinossauros as presas para melhor as devorarem.
O BE os governos para da instabilidade resultante melhor se alimentarem de votos!
Ao ponto de considerarem que a prioridade das prioridades é derrubar o governo e não resolver a crise económica do país como parece evidente para todos menos para os "blocosauros".
No fundo no fundo uns e outros já fazem parte do passado.
Os dinossauros duraram milhões de anos e acabaram extintos devidos a fenómenos naturais que ainda estão por compreender na sua plenitude.
Mas enquanto por cá andaram reinaram sobre a Terra.
Os"blocosauros" ainda por cá andam.
Mas a caminho da extinção devido a uma ideologia velha, gasta e sem futuro que não lhes permitirá alimentarem-se durante muito mais tempo.
Na verdade os "blocosauros" são uma deriva genética fraca dos dinossauros.
Não durarão milhões de anos nem reinarão sobre a Terra.
Cada vez há é mais gente a "reinar" com eles!
E ao contrário dos dinossauros, uma vez extintos, não deixarão saudades!
Depois Falamos

O Circo "Bento"

Entre 2004 e 2010 fui um seguidor convicto da selecção nacional de futebol.
Entre jogos oficiais e particulares devo ter visto, ao vivo, praticamente todos que se disputaram em território nacional com excepção de um ou outro jogado no estádio do Algarve.
De resto não falhei.
Guimarães, Porto (Dragão e Bessa), Aveiro,Coimbra, Leiria, Lisboa(Alvalade e Luz) e Braga fui a todos com o natural encanto de quem gostava de ver jogar uma grande equipa onde brilhavam Figo, Ronaldo, Ricardo Carvalho, Pauleta, Maniche, etc.
Nos dois ultimos anos com o interesse acrescido de por lá andar o "nosso" Pedro Mendes.
A partir de 2010 deixei de seguir a selecção.
Vi um jogo no estádio e apenas porque esse jogo foi no estádio D.Afonson Henriques.
Nunca tendo sido um adepto incondicional de Luis Filipe Scolari reconhecia-lhe, entre outros, o enorme mérito de ter blindado a selecção a outros interesses que não fossem os competitivos da mesma.
Com a sua saída recomeçaram a s trapalhadas, as jogadas de bastidores, as convocatórias incompreensiveis a sensação clara de que nos bastidores da selecção existiam "jogadas" pouco claras.
Foi assim que Carlos Queirós saiu, com aquela vergonhosa polémica de todos conhecida e com um (mau) cheiro a cabala, e entrou Paulo Bento.
Cujo curriculo como treinador se resumia aos juniores do Sporting e à equipa principal do mesmo clube sem qualquer resultado assinalável.
Não estando em causa as capacidades do técnico a verdade é que não só o CV era insuficiente como se temeu o pior.
Não que a equipa não se apurasse para o euro 2012 (também com aqueles jogadores era o que mais faltava...) mas que a blindagem de Scolari, ou o pouco que dela restava, se estilhaçasse de vez.
Meu dito meu feito.
Por razões diferentes as convocatória em tempos diversos de Eduardo, Rolando, Eder, Pizzi, Neto, etc entraram directas para o anedotário que sempre envolve opções pessimamente fundamentadas.
Mas o pior estava para vir.
O jogo de quarta feira com o Gabão é uma anedota total.
Uma equipa sem qualquer cotação, perdida no meio de Àfrica, a seis horas de voo de Lisboa é um atentado aos jogadores e aos interesses dos clubes que os cedem gratuitamente á selecção para a FPF auferir gordos cachets.
Num tempo em que os clubes disputam simultâneamente o campeonato, a taça (alguns as provas europeias) é uma sobrecarga desnecessária, disparatada e que merecia que os responsáveis fossem chmados "à pedra" de forma severa.
Mas tudo que é mau pode piorar:
De forma casual(devido á agressão de que Ronaldo foi vitima e o impossibilita de estar presente)soube-se que no contrato entre as duas federações estava previsto que o capitão da selecção jogasse!
Ou seja:
Há um grupo de jogadores que é convocado por Paulo Bento e um jogador que é convocado pela direcção federativa.
É claro que em condições normais Ronaldo é titular desta selecção (ou de qualquer outra selecção mundial se noutras pudesse jogar) porque a sua valia é mais que suficiente para isso. Mas em termos de grupo é um jogador como os outros e o seleccionador deve ser soberano na sua convocatória.
Sob pena de a coesão interna se estilhaçar.
Neste "circo" em que se está a transformar a "equipa de todos...eles" as semelhanças com os verdadeiros circos são cada vez maiores: a principal atracção , o "leão", tem de actuar sempre para chamar espectadores e dar brilho ao espectáculo.
Depois os equilibristas, os palhaços, os trapezistas, ilusionistas, etc são personagens secundários cuja unica função parece ser acolitar o "leão" na sua exibição.
Não sei, sinceramente, como Paulo Bento aceita isto.
"The Show must go on" ?
Sim, sim.
Mas comigo nas bancadas é que nunca mais enquanto este "status quo" se mantiver
Depois Falamos

