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sexta-feira, abril 29, 2011

Santo Homem

O Papa João Paulo II vai ser beatificado este domingo em Roma.
Não quero, por evidente falta de conhecimentos na matéria,enveredar por comentários sobre a razão de ser desta distinção ou sobre o que ela significa na sua plenitude.
Nem se de Beato passará,um dia, a Santo.
Não sou teólogo nem conhecedor destes processos e metodologias.
Direi apenas ,baseado na minha experiência de vida e naquilo que pude apreciar da acção do Papa (eu sei que o Papa actual é Bento XVI mas para mim o "meu" Papa será sempre João Paulo II) que ele foi uma das mais marcantes personalidades do século XX e aquele que mais terá feito pela aproximação de povos e religiões.
E pela paz!
E sei também que deu um extraordinário exemplo ao mundo na forma como enfrentou a doença, o sofrimento e a morte.
Não sei, como atrás disse, se João Paulo II vai um dia ser Santo.
Mas tenho a certeza que foi ,na sua passagem pela Terra, um Santo Homem.
Que ajudou a tornar o mundo melhor.
Depois Falamos

Em todo o Lado...

Enviaram-me esta imagem por mail.
Não conheço o seu autor embora seja uma óbvia montagem em volta do mundialmente famoso simbolo do Google.
Mas achei piada.
Porque demonstra bem quanta criatividade e imaginação os vitorianos conseguem ter e pôr ao serviço do seu clube.
E valorizo isso, porque para além do mérito de cada um,entendo que uma das chaves para o nosso crescimento passa precisamente por aí:
Inovação,criatividade e imaginação.
Que é precisamente onde temos de ir buscar aquilo que nos permita lutar de igual para igual com os que tem mais adeptos,mais dinheiro,mais favores politicos e mais ajudas do "sistema".
Depois Falamos

Parolinhos

Costumo dizer que sou, e sou mesmo, "ferozmente" republicano mas respeito muito a monarquia.
Até porque sei bem o que Portugal deve á instituição monárquica, com a qual viveu a maior parte da sua História, e além disso sou natural da terra do primeiro Rei.
Por isso olho com tolerância para todo o negócio (sem aspas) que está a ser montado em volta do casamento de dois jovens ingleses que se realizará amanha numa abadia da cidade de Londres.
Casamento pelo qual não tenho qualquer interesse que não seja observar a histeria da comunicação social portuguesa em volta do assunto.
Que os ingleses se interessem pela cerimónia compreendo perfeitamente.
Vivem em monarquia e os jovens nubentes de amanha reinarão um dia sobre um império onde dantes o sol não se punha nunca.
E de alguma forma este espectáculo dos casamentos reais é uma forma de afirmação da monarquia e de consolidação dos laços com os subditos.
Agora nós ,portugueses,que temos a ver com isso?
Ao ponto de as televisões,todas incluindo o duvidoso serviço público conhecido como RTP(onde pelos vistos não há dificuldades orçamentais),terem enviados especiais em Londres e até emitirem telejornais a partir da capital britânica!
Mas está tudo louco?
Que tem Portugal a ver com o casamento dos jovens ingleses?
O que justifica esta febre de cobertura mediática de algo que nada tem a ver connosco nem qualquer importância para o nosso país?
É nestas coisas que se vê onde chega a nossa parolice(sem aspas outra vez), a nossa periferia inultrapassável, a baixa qualidade das televisões que temos.
Se queriam transmitir imagens de casamentos dignos de contos de fada tinham uma opção bem mais barata:
Os filmes da Branca de Neve ou da Cinderela.
Ficavamos bem melhor servidos.
Depois Falamos

quarta-feira, abril 27, 2011

Justo

A vitória do Barcelona, hoje em Madrid, foi absolutamente justa.
Porque foi a melhor equipa, a que definiu e implementou melhor a estratégia, a que soube atacar letalmente no tempo certo.
O Real Madrid, do meu ponto de vista, tem claramente melhor plantel que o Barça. Especialmente nesta altura em que aos catalães faltam jogadores como Iniesta ou Abidal.
Mas o Barcelona é melhor equipa e joga melhor futebol.
E controla-se emocionalmente melhor que alguns jogadores madridistas com claras lacunas nessa matéria.
Pepe foi,mais uma vez,bem expulso.
E Marcelo também devia ter sido depois da pisadela a Pedro.
Mourinho não tem razão para se queixar do árbitro nem de ter acabado o jogo com dez em campo.
Podia, e devia,ter sido pior.
E tendo eu uma enorme admiração pelo treinador português devo dizer que achei incompreensiveis algumas das suas decisões.
Como jogar sem ponta de lança e com três médios defensivos num jogo em que atacar era prioritário.
Como ter deixado no banco durante 90 minutos jogadores como Káká, Higuain ou Benzema. Fez apenas uma substituição, ao intervalo, e mesmo em inferioridade numérica não refrescou a equipa.
Creio que a eliminatória está resolvida.
Porque em Nou Camp o Real Madrid vai ter de atacar,de jogar mais aberto, e aí o Barça estará como peixe na água.
Duas referências individuais:
Ricardo Carvalho fez imensa falta da defensiva do Real Madrid.
Lembrei-me bem dele especialmente no segundo golo.
Tenho lido, nomeadamente no Facebook, uma série de comentários críticos em relação a Messi.
Todos temos o direito de gostar ou não gostar de um jogador.
Mas ,perdoem-me a expressão, quem não gostar de ver jogar Leo Messi não gosta é de futebol.
Depois Falamos

Jobs

O tema "No Jobs for the Boys" põe-me "pele de galinha" sinto-me obrigado a confessar.
Porque é um conceito sério, imbuído de bons princípios, e prioritário de aplicar estaremos todos de acordo.
Infelizmente foi exterminado pelo seu criador.
António Guterres.
Que o lançou, na melhor das intenções não o duvido, mas cuja prática posterior o descredibilizou por completo.
Porque o seu governo fez exactamente o contrário do preconizado.
Hoje falar disso não dá um voto.
Apenas associa quem fala a um conceito falhado.
Atentemos na realidade das coisas:
Portugal foi governado nos ultimos dezasseis anos pelo PS (treze anos) e pelo PSD+CDS (quase três anos) pelo que não é sequer comparável o número de nomeações politicas feitas por um e outro partido.
Pelo que se a máquina do Estado está enxameada de "boys" ( e está de facto) é justo que se refira a abissal diferença de responsabilidades entre os dois partidos na situação criada.
Responsabilidade e proveito bem entendido!
Naturalmente que se o PSD ganhar as próximas eleições, como Portugal bem precisa, deverá analisar a situação com prudência e não proceder a uma "limpeza" a eito dos nomeados "rosa" para os substituir pelos nomeados"laranja".
Sem prejuizo de se considerar que essa mudança será imperiosa em muitos lugares porque ninguém, a não ser que atingido por uma ingenuidade fatal, acredita que as politicas de um novo governo deverão ser implantadas, promovidas e defendidas pelos nomeados pelo velho governo.
Precisamente por isso entendo que é perigoso, e desnecessário,ressuscitar a terminologoa guterrista.
Porque para além de atirar um anátema injusto sobre os militantes do PSD (que são os que vão fazer a campanha eleitoral convém não esquecer...)ainda vai fragilizar aqueles que vierem a ser nomeados para funções de responsabilidade politica.
Porque já estarão classificados como meros "boys" antes de poderem provar a sua capacidade,competência e valor.
É uma questão de bom senso e de eficácia politica evitar essa anátema.
Creio que o essencial, para Portugal, é criar condições para que a Administração Publica tenha funcionários altamente profissionais,capazes de cumprirem as suas funções com competência,isenção,ética e sentido de serviço público.
Com regras de nomeação , retribuição e de promoção profissional claras.
É nisso, e em politicas de criar emprego para tantos portugueses sem trabalho,que se devem concentrar as preocupações do PSD em matéria de "Jobs".
Porque o resto é "chover no molhado".
E contribuir para o desprestigio de algo que já está suficientemente desprestigiado.
Depois Falamos

