Causa alguma impressão ver um dos melhores treinadores da história do futebol, depois de quatro anos de sucesso e da implantação de um modelo de jogo que encantou o mundo, sair do "seu" clube de toda a vida por vontade própria.
Fim de ciclo dirão uns.
Saturação dirão outros.
Impossibilidade de fazer mais com aquele modelo e com aqueles jogadores dirão terceiros.
Não sei.
Sei é duas coisas:
O mundo do futebol deve a Pep Guardiola quatro anos de deleite absoluto com as extraordinárias exibições de uma das melhores equipas de sempre.
Com excepção de José Mourinho e Alex Ferguson não existe hoje mais nenhum treinador de equipas/selecções de topo que possa considerar o seu lugar seguro!
Porque com Guardiola disponivel as tentações vão ser mais que muitas...
Depois Falamos
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segunda-feira, abril 30, 2012
sexta-feira, abril 27, 2012
quarta-feira, abril 25, 2012
Santos Simões
Cartoon: http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt
À boleia de mais um magnifico cartoon do Miguel Salazar, e aproveitando a data de hoje , deixo aqui duas breves palavras acerca do Dr. Santos Simões.
Que não sendo de Guimarães foi um dos mais notáveis vimaranenses das ultimas décadas.
Que não sendo da minha área politica sempre reconheci como um homem de profundos ideais democráticos e que pautou toda a sua vida por uma luta sem quartel pela liberdade.
Foi um homem da cultura.
Do teatro , do cinema, dos livros, do livre associativismo.
No C.A.R.,no Cineclube, na Cercigui, no Infantário Nuno Simões.
Mas também do desporto.
Um homem que presidiu durante anos à Sociedade Martins Sarmento (foi a seu irrecusável convite que dela me tornei sócio) e nela deixou uma extraordinária marca que se vai perpetuar pelos tempos tal a qualidade de que está impregnada.
Nunca foi meu professor mas sei que foi um extraordinário professor que a ditadura durante anos e anos privou de partilhar os seus conhecimentos no ensino público.
Sinto-me um priveligiado por o ter conhecido e por com ele ter mantido algumas conversas que nunca esquecerei.
Mas ficarei para sempre com a ideia de que o Dr. Santos Simões podia ter sido ainda mais marcante neste concelho e neste país.
Não o quis o destino.
E, muito provavelmente, ele próprio.
Depois Falamos
À boleia de mais um magnifico cartoon do Miguel Salazar, e aproveitando a data de hoje , deixo aqui duas breves palavras acerca do Dr. Santos Simões.
Que não sendo de Guimarães foi um dos mais notáveis vimaranenses das ultimas décadas.
Que não sendo da minha área politica sempre reconheci como um homem de profundos ideais democráticos e que pautou toda a sua vida por uma luta sem quartel pela liberdade.
Foi um homem da cultura.
Do teatro , do cinema, dos livros, do livre associativismo.
No C.A.R.,no Cineclube, na Cercigui, no Infantário Nuno Simões.
Mas também do desporto.
Um homem que presidiu durante anos à Sociedade Martins Sarmento (foi a seu irrecusável convite que dela me tornei sócio) e nela deixou uma extraordinária marca que se vai perpetuar pelos tempos tal a qualidade de que está impregnada.
Nunca foi meu professor mas sei que foi um extraordinário professor que a ditadura durante anos e anos privou de partilhar os seus conhecimentos no ensino público.
Sinto-me um priveligiado por o ter conhecido e por com ele ter mantido algumas conversas que nunca esquecerei.
Mas ficarei para sempre com a ideia de que o Dr. Santos Simões podia ter sido ainda mais marcante neste concelho e neste país.
Não o quis o destino.
E, muito provavelmente, ele próprio.
Depois Falamos
terça-feira, abril 24, 2012
Igualdade
Publiquei este texto no site "Top Futebol"
Um dos princípios basilares que deve presidir a uma competição desportiva é o da igualdade de tratamento dada aos competidores pelos agentes desportivos.
E quando aqui se fala de agentes desportivos não estamos apenas a falar de arbitragem, disciplina ou comunicação social.
Falamos também de quem organiza provas (federações ou ligas) e deve zelar por princípios mínimos de igualdade já que para fazer a diferença já bastam a ordem de grandeza dos clubes e o apoio popular que recolhem juntos dos adeptos.
E uma dessas formas de igualdade passará, mais cedo ou mais tarde, pela imposição de tectos salariais ao clubes consoante a modalidade e o nível da competição.
É óbvio, pelo menos para mim, que existirão sempre diferenças orçamentais consoante a dimensão do clube, a forma como se torne atractivo para patrocinadores e o dinamismo comercial que saiba impor à “venda” da sua imagem e dos objectivos que se propõe alcançar.
Seria utópico, e até contraproducente, impor que todos os clubes tivessem orçamentos iguais.
Mas já não é aceitável que encontremos a disputar os mesmos campeonatos clubes com orçamentos de poucos milhares e outros com orçamentos de muitos milhões assentes não nos tais pressupostos puramente comerciais mas sim num colossal endividamento bancário de todos conhecido.
Porque isso gera desigualdade.
Não desigualdade com base em factores desportivos, ou de boa gestão comercial, mas apenas traduzida pela capacidade (?) de endividamento que uns tem e outros não.
Especialmente porque os que não tem sabem que tem de pagar as suas dívidas enquanto hoje é cada vez mais duvidoso que alguns desses que se endividam até ao escandaloso dificilmente algum dia pagarão o muito que devem.
E não há pior desigualdade, e tão lesiva para as competições, como essa de permitir que clubes com base no endividamento bancário comprem literalmente títulos.
Toda a gente que se interessa pelo fenómeno desportivo sabe que o Vitória atravessa hoje a mais difícil situação de uma longa história de noventa anos.
Conhecem-se as razões, deploram-se os efeitos, está-se a fazer um tremendo esforço para resolver a crise e devolver ao clube a tranquilidade financeira, e a capacidade de solver atempadamente compromissos, que durante muitos anos foram seu apanágio.
A nossa “dor” tem origem num passivo de cerca de 23 milhões de euros.
Que nos “estrangula” financeiramente e nos condiciona em termos desportivos.
Competimos, em várias modalidades, com clubes que tem passivos de 200 e 300 milhões de euros.
Que jamais pagarão como é evidente.
Que tal como nós tem salários em atraso mas a que é dado muito menos mediatismo por razões que tem a ver com outras (des)igualdades que não tratarei hoje aqui.
Quando em tudo o resto tem “direito” a muito maior tratamento mediático.
Diz-se por aí, para justificar esses passivos escandalosos, que são marcas muito mais fortes, capazes de gerarem maiores receitas e possuidores de patrimónios valiosos.
Será.
Mas gostava de ver como reagiam se fossem encostados á parede como o está a ser o Vitória e o estão a ser outros clubes.
Ou seja se os credores os obrigassem a apresentar planos de pagamento realistas para as suas dívidas.
Desconfio que seria uma verdadeira revolução nas competições desportivas em Portugal.
Infelizmente não é assim.
E por isso se veem os atletas de basquetebol e voleibol do Vitória a competirem semanalmente com colegas que são pagos ao nível de profissionais de futebol o que levou, aliás, a que vários deles trocassem o nosso clube por alguns desses emblemas.
E por isso, já nem falando do drama dos salários em atraso, fiquei particularmente sensibilizado enquanto dirigente do clube pela extraordinária exibição da equipa de basquetebol frente ao Porto na passada 6ª feira.
