Bem pode o PS, e o seu querido engenheirinho ,tentar baralhar os portugueses.
Bem podem, como num passe de mágica tentarem misturar realidade com ficção, passado com futuro,promessas com o não cumprimento delas.
Todos nos comovemos quando assistimos ao afã com que o PS quer discutir as propostas eleitorais do PSD.
O frenesim com que o engenheirinho desafia Passos Coelho a revelar as suas propostas eleitorais.
A forma como a tenebrosa máquina de propaganda socialista mistificou as declarações de PPC sobre o IVA e tentou assustar os portugueses com elas.
Como se para Portugal houvesses maior susto que manter este governo!
Mas por mais que PS e governo se esforcem noutro sentido creio que as prioridades são claras:
Antes de falar de futuro é preciso discutir o passado.
Que é precisamente a discussão de que o PS foge como o diabo da cruz.
Porque só depois de todos sabermos,exactamente ,como foi possível chegar a esta situação se poderá avaliar bem a forma de dela sairmos.
Sendo certo que quem nos trouxe para aqui não é quem daqui nos pode tirar.
Por manifesta incompetência para tal.
Depois Falamos
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quinta-feira, março 31, 2011
quarta-feira, março 30, 2011
O caminho do PSD
Com os dados praticamente lançados, falta "apenas" o PR marcar eleições, o PSD vai voltar á estrada.
Para percorrer um caminho que leve uma maioria de portugueses a acreditarem que é o partido liderado por Pedro Passos Coelho o mais apto a devolver Portugal ao bom...caminho!
No seu percurso vai encontrar dificuldades várias.
A primeira das quais, quiçá a mais difícil, a tenebrosa máquina de propaganda montada pelo governo de José Sócrates e cujas ramificações e influências se estendem a quase todos os meios de comunicação social existentes .
Bastará ler certos artigos e editoriais, ver determinadas peças televisivas ou escutar alguns programas de rádio para constatar que a "mãozinha rosa" por ali anda a fazer das suas.
Basta ver a mistificação criada em volta das declarações de PPC sobre o IVA.
É um pequeno, mas bem demonstrativo exemplo.
Mas aparecerão outras dificuldades.
O desencanto dos portugueses com a politica, as ambições excessivas de alguns dirigentes do partido, a necessidade de explicar porque razão o PSD aprovou 3 PEC's (mas não o quarto) e o Orçamento de Estado.
E por isso o PSD vai definindo o seu caminho.
Aprovando ontem em Conselho Nacional as linhas de orientação para a elaboração do programa eleitoral e definindo que concorrerá sozinho ás eleições.
Gosto das linhas aprovadas mas tenho duvidas sobre a não formação de uma coligação pré eleitoral que me pareceria capaz de potenciar uma maioria absoluta de forma menos difícil do que concorrendo sozinho.
Mas o orgão competente definiu a estratégia e agora há que levá-la a cabo.
O caminho é longo, árduo, sinuoso e recheado de percalços.
Mas o PSD saberá fazê-lo.
Depois Falamos
P.S. Não gostei das imagens televisivas do Conselho Nacional. Demasiados risos e sorrisos,demasiada boa disposição,demasiados cumprimentos e abraços. A sobriedade, nos meios e nas atitudes, é uma boa forma de convencer os portugueses da seriedade das nossas propostas.
Para percorrer um caminho que leve uma maioria de portugueses a acreditarem que é o partido liderado por Pedro Passos Coelho o mais apto a devolver Portugal ao bom...caminho!
No seu percurso vai encontrar dificuldades várias.
A primeira das quais, quiçá a mais difícil, a tenebrosa máquina de propaganda montada pelo governo de José Sócrates e cujas ramificações e influências se estendem a quase todos os meios de comunicação social existentes .
Bastará ler certos artigos e editoriais, ver determinadas peças televisivas ou escutar alguns programas de rádio para constatar que a "mãozinha rosa" por ali anda a fazer das suas.
Basta ver a mistificação criada em volta das declarações de PPC sobre o IVA.