segunda-feira, novembro 12, 2012

Café Oriental

Tenho por esta fotografia um carinho muito especial que explicarei no final do texto.
Sei que só aqueles que tem mais de 50 anos, como eu, terão tido a oportunidade de entrarem no mais esplêndido café que alguma vez existiu em Guimarães ( e no país duvido que tenha havido muitos) e que muito apropriadamente em função da decoração se chamava café "Oriental".
Ficava na parte de cima do Toural, onde posteriormente viria a funcionar durante muitos anos uma agência do BPA e seguidamente lojas de comércio , e fazia parte dos três cafés existentes nessa zona.
O Oriental, o Toural e o Milenário que ainda hoje mantém as portas abertas tendo resistido estoicamente ao "assalto" de agências bancárias, talhos, prontos a vestir, sapatarias e sabe-se lá que mais.
O Oriental fechou algures no final da década de 60 e deixou uma vaga que nunca foi preenchida em termos de memória dos cafés do século 20 em Guimarães que eram verdadeiras tertulias onde tudo se falava,tudo se discutia e o saudável bairrismo vimaranense tinha farto espaço á sua propagação.
Lembro-me bem de várias vezes lá ir lanchar, ainda muito pequeno, com o meu avô paterno que era frequentador diário do café e amigo do proprietário e sentia-me sempre ainda mais pequeno face á imponência que a fotografia apenas parcialmente demonstra.
Quis o destino que tivesse fechado mas tenho a certeza que se ainda hoje funcionasse seria um ponto de visita obrigatório de quem nos visita e um espaço que seguramente a CEC 2012 teria aproveitado para algumas iniciativas.
Assim é apenas uma memória já algo distante da Guimarães do século passado.
Depois Falamos

P.S. o meu carinho por esta fotografia (que tenho devidamente encaixilhada) prende-se com o facto de na mesa do canto direito da mesma se encontrarem dois clientes do café.
O segundo a contar da direita é o meu avô.

Mocho

Foto: www,national geographic.com

sexta-feira, novembro 09, 2012

Missão "Ganhar"

Imagem : www.vitoriasc.pt /João Rocha

Esta feliz imagem composta pelo João Rocha (dep.Marketing do Vitória) sintetiza na perfeição aquela que é a grande realidade do futebol profissional do clube a partir desta época de 2012/2013.
Um grupo e duas equipas.
Ambas com a mesma ambição.
Ganhar!
Para que a imagem corresponda perfeitamente aquilo que todos desejamos falta apenas aquilo que se vê no canto superior direito:
Um estádio cheio de vitorianos a apoiarem as suas equipas.
Já assim foi muitas vezes e assim voltará a ser estou certo.
Porque pese embora todas as dificuldades que as famílias atravessam, e que estão na génese da descida de assistências, acredito que cada vez mais as nossas equipas darão aos adeptos excelentes motivos para acorrerem ao D,Afonso Henriques em números que correspondam aquilo que é habitual.
E este fim de semana o programa é aliciante.
Sábado a noite  a equipa A com o Nacional e domingo à tarde (como em Guimarães se gosta) a equipa B com o Belenenses um dos clubes históricos do futebol português.
Acredito que com o apoio dos vitorianos serão mais duas vitórias do Vitória.
Depois Falamos

P.S. Sem esquecer, continuando no futebol, que domingo de manha se disputa um Vitória-Braga em juvenis no nosso complexo desportivo.