Porque em condições de absoluta desigualdade, até pela ausência de dois colegas entre os quais o MVP da temporada regular, souberam jogar ao nível do campeão nacional e bem mereciam ter vencido.
E esse é mais um argumento em favor da exigência de igualdade nas competições.
Porque Benfica, Porto, Sporting terão sempre mais dinheiro e teoricamente melhores equipas.
Mas se existirem regras conducentes ao equilíbrio das competições, e à verdade salarial de cada modalidade incluindo o futebol, é o desporto que ganha.
Sempre!
Porque existirá mais competição, maior equilíbrio, mais interesse do público e maior retorno dos investimentos publicitários.
Também desportivamente, e antes que seja por via da troika, temos de saber viver dentro das nossas realidades e da nossa circunstância.
Antes que seja tarde…
Um dos princípios basilares que deve presidir a uma competição desportiva é o da igualdade de tratamento dada aos competidores pelos agentes desportivos.
E quando aqui se fala de agentes desportivos não estamos apenas a falar de arbitragem, disciplina ou comunicação social.
Falamos também de quem organiza provas (federações ou ligas) e deve zelar por princípios mínimos de igualdade já que para fazer a diferença já bastam a ordem de grandeza dos clubes e o apoio popular que recolhem juntos dos adeptos.
E uma dessas formas de igualdade passará, mais cedo ou mais tarde, pela imposição de tectos salariais ao clubes consoante a modalidade e o nível da competição.
É óbvio, pelo menos para mim, que existirão sempre diferenças orçamentais consoante a dimensão do clube, a forma como se torne atractivo para patrocinadores e o dinamismo comercial que saiba impor à “venda” da sua imagem e dos objectivos que se propõe alcançar.
Seria utópico, e até contraproducente, impor que todos os clubes tivessem orçamentos iguais.
Mas já não é aceitável que encontremos a disputar os mesmos campeonatos clubes com orçamentos de poucos milhares e outros com orçamentos de muitos milhões assentes não nos tais pressupostos puramente comerciais mas sim num colossal endividamento bancário de todos conhecido.
Porque isso gera desigualdade.
Não desigualdade com base em factores desportivos, ou de boa gestão comercial, mas apenas traduzida pela capacidade (?) de endividamento que uns tem e outros não.
Especialmente porque os que não tem sabem que tem de pagar as suas dívidas enquanto hoje é cada vez mais duvidoso que alguns desses que se endividam até ao escandaloso dificilmente algum dia pagarão o muito que devem.
E não há pior desigualdade, e tão lesiva para as competições, como essa de permitir que clubes com base no endividamento bancário comprem literalmente títulos.
Toda a gente que se interessa pelo fenómeno desportivo sabe que o Vitória atravessa hoje a mais difícil situação de uma longa história de noventa anos.
Conhecem-se as razões, deploram-se os efeitos, está-se a fazer um tremendo esforço para resolver a crise e devolver ao clube a tranquilidade financeira, e a capacidade de solver atempadamente compromissos, que durante muitos anos foram seu apanágio.
A nossa “dor” tem origem num passivo de cerca de 23 milhões de euros.
Que nos “estrangula” financeiramente e nos condiciona em termos desportivos.
Competimos, em várias modalidades, com clubes que tem passivos de 200 e 300 milhões de euros.
Que jamais pagarão como é evidente.
Que tal como nós tem salários em atraso mas a que é dado muito menos mediatismo por razões que tem a ver com outras (des)igualdades que não tratarei hoje aqui.
Quando em tudo o resto tem “direito” a muito maior tratamento mediático.
Diz-se por aí, para justificar esses passivos escandalosos, que são marcas muito mais fortes, capazes de gerarem maiores receitas e possuidores de patrimónios valiosos.
Será.
Mas gostava de ver como reagiam se fossem encostados á parede como o está a ser o Vitória e o estão a ser outros clubes.
Ou seja se os credores os obrigassem a apresentar planos de pagamento realistas para as suas dívidas.
Desconfio que seria uma verdadeira revolução nas competições desportivas em Portugal.
Infelizmente não é assim.
E por isso se veem os atletas de basquetebol e voleibol do Vitória a competirem semanalmente com colegas que são pagos ao nível de profissionais de futebol o que levou, aliás, a que vários deles trocassem o nosso clube por alguns desses emblemas.
E por isso, já nem falando do drama dos salários em atraso, fiquei particularmente sensibilizado enquanto dirigente do clube pela extraordinária exibição da equipa de basquetebol frente ao Porto na passada 6ª feira.
Porque em condições de absoluta desigualdade, até pela ausência de dois colegas entre os quais o MVP da temporada regular, souberam jogar ao nível do campeão nacional e bem mereciam ter vencido.
E esse é mais um argumento em favor da exigência de igualdade nas competições.
Porque Benfica, Porto, Sporting terão sempre mais dinheiro e teoricamente melhores equipas.
Mas se existirem regras conducentes ao equilíbrio das competições, e à verdade salarial de cada modalidade incluindo o futebol, é o desporto que ganha.
Sempre!
Porque existirá mais competição, maior equilíbrio, mais interesse do público e maior retorno dos investimentos publicitários.
Também desportivamente, e antes que seja por via da troika, temos de saber viver dentro das nossas realidades e da nossa circunstância.
Antes que seja tarde…
Haja Paciência...
Amanha celebra-se mais um aniversário do 25 de Abril.
Mais propriamente o trigésimo oitavo.
Tempo de remeter a data para o seu contexto histórico em vez de teimosamente se insistir em celebrações que já pouco sentido fazem atendendo ao tempo entretanto decorrido.
Não se leia nisto nehum tipo de oposição ou critica ao que aconteceu neesse longinquo 1974.
A conquista da lberdade e o fim da ditadura nunca serão notas de rodapé na História.
Mas um país em que não se celebra nacionalmente a conquista da independência(1128) e se deixou de celebrar a sua reconquista (1640) que sentido faz comemorar aquilo que foi "apenas" uma saudável mudança de regime ?
Aliás como o 5 de Outubro.
Em que se comemora a transição da monarquia para a república mas em que é impossivel olvidar o muito que a instituição monárquica deu a este país em 800 anos de História.
Algumas das figuras mais importantes no existir Portugal e no seu papel perante o mundo foram os Reis.
D.Afonso Henriques, D.Dinis, D.João I, D.João II, D.Manuel I, D.João IV entre outros foram determinantes na nossa gesta colectiva.
Por isso entendo que há comemorações e comemorações.
E a do 25 de Abril começa a roçar o patético.
Não porque a data não tenha importância.
Mas porque é cada vez mais caricato que alguns dos protagonistas desses tempos queiram hoje, quem sabe se ao sabor de memórias confusas, recriar espiritos,palavras de ordem e estados animicos que já não tem sentido nenhum.
Personagens como os dois retratados satiricamente pelo blogue "We have kaos in the garden", o famoso Otelo ou o inefável Vasco Lourenço (nunca me lembro do seu posto militar tantos os que teve...) já tem idade para terem juizo e não andarem por ai com tiradas pseudo revolucionárias.
Porque ao contrário do que pensam não são "donos" da data.
Apenas interpretes, e quantas vezes bem errados, destes 38 anos dela decorridos.
Depois Falamos
Mais propriamente o trigésimo oitavo.
