Terminou ontem a época para o programa "A Bola é Redonda" do Porto Canal.
Foram cerca de 40 emissões semanais em que adeptos do Vitória, Sporting,Braga,Porto e Benfica debatiam as incidências da jornada futebolistica e muitos outros aspectos relacionados com os seus clubes e o futebol português.
Pessoalmente gostei imenso da experiência.
E da abertura que o Porto Canal fez a Vitória e Braga para terem um espaço televisivo semanal em pé de igualdade com os outros três clubes.
Porque nos canais generalistas continua a viver-se a ditadura dos chamados grandes.
Foram programas intensos, ás vezes de debate exaltado, mesclados com momentos de bom humor e originalidade que creio terem correspondido ás intenções dos responsáveis do canal quanto ao aumento de audiências.
Pelo menos em Guimarães e Braga aumentaram certamente!
Porque os adeptos de Vitória e Sporting de Braga gostaram, não tenho a mínima duvida,de verem os seus clubes num espaço televisivo em condições de igualdade com os outros três.
Ao fim de mais de cinquenta anos de televisão em Portugal já era tempo.
Curiosamente os comentadores de Vitória(eu próprio) e Braga (António Duarte) foram os únicos totalistas.
Raul Lopes,do Benfica, faltou apenas a um programa.
Do F.C.Porto as "despesas" maiores foram asseguradas por Manuel Serrão (transferido no mercado de Janeiro para a TVI) e Pedro Baptista.
Mas também por lá passaram Jorge Neto,José Fernando Rio e João Coelho.
Pelo Sporting "rugiram" Paulo Ferreira do Amaral e Fernando Machado.
Foi uma boa experiência.
Que,pessoalmente falando, me deu muito gosto.
Não sei se para a próxima época o programa se vai manter.
Neste ou noutro formato,com estes ou outros comentadores.
Sei é que Vitória e Braga conquistaram um espaço que não existia.
E nem que fosse só por isso já poderíamos dizer que valeu bem a pena.
Depois Falamos
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terça-feira, maio 31, 2011
Quem avisa...
segunda-feira, maio 30, 2011
Anda por aí...
Ele anda por aí!
Não a explicar o que fez , não fez, ou devia ter feito em seis anos de governação mas a atacar histericamente o PSD.
Chega a ser patético ver comícios inteiros do PS destinados a atacar o PSD, a criticar o programa do PSD, a censurar as declarações do líder do PSD.
Do programa próprio não falam porque...não tem.
Do que fizeram no governo não falam... porque tem a consciência pesadissima.
Do futuro não falam... porque não tem nenhuma ideia quanto a isso.
Mas quem os ouve parece que a governação deles e a qualidade de vida dos portugueses são um autêntico conto de fadas.
Uma autêntica história da Branca de Neve e do Príncipe.
Em que todos acabam felizes.
Mas não é.
E a "madrasta" anda por aí a tentar enganar incautos.
Vendendo-lhe "maças" envenenadas como se se tratassem dos mais belos frutos.
Cuidado.
Porque com mais veneno deste género é desta que Portugal "morre".
Depois Falamos
Não a explicar o que fez , não fez, ou devia ter feito em seis anos de governação mas a atacar histericamente o PSD.
Chega a ser patético ver comícios inteiros do PS destinados a atacar o PSD, a criticar o programa do PSD, a censurar as declarações do líder do PSD.
Do programa próprio não falam porque...não tem.
Do que fizeram no governo não falam... porque tem a consciência pesadissima.
Do futuro não falam... porque não tem nenhuma ideia quanto a isso.
Mas quem os ouve parece que a governação deles e a qualidade de vida dos portugueses são um autêntico conto de fadas.
Uma autêntica história da Branca de Neve e do Príncipe.
Em que todos acabam felizes.
Mas não é.
E a "madrasta" anda por aí a tentar enganar incautos.
Vendendo-lhe "maças" envenenadas como se se tratassem dos mais belos frutos.
Cuidado.
Porque com mais veneno deste género é desta que Portugal "morre".
Depois Falamos
domingo, maio 29, 2011
Justissimo
O Gil Vicente conseguiu hoje o regresso ao primeiro patamar do futebol português.
E simultâneamente sagrando-se campeão nacional da II Liga.
Devo dizer que fiquei muito satisfeito com isso.
Por três razões fundamentais.
Primeira porque é um clube do Minho, e do distrito de Braga, com alguns pergaminhos no nosso futebol e com quem o Vitória tem mantido um bom relacionamento ao longo dos anos.
Em segundo lugar porque tem um estádio moderno, adaptado ás suas necessidades, funcional e com algum conforto.
Em terceiro lugar porque há 5 anos atrás, na consequência do famigerado "caso Mateus" ,foi despromovido administrativamente em proveito do Belenenses numa daquelas "jogadas" que envergonham o futebol português.
Pois que seja muito bem vindo.
E que fique pela I Liga durante muitos e bons anos.
Depois Falamos
Ainda há duvidas?
A melhor equipa do mundo, quiçá de todos os tempos, jogando no mais mitico palco do futebol europeu conquistou a quarta liga dos campeões da história do F.C.Barcelona.
Perante um fortissimo Manchester United, a jogar no seu país como em 1968 face ao Benfica, o FCB deu um verdadeiro recital da arte de bem jogar e consagrou um tipo de futebol que já lhe deu três campeonatos consecutivos,duas taças dos campeões e valeu á Espanha o titulo mundial.
Mas consagrou essencialmente, a seguir ao futebol jogado é claro, uma filosofia de gestão financeira e desportiva.
Baseada na formação que lhe permite ter sempre 7/8 titulares oriundos das suas escolas, num treinador fiel representante da mistica "culé" e excepcional estratega e condutor de homens, numa fortissima identidade enquanto clube.
E enquanto clube representativo de uma região.
A par disso, e ao contrário do arqui rival de Madrid por exemplo, o Barça está longe de ser dos clubes que mais gasta no mercado de transferências.
Prefere a "cantera" á carteira!
Tudo isso contribui para uma enorme identificação entre adeptos e clube.
Que quando veêm jogar Xavi,Iniesta,Messi,Busquets,Puyol, Pedro, Valdés, veêm gente deles. Que conhecem e sabem do clube desde sempre.
Boa gestão, adeptos fervorosos e apaixonados,aposta prioritária na formação,recurso cirurgico ao mercado, marketing como ferramenta de gestão essencial,cultura de clube, entrosamento com a região, aí está a receita do sucesso.
Que bem "copiada" pode perfeitamente resultar noutros lados...
Depois Falamos
Perante um fortissimo Manchester United, a jogar no seu país como em 1968 face ao Benfica, o FCB deu um verdadeiro recital da arte de bem jogar e consagrou um tipo de futebol que já lhe deu três campeonatos consecutivos,duas taças dos campeões e valeu á Espanha o titulo mundial.
Mas consagrou essencialmente, a seguir ao futebol jogado é claro, uma filosofia de gestão financeira e desportiva.
Baseada na formação que lhe permite ter sempre 7/8 titulares oriundos das suas escolas, num treinador fiel representante da mistica "culé" e excepcional estratega e condutor de homens, numa fortissima identidade enquanto clube.
E enquanto clube representativo de uma região.
A par disso, e ao contrário do arqui rival de Madrid por exemplo, o Barça está longe de ser dos clubes que mais gasta no mercado de transferências.
Prefere a "cantera" á carteira!
Tudo isso contribui para uma enorme identificação entre adeptos e clube.
Que quando veêm jogar Xavi,Iniesta,Messi,Busquets,Puyol, Pedro, Valdés, veêm gente deles. Que conhecem e sabem do clube desde sempre.
Boa gestão, adeptos fervorosos e apaixonados,aposta prioritária na formação,recurso cirurgico ao mercado, marketing como ferramenta de gestão essencial,cultura de clube, entrosamento com a região, aí está a receita do sucesso.
Que bem "copiada" pode perfeitamente resultar noutros lados...
Depois Falamos
quinta-feira, maio 26, 2011
Um Primeiro Balanço
Foto: http://www.vitoriasc.pt/
Publiquei este artigo no site da Associação Vitória Sempre.
Sou de um tempo, anos 60, em que o Vitória normalmente ficava a meio da tabela e toda a gente ficava contente com isso.
Porque existia a convicção de que havia quatro clubes (Benfica, Porto, Sporting e Belenenses a que então se chamava os quatro grandes!!!) que tinham lugar cativo no topo da classificação e para os outros o campeonato começava a partir da quinta posição.
Nesse tempo o Braga estava na segunda divisão, o Boavista longe de atingir o estatuto que viria a alcançar nas décadas seguintes, e os nossos grandes rivais eram Setúbal, Académica e Cuf.
Nesse tempo um quarto lugar era um feito e acima disso algo de inimaginável.
Por isso quando em 68/69 ficamos em terceiro lugar (e podíamos ter sido campeões não fossem os árbitros) com uma das melhores equipas do nosso historial foi uma proeza efusivamente comemorada nas ruas de Guimarães por toda a comunidade vimaranense e vitoriana.
Acreditou-se que o Vitória ia fazer História.
No ano seguinte evitamos a descida de divisão com um “miraculoso” empate nas Antas na última jornada.
E tem sido essa a nossa sina ao longo dos anos com diferentes presidentes e respectivas direcções.
Uma irregularidade incompreensível.
Nos anos seguintes, década de 70, o Vitória começou a frequentar a Europa com mais assiduidade fruto de algumas classificações interessantes intervaladas por épocas de penumbra e desilusão.
A verdade é que cada apuramento europeu era festejado e vivido como uma proeza para um clube que vive afastado dos grandes centros de decisão deste país.
Pelo menos o ultimo jogo em casa dava “direito” a uma invasão de campo para festejar o apuramento europeu e na tentativa de apanhar a camisola (ou outra peça de equipamento) dos jogadores.
Tendência que se manteve ao longo dos anos 80 e 90 em que o Vitória, já com a fortíssima concorrência de um Boavista “filho do sistema” e de um Braga a começar a pôr-se em bicos de pés, conseguiu manter o seu estatuto de equipa europeia com sucessivos apuramentos para as competições da Uefa a par de alguns quartos lugares que não deram Europa por uma conjugação aziaga de factores.
E todos nos lembramos, porque de factos mais recentes se trata, da enorme festa que era em Guimarães a participação do Vitória em jogos internacionais.
A última década foi má.
Por um lado porque a instabilidade no Vitória foi quase constante.
Quase sempre provocada de “dentro para dentro”.
Que nos enfraqueceu, que nos retirou “argumentos”, que abriu espaço a que outros ocupassem lugares que deviam ser nossos.
Nesse tempo vimos o Boavista ser campeão nacional, disputar várias vezes a Champions, chegar às meias-finais da taça Uefa.
