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quarta-feira, agosto 31, 2011

Gaia

Vila Nova de Gaia é das cidades deste país de que tenho uma memória mais antiga.
Lembro-me de em criança,ainda em idade pré escolar ou já na primária ,de lá ir acompanhando o meu Pai que tinha relações comerciais com algumas empresas lá sediadas.
Nomeadamente a Fábrica Cerâmica de Valadares ou a Fábrica do Carvalhinho.
Lembro-me bem do eléctrico na ponte Luís I, da confusão de trânsito da Av.da República e de uma pastelaria onde íamos lanchar algures na zona onde hoje fica o Corte Inglês.
Passaram muitos anos mas as memórias são assim mesmo.
Depois houve um longo hiato em que de Gaia só me lembro de passar na auto estrada e de muitas idas aos cinemas do Arrábida Shopping que considero os melhores do país passe a publicidade.
Quis o destino que em 2005, em circunstâncias que já não importa recordar, tivesse ido para Gaia trabalhar.
E lá estive nos últimos seis anos e meio.
Até hoje.
Momentos bons e momentos maus, grandes vitórias e derrotas honrosas,mas essencialmente a conquista de novos amigos e de experiências que ficarão para o futuro.
Gaia proporcionou-me a conquista de muitas amizades pelo país fora em jornadas inolvidáveis.
Mas hoje, e neste post,quero citar aqueles que comigo trabalharam mais de perto e nas mais diversas ocasiões e circunstâncias.
E por isso deixo aqui publico testemunho de gratidão e amizade por algumas pessoas com quem tenho a certeza que manterei a amizade pela vida fora.
Uns estão em Gaia,outros já não.
Mas farão sempre parte da minha história de vida naquele município.
Vera,Abílio,Joana,Marta,Elsa,Filipa,Georgina, Meireles,Henrique(s),Cláudia,Isabela,Maria José,Fernando(s),Pedro,Rogério(s),Ricardo(s),Luísa,Dida,Ju,Paulino,Sérgio(s),Ana(s),Octávio,César,Joaquim,Abel,Zé Carlos,Moisés,Rui(s)e mais alguns e algumas cuja não menção se deve a lapso de memória seguramente.
Não esquecendo vereadores, deputados municipais e autarcas de freguesia com quem foi um privilégio trabalhar.
Uma palavra muita especial, de gratidão e saudade,para o Abílio Costa infelizmente já desaparecido.
Foi um dos responsáveis da minha ida para Gaia e alguém com quem partilhei momentos importantes da minha passagem por lá.
Como tive oportunidade de dizer a alguns,pessoalmente por telefone ou sms,deixei Gaia mas não deixei os amigos.
Depois Falamos.

terça-feira, agosto 30, 2011

Rui Vitória

O Vitória contratou Rui Vitória (um belo apelido) para substituir Manuel Machado.
Nesta questão da escolha de treinadores, face á vastidão de ofertas, é difícil agradar a gregos e troianos muito especialmente num clube em que todas as escolhas são vividas com enorme fervor pelos adeptos.
Parece-me uma escolha acertada.
Já tinha aqui escrito,dias atrás, que ele juntamente com Manuel José e Vítor Paneira constituíam o trio de técnicos portugueses que mais me agradaria ver no clube neste momento.
Manuel José seria impossível por várias razões(a começar pela financeira e a acabar no seu desejo de só treinar um candidato ao titulo),Paneira seria um risco elevado face a´actual situação do clube e á sua inexperiência como técnico na I Liga (podia dar certo como Jaime Pacheco na sua primeira vinda para o clube ou errado como Vítor Pontes...) pelo que Rui Vitória acaba por ser a escolha sensata entre aqueles que mais me agradavam.
É um treinador jovem,adepto do bom futebol,que fez do Paços de Ferreira a equipa sensação do ultimo campeonato.
É também,não tenho duvidas,um treinador corajoso porque aceitar vir para Guimarães neste momento não é fácil face ao descontentamento dos adeptos,á posição da equipa e ao calendário próximo.
Vamos desejar que tenha sorte.
Que com este plantel,mais Nuno Assis, mais um eventual reforço de ultima hora possa conduzir o Vitória ao patamar que todos desejamos.
Afinal ainda faltam 28 jornadas para o fim da Liga.
Depois Falamos

segunda-feira, agosto 29, 2011

Azar dos Távoras!