É um pequeno, mas bem demonstrativo exemplo.
Mas aparecerão outras dificuldades.
O desencanto dos portugueses com a politica, as ambições excessivas de alguns dirigentes do partido, a necessidade de explicar porque razão o PSD aprovou 3 PEC's (mas não o quarto) e o Orçamento de Estado.
E por isso o PSD vai definindo o seu caminho.
Aprovando ontem em Conselho Nacional as linhas de orientação para a elaboração do programa eleitoral e definindo que concorrerá sozinho ás eleições.
Gosto das linhas aprovadas mas tenho duvidas sobre a não formação de uma coligação pré eleitoral que me pareceria capaz de potenciar uma maioria absoluta de forma menos difícil do que concorrendo sozinho.
Mas o orgão competente definiu a estratégia e agora há que levá-la a cabo.
O caminho é longo, árduo, sinuoso e recheado de percalços.
Mas o PSD saberá fazê-lo.
Depois Falamos
P.S. Não gostei das imagens televisivas do Conselho Nacional. Demasiados risos e sorrisos,demasiada boa disposição,demasiados cumprimentos e abraços. A sobriedade, nos meios e nas atitudes, é uma boa forma de convencer os portugueses da seriedade das nossas propostas.
O Coitadinho
Quem não o conhecer até é capaz de ter pena dele!
Tal o choradinho que o homem anda a fazer por todo o lado.
Até parece que nestes seis anos o país foi bem governado,os portugueses viviam encantados com o seu governo e a sua qualidade de vida, e tudo corria ás mil maravilhas.
E eis senão quando vem a "malandragem" da oposição e o impede de continuar a sua "meritória" obra que levava Portugal ao êxtase!
Quem o ouvir e não o conhecer (e muito menos conhecer a realidade) até é capaz de achar que foi mais ou menos assim.
Infelizmente para ele ,e essencialmente para Portugal, não foi.
Governou mal,degradou as contas públicas, semeou polémicas e casos mal esclarecidos,favoreceu o clientelismo, espalhou arrogância e autismo até onde o deixaram.
A culpa da crise é dele!
Por mais que a eficiente máquina de propaganda do governo, por ele orquestrada com mestria (nalguma coisa havia de ter sucesso...), tente passar a ideia de que a oposição é a culpada de todos os males que afligem o país.
A verdade é que Sócrates e o sei governo estão desacreditados.
Sem credibilidade.
Interna e externa.
A interna constata-se facilmente por uma contestação popular sem paralelo no Portugal democrático.
A externa ainda mais facilmente pela continua subida das taxas de juro da divida pública.
Mesmo antes do despoletar da crise política.
Bem pode Sócrates fazer os choradinhos que quiser.
Os portugueses sabe que ele é o responsável.
Depois Falamos
Monumental Cachecolada dos Adeptos Vitorianos
É rarissimo publicar videos neste blogue.
Mas há alguns que pela sua espectacularidade merecem ser a excepção.
É o caso deste.
Que merece ser visto e ,especialmente,ouvido.
Num excelente trabalho do Pedro Ribeiro(Whiteshadow) mostra um impressionante momento dos adeptos vitorianos após o fim do jogo de Coimbra e consequente apuramento para o final da Taça de Portugal.
Esta é a Força do Vitória.
A que nos guiará Rumo ao triunfo no Jamor.
Depois Falamos
terça-feira, março 29, 2011
segunda-feira, março 28, 2011
Os Carimbos do Jamor
"Pesquei" esta divertida imagem no blog D.Afonso Henriques.
E de alguma forma ao retratar um passaporte vitoriano com os carimbos que lhe deram acesso ao Jamor,ou seja com os emblemas dos clubes que o Vitória ultrapassou, ironiza-se com a campanha que a Académica fez para o segundo jogo da meia final.
Dizendo que iam carimbar a ida ao Jamor.