Prova dos 9

Já de há muito que venho desistindo de ver programas políticos nas nossas televisões.
Vá lá com a boa excepção do telejornal de Mário Crespo na Sic Noticias.
De resto...quase nada.
Farto de entrevistadores(as) que querem ser protagonistas, farto da gritaria que normalmente caracteriza os debates, farto dos modelos reptidos e repetitivos que vão caracterizando esses espaços semana após semana.
Curiosamente há um programa, na Tvi 24, pelo qual venho ganhando algum apreço e que é um verdadeiro balão de oxigénio no ambiente poluído dos programas que referi.
Chama-se "Prova dos 9" e tem como comentadores Pedro Santana Lopes, Fernando Rosas e Medeiros Ferreira ou Francisco Assis moderado por Constança Cunha e Sá.
Um programa interessante.
Gente tranquila e que pensa bem, com respeito mútuo e pelos telespectadores e que pese embora as visíveis diferenças politicas e ideológicas que os separam sabe dar ao programa um tom muitas vezes pedagógico e construir consensos em matérias importantes.
A ver.
Depois Falamos

quarta-feira, novembro 07, 2012

Ligar á Taça ?

Imagem: Associação Vitória Sempre

É a terceira competição futebolistica em importância, muito depois das Ligas e da Taça de Portugal, muito por força de ser uma prova relativamente recente mas também devido a um regulamento pouco atractivo e ao facto de em cinco edições disputadas o vencedor das quatro ultimas ser sempre o mesmo.
Mas existe.
E por isso, mesmo com um regulamento de que discordamos, o Vitória vai entrar nela com a natural ambição de fazer o melhor possível.
Que é vencer o seu grupo, jogar as meias finais e se possível vencer a prova.
O sorteio, realizado na passada segunda feira, é favorável e permite ambicionar um bom percurso na competição com todo o respeito pelos adversários que nos calharam em sorte e cuja valia não olvidamos de forma alguma.
Mas jogar em casa com Braga e Naval e ter uma deslocação ao Beir Mar é agradável e seria dificil ambicionar um sorteio muito melhor dado que o Vitória não foi um dos cabeças de série.
É em Guimarães, perante o seu público, que o Vitória vai jogar o seu destino nesta fase de grupos.
E por isso temos boas razões para acreditar que, em condições normais, podemos vencer o nosso grupo e receber o vencedor do grupo D nas meias finais.
Rumo á final no estádio "Cidade de Coimbra".
Depois Falamos

P.S. O jornal "O Jogo", na noticia sobre o sorteio da taça da Liga, teve a coragem de escrever que se o Benfica vencer o seu grupo jogará a meia final em...Braga!!!
Ou seja se os encarnados conseguirem ultrapassar Olhanense, Moreirense e Académica irão jogar a meia final com o Sporting de Braga que segundo o credibilissimo jornal já está apurado para essa fase(presume-se que depois de uns agradáveis jogos treino com os outros clubes do grupo...)ao contrário do Benfica que terá de ultrapassar os adversários.
Que pobreza!

Obama-Parte 2

A eleição foi renhida, como quase sempre são as eleições presidenciais americanas, mas Barak Obama conseguiu ser reeleito para um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos da América.
Creio que o mereceu.
Porque tem sido um bom presidente.
Levou a cabo reformas fundamentais ( e justíssimas) como a da saúde que outros presidentes no passado tinham tentado mas não conseguido.
Reforçou a luta contra o terrorismo e conseguiu desferir golpes profundos na Al Qaeda e nos seus seguidores no mundo inteiro.
Deu uma exemplar dimensão humana ao seu mandato e aproximou notavelmente a presidência do povo depois dos anos negros de W.Bush e das presidências "agitadas" de Bill Clinton que semearam desconfianças várias dos americanos em relação aos seus presidentes e ás pessoas que os rodeavam.
Curiosamente Bill Clinton, apesar dos escândalos de saias um dos melhores presidentes das ultimas décadas, viria a ser factor importante na reeleição de Obama com uma intensa e bem sucedida participação na campanha eleitoral.
Obama venceu.
Resistiu á crise que vem varrendo líderes políticos um pouco por todo o lado(especialmente na Europa) e permitiu que os Estados Unidos dessem um sinal positivo ao mundo elegendo um presidente moderno, com ideias para o futuro e uma visão progressista do país e do mundo.
No discurso de vitória Barak Obama disse que o melhor ainda está para vir.
Assim se espera.
Depois Falamos