terça-feira, abril 26, 2011

O Caçador de Dragões


Quis o destino, ingrato como só ele sabe ser, que o Vitória para ganhar os títulos nacionais ao seu alcance em futebol e basquetebol tenha de enfrentar o F.C.Porto.
Na final da Taça de Portugal em futebol e na meia final do play off de basquetebol.
E o destino foi ingrato porque o FCP tem fortes equipas nessas modalidades e a tarefa que se apresenta aos comandados de Fernando Sá e Manuel Machado é muito difícil.
Mas é nestas alturas que se vê a qualidade dos jogadores e a tempera dos líderes.
Bem como a importância do apoio dos adeptos.
Miguel Salazar (cartoon) e Fernão Rinada (texto) já antecipam a receita para o basquetebol.
Que também pode, e deve,ser seguida no futebol.
Ler e ver em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt
Depois Falamos

O Vale Perdido

Não, não é o titulo de um livro.
Ou tão pouco de um filme de aventuras.
Refiro-me mesmo ao Vale do Jamor onde se situa esse monumento ao desperdicio que desde o Antigo Regime dá pelo pomposo nome de Estádio Nacional.
Que serve, com pesado custos para o erário público, apenas para nele se disputar um jogo por ano.
A final da Taça de Portugal.
Abandonado pela selecção A, abandonado pelos escalões de formação, para pouco mais serve do que para esporádicos treinos desta ou daquela selecção.
É um caso perdido para o futebol de alta competição.
Excepto graças á teimosia da FPF, com o reconhecido servilismo ao poder de Lisboa, que nele teima em realizar o tal jogo anual.
Para o qual o "mamarracho" já há muito não tem condições de segurança, conforto e higiene exigiveis para um espectáculo altamente profissionalizado como o é o futebol.
Os seus defensores argumentam com a tradição.
É pouco.
Porque há boas e más tradições. E esta é péssima.
Outros referem o enquadramento paisagistico e a beleza das vistas.
Peço desculpa.
Eu vou ao futebol para ver...futebol.
Nas melhores condições possiveis.
Que no estádio do Vale Perdido não existem.
Há ainda quem refira similitudes com Wembley.
Disparate.
Wembley é um estado modernissimo onde a selecção de Inglaterra faz todos os seus jogos oficiais e particulares.
Onde se joga a final da Taça de Inglaterra , a final da taça da Liga, e a Supertaça.
É um espaço vivo ao contrário do estádio doVale Perdido.
Pode parecer um paradoxo escrever isto a poucas semanas de o Vitória voltar ao Jamor para uma final de taça.
Mas é precisamente por isso que o faço.
Com a moral de o "meu" clube estar na final e de eu próprio andar há meses em falar no Vitória "Rumo ao Jamor".
Porque considero absurdo que num país com dez estádios modernos se vá jogar num palco antigo e antiquado.
Porque considero preocupante, as coisas são o que são, obrigar dezenas de milhares de adeptos do Vitória e do Porto a fazerem mais de 600 klm de viagem por percursos comuns.
Preocupante em termos de despesa e em termos de segurança.
É em volta de matérias como estas que os clubes(especialmente os que não se situam em Lisboa porque a esses dá jeito o "status quo") tem de se entender.
E exigirem ,através da LPFP, á FPF que acabe com esta imposição do Jamor para as finais de Taça sob pena de a prova passar a ser disputada apenas por clubes da A.F. Lisboa!
Faça-se como em Espanha.
Onde a decisão sobre o estádio da final da Taça do Rei só é tomada depois de se conhecerem os finalistas e com o acordo destes.
Assim se defende o futebol.
Continuar a apostar no estádio do "Vale Perdido" é um erro que se agrava ano após ano e que vai acabar por ter consequências muito desagradáveis.
Depois Falamos

Muito Bem

A politica,ás vezes,tem momentos bonitos.
E que nos transmitem alguma esperança.
A cerimónia de comemoração do 25 de Abril, realizada excepcionalmente no palácio de Belém por iniciativa do Presidente da Republica, foi um desses momentos ao permitir juntar como oradores os quatro presidentes da Republica eleitos democraticamente.
Ramalho Eanes, Mário Soares,Jorge Sampaio e Cavaco Silva são quatro personalidades muito diferentes.
Em percursos de vida, em, posicionamento ideológico, em formação académica, em trajectos politico partidários.
Protagonizaram até ,entre eles, momentos de grande debate e tensão politica que fazem parte da História da democracia portuguesa.
Soares com Eanes, Soares com Cavaco, Cavaco com Sampaio.
A uni-los o cargo de Presidente da República.
Para o qual todos foram eleitos.
E a preocupação com Portugal.
Como se viu pelos excelente discursos proferidos.
Mas mais importante que os discursos foi mesmo o gesto simbólico de ver os quatro unidos por Portugal demonstrando que há alturas em que aquilo que une os políticos tem de ser mais importante do que aquilo que os separa.
Esteve bem o Presidente da República ao tomar esta iniciativa inédita suprindo a falta,devido á dissolução, da habitual cerimónia no Parlamento.
Deu ao país um importante sinal para os tempos difíceis que já aí estão.
Foi um bom momento.
Depois Falamos

domingo, abril 24, 2011

As Listas

Quando aqui coloquei um post sobre os cabeças de lista escolhidos pelo PSD anunciei a intenção de me pronunciar posteriormente sobre as listas completas.
Quer do meu partido quer dos outros.
Conhecendo bem a complexidade do processo e as dificuldades de que se reveste tenho grande tolerância sobre os "produtos finais" que normalmente agradam a uma minoria e desagradam á maioria.
Porque os lugares são poucos e os interessados, e respectivos"padrinhos", mais que muitos.
Mas decidi ,depois de alguma reflexão, não comentar o assunto.
Pelo menos por agora e com a profundidade e visão critica que me apetecia.
Prefiro, ao invés, citar a voz autorizada de Pedro Passos Coelho.
Que na página 143 do seu livro "Mudar" escrevia textualmente:

"O que temos, actualmente,é um sistema gangrenado por inúmeras maleitas,com listas de candidatos forjadas pelas direcções dos partidos, onde ascendem os mais consonantes com elas,escolhidos muitas vezes em grande dissonância com as comunidades locais e, depois de eleitos, distantes ou mesmo alheios aos seus interesses mais candentes".