Com a tradicional irreverência coimbrã percebia-se bem que se referiam ao estafado "caso N'Dinga", prestes a completar as sua bodas de prata, e de que já ninguém se lembra para nada a não ser para desenterrar fantasias que a própria Justiça já enterrou em definitivo.
Ao contrário de muitos vitorianos, precisamente por causa desse caso, tenho simpatia pela Académica.
E se tivesse passado á final preferiria vê-la ganhar a Taça do que Porto ou Benfica.
Mas para concluir importa dizer o seguinte.
Nessa longínqua época de 1987/1988 a Académica não desceu por causa do "caso N'Dinga".
Desceu porque em campo não logrou obter os pontos necessários á manutenção.
E depois quis atingir na secretaria um objectivo que no local próprio não conseguira.
Essa é a questão central do assunto.
O resto foram manobras de diversão.
Depois Falamos
Novos Desafios
Estou naturalmente muito feliz.
Como todos os vitorianos que vinte e três anos depois voltam a marcar presença no Jamor para apoiarem o Vitória na disputa da final da Taça de Portugal.
Mas a grandeza de um clube como o nosso constroi-se conseguindo que a cada objectivo cumprido se sobreponham novos desafios.
Estar no Jamor é um objectivo cumprido.
Agora há três novos desafios que se oferecem á família vitoriana.
Um aos adeptos , outro ao plantel e outro ainda á direcção.
Aos adeptos é muito "simples": Encherem o Jamor em paridade absoluta com o outro finalista.
Seja o Benfica ou o Porto.
Não pode ficar por vender um bilhetes do que nos forem atribuidos.
Perdoar-me-ão a presunção de adepto se considerar esse desafio antecipadamente ganho.
Á direcção põe-se um desafio diferente.
Ser rigorosa na forma como acompanhará a distribuição dos bilhetes não cedendo em nada nos nossos direitos.
Os regulamentos são para cumprir e cada finalista tem direito ao mesmo número de bilhetes. Não podem é os bilhetes que cabem á FPF ir parar aos adeptos de um dos finalistas apenas.
Já agora conviria também estarem atentos ao árbitro que vai ser escolhido.
Finalmente o desafio para o plantel.
Aliás bem expresso por Manuel Machado.
Fazer História não é ir ao Jamor.
É ganhar a Taça!
Pela primeira vez na História do Vitória.
É isso que todos os vitorianos pedem á sua equipa.
Ganhar.
Já merecemos.
Depois Falamos
sábado, março 26, 2011
Operação "Rumo ao Jamor"
O Plano de operações para a conquista da Taça que nos roubaram há trinta e cinco anos num genial cartoon de Miguel Salazar e um divertidissimo texto de Fernão Rinada.
Ver tudo em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt/
Depois Falamos
quinta-feira, março 24, 2011
Cautela e...
Ontem o PSD ajudou a chumbar o PEC IV.
Fez bem!
Hoje desatou a falar de aumento de impostos, de subida do IVA e por aí fora.
Fez bem mal!
Durante meses o PSD viabilizou a avaliação dos professores.
Hoje apresentou uma projecto para acabar com ela.
Eu acho que é preciso alguma calma.
O Presidente da República ouve amanha os partidos, depois convocará o Conselho de Estado e só posteriormente anunciará a sua decisão.
Sobre se convoca ou não eleições legislativas antecipadas.
Até lá conviria manter algum recato.
Porque não fica bem esta "febre" que parece ter-se apossado do PSD com (quase) toda a gente a falar de (quase) tudo.
Lá virá o tempo.
De apresentar ideias e programas eleitorais se o PR decidir que é esse o caminho.
Até lá...calminha.
Até porque já vejo e ouço muita conversa acerca de coisas que só uma vitória eleitoral permitirá definir.
É cedo.
Porque não há eleições marcadas.
Nem ganhas antes de contados os votos!
Eu,humilde militante de base do partido, atrever-me-ia a aconselhar muita cautela.
Que tal como os caldos de galinha nunca fez mal a ninguém.