Não é fácil a vida do líder da oposição logo a seguir ao seu partido perder o poder.
Que o digam Vítor Constâncio ou Jorge Sampaio no PS e Fernando Nogueira,Marcelo Rebelo de Sousa e outros no PSD.
Porque por alguma razão as eleições foram perdidas.
"Tocou" agora a António José Seguro o pesado fardo de liderar o PS em tempo de"vacas magras" no partido e no país.
E Seguro, politico inteligente e cauteloso,estava a adoptar a melhor táctica que era a de fazer-se de "morto" enquanto via onde paravam as modas.
Mas nos tempos que correm a pressão mediática é muito intensa,não transige com silêncios, quer "festa" todos os dias.
E Seguro lá teve de deixar um silêncio...seguro e começar a falar.
Teve azar.
Primeiro porque com o PS "prisioneiro" do acordo com a troika não fica muito espaço de intervenção essencial para o líder da oposição.
Depois porque se enganou nos temas.
Vir acusar este governo de falta de "sensibilidade social" (o sound byte da moda) quando o PS tem ás costas a responsabilidade da maior taxa de desemprego de sempre ,entre outras "desgraças" que lhe são atribuíveis,até parece brincadeira não fora o assunto tão sério.
Por outro lado chegar á Madeira ,em campanha eleitoral, e perguntar ao primeiro ministro quem vai pagar a divida da região autónoma é de uma infelicidade tremenda.
Porque sendo a divida da Madeira uma coisa séria,ninguém o nega,é apenas uma parte pequena da divida do país.
E quem vai pagar essa é uma pergunta que deve ser feita prioritariamente ao PS.
Que é o principal responsável pela sua existência.
Começa mal António José Seguro.
Depois Falamos

Pedro Mendes

Considero Pedro Mendes o melhor "produto" de sempre da formação vitoriana.
Em termos de classe pura apenas o comparo ao Abreu dos anos 70/80 um grande jogador e grande capitão do Vitória.
O seu percurso fala por ele:
Vitória,Porto,Tottenham,Portsmouth,Glasgow Rangers,Sporting e Selecção Nacional.
Campeonatos,taças,Champions,fase final de um mundial.
Este ano cumpriu o seu sonho e está de regresso ao Vitória que sempre,em todo o lado,afirmou como o seu clube.
Nisso ninguém se lhe compara!
Mas o regresso de Pedro Mendes ao Vitória não está a ser aquele que até agora ele e os vitorianos sonhavam.
Primeiro pelas "resistências" internas á sua contratação que chegaram a -la em risco.
Depois pela fraca carreira da equipa.
Finalmente pelas absurdas decisões de o sentarem no banco em vários jogos quando ele é ,de longe, o melhor jogador do Vitória.
Fala-se de problemas físicos e de má forma.
Confesso que nunca dei por isso das vezes que o vi jogar.
Mais: mesmo numa eventual má forma continua a ser muito melhor jogador que alguns considerados em boa forma e em grande esplendor físico.
Ontem o ridículo atingiu o máximo quando um qualquer Basílio Marques se atreveu a deixá-lo no banco (pondo a jogar Tonys e Faouzis)quando a equipa precisava como de pão para a boca do seu talento e experiência.
Claro que quando ele entrou notou-se logo uma melhoria na equipa, na circulação de bola, na qualidade de passe.
Mas já era tarde.
O Vitória vai entrar agora num ciclo terrível de jogos.
Nacional,Benfica e Marítimo fora e Braga e Sporting em Guimarães.
Estamos em ultimo lugar(!!!) com zero pontos.
O novo treinador do clube terá pela frente um desafio brutal para evitar que ao findar a sétima jornada continuemos onde estamos.
Para isso vai precisar dos melhores.
Dos que tem mais classe, mais talento, mais experiência.
E,nalguns casos,também dos que são verdadeiramente vitorianos.
Pedro Mendes será ,seguramente, uma peça nuclear da recuperação do Vitória.
Dentro do relvado e no balneário.
É em volta dele ( e de Nuno Assis) que terá de ser construída a equipa que vai levar o Vitória ao "seu" lugar no campeonato.
Depois Falamos

domingo, agosto 28, 2011

Serenidade Precisa-se!

Foto: www.vitoriasc.pt
Uma derrota inesperada,por um resultado enganador e sem que o adversário tenha feito grande coisa por merecer o triunfo quanto mais a respectiva expressão.
Seria fácil deitar "gasolina" para aquilo que já arde com bastante intensidade e que é a revolta dos adeptos face a este péssimo inicio de temporada do Vitória.
A sete jogos oficiais correspondem uma vitória, um empate e cinco derrotas.
Algumas delas, como a de hoje, bem expressivas.
Mas não irei por esse caminho.
Porque não serve a ninguém e muito menos ao clube que está numa situação complicada.
Devo dizer, para que as coisas fiquem claras,que reprovo totalmente os insultos e vaias a dirigentes, técnicos e jogadores.
Compreendo a desilusão, o desapontamento, o desespero até com que os vitorianos olham para uma equipa que não lhes dá alegrias, não corresponde ás expectativas nela depositadas,tem uma época em risco já em Agosto.
Mas não é pelo caminho do insulto que as coisas se resolvem!
Vem aí cinco jogos de elevado grau de dificuldade como o são duas deslocações á Madeira e uma á Luz e a recepção ao Braga e ao Sporting.
Não é alarmismo pensar que podemos chegar ao fim da 7ª jornada com um peculio de pontos muito escasso para não dizer inexistente e numa posição classificativa impensável.
Por isso urge cerrar fileiras.
A direcção terá,do meu ponto de vista, de contratar já (já significa nas próximas 72 horas ) um treinador que dê garantias de recuperar a equipa psicologicamente e capaz de a por a disputar os pontos nesses 5 jogos.
Os jogadores, ou pelo menos aqueles que ainda não interiorizaram essa realidade,terão de se convencer que este é um clube diferente onde é preciso saber corresponder á paixão dos adeptos.
E nós todos,os adeptos, teremos de nos convencer a nós próprios que é com estes jogadores (mais Nuno Assis e eventualmente um outro)que temos de sair da crise e que por isso hostilizá-los apenas prejudica o seu desempenho e os resultados do Vitória.
Neste momento muito especial creio que a serenidade pode ser um "reforço" precioso não só da equipa como do próprio clube.
Porque o mais urgente é mesmo sair desta posição difícil que nos lembra angústias ainda bem recentes.
Depois Falamos.

sábado, agosto 27, 2011

E Agora?