E assistimos ao Braga a arrumar a casa, a estabilizar em termos directivos, a começar a crescer em termos de organização e de adeptos.
E nós?
Depois do penoso último mandato de António Pimenta Machado, “minado” por erros do próprio e por uma oposição que não olhou a meios para o derrubar de qualquer forma (não pensando esses “notáveis” oposicionistas que simultaneamente estavam a dar cabo do Vitória!), restou um clube dividido, “ferido” por anos de contestação e em perda face aos adversários.
Vítor Magalhães não foi a solução!
Pese embora ter despertado uma enorme expectativa nos adeptos a verdade é que nunca terá entendido totalmente o que era a realidade vitoriana, as ambições dos adeptos, o potencial do clube.
Eu, que nunca o apoiei, reconheço sem dificuldade que foi um presidente empenhado em contratar bons jogadores e construir boas equipas.
Cometeu dois erros graves; Jaime Pacheco e Vítor Pontes.
Que lhe valeram a descida de divisão com uma equipa que dava tranquilamente para um apuramento europeu.
E chegou Emílio Macedo.
Encontrou uma equipa ao abandono, perdida a meio da tabela da II Liga, com jogadores desanimados e pouco crente no milagre que seria subir.
Havia, contudo, alguém que acreditava.
E que segurou as “pontas” durante os meses em que o clube andou á deriva com Vítor Magalhães de saída e sem a nova direcção entrar.
Esse alguém chama-se Manuel Cajuda.
Que contra tudo e contra todos, e perante a descrença de alguns, conseguiu subir.
E “obrigou” Emílio Macedo a adiar a sua substituição por Manuel Machado já então na calha como alguns ainda se lembrarão.
A partir daí conhece-se a história.
Uma época extraordinária, o terceiro lugar que só não foi segundo porque as pressões do Benfica (de quem alguns no Vitória tanto parecem gostar) sobre os árbitros não o permitiram, o apuramento para a pré eliminatória da Champions.
Era a 25ª hora da História do Vitória.
Ainda por cima defrontando um fraco Basileia.
Entrar na fase de grupos teria significado o nosso “grito do Ipiranga” perante a realidade do futebol português.
Estava ali á mão o nosso salto para o primeiro patamar do futebol português.
Onde hoje o Braga ameaça instalar-se.
Mas na clara demonstração de que não percebeu isso, não percebe o Vitória, ou seguiu motivações não vitorianas, Emílio Macedo e a sua direcção só fizeram asneiras!
Meteram-se numa guerra que não era deles, zangaram-se com quem nos ia ceder jogadores decisivos para o assalto á Champions, fizeram alianças com quem só nos tem prejudicado.
Para além de protocolos cujo teor continuamos sem saber.
Em vez de defrontarmos o Basileia com Alan, Luís Aguiar, Adriano e João Paulo tivemos de o fazer com Wénio, Gregory e Luís Filipe.
Porque Nuno Assis, o único jogador de valor vindo do SLB, esteve lesionado meses.
Eliminados da Champions, eliminados da taça Uefa, fizemos um campeonato abaixo das nossas possibilidades.
Findo o qual Emílio Macedo conseguiu, finalmente, “livrar-se” de Cajuda.
Veio Nelo Vingada.
Outro equívoco.
A que se sucedeu Paulo Sérgio.
Equivoco ainda maior.
Que perdeu o apuramento europeu no ultimo jogo em casa e ainda nos desrespeitou da forma que se sabe.
Até que chegou o desejado Manuel Machado.
Um campeonato abaixo das expectativas, uma falta de ambição que se estendeu da direcção á equipa passando pelo treinador, um terceiro lugar fácil de alcançar que perdemos em casa derrotados pelo último e antepenúltimo do campeonato.
Pelo caminho baixou a média de assistências e de lugares anuais vendidos.
Não admira, pois, que os apuramentos europeus de hoje não suscitem entusiasmo.
E que os quintos lugares do campeonato sejam olhados como algo que não tem nada de especial.
Porque todos sabemos que o Vitória pode fazer muito mais e muito melhor.
Tem potencial e adeptos para isso.
O Jamor foi a última prova, se necessária, que é assim.
Porque os vitorianos esquecendo anos de frustração, épocas de mau futebol, um vaivém de jogadores absolutamente desproporcionado (e nalguns casos inexplicável) estiveram lá.
Á “ antiga”.
Largos milhares dando um apoio inexcedível á equipa.
E que obtiveram em troca?
Uma cabazada das antigas.
Uma exibição que nos envergonhou.
Declarações de satisfação (tipo “objectivo cumprido”) por parte de jogadores e responsáveis que são um insulto á nossa ambição de adeptos.
Pelo caminho, e pelos vistos, ainda houve gente do staff vitoriano que andou a pedir camisolas autografadas a jogadores do Porto!
Batemos no fundo.
E agora?
Agora, ao que parece, lá vão sair alguns dos jogadores que são mais-valia.
Fala-se de Rui Miguel, Jorge Ribeiro, João Ribeiro, Targino, N’Dyaie, Douglas até João Paulo.
Pelo caminho permite-se a inacreditável naturalização de Nilson pelo Burkina Faso (!) que o vai afastar da equipa durante o mês de Janeiro para estar na CAN.
Desconhece-se o que vai acontecer com os jovens emprestados a vários clubes (Lousada,Freamunde, Amarante) nos quais tiveram prestações bem positivas.
Mas ouve-se falar na venda a preço de saldo de Lionn e Renan Garcia.
Para além da certeza da chegada de mais um camião de sul-americanos.
Ao ponto de nem sabermos se na próxima época teremos uma equipa ou um escrete!
E continuam as enormes interrogações sobre a real situação financeira do clube.
Porque no ano em que mais receitas se obtiveram na transferência de jogadores (quase 10 milhões de euros) fomos obrigados a vender Ricardo em Fevereiro, sem hipótese de o substituir, para pagar salários.
E é patente a falta que Ricardo fez á nossa defesa.
Bem como Custódio, “oferecido” ao Braga, para termos de levar com Cleber e Renan que em termos de classe estão a anos-luz.
Ou William que foi emprestado ao Setúbal sem que face á lesão de Douglas tivéssemos alternativa a Edgar.
Eu acredito no Vitória
E nos seus adeptos.
Mas já não consigo acreditar nesta direcção tantos são os erros cometidos.
E espero que o pior não esteja para vir…
Porque seria horrível constatarmos que a grande festa vitoriana no Jamor foi a despedida de um Vitória “á Vitória”.
Uma grande instituição com um extraordinário potencial de crescimento.
Com adeptos únicos e inexcedíveis no amor ao clube.
Mas que por erros e opções erradas de quem o dirige estará ,por este caminho,“condenado” a ser mais um perdido na triste realidade do futebol português.
Sejamos ainda mais claros: o amor, a dedicação, a paixão dos vitorianos pelo Vitória tem sido duramente postos á prova nesta última década.
Tem resistido estoicamente.
Mas desengane-se quem pensa que aguentamos tudo.
Porque não aguentamos.
E só há dois caminhos:
Ou continuamos por aqui…rumo ao abismo.
Ou mudamos de vida.
E porque, felizmente, não somos uma SAD ainda são os sócios que mandam.
Está na sua mão o futuro do Vitória!
Publiquei este artigo no site da Associação Vitória Sempre.
Sou de um tempo, anos 60, em que o Vitória normalmente ficava a meio da tabela e toda a gente ficava contente com isso.
Porque existia a convicção de que havia quatro clubes (Benfica, Porto, Sporting e Belenenses a que então se chamava os quatro grandes!!!) que tinham lugar cativo no topo da classificação e para os outros o campeonato começava a partir da quinta posição.
Nesse tempo o Braga estava na segunda divisão, o Boavista longe de atingir o estatuto que viria a alcançar nas décadas seguintes, e os nossos grandes rivais eram Setúbal, Académica e Cuf.
Nesse tempo um quarto lugar era um feito e acima disso algo de inimaginável.
Por isso quando em 68/69 ficamos em terceiro lugar (e podíamos ter sido campeões não fossem os árbitros) com uma das melhores equipas do nosso historial foi uma proeza efusivamente comemorada nas ruas de Guimarães por toda a comunidade vimaranense e vitoriana.
Acreditou-se que o Vitória ia fazer História.
No ano seguinte evitamos a descida de divisão com um “miraculoso” empate nas Antas na última jornada.
E tem sido essa a nossa sina ao longo dos anos com diferentes presidentes e respectivas direcções.
Uma irregularidade incompreensível.
Nos anos seguintes, década de 70, o Vitória começou a frequentar a Europa com mais assiduidade fruto de algumas classificações interessantes intervaladas por épocas de penumbra e desilusão.
A verdade é que cada apuramento europeu era festejado e vivido como uma proeza para um clube que vive afastado dos grandes centros de decisão deste país.
Pelo menos o ultimo jogo em casa dava “direito” a uma invasão de campo para festejar o apuramento europeu e na tentativa de apanhar a camisola (ou outra peça de equipamento) dos jogadores.
Tendência que se manteve ao longo dos anos 80 e 90 em que o Vitória, já com a fortíssima concorrência de um Boavista “filho do sistema” e de um Braga a começar a pôr-se em bicos de pés, conseguiu manter o seu estatuto de equipa europeia com sucessivos apuramentos para as competições da Uefa a par de alguns quartos lugares que não deram Europa por uma conjugação aziaga de factores.
E todos nos lembramos, porque de factos mais recentes se trata, da enorme festa que era em Guimarães a participação do Vitória em jogos internacionais.
A última década foi má.
Por um lado porque a instabilidade no Vitória foi quase constante.
Quase sempre provocada de “dentro para dentro”.
Que nos enfraqueceu, que nos retirou “argumentos”, que abriu espaço a que outros ocupassem lugares que deviam ser nossos.
Nesse tempo vimos o Boavista ser campeão nacional, disputar várias vezes a Champions, chegar às meias-finais da taça Uefa.
E assistimos ao Braga a arrumar a casa, a estabilizar em termos directivos, a começar a crescer em termos de organização e de adeptos.
E nós?
Depois do penoso último mandato de António Pimenta Machado, “minado” por erros do próprio e por uma oposição que não olhou a meios para o derrubar de qualquer forma (não pensando esses “notáveis” oposicionistas que simultaneamente estavam a dar cabo do Vitória!), restou um clube dividido, “ferido” por anos de contestação e em perda face aos adversários.
Vítor Magalhães não foi a solução!
Pese embora ter despertado uma enorme expectativa nos adeptos a verdade é que nunca terá entendido totalmente o que era a realidade vitoriana, as ambições dos adeptos, o potencial do clube.