Depois Falamos
Rumo ao Jamor
Publiquei hoje este artigo no jornal "Povo de Guimarães".
É uma frase que de há algum tempo a esta parte vem marcando a actualidade vitoriana e povoando os sonhos dos seus adeptos.
Nela se consubstancia a realidade de com 89 anos de História o nosso Vitória nunca ter conseguido, no futebol bem entendido, triunfos com mais significado do que títulos nacionais nos escalões de formação e uma supertaça no futebol sénior e o desejo de este ser o ano da primeira conquista.
Estive nas Antas em 1976 e no Jamor em 1988.
Nas duas ultimas finais em que o Vitória esteve presente.
Mal perdida a de 76, justamente a de 88.
Sou daqueles que pensa, talvez com mais fé do que racionalidade, que á terceira tem vez.
E poderei finalmente, em conjunto com milhares de vitorianos, festejar um troféu que teima em nos fugir mesmo quando parece estar ao nosso alcance.
Como em 1990 quando fomos eliminados na meia final pelo Estrela da Amadora, em casa e com um golo do Basaula que tínhamos emprestado ao nosso adversário, perdendo a oportunidade de jogar a final com o farense ao tempo na 2º divisão!
Pessoalmente atribuo ao Jamor mais um valor simbólico do que alguma utilidade prática.
É um estádio bonito, sem qualquer dúvida, mas ultrapassado em termos de condições de segurança e de conforto sem condições para jogos desta natureza.
E a prova disso é que estando permanentemente disponível a selecção nacional nunca lá joga!
Prefiro inquestionavelmente o modelo espanhol em que o palco da final é escolhido apenas depois de se saber quem são os finalistas e levando em consideração as distâncias geográficas.
Este ano, a título de exemplo, a final entre Barcelona e Real Madrid será jogada em Valência
que fica relativamente equidistante das cidades dos finalistas.
E assim é que deve ser.
Imagine-se que a final, numa das próximas edições, é entre Marítimo e Nacional
Faz algum sentido ser no Jamor ?
Ou que este ano ,perfeitamente possível, é entre Vitória e Porto.
Porque deverão deslocar-se centenas de quilómetros, milhares de adeptos dos dois clubes, quando podiam ver a final num estádio muito mais próximo.
Creio que depois do Euro 2004, com dez estádios novos ou renovados, já não faz sentido nenhum usar o arcaico Jamor para um jogo destes.
A verdade é que será lá.
E que para lá estarmos ainda falta resolver um problema chamado Académica.
Vamos para Coimbra no domingo com uma vantagem pequena, apenas um golo, mas que pode ser suficiente se se cumprirem alguns pressupostos.
O Vitória é melhor que a Académica, sabe-se, mas tem que fazer prova disso dentro do relvado.
O facto de estar em vantagem não pode significar ir para Coimbra defender o resultado á espera que” S. Nilson” vá resolvendo os problemas.
Exige-se uma equipa com atitude, com garra, com ambição de ganhar.
Dispensam-se é invenções, substituições incompreensíveis, uma convocatória que não contemple os melhores 18 disponíveis.
E ingenuidades como as vistas em Portimão.
Esta época jogamos três vezes com a Académica.
Perdemos (!) os dois jogos do campeonato e ganhamos a primeira mão da meia-final da Taça.
Já ninguém, de ambos os lados, desconhece o adversário.
Todos sabemos, e é o lado vitoriano que nos interessa, como joga a Académica e quais os seus pontos fortes.
E também os fracos.
É aí que a inteligência do treinador e a melhor valia do plantel/equipa do Vitória tem de se afirmar.
Os 6 ou 7 mil adeptos vitorianos que vão estar nas bancadas do estádio cidade de Coimbra não vão, uma vez mais, falhar com o seu apoio.
Saiba a equipa, no seu todo, estar á altura dos adeptos.
Já o merecemos.