Manuel Machado, o não problema,deixou mesmo de ser problema!
A sua saída do comando técnico do Vitória,que em post anterior considerava uma quase inevitabilidade,acabou por acontecer mais depressa do que se supunha abrindo caminho á sucessão.
Rei morto rei posto.
E agora interrogar-se-ão os vitorianos?
Como é normal nestas situações são muitos os nomes que circulam muitas vezes sustentados apenas na vontade de quem dá opinião.
Que é exactamente o que vou fazer neste post.
Face á impossibilidade de contratar um dos senhores da fotografia,que eram os meus preferidos,creio que o Vitória se vai voltar para a contratação de um treinador português.
Mero feeling.
E nesse contexto agradar-me -ia um destes três nomes:
Manuel José,Vitor Paneira ou Rui Vitória.
O primeiro é um treinador consagrado,com imensas provas dadas, e um disciplinador por natureza.
Como inconveniente tem o facto de ter um salário incomportável para o Vitória e o desejo manifestado de em Portugal apenas treinar um clube que lute para o titulo.
O que em boa verdade até poderia ser um desafio aliciante...para o clube!
Vítor Paneira é um pouco o contrário.
Foi um grande jogador, de topo do futebol português,mas como treinador tem andado "escondido" por clubes menores.
Acredito que tem capacidade e que é um bom representante da nova vaga de treinadores.
Contratá-lo seria,admito, um risco para um clube com os nervos em franja e em que não há margem de erro.
Resta Rui Vitória.
Um treinador que me agrada francamente por muito mais que o apelido!
Como cartão de visita tem o bom trabalho feito em escalões inferiores e o excelente rendimento obtido no Paços de Ferreira a época passada.
Dele tenho a sensação de ser um treinador culto, que gosta de jogar ao ataque,disciplinador e senhor de boa gama de conhecimentos.
Neste momento tem clube mas Paulo Sérgio (nem gosto de lembrar este nome) também tinha,por sinal o mesmo, e o assunto resolveu-se.
Aguardemos decisões rápidas.
Porque o prazo de validade de Basílio Marques acaba domingo!
Depois Falamos

Problema ?



"No dia em que eu for o problema desta casa, esta casa não terá problema nenhum“

Estas palavras de Manuel Machado,findo o jogo com o Atlético de Madrid,são as palavras de um vitoriano.
De um homem que gosta do clube,que a ele reconhece a importância que teve na sua carreira,que nele trabalha por profissão mas também por paixão.
Acredito que ao proferi-las MM estava a ser totalmente sincero.
Não gosto de ver os adeptos insultarem e vaiarem seja quem for que trabalhe no Vitória.
Porque independentemente dos méritos e dos resultados estou certo (especialmente se se tratar de pessoas como MM que gostam do clube) que fazem o melhor que podem e sabem para terem sucesso.
A verdade é que pese embora dois apuramentos europeus, pese embora os títulos nacionais nos escalões de formação entre outros serviços menores,Manuel Machado nunca gozou de um "estado de graça" no Vitória.
Por ser de Guimarães ?
Também.
A nossa terra de há muito que é conhecida por ter fama de ser má mãe e boa madrasta.
E embora de quando em vez enfie grandes "barretes",não só no futebol bem entendido, não parece disposta a aprender.
Mas essencialmente porque a forma de MM entender o futebol e armar as suas equipas não é do agrado da generalidade dos vitorianos.
Onde ele privilegia a contenção nós queremos o arrojo.
Quando ele pensa primeiro em defender nós pensamos em atacar.
Onde ele gosta da precaução nós adoramos o atrevimento.
Ele aponta essencialmente ao resultado mas nós também queremos espectáculo.
E foi essa diferença de conceitos que destruiu a relação entre treinador e adeptos.
Ainda ontem, num jogo em que era imperioso marcar três golos,iniciamos a partida com um onze cauteloso mais próprio de um primeiro jogo fora de casa do que de uma remontada que todos desejávamos.
E essa falta de arrojo do técnico desespera os adeptos,torna-os descrentes,leva-os a atitudes que não defendo nem gosto de ver.
O que escrevo a seguir pode ser contraditório mas não é.
Manuel Machado não é um problema para o Vitória.
Nenhum treinador é um problema á segunda jornada do campeonato!
Mas existe um problema com Manuel Machado.
Que é a falta de empatia entre ele e os adeptos.
Manuel Machado não tem culpa nenhuma de não ter o feitio expansivo e arrojado de Marinho Peres,Quinito ou Cajuda porventura os três técnicos que os vitorianos mais admiraram nos últimos 25 anos.
Mas os vitorianos também não tem culpa nenhuma de quererem mais do que aquilo que MM lhes dá.
Até porque é possível,como o passado demonstra,termos bem mais.
Creio que face ás dificuldades do calendário com jogos de elevado grau de dificuldade até á 7ª jornada, no qual o sucesso da época vai estar em cima da mesa, vitorianos e técnico vão ter de encontrar uma plataforma de entendimento e convergência.
Que passará sempre por resultados.
Porque se eles não aparecerem estou certo que não será necessário recordar ao vitoriano Manuel Machado as palavras(dele) com que iniciei este post.
Depois Falamos.