Tempo de remeter a data para o seu contexto histórico em vez de teimosamente se insistir em celebrações que já pouco sentido fazem atendendo ao tempo entretanto decorrido.
Não se leia nisto nehum tipo de oposição ou critica ao que aconteceu neesse longinquo 1974.
A conquista da lberdade e o fim da ditadura nunca serão notas de rodapé na História.
Mas um país em que não se celebra nacionalmente a conquista da independência(1128) e se deixou de celebrar a sua reconquista (1640) que sentido faz comemorar aquilo que foi "apenas" uma saudável mudança de regime ?
Aliás como o 5 de Outubro.
Em que se comemora a transição da monarquia para a república mas em que é impossivel olvidar o muito que a instituição monárquica deu a este país em 800 anos de História.
Algumas das figuras mais importantes no existir Portugal e no seu papel perante o mundo foram os Reis.
D.Afonso Henriques, D.Dinis, D.João I, D.João II, D.Manuel I, D.João IV entre outros foram determinantes na nossa gesta colectiva.
Por isso entendo que há comemorações e comemorações.
E a do 25 de Abril começa a roçar o patético.
Não porque a data não tenha importância.
Mas porque é cada vez mais caricato que alguns dos protagonistas desses tempos queiram hoje, quem sabe se ao sabor de memórias confusas, recriar espiritos,palavras de ordem e estados animicos que já não tem sentido nenhum.
Personagens como os dois retratados satiricamente pelo blogue "We have kaos in the garden", o famoso Otelo ou o inefável Vasco Lourenço (nunca me lembro do seu posto militar tantos os que teve...) já tem idade para terem juizo e não andarem por ai com tiradas pseudo revolucionárias.
Porque ao contrário do que pensam não são "donos" da data.
Apenas interpretes, e quantas vezes bem errados, destes 38 anos dela decorridos.
Depois Falamos
domingo, abril 22, 2012
Um só Vitória
Se há mensagem que tenho procurado passar nestes primeiros dias como vice presidente do Vitória para a área desportiva é que há um só Vitória e não uma soma de várias partes dentro do mesmo clube.
Sei que durante muitos anos a mentalidade dominante separava o clube em três partes:
O futebol profissional, o futebol de formação e as modalidades.
Em que não existia uma solidariedade interna , uma consciência colectiva, um orgulho no todo e não apenas no sucesso das partes quando as partes tinham sucesso.
Nem toda a gente pensava assim, é verdade, mas a maioria tinha esse ponto de vista.
E sucessivas levas de dirigentes, com honrosas excepções é verdade, estava no clube pelo futebol e ignorava olimpicamente todas as outras modalidades.
O que levou ao caricato, e triste, episódio de voleibol e basquetebol disputarem finais sem um único dirigente eleito a assistir entre muitos outros casos que se poderiam citar em reforço desta tese.~
Com a actual direcção essa forma de pensar e agir vai desaparecer.
Porque para nós o clube é um todo, sem prejuízo de reconhecermos o peso de cada modalidade no computo geral, e daí que a gestão vá ser feita globalmente procurando que em cada modalidade seja possível a melhor forma de gerir os seus recursos.
Daí o defendermos uma SAD para o futebol.
Daí o irmos implementar SDUQ's para gerirem basquetebol e voleibol.
Daí o ter a preocupação de juntamente com o director das modalidades (Pedro Coelho Lima)reunir individualmente com cada modalidade para conhecer os seus problemas, os seus objectivos e ambições, e explicar-lhes como se irá processar a gestão futura de cada uma delas.
Foi por isso que o eng. Júlio Mendes concordou em que no organograma da direcção houvesse um vice presidente que tutelasse todo o desporto do clube.
Dá muito trabalho,é verdade, mas tem algumas vantagens evidentes.
Permite uma visão global de todo o desporto no Vitória.
Coloca todas as modalidades, incluindo o futebol, num plano de representatividade idêntico em termos de direcção.
Permite contribuir para uma coesão desportiva interna que dará certamente frutos num futuro próximo.
E há alguns pequenos sinais da mudança nessa matéria.
Na sexta feira , no basquetebol, estavam pelo menos seis membros dos orgãos sociais a assistir.
Dir-me ão que é pouco.
É !
Mas em relação ao passado, recente e remoto, já é uma diferença.
O ultimo número do jornal do clube,saído ontem, dá o destaque maior da capa a uma atleta da natação(Daniela Pinto) e não ao futebol como era tradicional.
As modalidades tem tido interlocutores permanentes por parte da direcção na tentativa de resolver os muitos problemas o mais depressa possível ao invés de, como no passado, terem apenas o silêncio como resposta.
Ainda estamos longe, bem longe, de atingirmos a perfeição.
Mas não tenho duvidas que hoje no clube começa a passar bem o conceito de que só há um Vitória.
Depois Falamos.
P.S. Este post é encimado por uma fotografia do sr.Custódio Garcia.
Um dos vitorianos que mais me ensinou sobre o que é o nosso clube.
Aqueles que o conheceram sabem bem o quanto este conceito lhe era caro.
Sei que durante muitos anos a mentalidade dominante separava o clube em três partes:
O futebol profissional, o futebol de formação e as modalidades.
Em que não existia uma solidariedade interna , uma consciência colectiva, um orgulho no todo e não apenas no sucesso das partes quando as partes tinham sucesso.
Nem toda a gente pensava assim, é verdade, mas a maioria tinha esse ponto de vista.
E sucessivas levas de dirigentes, com honrosas excepções é verdade, estava no clube pelo futebol e ignorava olimpicamente todas as outras modalidades.
O que levou ao caricato, e triste, episódio de voleibol e basquetebol disputarem finais sem um único dirigente eleito a assistir entre muitos outros casos que se poderiam citar em reforço desta tese.~
Com a actual direcção essa forma de pensar e agir vai desaparecer.
Porque para nós o clube é um todo, sem prejuízo de reconhecermos o peso de cada modalidade no computo geral, e daí que a gestão vá ser feita globalmente procurando que em cada modalidade seja possível a melhor forma de gerir os seus recursos.
Daí o defendermos uma SAD para o futebol.
Daí o irmos implementar SDUQ's para gerirem basquetebol e voleibol.
Daí o ter a preocupação de juntamente com o director das modalidades (Pedro Coelho Lima)reunir individualmente com cada modalidade para conhecer os seus problemas, os seus objectivos e ambições, e explicar-lhes como se irá processar a gestão futura de cada uma delas.
Foi por isso que o eng. Júlio Mendes concordou em que no organograma da direcção houvesse um vice presidente que tutelasse todo o desporto do clube.
Dá muito trabalho,é verdade, mas tem algumas vantagens evidentes.
Permite uma visão global de todo o desporto no Vitória.
Coloca todas as modalidades, incluindo o futebol, num plano de representatividade idêntico em termos de direcção.
Permite contribuir para uma coesão desportiva interna que dará certamente frutos num futuro próximo.
E há alguns pequenos sinais da mudança nessa matéria.
Na sexta feira , no basquetebol, estavam pelo menos seis membros dos orgãos sociais a assistir.
Dir-me ão que é pouco.
É !
Mas em relação ao passado, recente e remoto, já é uma diferença.
O ultimo número do jornal do clube,saído ontem, dá o destaque maior da capa a uma atleta da natação(Daniela Pinto) e não ao futebol como era tradicional.
As modalidades tem tido interlocutores permanentes por parte da direcção na tentativa de resolver os muitos problemas o mais depressa possível ao invés de, como no passado, terem apenas o silêncio como resposta.