Eu, que nunca o apoiei, reconheço sem dificuldade que foi um presidente empenhado em contratar bons jogadores e construir boas equipas.
Cometeu dois erros graves; Jaime Pacheco e Vítor Pontes.
Que lhe valeram a descida de divisão com uma equipa que dava tranquilamente para um apuramento europeu.
E chegou Emílio Macedo.
Encontrou uma equipa ao abandono, perdida a meio da tabela da II Liga, com jogadores desanimados e pouco crente no milagre que seria subir.
Havia, contudo, alguém que acreditava.
E que segurou as “pontas” durante os meses em que o clube andou á deriva com Vítor Magalhães de saída e sem a nova direcção entrar.
Esse alguém chama-se Manuel Cajuda.
Que contra tudo e contra todos, e perante a descrença de alguns, conseguiu subir.
E “obrigou” Emílio Macedo a adiar a sua substituição por Manuel Machado já então na calha como alguns ainda se lembrarão.
A partir daí conhece-se a história.
Uma época extraordinária, o terceiro lugar que só não foi segundo porque as pressões do Benfica (de quem alguns no Vitória tanto parecem gostar) sobre os árbitros não o permitiram, o apuramento para a pré eliminatória da Champions.
Era a 25ª hora da História do Vitória.
Ainda por cima defrontando um fraco Basileia.
Entrar na fase de grupos teria significado o nosso “grito do Ipiranga” perante a realidade do futebol português.
Estava ali á mão o nosso salto para o primeiro patamar do futebol português.
Onde hoje o Braga ameaça instalar-se.
Mas na clara demonstração de que não percebeu isso, não percebe o Vitória, ou seguiu motivações não vitorianas, Emílio Macedo e a sua direcção só fizeram asneiras!
Meteram-se numa guerra que não era deles, zangaram-se com quem nos ia ceder jogadores decisivos para o assalto á Champions, fizeram alianças com quem só nos tem prejudicado.
Para além de protocolos cujo teor continuamos sem saber.
Em vez de defrontarmos o Basileia com Alan, Luís Aguiar, Adriano e João Paulo tivemos de o fazer com Wénio, Gregory e Luís Filipe.
Porque Nuno Assis, o único jogador de valor vindo do SLB, esteve lesionado meses.
Eliminados da Champions, eliminados da taça Uefa, fizemos um campeonato abaixo das nossas possibilidades.
Findo o qual Emílio Macedo conseguiu, finalmente, “livrar-se” de Cajuda.
Veio Nelo Vingada.
Outro equívoco.
A que se sucedeu Paulo Sérgio.
Equivoco ainda maior.
Que perdeu o apuramento europeu no ultimo jogo em casa e ainda nos desrespeitou da forma que se sabe.
Até que chegou o desejado Manuel Machado.
Um campeonato abaixo das expectativas, uma falta de ambição que se estendeu da direcção á equipa passando pelo treinador, um terceiro lugar fácil de alcançar que perdemos em casa derrotados pelo último e antepenúltimo do campeonato.
Pelo caminho baixou a média de assistências e de lugares anuais vendidos.
Não admira, pois, que os apuramentos europeus de hoje não suscitem entusiasmo.
E que os quintos lugares do campeonato sejam olhados como algo que não tem nada de especial.
Porque todos sabemos que o Vitória pode fazer muito mais e muito melhor.
Tem potencial e adeptos para isso.
O Jamor foi a última prova, se necessária, que é assim.
Porque os vitorianos esquecendo anos de frustração, épocas de mau futebol, um vaivém de jogadores absolutamente desproporcionado (e nalguns casos inexplicável) estiveram lá.
Á “ antiga”.
Largos milhares dando um apoio inexcedível á equipa.
E que obtiveram em troca?
Uma cabazada das antigas.
Uma exibição que nos envergonhou.
Declarações de satisfação (tipo “objectivo cumprido”) por parte de jogadores e responsáveis que são um insulto á nossa ambição de adeptos.
Pelo caminho, e pelos vistos, ainda houve gente do staff vitoriano que andou a pedir camisolas autografadas a jogadores do Porto!
Batemos no fundo.
E agora?
Agora, ao que parece, lá vão sair alguns dos jogadores que são mais-valia.
Fala-se de Rui Miguel, Jorge Ribeiro, João Ribeiro, Targino, N’Dyaie, Douglas até João Paulo.
Pelo caminho permite-se a inacreditável naturalização de Nilson pelo Burkina Faso (!) que o vai afastar da equipa durante o mês de Janeiro para estar na CAN.
Desconhece-se o que vai acontecer com os jovens emprestados a vários clubes (Lousada,Freamunde, Amarante) nos quais tiveram prestações bem positivas.
Mas ouve-se falar na venda a preço de saldo de Lionn e Renan Garcia.
Para além da certeza da chegada de mais um camião de sul-americanos.
Ao ponto de nem sabermos se na próxima época teremos uma equipa ou um escrete!
E continuam as enormes interrogações sobre a real situação financeira do clube.
Porque no ano em que mais receitas se obtiveram na transferência de jogadores (quase 10 milhões de euros) fomos obrigados a vender Ricardo em Fevereiro, sem hipótese de o substituir, para pagar salários.
E é patente a falta que Ricardo fez á nossa defesa.
Bem como Custódio, “oferecido” ao Braga, para termos de levar com Cleber e Renan que em termos de classe estão a anos-luz.
Ou William que foi emprestado ao Setúbal sem que face á lesão de Douglas tivéssemos alternativa a Edgar.
Eu acredito no Vitória
E nos seus adeptos.
Mas já não consigo acreditar nesta direcção tantos são os erros cometidos.
E espero que o pior não esteja para vir…
Porque seria horrível constatarmos que a grande festa vitoriana no Jamor foi a despedida de um Vitória “á Vitória”.
Uma grande instituição com um extraordinário potencial de crescimento.
Com adeptos únicos e inexcedíveis no amor ao clube.
Mas que por erros e opções erradas de quem o dirige estará ,por este caminho,“condenado” a ser mais um perdido na triste realidade do futebol português.
Sejamos ainda mais claros: o amor, a dedicação, a paixão dos vitorianos pelo Vitória tem sido duramente postos á prova nesta última década.
Tem resistido estoicamente.
Mas desengane-se quem pensa que aguentamos tudo.
Porque não aguentamos.
E só há dois caminhos:
Ou continuamos por aqui…rumo ao abismo.
Ou mudamos de vida.
E porque, felizmente, não somos uma SAD ainda são os sócios que mandam.
Está na sua mão o futuro do Vitória!
Números Fatais
Há números que nos perseguem.
Por estranha fatalidade, por falta de sorte, por
desígnios insondáveis do destino.
É o caso do seis e do dois.
Desde domingo não deve existir vitoriano que não se sinta assombrado por um 6-2 que nos envergonhou e desiludiu.
Que nos fez sentir que cada vez mais a riqueza intrínseca do Vitória se resume ao fervor e paixão dos seus adeptos.
Confesso que ver jogadores no final do jogo a dizerem que o objectivo estava cumprido ou que tínhamos feito uma grande época soou a quase insulto aos 14.000 vitorianos que foram ao Jamor cientes das dificuldades mas esperançados no triunfo.
Não para, pese embora o calor,levarmos um "banho" gelado daqueles.
Realmente o 6 e o 2 perseguem o Vitória.
Ou não tivesse a Lista B ganho as eleições de Março do ano passado com 62% dos votos !
E é francamente difícil dissociar o 6-2 do 62%...
Depois Falamos
quarta-feira, maio 25, 2011
Vandalismo
O que o PCP ( a CDU é uma ficção destinada a enganar papalvos como se sabe)fez nas escadarias monumentais da Universidade de Coimbra é absolutamente reprovável e merece firme condenação.
Que em primeira mão foi feita, e muito bem, pelos estudantes da universidade revoltados com este acto de puro vandalismo.
Porque isto não é propaganda politica nem campanha eleitoral.
É vandalismo puro.
Feito por gente que não respeita aquilo que é de todos e não apenas deles.
Foi pena que Jerónimo de Sousa ao invés de condenar o acto e pedir desculpa (o que só lhe teria ficado bem) tivesse,face aos protestos dos estudantes, enveredado por um discurso "jurássico" de que ninguém cala o PCP.
Esqueceu-se que não estamos em ditadura.
Nem sequer no PREC (tão saudoso para os comunistas) em que actos destes eram comuns ao PC e a outros partidos.
Só que os outros evoluíram.
E o PCP,como de há muito se desconfia, cristalizou no tempo pré queda do muro de Berlim.
Depois Falamos
Que em primeira mão foi feita, e muito bem, pelos estudantes da universidade revoltados com este acto de puro vandalismo.
Porque isto não é propaganda politica nem campanha eleitoral.
É vandalismo puro.
Feito por gente que não respeita aquilo que é de todos e não apenas deles.
Foi pena que Jerónimo de Sousa ao invés de condenar o acto e pedir desculpa (o que só lhe teria ficado bem) tivesse,face aos protestos dos estudantes, enveredado por um discurso "jurássico" de que ninguém cala o PCP.
Esqueceu-se que não estamos em ditadura.
Nem sequer no PREC (tão saudoso para os comunistas) em que actos destes eram comuns ao PC e a outros partidos.
Só que os outros evoluíram.
E o PCP,como de há muito se desconfia, cristalizou no tempo pré queda do muro de Berlim.
Depois Falamos
terça-feira, maio 24, 2011
Truques
Cartoon: http://henricartoon.blogs.sapo.pt/
Faltam menos de duas semanas para a mudança que vai devolver Portugal ao rumo perdido longos anos atrás.Até lá o desespero dos que se julgavam vencedores antecipados, e vêem o terrenos fugir-lhes debaixo dos pés todos os dias ,não cessa de aumentar.
É ver a crispação de Sócrates nos discursos, a escalada verbal contra o líder do PSD vinda de dirigentes do PS, o "vale tudo" exemplarmente exposto com o triste episódio dos imigrantes arrebanhados para os comícios socialistas.
Por isso exige-se ao PSD "cautela e caldos de galinha".
Em primeiro lugar evitando cometer erros.
Concentrando-se no esclarecimento dos indecisos, reiterando que apenas o PSD é alternativa, e demonstrando até á exaustão o falhanço de Sócrates e do governo.
Os ataques a Paulo Portas e ao CDS são,do meu ponto de vista,um erro estratégico.
Até porque PPC já disse que faria uma coligação com os centristas mesmo que obtenha maioria absoluta.
Depois é necessário estar atento aos truques e invenções oriundos da máquina de intoxicação e propaganda do PS.
Como se sabe não olham a meios para atingir os fins.
Finalmente é preciso uma enorme atenção a alguns orgãos de comunicação social, a alguns jornalistas e a alguns comentadores espalhados pelas televisões.