Desilusões

Foto: www.vitoriasc.pt
Escrever a "quente" nunca é boa ideia pelo que vou abordar esta noite trágica para o Vitória da forma mais distante que me for possível.
Foi uma noite de desilusões.
A primeira, e aquela que mais me preocupa, tem a ver com os 10.330 espectadores presentes.
Um número fraquissimo.
E que deixa uma pergunta inquietante: Estamos reduzidos a um núcleo duro de 10.000 adeptos,os que nunca falham,e os restantes são voláteis ?
Aparecem quando lhes apetece?
É muito mau.
E,sejamos claros por mais que isso desagrade a alguns, não vamos assacar responsabilidades á direcção,ao treinador,ou aos jogadores.
Liga Europa,Atlético de Madrid, Agosto,bilhetes baratos.
A obrigação dos vitorianos era estarem presentes.
Até porque o seu apoio era essencial.
Sem prejuízo de considerar que tendo razões de insatisfação com direcção/treinador/jogadores a verdade é que o dia de o demonstrar não era hoje.
A segunda desilusão tem a ver com a eliminação e o volume do resultado.
Porque sabendo-se que o Atlético de Madrid nos é superior tínhamos feito uma boa exibição em Madrid que apenas três minutos de desnorte impediram de transformar num bom resultado.
Mas também é verdade que um golo no primeiro minuto(ainda por cima num penalty inventado), e que nos obrigava a marcar quatro,dá cabo de qualquer estratégia bem como da força anímica dos jogadores.
Mas não ao ponto de termos escapado por sorte ,e por Nilson, a um resultado que seria completamente vergonhoso pela dimensão.
As coisas são o que são. e aquele "pálido" Vitória carece de outra explicação.
A terceira desilusão ( a menor de todas porque pouco inesperada) tem a ver com a teimosia e passividade do treinador.
Tal como elogiei a sua estratégia em Madrid tenho de a criticar agora.
Porque teima em jogadores que não rendem(João Alves e Faouzi á cabeça),porque entra com uma equipa excessivamente conservadora e deixando de fora Toscano o mais talentoso avançado do Vitória, porque ficou paralisado no banco vendo a equipa desmoronar-se á sua frente.
A perder 0-2 aos vinte minutos demorou mais 25 a mexer na equipa e só após o intervalo fez as substituições que se impunham.
Ao ponto de poder considerar que entramos na segunda parte com a equipa que devia ter iniciado o jogo.
Mas era tardíssimo.
Uma nota final quanto á equipa.
Percebi hoje,claramente ( e estou a dar-lhe razão),porque motivo El Adoua chegou referenciado como central mas MM utiliza-o como trinco.
É que rende bem mais no meio campo.
E agora?
Perdida a Supertaça,eliminados da Liga Europa, que Vitória vamos ter para a Liga, a Taça de Portugal e a Taça da Liga?
Que lições terão sido tiradas deste "naufrágio" ?
Uma coisa tenho como certa.
A margem de erro já é muito reduzida.
Depois Falamos.

quinta-feira, agosto 25, 2011

Vitória,Vitória,Vitória!

É hoje.
No nosso estádio.
Que "tem" de estar cheio de vitorianos dispostos a apoiarem a equipa com o entusiasmo que nos caracteriza.
É possível.
Depende de nós!
Eu acredito.
Depois Falamos

Nuno Assis

O eventual regresso de Nuno Assis ao Vitória tem ocupado alguns dos noticiários do ultimo mês no que á equipa vitoriana diz respeito.
Muito especialmente depois da sua presença no estádio em alguns jogos e de se saber a sua rescisão de contrato com o clube árabe.
Tenho sobre o assunto uma posição muito clara.
É um excelente jogador ,com imensas provas dadas, mas não me parece uma contratação indispensável.
Ou por outras palavras:
Se for possível contrata-lo dentro das possibilidades do clube, e não perdendo de vista que ainda será necessário outro ponta de lança, o Vitória deve avançar para a contratação.
Se o jogador, dentro da defesa dos seus direitos que ninguém questiona, pretender um contrato das Arábias então ás Arábias deve voltar!
Porque há Barrientos, porque Toscano pode fazer o lugar, porque temos a rodar Tiago Rodrigues que tem tudo para ser o futuro número 10 do Vitória.
E porque,convém não esquecer, Assis vai fazer 34 anos e quer um contrato de dois anos!
Vamos com calma...
Depois Falamos