Creio que quando o líder da oposição, e primeiro ministro de Portugal daqui a mês e meio, tem este conhecimento profundo de uma das graves "doenças" do nosso sistema eleitoral há boas razões para estarmos optimistas.
Porque certamente transformará a reforma da lei eleitoral, rumo aos circulos uninominais, numa das reformas prioritárias da sua governação.
Depois Falamos

sábado, abril 23, 2011

Orgulho Vitoriano



Terceiro jogo nos play off e terceira vitória.
Desta vez em casa do Penafiel.
E aí está o Vitória apurado para as meias finais garantindo , de novo, o seu lugar entre as quatro melhores equipas portuguesas.
O basquetebol vitoriano, nunca é de mais dizê-lo, constitui um enorme motivo de orgulho para todos nós.
Porque é competente, eficaz, profissional.
Porque joga sempre para ganhar e faz de cada dificuldade uma oportunidade.
Sairam os americanos ?
Jogam,e bem,os portugueses!
Agora nas meias finais vamos defrontar o F.C.Porto.
Que tendo vencido a primeira fase é seguramente um adversário temível.
Parece-me que já estou a ouvir Fernando Sá "...o adversário é dificil mas vamos jogar para ganhar..."!
É a este espirito verdadeiramente vitoriano e tão condizente com a ambição do clube,que os adeptos tem de saber corresponder.
Enchendo o nosso pavilhão e apoiando fortemente a equipa.
Estou "farto" de ouvir dizer que "somos os melhores adeptos do mundo", "somos unicos" e por aí fora.
Agora quero ver isso na prática.
Apoiando quem tanto merece ser apoiado.
Depois Falamos

sexta-feira, abril 22, 2011

Reforma Eleitoral


Tenho acompanhado o processo de constituição de listas de candidatos a deputados com um, se assim se pode chamar, triplo interesse.
O de quem já foi deputado,o de quem já esteve envolvido nestes processos, o de quem gosta enquanto militante e eleitor de observar a evolução dos métodos de escolha.
Entenda-se evolução como uma mera forma de expressão.
E a conclusão que tiro, sem especificar partido porque nessas matérias cada vez se parecem mais uns com os outros, é que cada vez mais as lógicas internas se sobrepõe á lógica da representatividade real das populações.
Em duas vertentes essenciais:
Os independentes e aquilo a que se chama ,em gíria politica ,os "paraquedistas".
Num caso trata-se de ilustre cidadãos, que se ignora se ganhariam eleições para os respectivos condomínios, mas que aparecem nos partidos com a patriótica missão de serem deputados ou até ministros.
Claro que se o partido não vencer a eleição torna-se difícil reencontrá-los.
Quero contudo deixar claro que, como em tudo, há excepções.
E se esses independentes já acompanharam o partido nos tempos de oposição e denunciaram os erros do poder então acho natural essa aproximação ás listas de deputados.
Porque de alguma forma terão contribuído para a vitória.
Mas só nesses casos.
Os "paraquedistas" são espécimes diferentes.
Fazem parte dos círculos de poder lisboeta, sendo ou não de lá naturais, mas não cabem na lista de Lisboa que não chega para tudo e para todos.
São então espalhados pelo país a esmo.
Candidatam-se por círculos onde não tem valia eleitoral, onde depois das eleições raramente vão, e em nada representam as populações que os elegeram.
Sempre em lugares cimeiros das listas.
São aquilo a que se pode chamar uma fraude eleitoral com algumas honrosas excepções.
Cito duas a titulo de exemplo: José Luis Vieira de Castro e António Pinheiro Torres.
Ex deputados do PSD, eleitos por Braga, e que foram exemplares na forma como exerceram o seu mandato sempre com grande proximidade ao distrito.
E isto é um problema transversal a todos os partidos.
Da direita á esquerda.
Veja-se a titulo de exemplo o circulo eleitoral de Braga.
Onde apenas o cabeça de lista do PSD é natural do distrito.
Por isso defendo, de há muito tempo, a criação de circulos uninominais.
Onde o deputado é eleito pelo seu mérito e prestigio no meio onde reside e reeleito em função do seu trabalho e eficácia a representar os eleitores.
Isso fará mais pela qualidade da democracia e pela imagem do Parlamento do que a demagogia barata da redução do número de deputados que tantos apregoam na ânsia de agradarem a correntes de opinião assentes na ignorância e na maledicência .
Depois Falamos

quinta-feira, abril 21, 2011

Era Escusado...

Os jogos entre Barcelona e Real Madrid transformaram-se , para mim, num verdadeiro drama futebolistico.
Eu explico:
Sou, de há muitos anos a esta parte, um adepto do Barcelona.
Gosto do clube, adoro a cidade, encanta-me a cultura muito própria que se respira na Catalunha.
E gosto imenso do conceito de "Mais que um clube" que é a imagem de marca do Barça.
Vibrei ao longos dos anos com grandes jogadores que por lá passaram.
Cruyff, Neeskens, Schuster,Laudrup,Romário,Ronaldo,Ronaldinho,Koeman,Vitor Baia,Zubizarreta,Guardiola, Baquero, e acima de todos Maradona e Figo.
Cuja saida para Madrid nunca digeri por completo.
Por outro lado nunca gostei do Real Madrid com excepção do equipamento.
Como não gosto de clubes sediados em capitais porque representam sempre formas de centralismo e de abuso de poder com que não me identifico.
O único pelo qual tenho alguma simpatia,vá-se la saber porquê, é o Atlético Clube de Portugal.
Por isso jogo do Barcelona com o Real Madrid era para mim fácil.
Que ganhasse o Barça e por quantos mais melhor.
O ano passado, com a ida de Cristiano Ronaldo para Madrid,continuei (fá-lo-ei sempre) a apoiar o FCB mas as vitórias perderam algum sabor.
Porque admirando imenso o genial futebolista que Ronaldo é não gosto de o ver perder.
Este ano as coisas pioraram substancialmente.
Porque a Ronaldo juntou-se outro jogador que admiro imenso.
Ricardo Carvalho.
Que com Figo e Ronaldo constitui o trio de melhores jogadores portugueses dos últimos dez anos.
As. vitórias perderam ainda mais sabor.
Até porque a Ronaldo e Ricardo se juntou Mourinho que é o meu treinador preferido e que considero o melhor da História do futebol.
E nem 50 anos tem ainda.
Conclusão?
Continuo a desejar as vitórias do Barcelona.
Mas sobre o Real Madrid são muito insossas.
Porque me sinto dividido entre um clube e um lote de profissionais que admiro e que ,ainda por cima, são portugueses.
Fiquei contente pelo Barcelona ganhar o campeonato(eu sei que ainda não acabou mas o Pai Natal é em Dezembro e o Benfica em Portugal não sei se me estão a entender?) porque foi a melhor equipa.
Mas não fiquei triste por ter perdido a Taça.
Azar meu vem aí mais dois jogos entre eles.
Ainda por cima meias finais da Champions!
É mesmo caso para dizer...
Depois Falamos

Sonho ou ???


Foto:http://oladov.blogspot.com
Publiquei, hoje, este artigo no jornal "Povo de Guimarães".