Ainda estamos longe, bem longe, de atingirmos a perfeição.
Mas não tenho duvidas que hoje no clube começa a passar bem o conceito de que só há um Vitória.
Depois Falamos.
P.S. Este post é encimado por uma fotografia do sr.Custódio Garcia.
Um dos vitorianos que mais me ensinou sobre o que é o nosso clube.
Aqueles que o conheceram sabem bem o quanto este conceito lhe era caro.
sexta-feira, abril 20, 2012
Desilusão
Tenho-o dito em várias circunstâncias, e reitero-o aqui, que sou "ferozmente" republicano.
Sem prejuízo de respeitar os monárquicos e de saber bem o quanto Portugal deve à monarquia e aos seus Reis.
Não tivesse o primeiro, e mais emblemático de todos eles, nascido em Guimarães.
Mas no século XXI creio que já não faz qualquer sentido haver quem à nascença tenha direitos diferentes de todos mais e que o cargo mais alto do Estado lhe pertença por herança e não por eleição popular.
Mas respeito quem pensa o contrário.
Como o povo espanhol,por exemplo, que depois da morte de Franco e da restauração da monarquia sempre se tem manifestado contente com esse regime.
E em boa verdade a Família Real espanhola teve sempre um comportamento exemplar.`
Bem diferente ,por exemplo, da família real inglesa e dos seus sucessivos escândalos.
Só que estes últimos anos tem sido maus.
E culminam agora com este triste exemplo que a foto documenta.
Desde logo porque um rei a caçar elefantes é um mau exemplo.
Especialmente quando esse rei é presidente honorário de uma associação de protecção da vida selvagem.
Mas também porque com a Europa e Espanha mergulhadas em grave crise seria de esperar dos seus máximos dirigentes atitudes de contenção e exemplo em termos de despesa.
E safaris como este, pouco importa quem pagou nesta perspectiva(noutras poderá ter significado...), são um péssimo exemplo de despesismo, futilidade e desprezo pela conservação das espécies.
Depois Falamos
Sem prejuízo de respeitar os monárquicos e de saber bem o quanto Portugal deve à monarquia e aos seus Reis.
Não tivesse o primeiro, e mais emblemático de todos eles, nascido em Guimarães.
Mas no século XXI creio que já não faz qualquer sentido haver quem à nascença tenha direitos diferentes de todos mais e que o cargo mais alto do Estado lhe pertença por herança e não por eleição popular.
Mas respeito quem pensa o contrário.
Como o povo espanhol,por exemplo, que depois da morte de Franco e da restauração da monarquia sempre se tem manifestado contente com esse regime.
E em boa verdade a Família Real espanhola teve sempre um comportamento exemplar.`
Bem diferente ,por exemplo, da família real inglesa e dos seus sucessivos escândalos.
Só que estes últimos anos tem sido maus.
E culminam agora com este triste exemplo que a foto documenta.
Desde logo porque um rei a caçar elefantes é um mau exemplo.
Especialmente quando esse rei é presidente honorário de uma associação de protecção da vida selvagem.
Mas também porque com a Europa e Espanha mergulhadas em grave crise seria de esperar dos seus máximos dirigentes atitudes de contenção e exemplo em termos de despesa.
E safaris como este, pouco importa quem pagou nesta perspectiva(noutras poderá ter significado...), são um péssimo exemplo de despesismo, futilidade e desprezo pela conservação das espécies.
Depois Falamos
quinta-feira, abril 19, 2012
terça-feira, abril 17, 2012
Decisivo
Na sexta feira o Vitória defronta, ás 21.30h, no nosso pavilhão o Porto.
É o terceiro , e decisivo, jogo do play off de conquista do titulo nacional e face ás duas derrotas no Dragão Caixa ( a ultima das quais por apenas 8 pontos) o Vitória tem de vencer se quiser continuar a disputar o acesso à próxima fase.
Oportunidade de os vitorianos irem ao pavilhão, apoiarem a nossa equipa e assistirem a um excelente jogo de basquetebol pela certa.
Creio que o meritório campeonato da equipa vitoriana, superando todas as dificuldades conhecidas, merece da parte dos adeptos o reconhecimento e gratidão pela forma como tem prestigiado a nossa camisola.
E isso faz-se acorrendo ao pavilhão e dando aos nossos atletas o merecido apoio.
Uma boa forma, seguramente, de mostrarmos que "somos únicos" também no basquetebol.
É que só há um Vitória.
Depois Falamos
É o terceiro , e decisivo, jogo do play off de conquista do titulo nacional e face ás duas derrotas no Dragão Caixa ( a ultima das quais por apenas 8 pontos) o Vitória tem de vencer se quiser continuar a disputar o acesso à próxima fase.
Oportunidade de os vitorianos irem ao pavilhão, apoiarem a nossa equipa e assistirem a um excelente jogo de basquetebol pela certa.
Creio que o meritório campeonato da equipa vitoriana, superando todas as dificuldades conhecidas, merece da parte dos adeptos o reconhecimento e gratidão pela forma como tem prestigiado a nossa camisola.
E isso faz-se acorrendo ao pavilhão e dando aos nossos atletas o merecido apoio.
Uma boa forma, seguramente, de mostrarmos que "somos únicos" também no basquetebol.
É que só há um Vitória.
Depois Falamos
Espanha....
Com a derrota tangencial, e perfeitamente recuperável, do Real Madrid em Munique começa a perfilar-se no horizonte uma final de sonho da Liga dos Campeões:
Um Real Madrid- Barcelona (porque não parece que o Chelsea tenha "andamento" para este Barça) que vai concentrar as atenções a nível mundial e que ameaça ser uma das finais mais vistas da história da prova.
Mas este domínio espanhol acentua-se ainda mais com a Liga Europa.
Em que nos quatro semifinalistas apenas o Sporting ameaça a hegemonia espanhola.
E se os leões de Alvalade não resistirem aos...leões de S. Mamés então a Europa do futebol poderá assistir a algo nunca visto.
Duas finais europeias disputadas em exclusivo por quatro equipas do mesmo país.
È esmagador.
Especialmente se considerarmos que a nível de selecções os espanhóis são campeões europeus e mundiais tal como o Barcelona a nível de clubes.
Uma tremenda hegemonia.
Explicável pelo "simples" facto de selecção e Barcelona (devia escrever ao contrário) jogarem o mesmo tipo de futebol e de o segundo ser a principal base de recrutamento da primeira.
Um exemplo para que aqui ao lado devíamos olhar com "olhos de ver".
Depois Falamos
Um Real Madrid- Barcelona (porque não parece que o Chelsea tenha "andamento" para este Barça) que vai concentrar as atenções a nível mundial e que ameaça ser uma das finais mais vistas da história da prova.
Mas este domínio espanhol acentua-se ainda mais com a Liga Europa.
Em que nos quatro semifinalistas apenas o Sporting ameaça a hegemonia espanhola.
E se os leões de Alvalade não resistirem aos...leões de S. Mamés então a Europa do futebol poderá assistir a algo nunca visto.
Duas finais europeias disputadas em exclusivo por quatro equipas do mesmo país.
È esmagador.
Especialmente se considerarmos que a nível de selecções os espanhóis são campeões europeus e mundiais tal como o Barcelona a nível de clubes.
Uma tremenda hegemonia.
Explicável pelo "simples" facto de selecção e Barcelona (devia escrever ao contrário) jogarem o mesmo tipo de futebol e de o segundo ser a principal base de recrutamento da primeira.