1986 - 2011



Estes desenhos, com o traço inconfundível do Miguel Salazar,tem mais de vinte anos.
Retratam aquela que terá sido a melhor equipa da História do Vitória.
Pelo menos das que vi jogar foi de certeza.
Foram eles que frente ao Atlético de Madrid escreveram uma das mais brilhantes páginas do nosso historial que ainda hoje, 25 anos decorridos,é lembrada com emoção pela família vitoriana.
Hoje,dia de novo encontro com o mesmo adversário,é bom lembrar aqueles que levantaram bem alto o nome do Vitória.
Que sirvam de inspiração para os que tem agora a difícil tarefa de seguir em frente na Europa.
Depois Falamos.

quarta-feira, agosto 24, 2011

O Grão Vizir

A propósito do desaparecimento de Jean Tabary, um dos maiores ilustradores da banda desenhada francesa, vieram-me á memória as histórias do Califa e do Grão Vizir que eu tanto gostava de ler na minha infância.
Desenhadas por Tabary e com argumentos do grande Rene Goscinny, esta banda desenhada girava á volta de duas personagens principais.
O califa Harun Al Sindar,benevolente e crédulo,sempre disposto a acreditar em tudo e em todos muito especialmente naqueles que com ele trabalhavam.
E o seu pérfido grão vizir,Iznogoud,que sendo teoricamente o seu braço direito tudo fazia para o apear do lugar e ficar a ser ele o califa.
Parecendo pela frente o mais leal e eficiente dos colaboradores na rectaguarda maquinava e conspirava para derrubar o bom do califa.
Tinha como máxima,célebre,o " eu quero ser califa no lugar do califa".
Bons momentos de leitura e entretenimento me proporcionou esta B.D.
Lembrei-me agora dela ao ler a noticia da morte de Jean Tabary.
E,curiosa associação de ideias,também me lembrei em simultâneo da CEC 2012...
Porque seria?
Depois Falamos

Todos!

Imagem: www.vitoriasc.pt
Amanha jogamos a nossa final europeia.
É certo que ao "intervalo" estamos a perder por 0-2 e temos pela frente uma das melhores equipas de Espanha.
Que ainda há dois anos venceu a Liga Europa.
Mas não há vitórias antecipadas nem derrotas anunciadas.
O Vitória também tem os seus trunfos como se viu,aliás,em Madrid onde apenas três minutos de desnorte nos separaram de um bom resultado.
E um desses trunfos é o seu público.
Que gosta muito de se afirmar como "Único", "Incomparável", "Os melhores adeptos do mundo".
Ok!
Amanhã é um excelente dia para comprovar isso.
Enchendo o estádio,sendo de facto o 12ºjogador,empurrando a equipa para uma reviravolta que é possível.
Amanhã o "D.Afonso Henriques tem de ser um "inferno".
Para o Atlético de Madrid.
E esse é um desafio que nos é colocado a todos.
E a que todos temos de saber dar uma grande resposta.
Á Vitória.
Depois Falamos

Xico

O Xico Andebol é o meu segundo clube.
Lá joguei andebol, lá fiz bons amigos,lá vivi grandes momentos na minha juventude.
É um clube histórico de Guimarães e histórico do andebol português.
Embora sócio com as cotas em dia confesso que acompanho pouco (o tempo também não chega para tudo...) o dia a dia do clube e as competições em que está envolvido.
Embora via imprensa tenha sempre a curiosidade de saber os resultados e classificações.
Vibrei,como tantos,com a história conquista da taça de Portugal de andebol que representou uma verdadeira vitória de um "David" sobre vários "Golias".
É um clube que vive em permanentes dificuldades económicas mas cuja mística lhe tem permitido resistir a todas(e tem sido tantas) contrariedades que tem encontrado ao longo da sua existência.
Como,por exemplo, o recente desaparecimento de Almor Vaz uma das personalidades mais marcantes do seu historial.
Sem dinheiro,com amadores contra profissionais, o Xico vai iniciar uma nova temporada no escalão máximo do nosso andebol tirando o máximo partido possível dos seus escalões de formação.
Merece todo o apoio dos vimaranenses.
Porque tem dado muito a Guimarães em termos de imagem, de prestigio, de conquistas desportivas.
Depois Falamos

segunda-feira, agosto 22, 2011

Os "Sistemas"...