Capazes de verem branco no preto.
E de venderem a honestidade intelectual(os que a tem) por um prato de lentilhas.
Como refere exemplarmente este magnifico cartoon de Henrique Monteiro.
A que só uma grande votação no PSD pode dar a merecida resposta.
Depois Falamos
segunda-feira, maio 23, 2011
Um Campeão
A propósito do jogo de ontem, sobre o qual escreverei mais detalhadamente noutra oportunidade, gostava apenas de deixar aqui algumas linhas sobre o Nilson.
Que com todo o respeito pelos outros, que vestem a nossa camisola, considero o único ao nível de enfileirar com os grandes jogadores da nossa História.
Ontem sofreu seis golos numa final da Taça de Portugal.
Marca invulgar e que não deixa boas recordações a ninguém a começar pelo próprio.
Isto a terminar uma época em que foi muitas vezes (como aliás em épocas anteriores) o melhor jogador da equipa.
Nos seis golos de ontem importa dizer o seguinte:
No primeiro não tem culpa nenhuma.
No segundo não tem sorte.
No terceiro faltou-lhe a protecção da defesa incapaz de aliviar a bola que o jogador do Porto empurrou para a baliza.
No quarto, o incrível canto directo,tem grandes responsabilidades mas não se pode esquecer que faltava alguém ao primeiro poste.
No quinto e sexto nada podia fazer perante adversários isolados.
Ou seja em seis golos é culpado num.
Pudesse o resto da equipa dizer o mesmo.
E por isso quero aqui reafirmar o meu enorme apreço por este excelente guarda redes. Que continuo a considerar o melhor do campeonato.
E nada mudaria na minha opinião mesmo que fosse responsável pelos seis.
Uma má tarde a qualquer um acontece.
E com Nilson, apesar de uma exibição algo irregular, nem foi isso que aconteceu.
Apenas não conseguiu os milagres que noutras ocasiões tem disfarçado insuficiências de várias espécies.
E de vários responsáveis também.
E sejamos claros: Ele é um campeão.
Como jogador e como vitoriano.
E é de uma tremenda ingratidão esquecer isso por um momento que seja...
Depois Falamos
Que com todo o respeito pelos outros, que vestem a nossa camisola, considero o único ao nível de enfileirar com os grandes jogadores da nossa História.
Ontem sofreu seis golos numa final da Taça de Portugal.
Marca invulgar e que não deixa boas recordações a ninguém a começar pelo próprio.
Isto a terminar uma época em que foi muitas vezes (como aliás em épocas anteriores) o melhor jogador da equipa.
Nos seis golos de ontem importa dizer o seguinte:
No primeiro não tem culpa nenhuma.
No segundo não tem sorte.
No terceiro faltou-lhe a protecção da defesa incapaz de aliviar a bola que o jogador do Porto empurrou para a baliza.
No quarto, o incrível canto directo,tem grandes responsabilidades mas não se pode esquecer que faltava alguém ao primeiro poste.
No quinto e sexto nada podia fazer perante adversários isolados.
Ou seja em seis golos é culpado num.
Pudesse o resto da equipa dizer o mesmo.
E por isso quero aqui reafirmar o meu enorme apreço por este excelente guarda redes. Que continuo a considerar o melhor do campeonato.
E nada mudaria na minha opinião mesmo que fosse responsável pelos seis.
Uma má tarde a qualquer um acontece.
E com Nilson, apesar de uma exibição algo irregular, nem foi isso que aconteceu.
Apenas não conseguiu os milagres que noutras ocasiões tem disfarçado insuficiências de várias espécies.
E de vários responsáveis também.
E sejamos claros: Ele é um campeão.
Como jogador e como vitoriano.
E é de uma tremenda ingratidão esquecer isso por um momento que seja...
Depois Falamos
Barretes & Turbantes
Já se sabia que o PS está em estado de desespero.
Basta atentar na radicalização dos discursos, nas expressões de Sócrates, no pânico que percorre as hostes face a uma derrota anunciada.
O que não se sabia, apesar destes últimos seis anos, é que o "animal feroz" acossado era capaz de manobras de tamanho desespero.
A reportagem de ontem, do "Correio da Manhã", demonstra bem aquilo que este PS e este secretário geral são capazes de fazer na tentativa de manterem o poder a qualquer preço.
Na pior tradição da ditadura salazarista de arregimentar pobres para manifestações de apoio nem sabiam a quem (nesse tempo a "cenoura" era uma viagem a Lisboa...)os apoderados do engenheiro da Independente resolveram recrutar um grupo de imigrantes paquistaneses (falta saber se legais ou clandestinos)com turbantes e tudo para acompanharem as digressões de campanha do "Queridissimo Líder" a troco de uma refeição!
Não podem votar.
Nem saberão quem é o personagem que anda a cumprimentar e ovacionar por diversos locais.
Contribuem para encher espaços e simular grandes adesões populares.
Em troca recebem comida.
O que para eles faz toda a diferença!
É de uma desumanidade brutal.
E da mais completa falta de vergonha a que me lembro de alguma vez assistir na politica portuguesa.
Para além da caricata, e a merecer severa punição pelo menos eleitoral, tentativa de á custa dos turbantes nos voltarem a enfiar um barrete !
Chamado José Sócrates.
Depois Falamos
Basta atentar na radicalização dos discursos, nas expressões de Sócrates, no pânico que percorre as hostes face a uma derrota anunciada.
O que não se sabia, apesar destes últimos seis anos, é que o "animal feroz" acossado era capaz de manobras de tamanho desespero.
A reportagem de ontem, do "Correio da Manhã", demonstra bem aquilo que este PS e este secretário geral são capazes de fazer na tentativa de manterem o poder a qualquer preço.
Na pior tradição da ditadura salazarista de arregimentar pobres para manifestações de apoio nem sabiam a quem (nesse tempo a "cenoura" era uma viagem a Lisboa...)os apoderados do engenheiro da Independente resolveram recrutar um grupo de imigrantes paquistaneses (falta saber se legais ou clandestinos)com turbantes e tudo para acompanharem as digressões de campanha do "Queridissimo Líder" a troco de uma refeição!
Não podem votar.
Nem saberão quem é o personagem que anda a cumprimentar e ovacionar por diversos locais.
Contribuem para encher espaços e simular grandes adesões populares.
Em troca recebem comida.
O que para eles faz toda a diferença!
É de uma desumanidade brutal.
E da mais completa falta de vergonha a que me lembro de alguma vez assistir na politica portuguesa.
Para além da caricata, e a merecer severa punição pelo menos eleitoral, tentativa de á custa dos turbantes nos voltarem a enfiar um barrete !
Chamado José Sócrates.
Depois Falamos
domingo, maio 22, 2011
sábado, maio 21, 2011
A Máquina...
Ontem a máquina de intoxicação e propaganda do PS falhou rotundamente.
Provavelmente convencendo-se a eles próprios que aquele que "vendem" como grande comunicador e crónico vencedor de debates televisivos ia dar uma sova no que "vendem" como inexperiente, esqueceram-se de preparar um plano B para o caso de as coisas correrem mal.
Acontece que correram pessimamente.
Passos Coelho, nas insuspeitas palavras de Miguel Sousa Tavares, esmagou Sócrates.
Venceu por KO!
E as sondagens pós debate,bem como a esmagadora maioria dos comentadores,reconheceram-no.
Grande problema para a máquina do PS e do Governo.
Habituada a fazer com que as noticias correspondam ao que lhes interessa e não á verdade dos factos.
Ainda na noite de debate, pela boca do "assimilado" Emídio Rangel (ao que parece sócio de Rui Pedro Soares, o boy dos boys, num mal explicado negócio na área da comunicação) a "máquina" lá balbuciou atrapalhada e nada convicente que o resultado do debate tinha sido um empate.
Quando Rangel admite um empate percebe-se bem o tamanho da tareia que levou Sócrates.
Mas a "máquina", provavelmente espicaçada pelo animal feroz, trabalhou toda a noite.
E hoje os orgãos de comunicação da quase falida(ainda vive mas com "alimentação" assistida pelo Estado) Controinveste, de Joaquim Oliveira, passaram ao ataque.
Desde o DN que com algum pudor admitia um debate equilibrado mas que favorecia as expectativas de PPC (ao menos isso) , á total falta de vergonha do JN (Jornal de Noticias) que quer na capa quer no texto deturpa completamente a verdade dos factos.
Naquilo que é um frete inadmissível ao PS, ao Governo e ao derrotado da noite.
Uma coisa é certa.
Exceptuando estes casos, e mais um editor de politica do Expresso, nada mais apareceu de significativo a defender a vitória de Sócrates no debate.
Á excepção do ministro SS mas esse não conta.
O que significa que a própria "máquina" de intoxicação e propaganda, a exemplo do governo , também está a caminho da sucata.
Depois Falamos
Provavelmente convencendo-se a eles próprios que aquele que "vendem" como grande comunicador e crónico vencedor de debates televisivos ia dar uma sova no que "vendem" como inexperiente, esqueceram-se de preparar um plano B para o caso de as coisas correrem mal.
Acontece que correram pessimamente.
Passos Coelho, nas insuspeitas palavras de Miguel Sousa Tavares, esmagou Sócrates.
Venceu por KO!
E as sondagens pós debate,bem como a esmagadora maioria dos comentadores,reconheceram-no.
Grande problema para a máquina do PS e do Governo.
Habituada a fazer com que as noticias correspondam ao que lhes interessa e não á verdade dos factos.
Ainda na noite de debate, pela boca do "assimilado" Emídio Rangel (ao que parece sócio de Rui Pedro Soares, o boy dos boys, num mal explicado negócio na área da comunicação) a "máquina" lá balbuciou atrapalhada e nada convicente que o resultado do debate tinha sido um empate.
Quando Rangel admite um empate percebe-se bem o tamanho da tareia que levou Sócrates.
Mas a "máquina", provavelmente espicaçada pelo animal feroz, trabalhou toda a noite.
E hoje os orgãos de comunicação da quase falida(ainda vive mas com "alimentação" assistida pelo Estado) Controinveste, de Joaquim Oliveira, passaram ao ataque.
Desde o DN que com algum pudor admitia um debate equilibrado mas que favorecia as expectativas de PPC (ao menos isso) , á total falta de vergonha do JN (Jornal de Noticias) que quer na capa quer no texto deturpa completamente a verdade dos factos.
Naquilo que é um frete inadmissível ao PS, ao Governo e ao derrotado da noite.
Uma coisa é certa.
Exceptuando estes casos, e mais um editor de politica do Expresso, nada mais apareceu de significativo a defender a vitória de Sócrates no debate.