Vinte e dois de Maio é uma data presente no espírito, e nos sonhos, de todos os vitorianos face á confirmada presença do clube na final do Jamor.
Decorridos vinte e três longos anos desde a ultima presença, e já agora trinta e cinco sobre a penúltima, esperamos todos que á quinta tentativa finalmente seja possível trazer para Guimarães um troféu que nos vem escapando desde…sempre!
De facto é até algo estranho que sendo o Vitória o clube que é, com um brilhante percurso na história do futebol português, tenha uma relação tão “difícil” com a Taça de Portugal.
Quatro finais perdidas (com Belenenses, Sporting, Boavista e Porto), várias vezes eliminado nas meias-finais e o facto de ver clubes mais pequenos terem já nas suas vitrinas o troféu.
Bastará recordar que Braga, Beira-mar, Leixões ou Estrela da Amadora (depois de nos eliminar numa insólita meia final) já ganharam a Taça por uma vez enquanto outros como Setúbal ou Belenenses já repetiram os triunfos várias vezes.
Mas é esta a nossa história e é com ela que temos vivido.
Vem aí nova oportunidade.
E é sobre esse sonho, que todos esperamos não se transforme em pesadelo, que importa reflectir um pouco.
Tenho como absolutamente certo que por parte dos adeptos estão criadas todas as condições para que o Vitória tenha um apoio excepcional nas bancadas do estádio nacional dividindo-o ao meio com o outro finalista.
Bastará atentar no número de excursões que estão a ser organizadas por todo o concelho, fora dele, e até nas comunidades emigrantes para perceber que os adeptos cumprirão o seu papel.
Como aliás o fazem sempre.
Pelo menos nos momentos decisivos.
Falta o resto.
E o resto é a equipa e os responsáveis técnicos e directivos.
E sejamos claros: A equipa ao longo dos últimos meses pouco ou nada tem feito para corresponder ao apoio dos adeptos e para aumentar o grau de moralização e entusiasmo destes face ao Jamor.
Sucedem-se as exibições frouxas, os resultados desoladores, a perda de pontos absolutamente “impossíveis” de perder ao ponto de parecermos uma Santa Casa da Misericórdia dos mais fracos.
Desde Fevereiro, vai para dois meses, que o Vitória não ganhava um jogo da Liga!
Pese embora ter sido visitado por “potências” como a Académica ou o Setúbal.
Ou de se ter deslocado a casa de equipa “temíveis” como o Portimonense!
E para além das derrotas o que nos choca mais a todos é uma permanente (excepção á segunda parte com o Sporting) falta de atitude, um entrar nos jogos á espera de ver no que dão, um receio quase obsessivo de perder.
Sejamos mais claros ainda: Se não mudarmos de atitude, se não olharmos para o jogo do Jamor com outro espírito, receio bem que face á valia do Benfica (ou Porto) a final se transforme num pesadelo de onde sairemos todos com a moral de rastos.
E a equipa técnica, obviamente, tem as suas responsabilidades nisso.
Porque pese embora a existência de jogadores com lesões demoradas (João Alves,Maranhão, Edson) a verdade é que se desconhece qual a equipa base do Vitória tantas as mudanças de jogo para jogo.
Isto para além de “mistérios” como Targino ou João Ribeiro que passam de titulares indiscutíveis a presenças na bancada e regressam depois á titularidade.
Ou Douglas ostracizado durante grande parte da época quando o rendimento de Edgar deixava muito a desejar.
Já para não falar do empréstimo de William que foi para Setúbal marcar os golos que fazem falta cá. ~
Ou da sub utilização de Rui Miguel o único número 10
do plantel.
É preciso que Manuel Machado assuma um discurso mobilizador.
Que incentive os jogadores e moralize os adeptos.
Como faziam Marinho Peres, Quinito ou Cajuda.
E que se deixe de disparates como o dizer que estando apurados para a Europa tanto faz ficar em quinto ou em décimo primeiro! Porque não faz. Nem é compatível com os patamares de ambição dos adeptos e do clube.
Finalmente a direcção.
De onde vem sinais que também não animam ninguém.
No melhor ano de sempre, em termos de verbas entradas em transferências (Bébé, Assis, Moreno, Paulo Sérgio) assistimos á venda em saldo de Ricardo sob o pretexto de que era preciso pagar salários!
Em Fevereiro e sem hipótese de ser substituído.
Depois a dicotomia de discursos entre Emílio Macedo e Manuel Machado.
Com um a exigir (e bem) o quinto lugar e o outro a responder da forma atrás transcrita.
Denotando um indisfarçável mau estar entre eles que já não vem de agora.
Pode ter a ver com reforços que Machado pediu e não vieram, com reforços (???) que Machado não pediu e vieram (Tony,Crivellaro, João Pedro), ou com pressões de empresários para ser posto a jogar este ou aquele jogador sem que o grupo de trabalho tenha sido suficientemente blindado.
Não sei.
Sei é que este “clima” entre presidente e treinador em nada ajuda ao sonho do Jamor.
E a direcção tem uma especial responsabilidade em criar á equipa todas as condições de tranquilidade para terem sucesso nessa final de 22 de Maio.
Até para que os vitorianos sintam confiança, entusiasmo e se mobilizem ainda mais para a ida ao estádio nacional.
Porque a nossa História o exige e os nossos adeptos a merecem.

quarta-feira, abril 20, 2011

"Exemplar"


O PS (Partido Socialista) acaba de reconduzir como cabeça de lista pelos circulo eleitoral dos Açores o deputado Ricardo Rodrigues.
O tal que deve a sua celebridade exclusivamente,ao que se sabe, a ter roubado dois gravadores a jornalistas da revista "Sábado" que o entrevistavam.
E como a "exemplar" personagem não gostou de algumas perguntas resolveu o assunto "abafando" os gravadores.
Uma vergonha para o Parlamento e para o PS já que o próprio não parece fazer da vergonha uma dos traços marcantes da sua personalidade.
Sabe-se agora que, e muito bem, o Ministério Público acusou o deputado socialista dos crimes de atentado á liberdade de imprensa e á liberdade de informação.
Para além do furto propriamente dito.
Que está devidamente documentado em imagens televisivas pelo que a questão da presunção da inocência nem se põe.
Pois foi este personagem que Sócrates apresentou com orgulho,como fez questão de referir,como cabeça de lista pelos Açores !
Caso para dizer "diz-me com quem andas dir-te-ei quem és"!
Depois Falamos

A Realidade dos Factos

Publiquei este artigo no site da Associação Vitória Sempre.