Rumo ao Jamor
quarta-feira, março 23, 2011
Memórias da Taça
Publiquei este artigo no site da Associação Vitória Sempre.
http://vitoriasempre.net/
Depois Falamos
Na crónica de hoje duas oportunidades se me ofereciam: Ou falar do actual momento vitoriano ou do transcendente jogo de domingo que nos pode dar o apuramento para a desejada final do Jamor.
Optei por falar da Taça.
Porque para falar do outro assunto teria de o fazer de forma que não contribuiria para a convergência de esforços necessária para levar de vencida a Académica.
Vamos então falar da taça de Portugal de futebol.
A única que ainda podemos ganhar nesta época desportiva depois dos insucessos no voleibol e basquetebol que impediram aquilo que poderia bem ser o ano das três Taças.
E falarei da taça recordando as duas anteriores presenças do Vitória na final e nas quais estive presente nos estádios.
Sim, nos estádios, porque uma foi nas Antas e a outra no Jamor.
Em 1976 o Vitória tinha uma excelente equipa.
Das melhores que recordo ter visto jogar.
Bastará recordar nomes como Rodrigues, Rui Rodrigues, Osvaldinho, Almiro, Abreu, Tito ou Rui Lopes para perceber a dimensão da equipa.
Do outro lado estava um Boavista, treinado por José Maria Pedroto e com Valentim Loureiro como director do futebol, a iniciar uma meteórica ascensão no futebol nacional que viria a acabar muitos anos mais tarde da forma que todos sabemos.
Também ele, Boavista, com um lote de excelentes praticantes.
João Alves, Salvador, Francisco Mário, Botelho, Mané.
Os do Bessa tinham conquistado um sensacional segundo lugar no campeonato enquanto o Vitória se quedara por um sexto lugar bastante aquém do que o valor da equipa prometia.
Acontece que essa final estava “inquinada” por algo acontecido na época anterior.
O célebre, e ainda hoje, falado “caso Garrido”.
Quando adeptos vitorianos em fúria por uma arbitragem miserável, que ultima jornada nos roubara o apuramento europeu (precisamente face e a favor do Boavista), sequestraram António Garrido nos balneários do então estádio municipal durante longas horas após o fim do jogo.
Tendo inclusive queimado o carro do árbitro.
Garrido era, pois, o ultimo árbitro do planeta a dever arbitrar essa final.
Pois foi o escolhido.
Com a aquiescência da direcção vitoriana convencida da boa fé do sujeito.
Soube-se depois que era intenção da FPF nomear outro árbitro mas que terá sido o próprio Garrido a pedir para arbitrar a final.
Percebeu-se depois porquê.
Recordo desse jogo várias coisas.
Uma tarde de imenso calor.
O topo sul do estádio das Antas repleto de milhares e milhares de vitorianos em número largamente superior aos adeptos adversários.
Uma bela exibição do Vitória que a perder desde muito cedo (dois golos de Salvador magistralmente lançado por Alves em jogadas de contra ataque) soube reagir e ir em busca do “prejuízo”.
Marcaria um golo, em bela jogada de Rui Lopes, e veria um vigarista chamado Garrido roubar-lhe três claríssimas grandes penalidades que seguramente teriam dado outro dono á Taça.
Cometidas sobre Tito, Pedrinho e Almiro.
As duas primeiras na grande ares do topo norte, precisamente no lado oposto ao qual estavam os vitorianos, mas que se viam bem á distância.
A terceira na grande área do topo sul, bem á frente dos nossos adeptos, e que ainda hoje considero das mais evidentes grandes penalidades que vi num estádio de futebol.
Almiro entrou na área, contornou o guarda redes, e quando se preparava para fazer um golo fácil foi simultaneamente agarrado por Carolino e Botelho.
Ficou literalmente suspenso no ar manietado pelos adversários.
Garrido, o grande vigarista, a dois ou três metros de distância nada assinalou.
Estava consumada a vingança do acontecido em Guimarães na época anterior.
Essa Taça era nossa.
Foi-nos roubada por um vigarista sem vergonha chamado António Garrido.
Em 1988, no Jamor face ao Porto, tudo foi diferente.