Á excepção do ministro SS mas esse não conta.
O que significa que a própria "máquina" de intoxicação e propaganda, a exemplo do governo , também está a caminho da sucata.
Depois Falamos
Foste...
O debate já tinha sido um delicia.
Com Pedro Passos Coelho firme, convicto,preparado.
Um inegável ar de primeiro ministro.
E Sócrates nervoso, trapalhão e pendurado em truques que desta vez falharam.
Um inegável fim de ciclo.
Entre alguém que tem um programa e uma ideia clara do que o futuro deve ser e alguém que já não passa dos chavões estafados e de um cansaço de palavras e ideias que só não condoeu porque ele não merece.
A sondagem feita pela Universidade Católica, e divulgada minutos atrás pela RTP, demonstra claramente que para os portugueses o líder do PSD venceu o debate.
E coloca os social democratas em números que permitem ambicionar uma maioria absoluta.
Mas nada está ainda ganho.
A não ser um novo alento, uma nova energia,uma motivação acrescida para os 15 dias de campanha que faltam.
Se duvidas havia estão desfeitas.
O PSD tem um líder á altura do que o país precisa neste momento tão difícil.
Mas que não pode fazer tudo sozinho.
Tem agora é de "haver" partido.
Que trabalhe ainda mais e faça por merecer a confiança dos eleitores.
Porque se assim for os portugueses saberão corresponder.
Depois Falamos
Com Pedro Passos Coelho firme, convicto,preparado.
Um inegável ar de primeiro ministro.
E Sócrates nervoso, trapalhão e pendurado em truques que desta vez falharam.
Um inegável fim de ciclo.
Entre alguém que tem um programa e uma ideia clara do que o futuro deve ser e alguém que já não passa dos chavões estafados e de um cansaço de palavras e ideias que só não condoeu porque ele não merece.
A sondagem feita pela Universidade Católica, e divulgada minutos atrás pela RTP, demonstra claramente que para os portugueses o líder do PSD venceu o debate.
E coloca os social democratas em números que permitem ambicionar uma maioria absoluta.
Mas nada está ainda ganho.
A não ser um novo alento, uma nova energia,uma motivação acrescida para os 15 dias de campanha que faltam.
Se duvidas havia estão desfeitas.
O PSD tem um líder á altura do que o país precisa neste momento tão difícil.
Mas que não pode fazer tudo sozinho.
Tem agora é de "haver" partido.
Que trabalhe ainda mais e faça por merecer a confiança dos eleitores.
Porque se assim for os portugueses saberão corresponder.
Depois Falamos
sexta-feira, maio 20, 2011
"Estará" Lá
Foto: http://vitoriasempre.net
Em 1988 era o nosso capitão.
Na ultima vez que a equipa do Vitória pisou o relvado do Jamor.
Como nosso capitão e jogador foi durante muitos anos,muitos jogos(alguns inesqueciveis), muitas "batalhas" na afirmação do nosso clube.
Mesmo depois de a sua vida profissional levar outros rumos nunca António Jesus deixou de ser um vitoriano atento e interessado ao que se passava num clube que aprendeu a olhar como o seu.
Quis um destino ,aziago e injusto ,que ele não possa no domingo ser mais um vitoriano nas bancadas do Jamor apoiando a equipa na conquista da Taça.
Mas não tenho qualquer dúvida que a sua imagem e o seu exemplo estarão presentes no espírito de todos os vitorianos.
Os que vão estar na bancada e os que vão evoluir no relvado.
E todos nos lembraremos como com ele na baliza ,qual obstáculo intransponível,o Vitória conseguiu alguns dos maiores (e improváveis) triunfos da sua História.
Depois Falamos
Em 1988 era o nosso capitão.
Na ultima vez que a equipa do Vitória pisou o relvado do Jamor.
Como nosso capitão e jogador foi durante muitos anos,muitos jogos(alguns inesqueciveis), muitas "batalhas" na afirmação do nosso clube.
Mesmo depois de a sua vida profissional levar outros rumos nunca António Jesus deixou de ser um vitoriano atento e interessado ao que se passava num clube que aprendeu a olhar como o seu.
Quis um destino ,aziago e injusto ,que ele não possa no domingo ser mais um vitoriano nas bancadas do Jamor apoiando a equipa na conquista da Taça.
Mas não tenho qualquer dúvida que a sua imagem e o seu exemplo estarão presentes no espírito de todos os vitorianos.
Os que vão estar na bancada e os que vão evoluir no relvado.
E todos nos lembraremos como com ele na baliza ,qual obstáculo intransponível,o Vitória conseguiu alguns dos maiores (e improváveis) triunfos da sua História.
Depois Falamos
quinta-feira, maio 19, 2011
E Depois do Jamor ?
Escrevi este artigo para a edição de hoje do jornal "Povo de Guimarães".
O Vitória e Guimarães, duas realidades completamente indissociáveis, vivem com enorme expectativa esta semana que antecede o regresso ao Jamor vinte e três anos depois de lá termos disputado a ultima final da Taça de Portugal.
É preciso conhecer Guimarães e perceber os vitorianos para se ficar completamente capacitado do que significa esta possibilidade de o Vitória, pela primeira vez na sua História, vencer a segunda competição do panorama futebolístico nacional.
Porque reinvindicando, com alguma legitimidade, o estatuto de quarto clube português a verdade é que todos sentimos que no nosso palmarés faltam os títulos que dêem mais força a essa reivindicação.
Clubes que sabemos menores que o nosso, como Belenenses ou Boavista, já foram campeões nacionais.
Outros, cuja dimensão não é comparável com a nossa (Braga, Amadora, Beira Mar, Leixões, Setúbal, Académica), já venceram a Taça de Portugal e por força disso tem um palmarés efectivo superior ao nosso.
Que apenas conta com uma supertaça.
E isso, ano após ano, gera um crescente sentimento de insatisfação entre os vitorianos.
Porque já fomos a quatro finais e delas voltamos vencidos.
Mas nada convencidos como em 1976 em que só a arbitragem do famigerado António Garrido nos roubou um troféu que dentro do terreno merecemos amplamente vencer.
A verdade é que de vitórias morais está o futebol português, e o vitoriano em particular, completamente cheio e essas não contam para o palmarés dos clubes.
Importa, pois, que no próximo domingo o Vitória dentro do campo saiba corresponder ao Vitória das bancadas e através de uma exibição perfeita (ou quase) consiga trazer para a sala de troféus “Edmur” a primeira taça do nosso historial.
Porque o futuro não acaba no Jamor/2001.
Apenas começa.
E é precisamente esse futuro que importa debater.
Que Vitória podem os vitorianos e os vimaranenses esperar para lá do Jamor?
Na vertente desportiva, financeira, patrimonial.
Começando pela desportiva.
No futebol qual será a politica seguida?
Apostar na formação, contratar criteriosamente em Portugal nos vários escalões, ou continuar a importar brasileiros e outros sem que se perceba qual o critério ou a utilidade de muitos deles.
Enveredar decididamente por uma equipa B (que tão bons resultados tem dado no voleibol!), ou no mínimo apostar num clube satélite, para que a rodagem dos jovens subidos da formação seja uniforme e criteriosa ou continuar a espalhá-los por vários clubes de escalões de duvidoso interesse.
Construir uma equipa que garanta um trajecto ascensional para os próximos anos ou continuar nesta instabilidade classificativa que não prestigia o clube e desmotiva os sócios e adeptos?
E nas modalidades que tão bons resultados e troféus tem dado ao clube qual a politica?
Assumir que basquetebol e voleibol são opções estratégicas de afirmação do clube, e para isso precisam de ganhar, ou desinvestir e condená-las a uma falta de ambição que a prazo as destruirá?
É importante perceber-se qual o pensamento estratégico/desportivo de quem manda.
Financeiramente, e essa é uma área critica, qual vai ser o nosso futuro?
Vamos continuar de “calças na mão”, como nesta época em que apesar de encaixarmos cerca de dez milhões de euros (o maior encaixe de sempre) nos vimos obrigados a vender um jogador em Fevereiro para pagar salários, ou há uma estratégia financeira que não condicione o clube a viver debaixo das obrigações ditadas pelo passivo?
E patrimonialmente qual a opção?
Manter o complexo tal como está ou cumprir a promessa de construção de um centro de treino que permita outras condições de trabalho ao futebol profissional e maior desafogo á formação?
Muitas outras questões que tem a ver com o futuro poderiam ser colocadas.
Nomeadamente sobre modelo de gestão, profissionalização de dirigentes, relacionamento com o município, ligação á comunidade, papel no futebol português.
Mas estas atrás colocadas parecem-me especialmente importantes.
Para que o futuro comece no Jamor!
P.S. Domingo, ao entrar no Jamor, vou lembrar certamente quatro vitorianos com quem muito apreendi sobre o nosso clube.
Custódio Garcia, Lourenço Alves Pinto, Jorge Folhadela e Hélder Rocha.
Lá onde estão, estarão seguramente a torcer por uma vitória que também será deles.
O Papel de Portas
Esta semana o "Fórum TSF" está a entrevistar os líderes de todos os partidos com assento parlamentar.
Todos?
Quase,porque Paulo Portas três vezes marcou a entrevista e três vezes a ela escapou.
O que tem caracterizado,aliás, a sua participação na vida politica nos últimos tempos.
Furtivo como um submarino,ora aparece ora desaparece.
Ora assina o acordo com a troika ora parece que nada tem a ver com o assunto.
Ora diz que vai apresentar um programa de governo ora apresenta meia dúzia de chavões populares e populistas destinados a piscar o olho a determinados sectores do eleitorado.
Com Paulo Portas esta não é uma questão Moderna.
Já tem algum tempo.
Porque esquecendo-se que os eleitores não são sobreiros, pensam e avaliam comportamentos,PP anda a alimentar ambiguidades há muito tempo.
Nomeadamente sobre que soluções de governo o seu partido poderá viabilizar.
Arranjando até aquele "número" giro de se declarar candidato a primeiro ministro!
Que é uma forma hábil de fugir a questões que o incomodam.
Como a de sabermos,atempadamente,se está disponível para ser bengalinha de José Sócrates num governo de uma heterogeneidade incompreensível.
No fundo os portugueses indecisos, e ainda são bastantes,só querem saber de Portas uma coisa:
Se está disponível para apoiar um governo de mudança e recuperação de Portugal ou se prefere ser o "Grilo Falante" de um "Pinóquio" estafado e sem nada para oferecer.
Eu tenho cá a minha opinião...
Depois Falamos
Todos?
Quase,porque Paulo Portas três vezes marcou a entrevista e três vezes a ela escapou.
O que tem caracterizado,aliás, a sua participação na vida politica nos últimos tempos.
Furtivo como um submarino,ora aparece ora desaparece.