Há alturas na vida em que é imperioso sabermos despir a paixão que caracteriza o nosso afecto clubistico e olharmos para a realidade com a frieza que ela impõe.
Mesmo quando o que está em causa é o Vitória que é para nós, vitorianos, como uma segunda família.
E a realidade que se nos depara não é agradável.
Os últimos dez anos foram vividos em quase permanente instabilidade.
Directiva, desportiva e financeira.
Nos últimos sete anos o clube teve três presidentes.
Pimenta Machado concluindo um consulado demasiado longo e que não terminou da melhor forma por razões que seriam demasiado extensas para expor este artigo.
Vítor Magalhães, que alguma imprensa local transformou num “Messias”, entrou bem mas depois foi descalabro de todos conhecido.
E Emílio Macedo ainda em funções e cuja presidência tem conhecido a irregularidade que tem sido constante no clube.
Com esses três presidentes o Vitória obteve apuramentos europeus, e até uma inédita pré eliminatória da champions, mas também situações aflitivas e uma descida de divisão que marcou o fim do estado de graça de Vítor Magalhães.
Demasiado para apenas sete anos.
Em termos desportivos qual é a realidade?
Ao longo deste dez anos passaram por Guimarães mais de uma dezena de treinadores, centenas de jogadores (só com Emílio Macedo já foram feitas cerca de 60 contratações!) e disso se ressentiu a performance desportiva de uma equipa que mais parece um corredor de passagem do que um plantel de futebol.
Todos sabemos, pelo que me dispenso de citar nomes, a surpresa com que algumas contratações foram recebidas logo seguida da desilusão de ver que os contratados estavam longe de terem a qualidade necessária a vestirem a nossa camisola.
Para além do facto de o aproveitamento de jogadores da nossa formação estar aquém das necessidades de um clube que tem de viver realística óptica de formar/vender a fim de garantir a sua sustentabilidade.
Porque houve nuns casos falta de aposta consequente em jogadores que o mereciam e noutros devido a uma política de cedências que às vezes raia o incompreensível.
Até porque se emprestam jovens portugueses da casa para se contratarem jovens brasileiros que em nada lhes são superiores.
Finalmente, até porque este artigo tem limites de espaço, cometeram-se erros estratégicos tremendos que condicionaram e condicionarão o futuro do Vitória.
Refiro-me á forma inglória como se desperdiçou a possibilidade de acesso á champions.
Perante um adversário fraco o que fez o Vitória?
Zangou-se com o Porto devido a uma guerra que não lhe dizia respeito, e em que foi “bengalinha” do Benfica, e perdeu o acesso a jogadores (Alan á cabeça) que lhe dariam outra qualidade competitiva.
Não contentes com isso, e sabendo que o Basileia era um adversário acessível, não foi feita uma aposta forte no plantel.
Vendeu-se precipitadamente Geromel quando podia perfeitamente ter-se aguardado para Janeiro sabendo já o nosso eventual destino na Liga dos campeões.
Quando era preciso arriscar tudo contratou-se …Wénio , Gregory e Luís Filipe!
Porque Nuno Assis veio lesionado e quando ficou operacional onde ia a Champions.
E os cinco milhões de euros, no mínimo, que podiam ter entrado e não entraram.
Tudo isso conduz-nos a uma situação económica complexa.
Que leva a que no ano em que se vendeu como nunca (Bebé, Assis, Moreno, Paulo Sérgio) ao ponto de o clube ter encaixado quase dez milhões de euros se chegue á necessidade de vender a toda a pressa Ricardo (com evidente prejuízos desportivos) para pagar salários!
E a uma situação conhecida, e que nos envergonha, de em modalidades de alta competição como o basquetebol e o voleibol existirem permanentes situações de salários em atraso que fazem recear uma debandada de atletas e técnicos.
O atrás escrito não é uma visão catastrofista do Vitória.
É a pura realidade.
Que tem, entre outros, o reflexo conhecido da quebra nas assistências no estádio e pavilhão, no número de lugares vendidos e até no número de sócios.
Quando no sábado, frente ao Marítimo, e com uma noite amena e boa para ir ao futebol estavam apenas 8877 vitorianos nas bancadas creio que se atingiu o limite do suportável.
E, para quem quiser olhar com olhos de ver, acenderam-se todas as luzes de alerta possíveis.
Porque nem na Liga de Honra alguma vez tivemos tão pouca gente a assistir a um jogo oficial.
E, sejamos claros, a ida ao Jamor não pode justificar tudo nem branquear nada.
Porque vamos ao Jamor, vinte e três anos depois, após termos eliminado “potências” como o Torriense, Merelinense, Portimonense e Académica e fazendo uma época exibicionalmente muito fraca.
Em que o quinto lugar, que em Agosto parecia uma meta ambiciosa, acaba por resultar (se resultar…) de épocas fraquíssimas de Nacional e Marítimo e não de especial mérito nosso.
Quando um Vitória “normal” teria aproveitado o “apagão” do Sporting e as várias frentes em que o Braga esteve envolvido para ficar tranquilamente em terceiro lugar. Como, aliás, chegou a parecer possível durante a primeira volta.
Não quero com tudo isto apontar o dedo especialmente a alguém.
Não é tempo disso!
Apenas dar um contributo para que olhemos para a nossa realidade com a preocupação que ela merece e na perspectiva de rapidamente invertermos este rumo desgraçado pelo qual seguimos.
Não é tema para agora, até porque o artigo vai longo, mas é dentro de nós que temos de procurar a explicação porque razão ao fim de setenta anos de supremacia nossa vemos hoje o Braga discutir connosco a primazia no Minho e no lote de clubes a seguir aos chamados grandes.
Eles cresceram muito nestes dez anos.
Nós não.
E no desporto, como na vida, o passado é História!
Temos é de tratar do futuro
.

Vitória á Vitória



Foto:http://oladov.blogspot.com

Nunca fui um grande aficionado do basquetebol.
Muito menos do português.
Na modalidade limitava-me a ver uns jogos da NBA (espectáculo desportivo a um nível extraordinário) com um interesse relativo dado que sempre preferi outros desportos.
O futebol á cabeça e depois o andebol de que fui praticante durante alguns anos.
O basquetebol,confesso,passava-me ao lado.
Acompanhei com interesse a criação do BCG, de que era até o sócio nº 11, mais pelas pessoas amigas envolvidas no projecto do que por interesse pela modalidade.
Até que um dia, feliz diga-se de passagem, o BCG foi absorvido pelo Vitória.
Claro que a partir daí passei a acompanhar,pela imprensa, a evolução do basquetebol no clube.
E foi com a alegria de qualquer vitoriano que vi o triunfo na Taça de Portugal em 2008. Um feito extraordinário para uma secção que luta com as dificuldades de todos conhecidas e sem os orçamentos dos seus adversários mais directos.
Senti-me na "obrigação" vitoriana de ir ver uns jogos do clube como forma de agradecer um feito tão importante.
E fiquei adepto do basquetebol.
Porque foi uma verdadeira "descoberta" a forma como a modalidade é trabalhada no clube.
Por força de um extraordinário treinador chamado Fernando Sá.
Que joga sempre para ganhar,independentemente do adversário, e não arranja desculpas para as derrotas.
E até as tem.
Pela enorme competência dos responsáveis pela modalidade no clube que procuram ultrapassar todas as dificuldades preservando ao máximo o grupo de trabalho.
E por um naipe de jogadores, essencialmente portugueses (neste momento só tem um americano), que disputam cada lance como se a vida deles dependesse disso.
São exemplares na entrega, no respeito pela camisola que vestem, na vontade de ganhar.
Honram o Vitória.
Porque jogam "á Vitória".
Continuo a ter no futebol, e de muito longe, a modalidade preferida.
Mas vou com mais vontade ao nosso pavilhão ver a equipa de basquetebol do que ao estádio ver a de futebol.
Porque vendo a equipa de basquetebol jogar sinto-me respeitado enquanto sócio e adepto.
Mesmo quando perdem!
Depois Falamos

Superboy



Não será novidade para os leitores mais habituais deste blogue o gosto que tenho por banda desenhada.
Menos do que na minha juventude,é certo, mas ainda assim aprecio o que se vai fazendo na matéria especialmente naquelas figuras que me habituei a ler .
Superman, Batman, Homem Aranha, Demolidor, Quarteto Fantástico e por aí fora.
Com alguma saudade dos dias de férias em que passava horas com as minhas revistas de B.D. a ler e reler as aventuras dos meus "heróis".
Muitas dessas revistas, que guardo religiosamente, ainda a preto e branco.
Mas o meu favorito foi sempre o Superman.
Talvez porque foram dele as primeiras revistas que comprei. E no âmbito do personagem, e das figuras que o rodeavam, talvez por afinidade juvenil gostava muito das revistas do Superboy.
Que narravam as aventuras do Superman enquanto jovem.
Comprei e li muitas.
Do Superboy, da legião dos Super Heróis da qual ele fazia parte, e outras em que a personagem aparecia.
Ontem, a ver televisão, deu-me uma repentina nostalgia do Superboy.
Ou,ao menos, do tempo em que Superboy significava apenas um jovem herói vindo de Krypton, de uniforme azul e capa vermelha, dotado de superpoderes nos sistemas solares de sol amarelo.
Depois Falamos