Em Portugal há muitas formas de inclinar os relvados a favor de dois(ás vezes três)e em detrimento de todos os outros.
Numa fase mais primitiva era apenas através dos árbitros.
Depois,já numa fase de "especialização",passou a ser através de fiscais de linha e dos observadores dos jogos.
Mas o "sistema" é criativo e bem á portuguesa não para de inventar novas formas de falsear a verdade desportiva dos campeonatos.
Já se conhecia,embora com um silêncio vergonhoso de todos os outros, a habilidade que é o sorteio da Liga feito no exclusivo interesse de favorecer os conhecidos 3"estarolas".
Mas de há algum tempo a esta parte uma nova ferramenta surgiu e de eficácia comprovada.
A calendarização televisiva dos jogos e o tempo de descanso que permite a uns e retira a outros.
Exemplos concretos:
Manuel Machado lamentava, com toda a razão, que tendo o Vitória o mais difícil adversário europeu o seu jogo com o Porto (o mais difícil adversário interno ou não fosse o campeão em titulo)se tivesse de disputar num domingo á noite enquanto os outros europeus tinham jogado ou sexta(Benfica) ou sábado(Sporting e Braga) ganhando com isso mais um dia de descanso.
Claro que isso tem a ver com a programação da sporttv e com o facto de os clubes aceitarem passivamente o tal sorteio condicionado.
Agora repete-se a "brincadeira":
Jogamos quinta feira com o Atlético de Madrid e domingo com o Beira Mar.
O mesmo acontece,aliás, com o Sporting que joga nos mesmos dias.
Já o Braga apenas actua na segunda feira beneficiando do tal dia de descanso a mais.
E o Benfica,que joga na quarta feira com o Twente,também só disputa o seu jogo da 3ª jornada na segunda feira seguinte!
Frente ao Nacional que também beneficia dos tais dias a mais de descanso.
Não sei,sinceramente, que vão os representantes dos clubes desfavorecidos(que são quase todos)fazer ás assembleias gerais da Liga.
A verdade é que o "sistema" cada vez inclina mais os relvados!
Arbitragens, disciplina,sorteios e televisões tudo são instrumentos para falsear a verdade desportiva das competições.
Há silêncios que, de facto, são mais que comprometedores.
São vergonhosos!
Depois Falamos

domingo, agosto 21, 2011

Isto Começa Mal...

A Liga Sagres começa mal.
Nem tanto pelas patéticas trocas de acusações entre Jorge Jesus e Vitor Pereira, a que só uma imprensa subserviente como a nossa ainda dá importância,mas essencialmente pelas más arbitragens das duas primeiras jornadas.
Vejamos:
Na primeira jornada o Vitória perde com o Porto ,em Guimarães, e a arbitragem é claramente favorável aos azuis e brancos.
Nem me vou agarrar ao penalty(que na jornada seguinte se comprovou que só é marcado em determinadas áreas...)que existiu mas ao conjunto da actuação do apitador escalado.
Na mesma jornada o Benfica conseguia empatar em Barcelos com a providencial ajuda do árbitro da partida.
Em Alvalade o Sporting via uma má arbitragem ter influência decisiva no empate com Olhanense.
Saldo da primeira jornada ?
Vitória e Sporting prejudicados e Porto e Benfica favorecidos!
Na segunda jornada mais do mesmo.
Ou pior.
Jogando em casa,Porto e Benfica,foram claramente beneficiados nos seus confrontos com Gil Vicente e Feirense.
Ao ponto de se poder afirmar que sem o "apito providencial" os resultados podiam ter sido bem diferentes.
O Vitória ainda não jogou mas com o Sporting passou-se aquilo que maior reflexão deve merecer por parte de quem lidera a arbitragem.
Face ao veto dos árbitros, liderados por esse exemplo de competência chamado João Ferreira, os leões tiveram no seu jogo com o Beira Mar "direito" a um árbitro dos distritais(!!!) de Aveiro chamado Fernando Martins.
E não é que o homem e os seus árbitros auxiliares rubricaram uma boa exibição,não permitiram "casos", e mereceram o aplauso geral.
E nem dispositivos de comunicação entre eles tinham como os árbitros dos campeonatos profissionais!
Porque razão será que um árbitro dos distritais arbitra de forma competente um jogo da I Liga,sem favores ao chamado "grande", enquanto os árbitros(quase profissionais) da I Liga fazem tanta "borrada" favorecendo sistematicamente os chamados "grandes"?
Aí está um assunto que merece profunda reflexão.
Depois Falamos