Um exemplo para que aqui ao lado devíamos olhar com "olhos de ver".
Depois Falamos
segunda-feira, abril 16, 2012
domingo, abril 15, 2012
Novo Ciclo
Publiquei este artigo na edição desta semana do jornal "Povo de Guimarães"
O Vitória inicia esta semana um novo ciclo numa história rica de 90 anos prestes a completarem-se.
Fruto de um acto eleitoral clarificador, mais nos resultados do que nas alternativas expostas aos associados por falta de comparência de uma das candidaturas aos debates democraticamente consagrados em qualquer eleição, a nova direcção do clube inicia o mandato mais complexo a que alguma vez uns órgãos sociais foram expostos.
Desde logo pela situação financeira do clube.
Um passivo que não para de crescer, atrasos salariais nunca vistos até então, decréscimo acentuado de receitas associativas e de publicidade.
Mas também por uma permanente instabilidade associativa consubstanciada em assembleias gerais polémicas, no “abandono” gradual das bancadas do nosso estádio e pavilhão, pelo não pagamento de quotizações por parte de muitos associados.
Se a isto juntarmos uma quase tradicional irregularidade desportiva, no futebol e nas modalidades, em que as “viagens “ entre 8 e 80 são cada vez mais frequentes então perceber-se-á a dificuldade de que se vai revestir este início de mandato.
Há que pagar dividas.
Renegociar o passivo.
Constituir a SAD.
Formar equipas competitivas à altura do que é tradicional no Vitória.
Unir os sócios e trazê-los de volta aos nossos espaços de competição.
É um desafio imenso que só poderá ser vencido com uma enorme entreajuda entre associados, órgãos sociais, funcionários, atletas e técnicos para que do esforço comum resulte um Vitória mais forte, mais competitivo e mais respeitado por todas as instâncias desportivas e não só.
E depois há os outros desafios:
Assumir uma luta sem quartel pela verdade desportiva nas competições, pela isenção no tratamento de que somos alvo perante outros agentes desportivos, na exigência de direitos e deveres iguais para todos os participantes nos campeonatos.
Assumir opções claras em matérias tão importantes como a negociação dos direitos televisivos, o patrocínio das provas e o sorteio livre dos campeonatos sabendo que nos vamos defrontar com poderosos interesses instalados e que visam favorecer sempre os mesmos em todas as circunstâncias.
Exigir o respeito que nos é devido.
Desde o sermos chamados pelo nosso nome ao sermos reconhecidos como um dos principais clubes desportivos do país.
Organizar todo o futebol do clube com novos parâmetros, nalguns casos pondo fim a hábitos com muitos anos, que uniformizem tudo que é futebol numa mesma estrutura com um organograma claro e responsáveis bem definidos.
Reorganizar as modalidades, criando duas SDUQ’s para voleibol e basquetebol que lhes permitam uma organização profissional (para fazerem face aos campeonatos profissionais que disputam), e possibilitando a todas elas uma forma de organização que lhes garanta a auto-suficiência em termos financeiros.
Reforçar um dos nossos grandes trunfos, a ligação umbilical a Guimarães, transmitindo a ideia de um clube com sólidas raízes que estruturam o seu ser e lhe permitem a ambição de se expandir para fora dos seus espaços geográficos e competir em mercados diferentes pela exigência e competitividade.
Até pela característica única de ser, de longe, a “marca” mais conhecida de Guimarães e aquela que maior apetência conhece por parte de vastos mercados de consumidores.
Estabelecer uma nova política de relacionamento com os outros clubes do concelho, nomeadamente aqueles que disputam provas connosco, fazendo percetível as mútuas vantagens de um bom relacionamento e ultrapassando definitivamente um tempo em que o Vitória viva de costas voltadas para muitos dos seus congéneres vimaranenses.
Explicar até á exaustão, caso seja preciso, as vantagens que o clube terá na constituição de uma SAD que lhe permitirá o saneamento financeiro, a aposta em equipas competitivas e a desoneração do património sem por em causa o clube ou a vontade dos sócios na condução dos destinos deste.
Olhar para os sócios.
Ouvi-los, dialogar com eles, abrir novos canais de comunicação para que o associado do Vitória sinta que tem com quem falar e que a sua opinião é valorizada a cada momento.
Desenvolver o projecto “Vitória Social” com vista a proteger os sócios mais carenciados, aumentar exponencialmente o número de associados e tornar atraente para as famílias o projecto Vitória.
Há muito para fazer no Vitória Sport Clube.
Esta semana começa um novo ciclo.
Em que órgãos sociais e associados, todos juntos, poderão construir um futuro que povoa de há muito os nossos melhores sonhos vitorianos.
sábado, abril 14, 2012
A "Melancia"
Há "embirrações" que vem de longe.
A minha, em relação ao partido "Os Verdes", vem de muito antes de ter sido deputado, reforçou-se nesse tempo e continua bem presente.
Eu sou do PSD.
Sempre fui.
É um partido que tem orgãos dirigentes,militantes, congressos.
Debate politico e alternâncias de liderança.
Posso discordar em muita coisa (nalguns casos em quase tudo) do PS, do PCP, do BE ou do CDS mas tenho por esses partidos com representação parlamentar o mesmo respeito que tenho pelo meu.
Porque em maior ou menor número,depende da vontade dos eleitores, representam alguém no Parlamento.
Os Verdes não.
Não tem orgãos dirigentes, militantes,congressos.
Desconhecem-se sedes ou qualquer tipo de organização.
São uma fraude politica total.
Nunca foram a eleições sozinhos precisamente por isso.
Porque na verdade não existem.
São um artificio do PCP ( e aí perco algum do respeito anteriormente assumido) para aproveitar o regimento da assembleia para ter mais tempo de intervenção nos debates em plenário e nas comissões.
Noutro tempo, que a legislação felizmente aniquilou,serviram também para em CDU,FEPU,APU e outros artifícios esconderem a foice e o martelo.
Por isso quando vejo a agressividade,ás vezes a roçar a malcriadice, com que a "verde" Heloisa Apolónia se dirige hoje a Passos Coelho( como ontem a Sócrates) nos debates não consigo evitar o desprezo por um partido de que apenas se sabe que é como a melancia:
Verde por fora mas bem vermelho por dentro.
Depois Falamos
A minha, em relação ao partido "Os Verdes", vem de muito antes de ter sido deputado, reforçou-se nesse tempo e continua bem presente.
Eu sou do PSD.
Sempre fui.
É um partido que tem orgãos dirigentes,militantes, congressos.
Debate politico e alternâncias de liderança.
Posso discordar em muita coisa (nalguns casos em quase tudo) do PS, do PCP, do BE ou do CDS mas tenho por esses partidos com representação parlamentar o mesmo respeito que tenho pelo meu.
Porque em maior ou menor número,depende da vontade dos eleitores, representam alguém no Parlamento.
Os Verdes não.
Não tem orgãos dirigentes, militantes,congressos.
Desconhecem-se sedes ou qualquer tipo de organização.
São uma fraude politica total.
Nunca foram a eleições sozinhos precisamente por isso.
Porque na verdade não existem.
São um artificio do PCP ( e aí perco algum do respeito anteriormente assumido) para aproveitar o regimento da assembleia para ter mais tempo de intervenção nos debates em plenário e nas comissões.
Noutro tempo, que a legislação felizmente aniquilou,serviram também para em CDU,FEPU,APU e outros artifícios esconderem a foice e o martelo.