domingo, abril 17, 2011

Curiosidade





Um destes dias, navegando na net, encontrei um blog engraçado.
http://blamisports.blogspot.com
Actualmente pouco activo dedica-se a questões de sportswear nomeadamente equipamentos de futebol.
Quer publicitando os existentes de variadas marcas quer, e essa é a parte mais interessante,criando propostas com base no que é tradicional em cada equipa.
Achei curiosa esta proposta para o Vitória.
Deixando de lado o erro no patrocinador (era o Finibanco e não o Banif) a verdade é que o desenho das camisolas e a cor do terceiro equipamento são bem interessantes.
Pelo menos bem melhores que as "horrorosas" camisolas Lacatoni a que parecemos "condenados".
O que apenas prova que é bem possivel, como no passado amplamente foi demonstrado(Adidas,John Smith,Le Coq,Kappa,Umbro),o Vitória ter equipamentos bonitos e vendáveis mesmo que o lote de cores possiveis não seja muito amplo.
Depois Falamos

sábado, abril 16, 2011

O SMS



"A Direcção do Grupo Parlamentar solicita aos senhores deputados que aguardem pelo final da reunião dos chefes de Governo da Zona Euro para comentar as respectivas conclusões, a situação financeira do país e as novas medidas de austeridades anunciadas pelo governo."

Foi este o SMS que a 11 de Março a direcção do grupo parlamentar do PSD enviou aos deputados.
Normal e compreensivel face á delicadeza dos momentos politicos que se viviam e á necessidade de não dar ao governo/PS qualquer argumento, por mais risivel que fosse,para poder acusar o PSD de estar a complicar as negociações que decorriam em Bruxelas.
Não os impedindo de comentarem o assunto mas apenas solicitando alguma reserva durante algumas horas.
Só não podiam aceitar o teor do SMS aqueles que vivem na ânsia permanente de prestarem declarões á imprensa (porque nalguns casos vem-lhes daí a exclusiva importância politica) ou quem estivesse com evidente má fé.
Como é o caso do conhecido cidadão eleitor da Marmeleira.
Que recebeu o SMS, calou-se muito calado não aproveitando sequer as reuniões do grupo parlamentar para questionar a direcção, e passado mais de um mês veio falar do assunto numa tribuna televisiva da qual usa e abusa para criticar o partido de que faz(?) parte.
Sintomaticamente no dia em que o PSD apresentava os seus cabeças de lista e era importante criar uma vaga de apoio em seu redor.
Pois o cidadão da Marmeleira, mais preocupado com os seus ressabiamentos politico/pessoais do que com o partido á custa do qual se promoveu ao longos dos vinte ultimos anos, não encontrou melhor altura para vir falar do assunto.
Insinuando censura interna no grupo parlamentar e lançando suspeitas sobre o comportamento do líder do PSD nesses dias.
É certo que nele já só acredita quem andar muito distraido tal a forma como permanentemente ataca os sucessivos lideres do partido.
Mas é um "zumbido" que incomoda.
Como o das melgas!
Depois Falamos

Ratings da Banca


Sem mais comentários!
Para quê?
Depois Falamos

sexta-feira, abril 15, 2011

Cabeças de Lista



A 48 horas do Conselho Nacional que vai aprovar as listas do PSD candidatas ás eleições legislativas foram já divulgadas as personalidades que vão encabeçar a lista de cada circulo eleitoral.
Todos sabemos, especialmente aqueles que já passaram por processos desses, as dificuldades de escolha subjacentes a cada nome,cada distrito,cada ordenação de lista.
É um trabalho que no seu final deixa alguns(poucos) contentes e outros(muitos) descontentes.
Mas das listas finais falaremos após domingo.
Para já uma sucinta análise ao que já foi divulgado. Nisto de cabeças de lista a reacção aos nomes é sempre a mesma e idêntica aquela máxima da Coca Cola: Primeiro estranha-se e depois entranha-se.
E daí o considerar que as opções se podem dividir em cinco espécies distintas:
1) Opções naturais e adequadas aos distritos
2) Apostas com condições de sucesso.
3) Apostas arriscadas.
4) As maiores duvidas.
5) Mais do mesmo.
Vamos então colocar cada cabeça de lista no seu sub grupo.
No primeiro grupo creio que se podem incluir os nomes de Miguel Macedo, Aguiar Branco,Couto dos Santos,Almeida Henriques,Mendes Bota,Cristovão Crespo,Miguel Relvas, Carlos Gonçalves e José Cesário.
São personalidades com fortes ligações aos círculos eleitorais, notoriedade elevada, e que permitem potenciar bons resultados.
No segundo grupo colocaria Carlos Abreu Amorim,José Manuel Canavarro e Teresa Morais.
São apostas,é certo, mas com boas possibilidades de terem sucesso.
Acompanharei com especial interesse a campanha de Carlos Abreu Amorim em Viana do Castelo.
Vai encontrar uma distrital bem organizada, muito dinâmica, na qual se entrosará com facilidade.
Creio,aposta minha,que Carlos Amorim vai ser uma das estrelas da próxima campanha.
E Viana um dos melhores resultados.
No terceiro grupo, o das apostas com
risco elevado, colocaria Carlos Moedas,Francisco José Viegas,Pedro Lynce,Manuel Meirinhos e Maria Luís Albuquerque.
São personalidades,ao que sei,com pouca ligação aos distritos e cujo resultado vai depender muito da dinâmica nacional e da capacidade "Coca Coliana" de absorção por parte das respectivas distritais.
No quarto grupo apenas dois nomes; Fernando Nobre e Costa Neves.
O primeiro pelas razões conhecidas e o segundo porque me parece a repetição do erro de 2009.
De facto o candidato nada tem a ver com Castelo Branco.
No quinto grupo coloco Alberto João Jardim e Mota Amaral.
Que uma vez mais encabeçam as listas de Madeira e Açores. São mais do mesmo,é verdade,mas os resultados tem-no justificado amplamente.
E quando assim é...
Falta Vila Real.
Aí, e muito bem, o cabeça de lista é Pedro Passos Coelho.
Que seria um bom nome para qualquer circulo mas que faz bem em optar pela sua terra.
De uma forma geral pode dizer-se que os cabeças de lista anunciados ,sem serem um grupo excepcional(mas nunca o são) ou despertarem enormes entusiasmos , constituem uma mais valia para a candidatura do PSD.
Porque a média entre boas escolhas,apostas e duvidas é boa e permite expectativas optimistas.
Importa agora,especialmente nos círculos onde os cabeças de lista gerem mais duvidas,escolher os restantes nomes de forma a permitir uma forte correspondência entre o distrito e os seus eleitos de molde a construir candidaturas distritais o mais fortes possível.
Sem esquecer a aposta em caras novas,em mulheres em número acima das quotas legais e jovens na justa proporção.
Depois Falamos