sexta-feira, agosto 19, 2011

Vamos Acreditar

Foto: http://www.vitoriasc.pt/
A derrota do Vitória em Madrid dificulta a sua passagem á fase de grupos mas está longe de configurar uma eliminatória antecipadamente resolvida.
Creio até que se não fora a expulsão de João Paulo, e as consequências imediatas com os dois golos madridistas,o Vitória teria saído do Vicente Calderon com um empate bem promissor para o segundo jogo.
E é justo dizer,neste blogue onde amiudadas vezes tenho criticado opções de Manuel Machado,que do meu ponto de vista a estratégia e a equipa apresentadas corresponderam ás exigências que se punham ao Vitória neste jogo.
O onze inicial era aquele face ás opções de que MM dispõe.
Podemos apenas discutir se a opção Paulo Sérgio era a mais indicada mas a verdade é que não foi por aí que o gato foi ás filhozes.
Os outros 10 parecem-me absolutamente indiscutiveis.
Quanto á estratégia dificilmente poderia ser outra.
Mesmo sem Forlan, e ainda sem Falcão, o Atlético de Madrid é uma boa equipa que a jogar em casa não é adversário fácil para ninguém como se sabe.
Daí que seja perfeitamente aceitável a estratégia de Manuel Machado; entrar com cautelas,manter o jogo longe da nossa área, impedir o Atlético de criar lances de perigo e procurar enervar o adversário.
E durante 65 minutos o Vitória executou bem essa estratégia.
Nilson teve relativamente pouco que fazer,a defesa chegou para as encomendas, o meio campo foi eficaz na contenção do jogo adversário.
Atacamos pouco,é verdade,mas mesmo assim com uma ou outra ocasião em que até podíamos ter feito melhor.
Para a fase final do desafio MM teria previsto,aí sim,procurar surpreender o adversário com as entradas dos velozes Targino e Faouzi (confesso que este continua a provocar alguma irritação...)que aproveitando uma previsível ansiedade ofensiva do Atlético poderiam chegar ao golo em contra ataque.
Como aliás ficou provado no remate de Targino ao poste e a recarga incrivelmente desperdiçada por Faouzi que se atrapalhou a ele próprio!
A expulsão(justa) de João Paulo deu cabo de uma estratégia que tinha tudo para ser um sucesso.
E por isso,repito,neste espaço onde tenho várias vezes criticado MM dou-lhe hoje razão na forma como abordou o jogo de Madrid.
Tenho ouvido muitas criticas de vitorianos á disposição táctica do Vitória e á alegada falta de ambição ofensiva.
Alguns até exigiam que a equipa jogasse claramente ao ataque.
São tão válidas essas opiniões como a minha.
Deixo apenas uma questão: jogar ao ataque,sim senhor,mas com que avançados ?
Ou será que não é perceptível que MM foi para Madrid(como já tinha acontecido nos dois jogos com o FCP) sem um único ponta de lança ?
E aí não é a ele que tem de ser exigidas responsabilidades.
Eu acredito que esta eliminatória não está decidida.
Para a semana, no nosso estádio, o Vitória pode dar a volta.
E aí todos somos precisos para ajudar.
Depois Falamos

Crónicas

Comecei a colaborar com a Rádio Fundação em 1986.
Tinha sido a primeira rádio local a aparecer em Guimarães e gozava então de uma vastíssima audiência e prestigio.
Curiosamente comecei a minha "aventura" radiofónica na Rádio Guimarães(com o Miguel Laranjeiro,o Bento Rocha,o Dino Freitas,o Esser Jorge,o José Luís Ribeiro, o Amadeu Portilha e tantos outros ) onde vivi talvez os seis meses mais estimulantes enquanto radialista amador.
Depois fui para a Fundação e ao longo destes 25 anos tenho mantido alguma colaboração dispersa, e com largos hiatos temporais,com esta emissora vimaranense.
Nomeadamente num saudoso programa de comentário politico a quatro (com o Cândido Capela Dias,António Monteiro de Castro e Abílio Costa)que me deixou gratas recordações.
Já lá vai muito tempo.
Vem tudo isto a propósito de hoje mesmo ter reatado um espaço de colaboração com a Rádio Fundação.
A convite da Carmen Faria vou fazer um crónica quinzenal sobre os temas que me apetecerem comentar.
Não sei por quanto tempo,nem isso interessa, mas de alguma forma é um regresso a uma casa da qual guardo boas memórias.
Depois Falamos

Os Obnóxios

Tenho o maior dos respeitos por todas as religiões.
Por aquelas que respeitam e defendem a vida humana como é óbvio.
Confesso que não nutro especial simpatia pelo actual Papa,Bento XVI, ao ponto de poder afirmar sem grande receio de erro que não atravessava a rua para ir assistir á sua passagem ou a uma celebração por ele presidida.
Já com João Paulo II a "missa" seria bem outra.
Mas tenho por ele o respeito devido a quem exerce tão relevantes funções, lidera espiritualmente centenas de milhões de pessoas e é um intelectual senhor de vasta cultura e pensamento profundo e estruturado.
Daí a a minha perplexidade, e até revolta, pelas manifestações em Madrid contra a sua visita a Espanha.
Não pelas poucas centenas ou milhares de desordeiros que se manifestavam e eram em numero infinitesimamente inferior aos peregrinos que de todo o mundo acorreram á capital espanhola para participarem no encontro mundial da juventude.
Mas porque por detrás destas manifestações, e da cabotina argumentação que os seus obnóxios promotores utilizaram, é fácil adivinhar uma onda de intolerância e fanatismo anti religioso que vem fazendo o seu caminho nalgumas sociedades e em nome de algumas pretensas "causas".
Uma nota apenas: diziam alguns desses manifestantes que deviam ser os católicos e não os contribuintes a pagar a visita do Papa.
Daqui ás "estrelas amarelas" já faltou mais caminho.
Gostava só de saber se os proveitos gerados por um milhão de peregrinos de todo o mundo que acorrreram a Madrid também deviam ser distribuídos pelos católicos em exclusivo.
Realmente quando os pretextos são mentirosos e as convicções fracas qualquer argumento cai facilmente pela base.
Depois Falamos.