Por isso quando vejo a agressividade,ás vezes a roçar a malcriadice, com que a "verde" Heloisa Apolónia se dirige hoje a Passos Coelho( como ontem a Sócrates) nos debates não consigo evitar o desprezo por um partido de que apenas se sabe que é como a melancia:
Verde por fora mas bem vermelho por dentro.
Depois Falamos
sexta-feira, abril 13, 2012
Ronaldo vs Messi
Costumo dizer, por ser uma profunda verdade, que fundamentalista só sou pelo Vitória.
Depois gosto de desporto em geral e de futebol em particular.
Neste ultimo caso tenho simpatia por alguns clubes como já tenho referido noutras oportunidades.
Barcelona e Atlético de Bilbau em Espanha, Newcastle e Liverpool em Inglaterra, Nápoles e Milan em Itália.
Por razões futebolisticas, culturais e de identidade.
Nuns casos pela qualidade de alguns jogadores que me habituei a admirar, noutros pela excelência do futebol que praticaram e praticam, noutros ainda pela identidade muito própria que os caracteriza.
Hoje o debate mais apaixonante do futebol é a tripla rivalidade entre Ronaldo e Messi, Mourinho e Guardiola, Barcelona e Real Madrid.
Em Espanha, na Europa e muito particularmente em Portugal.
Em que alguns debatem o assunto com a paixão que põe na defesa dos seus clubes nacionais e olham para os defensores do outro clube como um rival que tem de ser vencido, na argumentação, de qualquer forma.
Estou à vontade nessa matéria.
Prefiro, de longe, o Barcelona mas aprecio o futebol que o Real Madrid joga esta época.
Considero Mourinho o melhor treinador do mundo mas aprecio imenso o futebol de Guardiola que considero o mais bem jogado a nível planetário.
Ronaldo e Messi ?
Mas será que vale a pena discutir qual é o melhor?
Dois jogadores que em jogos oficiais, ao nível em que eles jogam, já marcaram mais de 50 golos cada um esta época merecem que se perca tempo em discussões fúteis em vez de o dedicarmos a apreciar ( e a deleitarmo-nos)a extraordinária qualidade das suas exibições?
Não sei qual é o melhor nem me interessa.
Se o Vitória tivesse dinheiro para isso contratava os dois!
Depois Falamos
Depois gosto de desporto em geral e de futebol em particular.
Neste ultimo caso tenho simpatia por alguns clubes como já tenho referido noutras oportunidades.
Barcelona e Atlético de Bilbau em Espanha, Newcastle e Liverpool em Inglaterra, Nápoles e Milan em Itália.
Por razões futebolisticas, culturais e de identidade.
Nuns casos pela qualidade de alguns jogadores que me habituei a admirar, noutros pela excelência do futebol que praticaram e praticam, noutros ainda pela identidade muito própria que os caracteriza.
Hoje o debate mais apaixonante do futebol é a tripla rivalidade entre Ronaldo e Messi, Mourinho e Guardiola, Barcelona e Real Madrid.
Em Espanha, na Europa e muito particularmente em Portugal.
Em que alguns debatem o assunto com a paixão que põe na defesa dos seus clubes nacionais e olham para os defensores do outro clube como um rival que tem de ser vencido, na argumentação, de qualquer forma.
Estou à vontade nessa matéria.
Prefiro, de longe, o Barcelona mas aprecio o futebol que o Real Madrid joga esta época.
Considero Mourinho o melhor treinador do mundo mas aprecio imenso o futebol de Guardiola que considero o mais bem jogado a nível planetário.
Ronaldo e Messi ?
Mas será que vale a pena discutir qual é o melhor?
Dois jogadores que em jogos oficiais, ao nível em que eles jogam, já marcaram mais de 50 golos cada um esta época merecem que se perca tempo em discussões fúteis em vez de o dedicarmos a apreciar ( e a deleitarmo-nos)a extraordinária qualidade das suas exibições?
Não sei qual é o melhor nem me interessa.
Se o Vitória tivesse dinheiro para isso contratava os dois!
Depois Falamos
quarta-feira, abril 11, 2012
terça-feira, abril 10, 2012
Seis Anos
Hoje o “Depois Falamos” faz seis anos.
Como o tempo passou…
3142Postagenss, 17.141comentários, 413.744visitas depois do início, creio que tem valido a pena este espaço de opinião em que tenho mantido uma interessante troca de pontos de vista com inúmeros leitores sobre uma enorme diversidade de assuntos.
Amigos, conhecidos, desconhecidos, desconhecidos que não são…desconhecidos, tem sido uma roda viva de pessoas que leem e comentam este blogue.
Para além de muitos, sei, que leem mas não comentam.
Aos seis anos as crianças vão para a escola e habituam-se a novas regras.
O DF vai pelo mesmo caminho.
Porque nos próximos anos é provável que temas ligados ao desporto sejam abordados com base em regras mais apertadas face às responsabilidades que a partir de hoje (feliz coincidência) assumo na direcção do Vitória Sport Clube.
E em matérias tão sensíveis como as desportivas sei que, continuando “dono” das minhas opiniões, muito do que diga ou escreva é dito e escrito não só por mim como pelo vice presidente do Vitória para a área do desporto.
E isso obriga a natural reserva.
Por respeito à instituição que a partir de hoje, com imenso orgulho e enorme motivação, vou voltar a servir em funções directivas.
Depois Falamos
Como o tempo passou…
3142Postagenss, 17.141comentários, 413.744visitas depois do início, creio que tem valido a pena este espaço de opinião em que tenho mantido uma interessante troca de pontos de vista com inúmeros leitores sobre uma enorme diversidade de assuntos.
Amigos, conhecidos, desconhecidos, desconhecidos que não são…desconhecidos, tem sido uma roda viva de pessoas que leem e comentam este blogue.
Para além de muitos, sei, que leem mas não comentam.
Aos seis anos as crianças vão para a escola e habituam-se a novas regras.
O DF vai pelo mesmo caminho.
Porque nos próximos anos é provável que temas ligados ao desporto sejam abordados com base em regras mais apertadas face às responsabilidades que a partir de hoje (feliz coincidência) assumo na direcção do Vitória Sport Clube.
E em matérias tão sensíveis como as desportivas sei que, continuando “dono” das minhas opiniões, muito do que diga ou escreva é dito e escrito não só por mim como pelo vice presidente do Vitória para a área do desporto.
E isso obriga a natural reserva.
Por respeito à instituição que a partir de hoje, com imenso orgulho e enorme motivação, vou voltar a servir em funções directivas.
Depois Falamos
segunda-feira, abril 09, 2012
domingo, abril 08, 2012
Outro ???
Anuncia-se para amanha novo aumento dos combustíveis.
Que como é habitual neste país será simultâneo em todas as gasolineiras e para valores iguais.
Como já tive oportunidade de escrever noutras oportunidades a liberalização do preço dos combustíveis significa pequenas e raras descidas e frequentes e grandes aumentos para beneficio de meia dúzia e agravando as condições de vida a milhões de portugueses.
É completamente inaceitável.
E se as autoridades reguladoras (existem ?) e o governo nada fizerem serão tão bons(deveria dizer maus) como estes que impunemente nos assaltam com cada vez maior frequência.
Como cidadão contribuinte não posso deixar de manifestar a minha mais profunda indignação.
E desilusão...
Mas isso é outro assunto.