Histórico


Só alguns perceberão na sua plenitude o quanto eu gostaria de ver aqui outro emblema.
Mas as coisas são o que são.
E os três clubes aqui referenciados escreveram ontem uma página histórica para o futebol português.
Com um campeonato periférico, longe das disponibilidades financeiras de outras Ligas , e com orçamentos diminutos face á concorrência a verdade é que nas meias finais da segunda mais importante competição da UEFA estão três equipas portuguesas.
Com mérito absoluto.
Um Porto arrasador, um Benfica melhor para consumo externo do que interno, um Braga com uma carreira notável deixando pelo caminho equipas teoricamente bem mais fortes.
E não deixa de ser curioso o facto de nos oito semi finalistas da Champions e da Liga Europa estarem seis clubes ibéricos.
Barcelona e Real Madrid na Champions e Porto,Benfica, Braga e Villarreal na Europa. Com a certeza de ,pelo menos , uma equipa espanhola e uma portuguesa nas respectivas finais dado o emparelhamento já conhecido das meias finais.
Pessoalmente acredito que a final de Dublin vai ser disputada por duas equipas portuguesas o que constituirá outro feito histórico.
Como acredito que em Wembley vencerá a equipa espanhola que lá chegar.
E nesta Europa deprimida em termos políticos e económicos não deixa de ter alguma piada esta supremacia ibérica.
Mal no resto mas bem no futebol!
Mas agora o que importa é saudar este apuramento para as meias finais.
Reconhecendo o mérito a quem o tem e deixando de lado rivalidades e picardias que para aqui não são chamadas.
Depois Falamos

quinta-feira, abril 14, 2011

Boomerang


Sempre achei muita piada a estes engenhos de origem australiana.
Porque existem há milhares de anos e são construídos com uns conhecimentos de aerodinâmica absolutamente invulgares face ás trajectórias que percorrem e á forma como voltam ao lugar de partida.
Utilizados pelos aborígenes essencialmente para efeito de caça, nomeadamente de aves, tem também outras utilizações o que os transforma em "pau para toda a obra".
Como é natural o seu conhecimento e utilização expandiu-se para fora da Austrália e são hoje utilizados noutros continentes para fins diversos mas que pouco tem a ver com a finalidade original.
Mas seja qual for o fim, o modelo, ou o local de utilização o boomerang tem exigências muito próprias.
Uma é saber atirá-lo de forma a atingir apenas o alvo sem os chamados efeitos colaterais.
A outra é ter consciência que ele volta sempre ao local de partida e ,se não houver o devido cuidado, pode causar mais estragos do que aqueles que causa no alvo própriamente dito.
É, o boomerang é uma arma cuja utilização exige conhecimento especializado.
Depois Falamos

Parecido...


"Pesquei" este cartoon do "The Economist" no blogue http://lodonocais.blogspot.com superiormente dirigido por um verdadeiro Capitão.
O Gonçalo.
Com uma lugar tenente, a Dulce, que pese embora exilados no hemisfério sul se mantém bem atentos á politica portuguesa.
E desconfio que nestes tempos de crise, e de fracasso dos seus clubes (Académica e Benfica), devem estar a saborear bem o seu "exilio".
Depois Falamos

Eu Vou ao Jamor


Com o aproximar da final da Taça de Portugal vão-se movimentando os vitorianos para que a presença no Jamor seja um momento de grande afirmação do nosso clube.
É assim que este site(http://euvouaojamor.com) promove uma curiosa iniciativa oferecendo um cachecol idêntico aos da imagem nos estabelecimentos comerciais aderentes á promoção. ~
Para isso basta fazer a inscrição no site e depois apresentar um bilhete que dê acesso á final.
Mais pormenores no site.
Depois Falamos

terça-feira, abril 12, 2011

Perplexidade


Apoiei, e apoio, Pedro Passos Coelho.
Considero-o um politico inteligente, serio e bem preparado para ser primeiro ministro de Portugal.
Creio que ao longo da sua liderança tem dado bastos exemplos de seriedade, sensatez e sentido de Estado.
Levando-o até, num gesto raro da politica portuguesa, a pedir desculpa aos portugueses por ter feito algo em termos de impostos que tinha declarado que não faria.
Mas não ficaria bem com a minha consciência se não colocasse aqui dois reparos a decisões e factos dos últimos dias.
Fiquei, e continuo, perplexo pelo convite a Fernando Nobre para encabeçar a lista por Lisboa e para candidato a presidente da Assembleia da República.
Quer pelo percurso politico multifacetado de Nobre, quer pelo inédito de um independente a encabeçar a lista do PSD em Lisboa (o maior circulo eleitoral do país),quer pelo risco de o declarar candidato a um cargo cuja eleição por voto secreto (e não é inocentemente que realço este aspecto) será feita por um parlamento e uma maioria que ainda não estão eleitos.
Por outro lado há qualquer coisa na politica de comunicação do PSD (pelo menos nessa...)que não está a funcionar bem.
Porque não é normal que em três dias se assista á recusa de três ex lideres do partido (Marques Mendes, Luís Filipe Menezes e Manuela Ferreira Leite) em integrarem a candidatura do partido ás legislativas.
E mais do que as recusas o conhecimento público delas.
Logo depois do espectáculo de unidade que foi o congressso do PS!
Nem valerá a pena esmiuçar, porque todos percebem facilmente, o impacto negativo que essas recusas tem no ânimo dos militantes e na decisão dos ...indecisos.
O PSD é o partido que tem melhores condições para retirar Portugal da crise.
Mas tem de evitar que erros como estes se repitam.
Depois Falamos

"Eles" andam aí...



Sou um ouvinte/telespectador relativamente assíduo dos fóruns radiofónicos e televisivos em que os cidadãos telefonam e participam.
Eu próprio, de vez em quando, tenho dado aí a minha opinião sobre assuntos que despertam mais o meu interesse.
Regra geral sobre politica nacional.
Fruto de outras actividades noutros tempos sei bem da importância de ter equipas organizadas para intervirem nesses fóruns e ajudarem a formar correntes de opinião favoráveis.
Seja em eleições internas dos partidos seja em eleições nacionais.
E por isso tenho constatado sem surpresa, nas ultimas semanas, nomeadamente no "Fórum TSF", no "Opinião Pública" da SIC e na "Antena Aberta" da Antena 1 que a máquina do PS já está a funcionar em bom ritmo.
Basta o assunto do programa versar o PS, o PSD ou o governo e lá estão os telefonemas de vários pontos do país (pelo menos é o que dizem embora possa não ser bem assim como é evidente),das mais variadas profissões, a lerem pela mesma cartilha.
Alguns,coitados,nota-se mesmo que estão a ler textos que outros escreveram.
E a cartilha é sempre a mesma:
"A crise politica e a vinda do FMI são da responsabilidade da oposição e especialmente do PSD."
"Portugal precisa de um primeiro ministro experiente e com bons contactos europeus (leia-se Sócrates) para ajudar a sair da crise."
"O PSD tem um programa perigoso para a economia porque ultra liberal".
" O PSD não tem ideias nem propostas para Portugal".
"Num tempo de crise o país não pode ter um primeiro ministro inexperiente".
Não sei quem é o autor da cartilha.
Se José Lello, se Ana Gomes, se Jorge Lacão ou Pedro Silva Pereira.
A verdade é que ela existe.
E é aplicada todos os dias.
E o PSD não deve subestimar a importância desses espaços de intervenção.
Digo eu !
Depois Falamos