Ora assina o acordo com a troika ora parece que nada tem a ver com o assunto.
Ora diz que vai apresentar um programa de governo ora apresenta meia dúzia de chavões populares e populistas destinados a piscar o olho a determinados sectores do eleitorado.
Com Paulo Portas esta não é uma questão Moderna.
Já tem algum tempo.
Porque esquecendo-se que os eleitores não são sobreiros, pensam e avaliam comportamentos,PP anda a alimentar ambiguidades há muito tempo.
Nomeadamente sobre que soluções de governo o seu partido poderá viabilizar.
Arranjando até aquele "número" giro de se declarar candidato a primeiro ministro!
Que é uma forma hábil de fugir a questões que o incomodam.
Como a de sabermos,atempadamente,se está disponível para ser bengalinha de José Sócrates num governo de uma heterogeneidade incompreensível.
No fundo os portugueses indecisos, e ainda são bastantes,só querem saber de Portas uma coisa:
Se está disponível para apoiar um governo de mudança e recuperação de Portugal ou se prefere ser o "Grilo Falante" de um "Pinóquio" estafado e sem nada para oferecer.
Eu tenho cá a minha opinião...
Depois Falamos
Direito á Vida
O que se passa com os pequenos partidos, os que não elegem deputados (esqueçamos a fraude politica que é o PEV), é ainda pior do que aquilo que acontece no futebol com a generalidade dos clubes á excepção dos chamados grandes.
São votados ao quase ostracismo.
Ou a notas de rodapé nos noticiários políticos.
A única diferença é que na politica são cinco os beneficiados e no futebol apenas três.
Fora dos tempos de campanha então é a penumbra total.
Daí o entender-se, embora não subscrevendo os termos empregues, a manifestação feita pelos pequenos partidos á porta de uma estação de televisão exigindo ter voz nos debates entre lideres.
Porque cada eleição é uma eleição diferente e todos tem direito a exporem as suas propostas.
Hoje a RTP organizou um debate a sete.
Com os lideres desses partidos não parlamentares.
Pese embora alguma perturbação, causada pelo imparável José Manuel Coelho, a verdade é que foi um debate com algum interesse e do qual saíram ideias diferentes das que habitualmente se colhem nos outros debates.
E é pena que Rui Marques e o Movimento Esperança Portugal não venham, provavelmente, a eleger deputados.
Porque me parecem merecedores de jogarem no "outro" campeonato.
Tal como Garcia Pereira e o MRPP.
Mas o povo lá sabe...
Depois Falamos
São votados ao quase ostracismo.
Ou a notas de rodapé nos noticiários políticos.
A única diferença é que na politica são cinco os beneficiados e no futebol apenas três.
Fora dos tempos de campanha então é a penumbra total.
Daí o entender-se, embora não subscrevendo os termos empregues, a manifestação feita pelos pequenos partidos á porta de uma estação de televisão exigindo ter voz nos debates entre lideres.
Porque cada eleição é uma eleição diferente e todos tem direito a exporem as suas propostas.
Hoje a RTP organizou um debate a sete.
Com os lideres desses partidos não parlamentares.
Pese embora alguma perturbação, causada pelo imparável José Manuel Coelho, a verdade é que foi um debate com algum interesse e do qual saíram ideias diferentes das que habitualmente se colhem nos outros debates.
E é pena que Rui Marques e o Movimento Esperança Portugal não venham, provavelmente, a eleger deputados.
Porque me parecem merecedores de jogarem no "outro" campeonato.
Tal como Garcia Pereira e o MRPP.
Mas o povo lá sabe...
Depois Falamos
quarta-feira, maio 18, 2011
Camisola da Final
É com esta camisola que o Vitória vai disputar a final da Taça de Portugal.
Fruto de um acordo recente entre o Clube e a CEC 2012 até ao final do próximo ano será este o patrocinio das camisolas da equipa principal, dos juniores e de alguns espaços do clube bem como do autocarro dos seniores.
Podemos gostar mais ou menos da camisola.
Especialmente de algumas cores dela constantes.
Mas é evidentemente uma excelente ideia a Capital Europeia da Cultura patrocinar o maior embaixador do concelho através do qual chegará a públicos onde de outra forma não chegaria.
E para os vitorianos será um duplo prazer usarem esta camisola.
Porque nela estão o Vitória e Guimarães.
A exemplo do que aconteceu com a camisola que divulgava o centro histórico como património mundial.
Estão claramente de parabéns, pelo acordo, a CEC e o Vitória.
E é com todo o gosto que o escrevo.
Depois Falamos
Fruto de um acordo recente entre o Clube e a CEC 2012 até ao final do próximo ano será este o patrocinio das camisolas da equipa principal, dos juniores e de alguns espaços do clube bem como do autocarro dos seniores.
Podemos gostar mais ou menos da camisola.
Especialmente de algumas cores dela constantes.
Mas é evidentemente uma excelente ideia a Capital Europeia da Cultura patrocinar o maior embaixador do concelho através do qual chegará a públicos onde de outra forma não chegaria.
E para os vitorianos será um duplo prazer usarem esta camisola.
Porque nela estão o Vitória e Guimarães.
A exemplo do que aconteceu com a camisola que divulgava o centro histórico como património mundial.
Estão claramente de parabéns, pelo acordo, a CEC e o Vitória.
E é com todo o gosto que o escrevo.
Depois Falamos
segunda-feira, maio 16, 2011
O Hino do Vitória
Tenho uma relação muito especial de afecto com o "Hino do Vitória".
Este.
O de 1986.
Escrito e cantado pelo Dino Freitas.
Que para mim é o único.
E tem uma história.
Em 1986 eu, o Dino e o Francisco Tadeu éramos colaboradores entusiasmados da Rádio Guimarães, uma das pioneiras no panorama das rádios locais.
O Dino fazia um pouco de tudo (era o homem dos sete ofícios radiofónicos), eu e o Tadeu estávamos no sector desportivo.
Programas,entrevistas,reportagens e relatos dos jogos do Vitória.
No mais rigoroso amadorismo e em horários pós laborais.
Um dia estávamos de saída para relatar um jogo do Vitória no nosso estádio (já não me recordo com quem) e o Dino entrega-nos uma cassete (1986 ok?) com uma musica dedicada ao Vitória. Sugerindo que a entregássemos aos responsáveis da cabine de som para ser tocada nos altifalantes do estádio.
Assim foi.
Falamos com o sr Custódio Garcia, responsável pela extinta "Comissão de Fundos para um Vitória Maior" que era quem geria a cabine de som, que deu o melhor acolhimento á ideia e o hino tocou pela primeira vez.
Foi um sucesso imediato.
Nestes vinte e cinco anos decorridos (é,o Hino comemora este ano as Bodas de Prata de um bem sucedido casamento com os vitorianos) tocou inúmeras vezes no estádio e em tantos outros recintos.
Acompanhou grandes e inolvidáveis momentos do nosso clube.
Foi , e é, um factor de união e identificação vitoriana.
Porque quis o destino, e o Dino(!),que fosse composto e estreado numa época inesquecivel para todos os vitorianos: Aquela de nomes como os adiante citados.
Jesus,Costeado,Miguel ,Nené,Basílio,Nascimento,N'Dinga,Ademir,Adão,Cascavel,
Roldão,Carvalho, N'Kama,Marinho Peres e tantos outros que permanecem no nosso imaginário.
Tomou agora o Dino Freitas a excelente iniciativa de pôr a versão oficial no You Tube nesta semana pré Jamor que todos os vitorianos estão a viver com enorme expectativa.
E nada como uma música associado a históricos momentos do nosso clube para aumentar, se possível, a motivação dos adeptos para ajudarem a equipa a trazer a Taça.
Tive, gostosamente e por deferência do Dino, o privilégio de ser o primeiro a visualizá-la no You Tube.
Curiosa coincidência passados vinte e cinco anos.
Pois que seja , mais uma vez, um Hino á vitória.
Do Vitória.
Depois Falamos
domingo, maio 15, 2011
O Nosso Sonho
A Taça de Portugal tem uma mística muito própria.
Sendo naturalmente menos importante que o Campeonato a verdade é que desperta um tipo de paixão diferente.
Talvez porque mais "democrática".
A sua História diz-nos duas coisas fundamentais:
Uma é que pode ser ganha por clubes que nunca ganharam campeonatos.
Outra é que é um espaço onde a incerteza desportiva (uma final é uma final,não há vencedores antecipados) contribui para que a prova desperte uma enorme expectativa.
Clubes como o Leixões, Estrela da Amadora, Beira Mar ,Setúbal,Académica ou Braga já ganharam a Taça mas nunca foram campeões.
O Vitória nem uma coisa nem outra.
Embora já estivesse bem perto de vencer ambas as provas.
Não o deixaram.
No que á Taça diz respeito, e reportando-me ás duas finais que vi ao vivo, é inesquecivel a forma como nos foi roubada a taça em 1976 por um rematado patife chamado António Garrido!
Que ainda por aí anda a fazer fé no que a imprensa relata.
Mas deixando de lado o que não presta concentremo-nos no essencial.
De hoje a oito dias, vinte e três anos depois, o Vitória volta ao Jamor (curiosamente outra vez com o FCP) para tentar vencer um troféu que já devia estar no nosso museu há muitos anos.
Trinta e cinco pelo menos.
Para muitos será a primeira vez que vêem o Vitória numa final de Taça.
E a ilusão de todos os vitorianos,especialmente dos mais jovens , é imensa e aponta para um triunfo histórico.
Pessoalmente recordo-me bem da ilusão, da crença,do entusiasmo com que entrei no estádio das Antas em 1976, numa tarde quentissima de Junho, para assistir á final com o Boavista.
Ainda hoje me lembro do nosso onze inicial.
Mas também recordo, e recordarei até morrer, a tristeza e revolta com que saí daquele anfiteatro sentindo que nos tinham roubado algo que em campo merecemos amplamente ganhar.
De hoje a oito dias é outro jogo.
Completamente diferente porque muito tempo passou.
Estarei no Jamor sem a ilusão (algo ingénua) com que estive nas Antas.
Mas com uma esperança imensa de que é possível.
De que o Vitória fazendo um jogo perfeito ou quase pode ganhar ao Porto e cumprir o sonho e a ambição de gerações de vitorianos.
Fazendo da Taça de 2011 não apenas uma vitória na Taça de Portugal.
Mas um primeiro titulo dos muitos que o futuro reserva a uma grande instituição chamada Vitória Sport Clube.
Depois Falamos
Sendo naturalmente menos importante que o Campeonato a verdade é que desperta um tipo de paixão diferente.
Talvez porque mais "democrática".