Depois Falamos
Que como é habitual neste país será simultâneo em todas as gasolineiras e para valores iguais.
Como já tive oportunidade de escrever noutras oportunidades a liberalização do preço dos combustíveis significa pequenas e raras descidas e frequentes e grandes aumentos para beneficio de meia dúzia e agravando as condições de vida a milhões de portugueses.
É completamente inaceitável.
E se as autoridades reguladoras (existem ?) e o governo nada fizerem serão tão bons(deveria dizer maus) como estes que impunemente nos assaltam com cada vez maior frequência.
Como cidadão contribuinte não posso deixar de manifestar a minha mais profunda indignação.
E desilusão...
Mas isso é outro assunto.
Depois Falamos
Um Feito!
Foto: http://www.vitoriasc.pt/
OS vitorianos podem, e devem, ter orgulho na sua equipa de basquetebol.
Porque são conhecidos de todos os problemas que a secção, como todas as outras, vem enfrentando desde há demasiado tempo a esta parte.
Ordenados em atraso, jogadores a rescindirem contratos por a situação ser insustentável, impossibilidade de contratar reforços quando tal se torna necessário.
Mesmo assim , enfrentando todos esses problemas, a equipa conseguiu um magnifico apuramento para a disputa do play off que dá acesso ao titulo de campeão nacional ombreando com equipas cuja realidade é bem mais tranquila.
Mérito dos jogadores, dos responsáveis da secção e do treinador Fernando Sá.
Que tem sabido motivar os atletas e transformar dificuldades em oportunidades de uma forma que não me canso de elogiar.
Creio que agora no play off, face ao FCP, é boa altura de os vitorianos mostrarem o seu apreço por quem tem honrado as nossas camisolas enchendo o pavilhão e apoiando a equipa.
Porque eles merecem.
Depois Falamos
P.S. No basquetebol temos terceiro equipamento.
E bonito.
OS vitorianos podem, e devem, ter orgulho na sua equipa de basquetebol.
Porque são conhecidos de todos os problemas que a secção, como todas as outras, vem enfrentando desde há demasiado tempo a esta parte.
Ordenados em atraso, jogadores a rescindirem contratos por a situação ser insustentável, impossibilidade de contratar reforços quando tal se torna necessário.
Mesmo assim , enfrentando todos esses problemas, a equipa conseguiu um magnifico apuramento para a disputa do play off que dá acesso ao titulo de campeão nacional ombreando com equipas cuja realidade é bem mais tranquila.
Mérito dos jogadores, dos responsáveis da secção e do treinador Fernando Sá.
Que tem sabido motivar os atletas e transformar dificuldades em oportunidades de uma forma que não me canso de elogiar.
Creio que agora no play off, face ao FCP, é boa altura de os vitorianos mostrarem o seu apreço por quem tem honrado as nossas camisolas enchendo o pavilhão e apoiando a equipa.
Porque eles merecem.
Depois Falamos
P.S. No basquetebol temos terceiro equipamento.
E bonito.
sexta-feira, abril 06, 2012
Reflexões Europeias
Os dois jogos europeus de equipas nacionais permitem retirar algumas conclusões interessantes para o futuro.
Comecemos pelo jogo da Liga dos Campeões.
O Chelsea tem muito maior poder financeiro, melhor plantel, melhor equipa.
Isso é indiscutivel.
Mas nos dois jogos não se deu por isso.
Ao ponto de se dizer que o Benfica ficou a dever a si próprio e ao infortúnio das lesões (ter os quatro centrais lesionados ao mesmo tempo é muito azar) o apuramento para as meias finais.
Mais eficácia na concretização e menos discussões com os árbitros e podiam perfeitamente ter sido apurados.
Fizeram o suficiente para isso.
Agora não podem é criticar na Europa o "negócio" que fomentam em Portugal.
Porque nas competições europeias (pese embora o SLB ter razão para protestar no jogo da Luz)os critérios técnicos e disciplinares não são os dos árbitros portugueses.
E os jogadores das nossas equipas estão mal habituados.
A grande conclusão a retirar destes dois jogos é que o dinheiro sendo fundamental não é tudo.
E com 10 contra 11 em casa do adversário o Benfica demonstrou bem isso.
Na Liga Europa (que qualquer dia se chama Liga Ibérica!!!) outra lição de como o dinheiro não comanda a vida no futebol.
Os oito últimos semifinalistas são todos ibéricos!
O ano passado Porto, Braga,Benfica e Villareal.
Este ano Sporting, Atlético de Bilbau, Valência e Atlético de Madrid.
Quatro portugueses e quatro espanhóis.
Nas ultimas dez edições,contando já com a actual, em sete o vencedor foi ibérico.
Dois títulos do Porto, dois do Sevilha,um do Valência e um do Atlético de Madrid.
A que se juntará o "ibérico" deste ano.
Sendo que o ramalhete da década é completado pelos russos do CSKA de Moscovo e Zenit de S.Petersburgo e pelos ucranianos do Shaktar Donetsk.
O senhor Platini deve andar desesperado.
Porque os seus queridos paises ricos (Inglaterra, Alemanha, França, Itália) nem "cheiram" um troféuzinho nesta competição.
Lá está.
O dinheiro é importante mas não garante títulos.
E essa é a grande esperança para clubes como o Vitória.
Que com organização, profissionalismo e boas escolhas poderão superar o fosso financeiro que os separa dos clubes mais fortes.
Depois Falamos
Comecemos pelo jogo da Liga dos Campeões.
O Chelsea tem muito maior poder financeiro, melhor plantel, melhor equipa.
Isso é indiscutivel.
Mas nos dois jogos não se deu por isso.
Ao ponto de se dizer que o Benfica ficou a dever a si próprio e ao infortúnio das lesões (ter os quatro centrais lesionados ao mesmo tempo é muito azar) o apuramento para as meias finais.
Mais eficácia na concretização e menos discussões com os árbitros e podiam perfeitamente ter sido apurados.
Fizeram o suficiente para isso.
Agora não podem é criticar na Europa o "negócio" que fomentam em Portugal.
Porque nas competições europeias (pese embora o SLB ter razão para protestar no jogo da Luz)os critérios técnicos e disciplinares não são os dos árbitros portugueses.
E os jogadores das nossas equipas estão mal habituados.
A grande conclusão a retirar destes dois jogos é que o dinheiro sendo fundamental não é tudo.
E com 10 contra 11 em casa do adversário o Benfica demonstrou bem isso.
Na Liga Europa (que qualquer dia se chama Liga Ibérica!!!) outra lição de como o dinheiro não comanda a vida no futebol.
Os oito últimos semifinalistas são todos ibéricos!
O ano passado Porto, Braga,Benfica e Villareal.
Este ano Sporting, Atlético de Bilbau, Valência e Atlético de Madrid.
Quatro portugueses e quatro espanhóis.
Nas ultimas dez edições,contando já com a actual, em sete o vencedor foi ibérico.
Dois títulos do Porto, dois do Sevilha,um do Valência e um do Atlético de Madrid.
A que se juntará o "ibérico" deste ano.
Sendo que o ramalhete da década é completado pelos russos do CSKA de Moscovo e Zenit de S.Petersburgo e pelos ucranianos do Shaktar Donetsk.
O senhor Platini deve andar desesperado.
Porque os seus queridos paises ricos (Inglaterra, Alemanha, França, Itália) nem "cheiram" um troféuzinho nesta competição.
Lá está.
O dinheiro é importante mas não garante títulos.