terça-feira, agosto 16, 2011

Hora da Verdade

Imagem: www.sportdigital.net
Quinta feira,em Madrid, o Vitória joga a primeira parte da sua "final" europeia. Ciente de que um bom resultado pode trazer a decisão para Guimarães e um mau resultado pode fazer do segundo jogo um cumprir de calendário.
Não vale mesmo a pena comparar este jogo com o de 25 anos atrás.
Tudo é diferente.
Mas há duas coisas,contudo, que podem ser muito parecidas.
Uma é o apoio dos adeptos.
Que não faltará.
E outra é a atitude com que a equipa vai entrar em campo e olhar para o adversário.
Se virmos o Atlético como o penúltimo vencedor da Liga Europa,com razoável número de títulos em Espanha e com um orçamento brutalmente superior então está andado mais de meio caminho para a desgraça.
Se,pelo contrário, os olharmos nos olhos cientes de que tem fragilidades e que são uma equipa tradicionalmente irregular então estará aberto o caminho para usarmos os nossos trunfos (que também os temos) e conseguirmos um bom resultado.
Normalmente nestes jogos o tido como mais fraco agiganta-se e ás vezes causa surpresas.
Na época passada foi precisamente contra os mais fortes da Liga que fizemos os nossos melhores resultados.
Eu acredito que no estádio Vicente Calderon,grande palco do futebol espanhol,o Vitória saberá estar á altura do seu prestigio e da responsabilidade que sobre ele pende.
E que a eliminatória será decidida em Guimarães.
Onde desde 1128 sabemos como tratar os espanhois.
E os marroquinos...
Depois Falamos

Cheerleader´s




As Cheerleader's são um fenómeno tipicamente ligado ao futebol americano que posteriormente se foi alargando a outros desportos e continentes.
Como não podia deixar de ser,já vão uns anitos,chegou a Portugal.
E foi ganhando o seu espaço, o seu mercado publicitário, a sua habituação junto dos espectadores das diferentes modalidades.
São também um factor de afirmação do clube e de divulgação das marcas a eles associadas.
O Vitória terá sido o primeiro clube em Portugal,também já lá vão uns anitos valentes, a proporcionar espectáculos de Cheerleader´s no intervalo dos seus jogos de futebol.
Ainda hoje o faz.
Só que o ser pioneiro não lhe tem valido de grande coisa e hoje outros clubes ganharam-nos a dianteira neste especifico aspecto.
Muito especifico diria.
E,sinceramente, olhando para as fotografias creio que nalguma coisa sinto inveja dos nossos vizinho de "Trás Morreira".
Pelas fotografadas,é certo, mas essencialmente pela percepção do conceito que eles tem e nós não.
Depois Falamos

Campeões Nacionais




Fotos: http://vitoriasempre.net
É certo que a modalidade sendo futebol é de praia.
Mas são campeões nacionais.
O Vitória é campeão nacional e isso é o mais importante para um clube cujo palmarés se vai construindo através das modalidades ditas amadoras e agora de uma variante do futebol.
Por isso justíssima a homenagem no intervalo do jogo com o Porto.
Porque,independentemente da modalidade,todos aqueles que conquistam títulos para o nosso clube merecem a nossa gratidão e homenagem.
E este titulo não foi fácil.
Porque os adversários mais fortes da "final four" eram o Sporting que é a base da selecção nacional e o Rio Ave que jogava em casa.
Mas a classe dos nosso jogadores tudo venceu.
Um reparo e uma curiosidade.
O reparo para a ausência do presidente do Vitória na entrega das faixas fazendo-se representar pelo vice presidente da área financeira!
Indecente a falta de respeito pelos nossos campeões.
Motivos?
Ele lá saberá...
A curiosidade é a da segunda fotografia com o o referido vice presidente a exibir o troféu.
Dirigentes eleitos, nas Caxinas onde se jogou a fase final,ninguém os viu!
Mas para receberem troféus lá estão eles na primeira fila.
Fenómeno aliás frequente nas modalidades.
Só aparecem quando há "festa"!
Depois Falamos

segunda-feira, agosto 15, 2011

O "Virus"

Foto: www.abola.pt
Ontem foram muitos os que se admiraram com o mau estado da relva do D.Afonso Henriques.
Trata-se de um relvado normalmente em excelente estado, por força do tratamento cuidadoso de que é alvo e do pouco desgaste a que é sujeito, pelo que suscitou interrogações várias a que se deveria aquela degradação.
Como se sabe o Vitória dispõe de há muito de um complexo desportivo onde efectua os seus treinos e onde tem relvados suficientes para emprestar a clubes que nos visitam por mais indesejável que seja a sua presença.
Tão indesejável para os adeptos com boa memória como benquista para dirigentes amnésicos.
Foram várias as teorias aventadas para explicar o estado do relvado.
Mas a resposta é simples.
Foi um "virus".
De alto efeito destrutivo e com gostos requintados.
Porque não "ataca" campos de treinos dos outros.
Apenas lhe servem os relvados principais.
A foto limita-se a documentar o momento lamentável em que o "virus" se introduzia no estádio D.Afonso Henriques perante a habitual subserviência de quem por ele devia velar.
Mais que não fosse no interesse do habitual e legitimo utilizador.
Depois Falamos