A sua História diz-nos duas coisas fundamentais:
Uma é que pode ser ganha por clubes que nunca ganharam campeonatos.
Outra é que é um espaço onde a incerteza desportiva (uma final é uma final,não há vencedores antecipados) contribui para que a prova desperte uma enorme expectativa.
Clubes como o Leixões, Estrela da Amadora, Beira Mar ,Setúbal,Académica ou Braga já ganharam a Taça mas nunca foram campeões.
O Vitória nem uma coisa nem outra.
Embora já estivesse bem perto de vencer ambas as provas.
Não o deixaram.
No que á Taça diz respeito, e reportando-me ás duas finais que vi ao vivo, é inesquecivel a forma como nos foi roubada a taça em 1976 por um rematado patife chamado António Garrido!
Que ainda por aí anda a fazer fé no que a imprensa relata.
Mas deixando de lado o que não presta concentremo-nos no essencial.
De hoje a oito dias, vinte e três anos depois, o Vitória volta ao Jamor (curiosamente outra vez com o FCP) para tentar vencer um troféu que já devia estar no nosso museu há muitos anos.
Trinta e cinco pelo menos.
Para muitos será a primeira vez que vêem o Vitória numa final de Taça.
E a ilusão de todos os vitorianos,especialmente dos mais jovens , é imensa e aponta para um triunfo histórico.
Pessoalmente recordo-me bem da ilusão, da crença,do entusiasmo com que entrei no estádio das Antas em 1976, numa tarde quentissima de Junho, para assistir á final com o Boavista.
Ainda hoje me lembro do nosso onze inicial.
Mas também recordo, e recordarei até morrer, a tristeza e revolta com que saí daquele anfiteatro sentindo que nos tinham roubado algo que em campo merecemos amplamente ganhar.
De hoje a oito dias é outro jogo.
Completamente diferente porque muito tempo passou.
Estarei no Jamor sem a ilusão (algo ingénua) com que estive nas Antas.
Mas com uma esperança imensa de que é possível.
De que o Vitória fazendo um jogo perfeito ou quase pode ganhar ao Porto e cumprir o sonho e a ambição de gerações de vitorianos.
Fazendo da Taça de 2011 não apenas uma vitória na Taça de Portugal.
Mas um primeiro titulo dos muitos que o futuro reserva a uma grande instituição chamada Vitória Sport Clube.
Depois Falamos
sexta-feira, maio 13, 2011
quarta-feira, maio 11, 2011
Debates
Creio que os debates entre lideres vão ter uma importância acrescida no resultado destas legislativas de 2011.
Fruto dos tempos, e também do cansaço originado por muitas eleições, os portugueses cada vez tem menos disposição para comparecerem a eventos partidários na tentativa de esclarecerem duvidas e formarem uma intenção de voto.
Quem hoje vai a comícios, jantares e almoços, e outras iniciativas partidárias são os militantes dos partidos.
Aqueles que já tem opinião formada.
Daí que a televisão tenha uma grande importância na decisão de muitos.
E,como se sabe, as eleições são decididas por aqueles que estão em casa,sem se manifestarem, mas que no dia de votar dão a vitória a uns e a derrota a outros.
Nestas eleições estão previstos um total de 10 debates.
Assisti aos três que se efectuaram até agora.
Paulo Portas vs Jerónimo de Sousa foi essencialmente um conjunto de dois monólogos com cada uma falar para os seus eleitores.
José Sócrates vs Paulo Portas foi mais animado, com mais vivacidade,mas fiquei convencido que ambos só mostraram o "jogo" que lhes interessou. Ali há gato escondido com a pontita do rabo de fora.
Passos Coelho vs Jerónimo de Sousa foi um debate cordato,bem educado, mas em que era patente que jogavam em campeonatos diferentes.
Em suma os debates a sério, aqueles "onde a bola pincha",começam hoje com José Sócrates vs Francisco Louçã.
Que espero muito interessante.
Para já ficam as boas prestações de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, o profissionalismo comunicacional de José Sócrates (deve ser o Luís...) e a boa vontade de Jerónimo de Sousa.
Aguardemos pelos próximos capítulos desta telenovela politica.
Depois Falamos
Fruto dos tempos, e também do cansaço originado por muitas eleições, os portugueses cada vez tem menos disposição para comparecerem a eventos partidários na tentativa de esclarecerem duvidas e formarem uma intenção de voto.
Quem hoje vai a comícios, jantares e almoços, e outras iniciativas partidárias são os militantes dos partidos.
Aqueles que já tem opinião formada.
Daí que a televisão tenha uma grande importância na decisão de muitos.
E,como se sabe, as eleições são decididas por aqueles que estão em casa,sem se manifestarem, mas que no dia de votar dão a vitória a uns e a derrota a outros.
Nestas eleições estão previstos um total de 10 debates.
Assisti aos três que se efectuaram até agora.
Paulo Portas vs Jerónimo de Sousa foi essencialmente um conjunto de dois monólogos com cada uma falar para os seus eleitores.
José Sócrates vs Paulo Portas foi mais animado, com mais vivacidade,mas fiquei convencido que ambos só mostraram o "jogo" que lhes interessou. Ali há gato escondido com a pontita do rabo de fora.
Passos Coelho vs Jerónimo de Sousa foi um debate cordato,bem educado, mas em que era patente que jogavam em campeonatos diferentes.
Em suma os debates a sério, aqueles "onde a bola pincha",começam hoje com José Sócrates vs Francisco Louçã.
Que espero muito interessante.
Para já ficam as boas prestações de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, o profissionalismo comunicacional de José Sócrates (deve ser o Luís...) e a boa vontade de Jerónimo de Sousa.
Aguardemos pelos próximos capítulos desta telenovela politica.
Depois Falamos
Ruído
Chega a ser caricata a forma como a máquina de intoxicação e propaganda do PS procura amplificar o próprio ruído na ânsia de desviar as atenções dos portugueses para a realidade.
O problema não é o PSD.
Nem as propostas eleitorais do partido.
Tão pouco as declarações, ás vezes heterodoxas, de Eduardo Catroga.
Bem podem os "papagaios amestrados "de Sócrates (Silva Pereira,Santos Silva,Lacão,Lello,etc) fazerem o ruido que quiseram numa tentativa ridícula de arrastarem o PSD para um debate que não interessa aos portugueses.
O problema que tem de ser resolvido chama-se José Sócrates.
Que em seis anos desgraçou o país.
Duplicou a divida externa.
Em vez de empregar 150.000 portugueses,como tinha prometido,desempregou quase 700.000.
Por falta de dimensão politica e pura casmurrice pessoal retardou o inevitável pedido de ajuda externa com isso onerando ainda mais a qualidade de vida de todos nós.
Provocou a maior emigração desde os anos 60.
A terceira maior taxa de abandono escolar de toda a OCDE.
Entre muitos outro problemas que constituirão a sua pesada herança.
Por isso os "papagaios amestrados" bem podem fazer o ruído que quiserem que já não distraem ninguém.
Ainda assim, e se quiserem ter um mínimo de utilidade e não constituírem apenas um encargo para os contribuintes,podiam explicar duas coisas:
Uma porque razão um ministro tão louvado em 2009 e estrela em comícios da campanha eleitoral desse ano, Teixeira dos Santos, foi varrido da lista de deputados da forma indigna que se conhece.
Será o castigo por uma politica económico-financeira errada?
Se assim é, e para além de um reconhecimento que embora tardio se saúda,convém explicarem também a responsabilidade de quem o escolheu e manteve no cargo.
A outra,que tem a ver com a dignidade dos partidos e das instituições,é explicarem porque razão Ricardo Rodrigues é novamente candidato a deputado ( e cabeça de lista) pelos Açores.
Como se sabe, e está documentado em vídeo, o referido personagem roubou dois gravadores a jornalistas da revista Sábado e foi por isso acusado de atentado á liberdade de informação.
Para além do furto propriamente dito.
Por isso os "papagaios" bem podiam dedicar-se a explicar porque razão nas listas do PS não há lugar para Teixeira dos Santos mas há para Ricardo Rodrigues.
Depois Falamos
O problema não é o PSD.
Nem as propostas eleitorais do partido.
Tão pouco as declarações, ás vezes heterodoxas, de Eduardo Catroga.
Bem podem os "papagaios amestrados "de Sócrates (Silva Pereira,Santos Silva,Lacão,Lello,etc) fazerem o ruido que quiseram numa tentativa ridícula de arrastarem o PSD para um debate que não interessa aos portugueses.
O problema que tem de ser resolvido chama-se José Sócrates.
Que em seis anos desgraçou o país.
Duplicou a divida externa.
Em vez de empregar 150.000 portugueses,como tinha prometido,desempregou quase 700.000.
Por falta de dimensão politica e pura casmurrice pessoal retardou o inevitável pedido de ajuda externa com isso onerando ainda mais a qualidade de vida de todos nós.
Provocou a maior emigração desde os anos 60.
A terceira maior taxa de abandono escolar de toda a OCDE.
Entre muitos outro problemas que constituirão a sua pesada herança.
Por isso os "papagaios amestrados" bem podem fazer o ruído que quiserem que já não distraem ninguém.
Ainda assim, e se quiserem ter um mínimo de utilidade e não constituírem apenas um encargo para os contribuintes,podiam explicar duas coisas:
Uma porque razão um ministro tão louvado em 2009 e estrela em comícios da campanha eleitoral desse ano, Teixeira dos Santos, foi varrido da lista de deputados da forma indigna que se conhece.
Será o castigo por uma politica económico-financeira errada?
Se assim é, e para além de um reconhecimento que embora tardio se saúda,convém explicarem também a responsabilidade de quem o escolheu e manteve no cargo.
A outra,que tem a ver com a dignidade dos partidos e das instituições,é explicarem porque razão Ricardo Rodrigues é novamente candidato a deputado ( e cabeça de lista) pelos Açores.
Como se sabe, e está documentado em vídeo, o referido personagem roubou dois gravadores a jornalistas da revista Sábado e foi por isso acusado de atentado á liberdade de informação.
Para além do furto propriamente dito.
Por isso os "papagaios" bem podiam dedicar-se a explicar porque razão nas listas do PS não há lugar para Teixeira dos Santos mas há para Ricardo Rodrigues.
Depois Falamos
Fantástico
O campeonato de Espanha é, em minha opinião, um dos três melhores do mundo só encontrando paralelo nos de Inglaterra e Itália.
Dai que atingir determinados números em Espanha, nomeadamente em golos marcados, só está á altura de futebolistas excepcionais.
Como Cristiano Ronaldo.
Que em dois jogos consecutivos, Sevilha fora e Getafe no Berbabéu, marcou um total de sete(!!!) golos dos quais apenas um foi de grande penalidade.