E essa é a grande esperança para clubes como o Vitória.
Que com organização, profissionalismo e boas escolhas poderão superar o fosso financeiro que os separa dos clubes mais fortes.
Depois Falamos
quinta-feira, abril 05, 2012
Exagero ?
Esta fotomontagem das bancadas do nosso Parlamento é obviamente um exagero.
Mas não é, infelizmente, um exagero tão grande quanto se possa pensar.
Porque de uma forma ou de outra, mais ou menos visível, há muitos interesses exteriores ao universo politico/partidário que estão muito bem representados em S. Bento.
Essencialmente nas bancadas do PSD, PS e CDS.
E ainda faltam nesta imagem os grandes escritórios de advogados , o GOL e a GLLP!
Cuja influência é bem conhecida.
E não deixo de achar curioso, até porque já por lá andei não me contaram, que alguns desses representantes elaboram no Parlamento as leis que depois aplicam nas suas vidas profissionais.
Dir-me-ao que é mal antigo.
Pois é.
Mas será importante que se dêem passos significativos para acabar com isso.
Como?
Não há remédios infalíveis mas alguns ajudavam.
Pagar melhor aos deputados, exigir-lhes rigorosa exclusividade e reforçar a lei das incompatibilidades seriam passos importantes.
E tirar o Parlamento de Lisboa para acabar com o circulo vicioso e viciado que se estabeleceu em meia dúzia de quilómetros quadrados no centro da capital.
Depois Falamos
Mas não é, infelizmente, um exagero tão grande quanto se possa pensar.
Porque de uma forma ou de outra, mais ou menos visível, há muitos interesses exteriores ao universo politico/partidário que estão muito bem representados em S. Bento.
Essencialmente nas bancadas do PSD, PS e CDS.
E ainda faltam nesta imagem os grandes escritórios de advogados , o GOL e a GLLP!
Cuja influência é bem conhecida.
E não deixo de achar curioso, até porque já por lá andei não me contaram, que alguns desses representantes elaboram no Parlamento as leis que depois aplicam nas suas vidas profissionais.
Dir-me-ao que é mal antigo.
Pois é.
Mas será importante que se dêem passos significativos para acabar com isso.
Como?
Não há remédios infalíveis mas alguns ajudavam.
Pagar melhor aos deputados, exigir-lhes rigorosa exclusividade e reforçar a lei das incompatibilidades seriam passos importantes.
E tirar o Parlamento de Lisboa para acabar com o circulo vicioso e viciado que se estabeleceu em meia dúzia de quilómetros quadrados no centro da capital.
Depois Falamos
quarta-feira, abril 04, 2012
terça-feira, abril 03, 2012
Acertar os "Paços"
Foto: www.vitoriasc.pt
Por incrível que pareça desde 1993 que não ganhávamos em casa ao Paços de Ferreira.
No domingo matou-se o "borrego" e é caso para dizer que já não era sem tempo.
Gostei do Vitória.
Uma equipa alegre, solta, dinâmica e jogando largos períodos de bom futebol.
Pareceu-me , com toda a franqueza, que os seus jogadores jogavam como se lhes tivessem tirado de cima um fardo que os inibia noutras ocasiões e os impedia de mostrarem todo o seu valor.
Gostei dos golos.
Que resultaram de três belas jogadas, de futebol corrido, em que a classe dos executantes veio ao de cima.
Creio que o Vitória caminha para um bom final de época com o sexto lugar consolidado e atento a eventuais desaires de Sporting e Marítimo que, em teoria,tem calendários mais difíceis que o nosso.
Que mais concluir deste jogo?
Essencialmente que esta equipa tinha a qualidade necessária a poder discutir outros lugares mais acima na tabela classificativa.
Mas lesões, abaixamentos de forma e outros "infortúnios" bem conhecidos te-la-ão impedido de demonstrar o potencial que inequivocamente tem.
Foi pena.
Por todas as razões!
Uma nota final para a estreia de Ricardo.
Um jovem talento que tem tudo para ser um grande jogador.
Tem de trabalhar muito para lá chegar mas o talento é inequívoco.
Depois Falamos
P.S. Por razões que os leitores compreenderão não voltarei a escrever sobre jogos do Vitória avaliando,elogiando ou criticando exibições ou atletas. Sejam de futebol sejam das modalidades.
Pelo menos nos próximos três anos.
Por incrível que pareça desde 1993 que não ganhávamos em casa ao Paços de Ferreira.
No domingo matou-se o "borrego" e é caso para dizer que já não era sem tempo.
Gostei do Vitória.
Uma equipa alegre, solta, dinâmica e jogando largos períodos de bom futebol.
Pareceu-me , com toda a franqueza, que os seus jogadores jogavam como se lhes tivessem tirado de cima um fardo que os inibia noutras ocasiões e os impedia de mostrarem todo o seu valor.
Gostei dos golos.
Que resultaram de três belas jogadas, de futebol corrido, em que a classe dos executantes veio ao de cima.
Creio que o Vitória caminha para um bom final de época com o sexto lugar consolidado e atento a eventuais desaires de Sporting e Marítimo que, em teoria,tem calendários mais difíceis que o nosso.
Que mais concluir deste jogo?
Essencialmente que esta equipa tinha a qualidade necessária a poder discutir outros lugares mais acima na tabela classificativa.
Mas lesões, abaixamentos de forma e outros "infortúnios" bem conhecidos te-la-ão impedido de demonstrar o potencial que inequivocamente tem.
Foi pena.
Por todas as razões!
Uma nota final para a estreia de Ricardo.
Um jovem talento que tem tudo para ser um grande jogador.
Tem de trabalhar muito para lá chegar mas o talento é inequívoco.
Depois Falamos
P.S. Por razões que os leitores compreenderão não voltarei a escrever sobre jogos do Vitória avaliando,elogiando ou criticando exibições ou atletas. Sejam de futebol sejam das modalidades.
Pelo menos nos próximos três anos.
domingo, abril 01, 2012
Uma Boa Escolha
O Vitória escolheu ontem os seus orgãos sociais para o próximo triénio.
E escolheu um novo rumo que vai pressupor profundas mudanças na gestão, nos objectivos, na realidade associativa.
Fê-lo de forma clara.
Com uma votação expressiva na Lista A que não deixa qualquer dúvida sobre o apoio dos vitorianos ao programa que lhes foi proposto.
Agora há que trabalhar.
Agradecendo aqueles que em nós confiaram e garantido aqueles que optaram pela outra lista ,ou pelo voto branco e nulo ,que só há um Vitória e que estaremos atentos ás suas opiniões e à fundamentação das suas divergências.
Creio que todo o Vitória está de parabéns.
Pela afluência às urnas, pela vitalidade associativa demonstrada, pela forma cordata (nem outra coisa seria de esperar!) como todo o processo eleitoral decorreu.
Foi bonito ver antigos presidentes como Antero Henriques da Silva Junior e Gil Mesquita participarem no acto eleitoral.
Sensibilizou-nos a todos que o sócio nº 1, Egidio Pinheiro,tivesse manifestado a vontade de exercer o seu direito associativo e que a Mesa da AG tenha encontrado forma de o viabilizar.
Gostamos de ver atletas como Pedro Mendes e Alex e técnicos como Flávio Meireles (entre muitos outros certamente) assumirem a qualidade de associados e exercerem o seu direito de voto.
Foi um bonito dia, este primeiro dia de um "Vitória com Futuro".
Depois Falamos