segunda-feira, novembro 05, 2012

Papagaios Amestrados

O futebol português precisa de um evidente esforço de credibilização.
Precisa de mais verdade desportiva e menos resultados pré anunciados, precisa que se jogue melhor futebol e se perca menos tempo com "fait divers", que se arbitrem melhor os jogos e se discutam menos os árbitros, de mais gente nos estádios e de menos futebol na televisão.
Não precisa, seguramente, de constantes polémicas entre dirigentes que apenas ajudam a denegrir a imagem da modalidade e consequentemente o sucesso da industria futebol.
Bem como de programas televisivos que ao invés de terem uma vertente pedagógica apenas servem para acirrar ânimos e fomentar discórdias tal o sectarismo de alguns dos seus intervenientes.
Nesse esforço de credibilização devem participar todos os que estão ligados ao futebol.
Dirigentes, técnicos, atletas, clubes, Liga e Federação.
Mas também os orgãos de comunicação social.
Que nalguns casos, tal o fanatismo faccioso com que noticiam e comentam, mais parecem estar a referir-se a jogos entre equipas portugueses e estrangeiras do que entre participantes da mesma Liga e que portanto mereceriam um tratamento isento e rigoroso.
O que se passou em volta do ultimo Benfica- Vitória em termos de ,pelo menos, dois orgãos de comunicação social foi simplesmente lamentável.
Desde as manchetes de um a "pedir" uma goleada do clube anfitrião aos comentários noutro, de um pseudo comentador que não passa de um "papagaio" de penas bem vermelhas a recitar a lição que trazia estudada, tudo constituiu uma imenso desrespeito pelo Vitória e pelos seus adeptos.
Eu não compro há muito tempo o jornal "A Bola".
Mas tenho em casa a Sportv.
Na ZON.
Mas pelo que lá se passou no sábado antes, durante e depois do jogo (como é evidente estando na Luz só posteriormente pude ver a gravação) cheguei a pensar que por artes do diabo tinha de repente mudado para a MEO e sintonizado o canal Benfica!
Não pode ser.
Um orgão de comunicação social, seja qual for, tem de ter imenso respeito por todos os seus leitores/ouvintes/telespectadores e não ser um grosseiro veiculo de propaganda das simpatias clubisticas dos seus profissionais, comentadores ou directores.
 O bom jornalismo pressupões competência, seriedade e isenção.
E não ter um bando de "papagaios" a "cantarem" as musicas que lhes ensinaram.
Depois Falamos

sexta-feira, novembro 02, 2012

Star Wars

A dupla trilogia "Star Wars" marca a história do cinema por tudo que lhe trouxe de espectacularidade, de inovação, de novos conceitos de fazer cinema, do aproveitamento do merchandising como consequência dos filmes.
Realizada em tempos bem diferentes, e desde logo com a inovação de terem aparecido primeiro os capítulos IV/V/VI e só duas décadas mais tarde os capítulos I/II/III, a saga atraiu a atenção (e a devoção) de muitos milhões de espectadores no mundo inteiro e é indiscutivelmente um dos maiores sucessos de sempre em termos de bilheteira e lucros associados.
Sou um desses "devotos".
E tendo já visto os seis filmes incontável número de vezes, no cinema,em dvd ou na televisão continuo a revê-los sempre com um novo interesse cada vez que a oportunidade se me oferece.
Prevista inicialmente para nove episódios parecia que a saga se ficaria pelos seis a avaliar pelas declarações de George Lucas após a estreia do ultimo filme (que na sequência cronológica é o terceiro) declarando que "Star Wars" ficava por ali.
O que se compreendia face ao enredo.
Agora são os "devotos" surpreendidos pelas noticias que dão conta da aquisição da "Lucas Films" pela "Disney" e a intenção desta de realizar não só mais três episódios (o primeiro a ser exibido em 2015)como prolongar a série por mais alguns.
Como apreciador da saga não sei se é razão para alegria ou tristeza.
Alegria pela possibilidade de ver novos episódios mas tristeza pelo receio que a transformação de "Star Wars" numa espécie de James Bond galáctico (e atenção que também sou "devoto" dos filmes do 007) acabe por descaracterizar aquilo que já foi feito e que encantou tantas e tantas gerações de cinéfilos.
Mas nada como aguardar para ver.
Depois Falamos