Derby Milenar


Hoje a mais antiga rivalidade de Portugal, a existente entre Guimarães e Braga, vai mais uma vez a jogo.
Através das duas instituições que melhor representam em termos mediáticos esse velho conflito entre as duas comunidades.
O Vitória Sport Clube e o Sporting Clube de Braga.
Ao contrário da rivalidade entre outros clubes, até os oriundos de bairros diferentes de uma mesma cidade, que tem apenas dezenas de anos esta tem um milénio de História a suportá-la.
E se hoje é no futebol que tem a expressão mais evidente a verdade é que tem muitas outras componentes a dar-lhe esse carácter único.
Na politica, na cultura,na universidade, nas tradições, no papel histórico de cada uma , na organização religiosa, são muitas as áreas onde a rivalidade se manifesta entre comunidades vizinhas cujo contacto é diário.
Seja em actividades económicas,desportivas, lúdicas ,culturais ou outras a verdade é que todos os dias há vimaranenses em Braga e bracarenses em Guimarães.
Para além daqueles que por razões profissionais ou familiares vivem na comunidade "inimiga".
E é assim há quase mil anos.
Por isso considero que Vitória e Braga tem uma rivalidade milenar.
Porque antes de o ser (ou seja antes de os clubes existirem) já o era.
Hoje é apenas mais um jogo.
Como centenas de outros que já se disputaram entre os dois clubes no futebol e noutras modalidades.
Com aquele gostinho especial,sempre renovado, de querer ganhar ao rival.
Creio que aquilo que como vitoriano e vimaranense posso desejar é um triunfo do Vitória.
Obtido no relvado, com uma natural supremacia exibicional, e num jogo correcto e bem arbitrado.
Sem incidentes nas bancadas ou em redor do estádio AXA .
E creio que é um desejo fácil de partilhar por qualquer vitoriano.
Como acredito que exactamente o contrário, em termos de resultado, será também o desejo de qualquer adepto braguista e bracarense. Creio que a rivalidade deve ser isso.
Querer ganhar sempre ao rival.
Com desportivismo no relvado e fair play na bancada.
Ir pelos caminhos porque se tem ido nos últimos anos é desvirtuar o derby e interpretar mal a rivalidade.
Espero que a sensatez dos adeptos,neste jogo e nos jogos futuros, faça o derby retomar os seus caminhos desportivos e permita a todos acorrerem aos estádios sem receio de confrontos.
Já basta de violência!
Depois Falamos

domingo, abril 10, 2011

Encontro de Gerações


Participei na passada sexta feira no painel de oradores do 3ºEncontro de Gerações promovido pela JSD de Guimarães.
Iniciativas que visam , e muito bem, transmitir aos actuais membros da Jota as experiências dos mais velhos e o debate com as gerações mais novas em volta de assuntos temáticos.
Neste terceiro encontro o tema girava em volta do poder a nivel de freguesias, câmaras e parlamento nacional.
E foram horas de debate (acabou perto das 2 da manhã) muitissimo interessante em volta dos temas propostos e de outros que espontâneamente foram surgindo.
Gostei sinceramente da iniciativa e de nela participar.
Achei estimulante a enorme quantidade de questões postas pelos jovens presentes traduzindo um verdadeiro interesse pele politica, pelas instituições e pelo seu próprio partido.
A JSD de Guimarães está claramente de parabéns por este conjunto de iniciativas que vem promovendo.
Porque hoje, cada vez mais, os militantes partidários querem participar,debater, ser esclarecidos,sentirem que tem voz.
Um partido democrático como o PSD não é um "rebanho".
E estas inicitivas contribuem ,e muito, para que cada um se sinta útil ao seu partido dentro das diferenças de opinião a que naturalmente tem direito.
Depois Falamos

Ironias


Se há coisa de que os portugueses não devem ser acusados é de falta de capacidade para ironizarem com o seu triste destino.
Esta simulação de boletim de voto representa bem essa ironia.
Mas bem lá no fundo,sejamos francos, as instituições representadas neste "boletim de voto" acabarão por estar no espírito de muitos ao porem a cruzinha no verdadeiro boletim.
Porque se "elas" vem aí (parece a frase promocional de um filme de terror) ajudar a governar Portugal é porque aqueles que foram legitimamente eleitos para o fazer...não souberam.
Depois Falamos

5ª Aniversário


É verdade!
O "Depois Falamos" completa hoje o seu quinto aniversário.
Nestes 5 anos muita coisa mudou.
No mundo,em Portugal,na vida, no Vitória, no PSD e em tantos outros sitios , lugares e coisas.
2407 postagens e 12610 comentários depois, visto nalgumas dezenas de paises, acho que tem valido amplamente a pena.
E por isso é para continuar. Rumo (ao Jamor também) ao 6º aniversário. Depois Falamos

sexta-feira, abril 08, 2011

Zangam-se as Comadres...


E esse acordo, sim, existiu, ao contrário daquele que o presidente do VSC apregoou aos sócios nas últimas eleições, pois esse apenas pode ter existido na mente do mesmo, que usou essa estratégia – intrujice - eleitoral para cativar os sócios. Afinal, a liderança do Presidente do SC Braga que ele agora tanto crítica é a mesma que “usou” para conquistar votos. (Excerto do Comunicado do S.C. Braga

Tinha este excelente cartoon do Miguel Salazar (publicado dias atrás no seu blog http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt/) guardado para aqui publicar quando me parecesse oportuno.
É agora.
Porque na sequência desta ridicula guerra do bilhetes entre Vitória e Braga, na qual a razão me parece estar do lado vitoriano, Emilio Macedo e António Salvador entraram em conflito.
E começaram as saber-se as verdades.
Uma já era evidente e dela fartei-me de falar na ultima campanha eleitoral para o Vitória: Para existirem acordos de cavalheiros com o clube vizinho era preciso do lado de lá existirem... cavalheiros!
Coisa que Salvador manifestamente não é.
Sabe-se, agora, pelo comunicado do Braga uma coisa terrível.
O "acordo de cavalheiros" (mais um de conteúdo desconhecido como o célebre protocolo celebrado com o Benfica!!!) foi celebrado apenas em Novembro de 2010.
Sendo portanto falsa a sua existência em Março de 2010 quando EMS o anunciou na campanha eleitoral para o Vitória.
"Intrujice" eleitoral chama-lhe o comunicado do S.C.Braga.
E isto é terrível porquê ?
Porque o Braga, na altura, mesmo sabendo que não existia qualquer acordo calou-se muito calado e não denunciou a "intrujice" (sic) do candidato a presidente do Vitória.
Pela simples razão de que Emilio Macedo da Silva era o candidato cuja eleição interessava ao Sporting de Braga.
Triste sina a de Emilio Macedo.
Não ouve os sócios, não levanta a voz em defesa do clube, não vê realidades que entram pelos olhos dentro como a de António Salvador andar a gozar com ele há muito tempo.
E agora, zangadas as comadres, descobre-se que é o presidente do Vitória que dá jeito ao Braga.
Creio que os sócios e adeptos do Vitória tem que reflectir seriamente em tudo isto.
Porque já é a Honra do clube que está em causa.
Depois Falamos

quarta-feira, abril 06, 2011

The End!


"Portugal não precisa de ajuda externa".
"Não contem comigo para pedir ajuda externa".
"Um governo de gestão não pode pedir ajuda externa".
"Apenas o governo se interpõe entre Portugal e o FMI".
"A ultima coisa que faríamos seria pedir ajuda externa".
Andamos há meses a ouvir estas e outras "pérolas" da boca de José Sócrates.
Ainda segunda feira, apenas á 48 horas, repetiu enfaticamente que Portugal não pediria ajuda externa. -lo em entrevista á RTP.
Hoje pediu ajuda externa.
Mais uma vez, pela enésima vez, José Sócrates fez exactamente o contrário daquilo que tinha dito que faria.
Afinal a marca de "água" dos seus mandatos é mesmo esta relação altamente conflituosa com a verdade.
Sócrates acaba como começou.
A faltar á verdade.
Talvez aquela frase"...a ultima coisa que faríamos seria pedir ajuda externa..." tenha sido,ironicamente, verdadeira.
E constitua o epitáfio da governação Sócrates.
Que foi um mau período da História de Portugal.
Depois Falamos