O Vitória vivia a ressaca de uma época fraquíssima, em que com uma boa equipa ia descendo de divisão, e chegou á final ainda a respirar de alívio por ter evitado a despromoção.
Isto depois de na época anterior ter feito aquela extraordinária campanha que ainda hoje recordamos com saudade.
Pela frente tinha um Porto fortíssimo, que fora campeão europeu no ano anterior e já se tinha sagrado campeão nacional nessa época, e que tinha feito no campeonato exactamente o dobro dos pontos do Vitória.
66 pontos para o Porto e 33 para nós; a diferença entre primeiro e 14º classificado.
Isto num campeonato em que o triunfo ainda valia dois pontos.
O Vitória tinha tido, pois, uma época atribulada com várias mudanças de treinador (Rene Simões, António Oliveira) e chegara ao Jamor com o adjunto José Alberto Torres a treinador principal!
E uma das imagens que recordo dessa final é precisamente no período de aquecimento ver Ivic e o estado maior portista, na saída dos balneários, a assistirem aos exercícios da sua equipa enquanto o treinador do Vitória procedia ao aquecimento do guarda-redes!
Foi um jogo sem grande história, em que a deslocação de adeptos de ambas as equipas ficou aquém do esperado, e que se viria a resolver com um solitário golo de Jaime Magalhães.
Foi também a última vez que o Vitória chegou á final.
Nestes 23 anos decorridos, e pese embora as várias oportunidades tidas, a verdade é que nunca mais lá chegamos.
Sem às vezes, recordo a meia-final com o Amadora em que fomos eliminados em Guimarães com um golo de um jogador por nós emprestado, percebermos como tinha sido possível ficarmos pelo caminho.
Domingo, em, Coimbra teremos mais uma oportunidade.
Face a um adversário que nos é inferior e entrando em campo com a vantagem, curta mas importante, conseguida no jogo de Guimarães.
Estou certo que apoio dos adeptos não vai faltar.
Prevêem-se cerca de 7.000 o que nestes tempos de crise é um sinal claro de confiança na equipa e de disponibilidade para com sacrifícios á mistura a apoiarem, levarem ao colo se preciso for, rumo ao Jamor.
Da equipa espera-se, pede-se, exige-se que saiba estar á altura da camisola que veste, do emblema que defende, dos adeptos que a acompanham.
Chega de erros.
Basta de disparates.
Deixem-se de experimentalismos e invenções que só nos prejudicam.
Domingo é para entrar com a melhor equipa possível.
Guarnecendo o banco com os melhores disponíveis que não sejam titulares.
E é entrar para ganhar não para defender o resultado.
Nós, pelo menos nós, vitorianos merecemos.
Queremos estar na final.
Com o Vitória…Rumo ao Jamor
http://vitoriasempre.net/
Depois Falamos
Na crónica de hoje duas oportunidades se me ofereciam: Ou falar do actual momento vitoriano ou do transcendente jogo de domingo que nos pode dar o apuramento para a desejada final do Jamor.
Optei por falar da Taça.
Porque para falar do outro assunto teria de o fazer de forma que não contribuiria para a convergência de esforços necessária para levar de vencida a Académica.
Vamos então falar da taça de Portugal de futebol.
A única que ainda podemos ganhar nesta época desportiva depois dos insucessos no voleibol e basquetebol que impediram aquilo que poderia bem ser o ano das três Taças.
E falarei da taça recordando as duas anteriores presenças do Vitória na final e nas quais estive presente nos estádios.
Sim, nos estádios, porque uma foi nas Antas e a outra no Jamor.
Em 1976 o Vitória tinha uma excelente equipa.
Das melhores que recordo ter visto jogar.
Bastará recordar nomes como Rodrigues, Rui Rodrigues, Osvaldinho, Almiro, Abreu, Tito ou Rui Lopes para perceber a dimensão da equipa.