Com estes golos o jogador português atingiu o fabuloso número de 50 (!) golos marcados esta época em todas as competições oficiais de Espanha.
Dos quais ,até agora , 37 na Liga.
Com a primeira marca ultrapassou o lendário Puskas, uma das maiores figuras de sempre do Real Madrid, em total de golos marcados numa só época.
Com os 37 da Liga está apenas a dois golos, e tem dois jogos para isso, de bater o record de golos marcados numa só Liga que pertence com 38 golos a duas grandes figuras do futebol espanhol.
Zarra do Atlético de Bilbau e Hugo Sanchez do Real Madrid.
Num tempo em que tanto se glorifica a genialidade indiscutivel de Messi é bom que se repare também nestes números impressionantes de Ronaldo.
A cada um a sua forma de manifestar o génio que possuem.
Depois Falamos
Dai que atingir determinados números em Espanha, nomeadamente em golos marcados, só está á altura de futebolistas excepcionais.
Como Cristiano Ronaldo.
Que em dois jogos consecutivos, Sevilha fora e Getafe no Berbabéu, marcou um total de sete(!!!) golos dos quais apenas um foi de grande penalidade.
Com estes golos o jogador português atingiu o fabuloso número de 50 (!) golos marcados esta época em todas as competições oficiais de Espanha.
Dos quais ,até agora , 37 na Liga.
Com a primeira marca ultrapassou o lendário Puskas, uma das maiores figuras de sempre do Real Madrid, em total de golos marcados numa só época.
Com os 37 da Liga está apenas a dois golos, e tem dois jogos para isso, de bater o record de golos marcados numa só Liga que pertence com 38 golos a duas grandes figuras do futebol espanhol.
Zarra do Atlético de Bilbau e Hugo Sanchez do Real Madrid.
Num tempo em que tanto se glorifica a genialidade indiscutivel de Messi é bom que se repare também nestes números impressionantes de Ronaldo.
A cada um a sua forma de manifestar o génio que possuem.
Depois Falamos
terça-feira, maio 10, 2011
domingo, maio 08, 2011
Agora...Jamor
No que a jogos em casa respeita, falta apenas a visita á despromovida Naval, o Vitória terminou hoje a Liga Sagres 2010/2011.
E terminou razoavelmente bem.
Vencendo e fazendo uma exibição, em especial na segunda parte, bastante aceitável.
Perante um Beira Mar tranquilo, e que foi das melhores equipas que passou por Guimarães este ano, o Vitória construiu inúmeras oportunidades mas desperdiçou-as ao ritmo que as ia construindo.
Valeu o golo de Toscano para dar justiça ao resultado que não ao marcador porque aí ficamos a dever a nós próprios alguns golos como é,aliás, normal este ano.
Pese embora o adversário também ter construído várias oportunidades sempre negadas por S. Nilson e numa delas pelo poste.
Digamos que um 5-2 se ajustaria melhor ao que se passou!
Notas finais:
Assistência bastante abaixo do esperado e da expectativa natural por ser o ultimo jogo em casa.
É preocupante este divórcio quase permanente ao longo da temporada entre adeptos e clube. E não será só a crise económica a justificar.
Crivellaro foi titular, de forma algo surpreendente, mas "desapareceu" ao intervalo. Como já acontecera com Rafael e João Pedro noutras oportunidades.
Curiosamente até fizera uma primeira parte interessante.
Toscano voltou a marcar terminando com um longo jejum de golos que vinha desde o jogo de estreia na Liga. A verdade é que mesmo não marcando foi dos melhores jogadores ao longo da época e estou convencido que para o ano será um jogador decisivo. Espero é que termine a época como a começou. Marcando três golos. No...Jamor.
Edgar fez mais um jogo infeliz e atravessa notória crise de confiança. A forma como foi substituído também não terá ajudado nada a que ele consiga ultrapassar esta fase má. A empatar 0-0 em casa com o Beira Mar e depois de ele falhar uma oportunidade clara,sendo o único ponta de lança disponível,não me pareceu uma decisão acertada.
Com João Ribeiro, Jorge Ribeiro e Targino a equipa subiu claramente de qualidade exibicional e no número de oportunidades criadas. Dado a reter para o Jamor.
E agora,depois da Naval (onde é preciso gerir muito bem eventuais lesões e cartões ), vem a desejada final de Taça.
Jogo da época, da década, de uma geração para muitos.
Depois Falamos
E terminou razoavelmente bem.
Vencendo e fazendo uma exibição, em especial na segunda parte, bastante aceitável.
Perante um Beira Mar tranquilo, e que foi das melhores equipas que passou por Guimarães este ano, o Vitória construiu inúmeras oportunidades mas desperdiçou-as ao ritmo que as ia construindo.
Valeu o golo de Toscano para dar justiça ao resultado que não ao marcador porque aí ficamos a dever a nós próprios alguns golos como é,aliás, normal este ano.
Pese embora o adversário também ter construído várias oportunidades sempre negadas por S. Nilson e numa delas pelo poste.
Digamos que um 5-2 se ajustaria melhor ao que se passou!
Notas finais:
Assistência bastante abaixo do esperado e da expectativa natural por ser o ultimo jogo em casa.
É preocupante este divórcio quase permanente ao longo da temporada entre adeptos e clube. E não será só a crise económica a justificar.
Crivellaro foi titular, de forma algo surpreendente, mas "desapareceu" ao intervalo. Como já acontecera com Rafael e João Pedro noutras oportunidades.
Curiosamente até fizera uma primeira parte interessante.
Toscano voltou a marcar terminando com um longo jejum de golos que vinha desde o jogo de estreia na Liga. A verdade é que mesmo não marcando foi dos melhores jogadores ao longo da época e estou convencido que para o ano será um jogador decisivo. Espero é que termine a época como a começou. Marcando três golos. No...Jamor.
Edgar fez mais um jogo infeliz e atravessa notória crise de confiança. A forma como foi substituído também não terá ajudado nada a que ele consiga ultrapassar esta fase má. A empatar 0-0 em casa com o Beira Mar e depois de ele falhar uma oportunidade clara,sendo o único ponta de lança disponível,não me pareceu uma decisão acertada.
Com João Ribeiro, Jorge Ribeiro e Targino a equipa subiu claramente de qualidade exibicional e no número de oportunidades criadas. Dado a reter para o Jamor.
E agora,depois da Naval (onde é preciso gerir muito bem eventuais lesões e cartões ), vem a desejada final de Taça.
Jogo da época, da década, de uma geração para muitos.
Depois Falamos
sábado, maio 07, 2011
Vencer em Viana
Já noutras ocasiões tenho aqui manifestado o meu apreço pelo trabalho que a distrital do PSD de Viana do Castelo tem feito ao longo destes últimos anos.
Com resultados.
Nomeadamente autárquicos.
Estive hoje na apresentação da lista de candidatos a deputados por aquele circulo eleitoral.
Uma excelente lista aliás.
Encabeçada por um independente (Carlos Abreu Amorim) ,daqueles cuja presença nas listas acho admissível, e composta no seu restante por personalidades do distrito e que a ele tem fortes ligações profissionais e familiares.
É também uma lista de gente jovem com realce natural para o presidente da CPD ,Eduardo Teixeira,número dois da lista e principal obreiro desta dinâmica de vitória que se vive no distrito.
Em que nos seis efectivos apenas um tem mais de 50 anos.
Acredito que em Viana do Castelo o PSD vai ter um excelente resultado.
Porque a lista é boa, a distrital dinâmica e trabalhadora, a JSD está mobilizada e conta com excelentes quadros.
Viana do Castelo é um exemplo,outros há, de que quando o partido quer fazer as coisas bem feitas...faz!
Depois Falamos
Com resultados.
Nomeadamente autárquicos.
Estive hoje na apresentação da lista de candidatos a deputados por aquele circulo eleitoral.
Uma excelente lista aliás.
Encabeçada por um independente (Carlos Abreu Amorim) ,daqueles cuja presença nas listas acho admissível, e composta no seu restante por personalidades do distrito e que a ele tem fortes ligações profissionais e familiares.
É também uma lista de gente jovem com realce natural para o presidente da CPD ,Eduardo Teixeira,número dois da lista e principal obreiro desta dinâmica de vitória que se vive no distrito.
Em que nos seis efectivos apenas um tem mais de 50 anos.
Acredito que em Viana do Castelo o PSD vai ter um excelente resultado.
Porque a lista é boa, a distrital dinâmica e trabalhadora, a JSD está mobilizada e conta com excelentes quadros.
Viana do Castelo é um exemplo,outros há, de que quando o partido quer fazer as coisas bem feitas...faz!
Depois Falamos
sexta-feira, maio 06, 2011
37 Anos
O PSD completa hoje o seu trigésimo sétimo aniversário.
Desde um dia , já longínquo, em que Francisco Sá Carneiro, Joaquim Magalhães Mota e Francisco Pinto Balsemão anunciaram em conferência de imprensa a sua constituição.
Passou muito tempo.
Passaram demasiados líderes.
Mas o partido soube sempre manter-se como grande referência politica para milhões de portugueses que ao longo dos anos em sucessivas eleições lhe tem manifestado a sua confiança.
Hoje passados todos estes anoso PSD tem um líder oriundo da sua "escola" politica, a JSD, e é o primeiro grande partido democrático em que essa transição geracional de liderança acontece.
Foi também o primeiro a ser liderado por uma mulher(Manuela Ferreira Leite) e aquele que, confirmando ser o grande partido do Poder Local,já teve dois presidentes de câmara (Pedro Santana Lopes e Luis Filipe Menezes) á frente dos seus destinos.
Hoje em Santa Maria da Feira reuniu 3500 militantes num jantar de aniversário.
No qual estiveram presentes o actual líder e alguns dos que o antecederam.
Outros não podendo estar presentes enviaram mensagens em vídeo.
É um sinal de unidade e convergência de esforços a um mês de eleições com a importância que todos sabemos.
E nas quais só o PSD pode ser alternativa a estes seis desgraçados anos protagonizados pelos governos de Sócrates.
Desejo sinceramente que este aniversário seja o inicio de uma enorme vaga de fundo que leve o PSD de novo ao governo de Portugal.
Afinal o que pensaria a "troika", o que pensariam os nossos parceiros comunitários, o que pensariam os famosos mercados, se Portugal depois de um pedido desesperado de ajuda externa reconduzisse no governo aquele e aqueles que nos levaram a esta triste encruzilhada ?
Pensariam, com razão, que está tudo doido.
Ou que,definitivamente, os romanos de dois mil anos atrás tinham razão: "Os lusitanos são um povo que não se governa nem deixa governar".
Em 5 de Junho, através do PSD, os portugueses darão certamente um sinal claro de que querem mudar de vida.
Depois Falamos