Do outro lado estava um Boavista, treinado por José Maria Pedroto e com Valentim Loureiro como director do futebol, a iniciar uma meteórica ascensão no futebol nacional que viria a acabar muitos anos mais tarde da forma que todos sabemos.
Também ele, Boavista, com um lote de excelentes praticantes.
João Alves, Salvador, Francisco Mário, Botelho, Mané.
Os do Bessa tinham conquistado um sensacional segundo lugar no campeonato enquanto o Vitória se quedara por um sexto lugar bastante aquém do que o valor da equipa prometia.
Acontece que essa final estava “inquinada” por algo acontecido na época anterior.
O célebre, e ainda hoje, falado “caso Garrido”.
Quando adeptos vitorianos em fúria por uma arbitragem miserável, que ultima jornada nos roubara o apuramento europeu (precisamente face e a favor do Boavista), sequestraram António Garrido nos balneários do então estádio municipal durante longas horas após o fim do jogo.
Tendo inclusive queimado o carro do árbitro.
Garrido era, pois, o ultimo árbitro do planeta a dever arbitrar essa final.
Pois foi o escolhido.
Com a aquiescência da direcção vitoriana convencida da boa fé do sujeito.
Soube-se depois que era intenção da FPF nomear outro árbitro mas que terá sido o próprio Garrido a pedir para arbitrar a final.
Percebeu-se depois porquê.
Recordo desse jogo várias coisas.
Uma tarde de imenso calor.
O topo sul do estádio das Antas repleto de milhares e milhares de vitorianos em número largamente superior aos adeptos adversários.
Uma bela exibição do Vitória que a perder desde muito cedo (dois golos de Salvador magistralmente lançado por Alves em jogadas de contra ataque) soube reagir e ir em busca do “prejuízo”.
Marcaria um golo, em bela jogada de Rui Lopes, e veria um vigarista chamado Garrido roubar-lhe três claríssimas grandes penalidades que seguramente teriam dado outro dono á Taça.
Cometidas sobre Tito, Pedrinho e Almiro.
As duas primeiras na grande ares do topo norte, precisamente no lado oposto ao qual estavam os vitorianos, mas que se viam bem á distância.
A terceira na grande área do topo sul, bem á frente dos nossos adeptos, e que ainda hoje considero das mais evidentes grandes penalidades que vi num estádio de futebol.
Almiro entrou na área, contornou o guarda redes, e quando se preparava para fazer um golo fácil foi simultaneamente agarrado por Carolino e Botelho.
Ficou literalmente suspenso no ar manietado pelos adversários.
Garrido, o grande vigarista, a dois ou três metros de distância nada assinalou.
Estava consumada a vingança do acontecido em Guimarães na época anterior.
Essa Taça era nossa.
Foi-nos roubada por um vigarista sem vergonha chamado António Garrido.
Em 1988, no Jamor face ao Porto, tudo foi diferente.
O Vitória vivia a ressaca de uma época fraquíssima, em que com uma boa equipa ia descendo de divisão, e chegou á final ainda a respirar de alívio por ter evitado a despromoção.
Isto depois de na época anterior ter feito aquela extraordinária campanha que ainda hoje recordamos com saudade.
Pela frente tinha um Porto fortíssimo, que fora campeão europeu no ano anterior e já se tinha sagrado campeão nacional nessa época, e que tinha feito no campeonato exactamente o dobro dos pontos do Vitória.
66 pontos para o Porto e 33 para nós; a diferença entre primeiro e 14º classificado.
Isto num campeonato em que o triunfo ainda valia dois pontos.
O Vitória tinha tido, pois, uma época atribulada com várias mudanças de treinador (Rene Simões, António Oliveira) e chegara ao Jamor com o adjunto José Alberto Torres a treinador principal!
E uma das imagens que recordo dessa final é precisamente no período de aquecimento ver Ivic e o estado maior portista, na saída dos balneários, a assistirem aos exercícios da sua equipa enquanto o treinador do Vitória procedia ao aquecimento do guarda-redes!
Foi um jogo sem grande história, em que a deslocação de adeptos de ambas as equipas ficou aquém do esperado, e que se viria a resolver com um solitário golo de Jaime Magalhães.
Foi também a última vez que o Vitória chegou á final.
Nestes 23 anos decorridos, e pese embora as várias oportunidades tidas, a verdade é que nunca mais lá chegamos.
Sem às vezes, recordo a meia-final com o Amadora em que fomos eliminados em Guimarães com um golo de um jogador por nós emprestado, percebermos como tinha sido possível ficarmos pelo caminho.
Domingo, em, Coimbra teremos mais uma oportunidade.
Face a um adversário que nos é inferior e entrando em campo com a vantagem, curta mas importante, conseguida no jogo de Guimarães.
Estou certo que apoio dos adeptos não vai faltar.
Prevêem-se cerca de 7.000 o que nestes tempos de crise é um sinal claro de confiança na equipa e de disponibilidade para com sacrifícios á mistura a apoiarem, levarem ao colo se preciso for, rumo ao Jamor.
Da equipa espera-se, pede-se, exige-se que saiba estar á altura da camisola que veste, do emblema que defende, dos adeptos que a acompanham.
Chega de erros.
Basta de disparates.
Deixem-se de experimentalismos e invenções que só nos prejudicam.
Domingo é para entrar com a melhor equipa possível.
Guarnecendo o banco com os melhores disponíveis que não sejam titulares.
E é entrar para ganhar não para defender o resultado.
Nós, pelo menos nós, vitorianos merecemos.
Queremos estar na final.
Com o Vitória…Rumo ao Jamor
Mudança
Portugal volta a ter um líder em quem confiar.
Neste difícil cenário de crise económica, que se arrasta há mais anos do que o sr eng domingueiro José Sócrates gosta de admitir, o PSD tem sabido estar á altura das circunstâncias interpretando fielmente o que é de facto o interesse nacional.
Viabilizou três PEC's dando todas as condições ao governo para encetar a desejada recuperação económica.
Viabilizou um Orçamento de Estado do qual discordava em boa parte por entender que seria grave para o país ficar a viver de duodécimos.
Todas essas decisões, que lhe mereceram algumas criticas internas e de analistas políticos, foram tomadas por PPC para que fosse possível esgotar as soluções de governabilidade de quem tinha sido eleito para o fazer.
Assim demonstrando sentido de Estado.
Mas há sempre um dia para dizer basta.
Que será ,formalmente, durante o dia de hoje com a votação no Parlamento das resoluções sobre o PEC IV.
Porque o governo foi desleal, mentiroso e desrespeitador das instituições na forma como tratou da negociação do PEC.
Na base do posso,quero e mando.
Sem falar com a oposição,sem comunicar ao parlamento, sem dar cavaco a ...Cavaco!
E aí PPC entendeu que já chegava.
Porque o maior problema de Portugal, maior que a crise económica e moral , é a permanência deste governo e deste primeiro ministro em funções.
E assim sendo há que o resolver.
Devolvendo a palavra ao povo para que este se pronuncie.
A isso se chama democracia.
Por mais que a "brigada do reumático" do PS se insurja contra isso.
Apelando até, vejam a "lata", ao Presidente da República.
Esses verdadeiros expoentes das clientelas do poder gostam bem de encher a boca com a democracia e com o povo.
Quando lhes dá jeito.
Mas Portugal vai mudar.
Pedro Passos Coelho soube assumir as suas responsabilidades no tempo certo.
Estou certo que os portugueses lhe saberão atribuir a responsabilidade necessária para a resolução das várias crises que nos assolam.
O PS, esse, só se pode queixar de si próprio.
Depois Falamos
Neste difícil cenário de crise económica, que se arrasta há mais anos do que o sr eng domingueiro José Sócrates gosta de admitir, o PSD tem sabido estar á altura das circunstâncias interpretando fielmente o que é de facto o interesse nacional.
Viabilizou três PEC's dando todas as condições ao governo para encetar a desejada recuperação económica.
Viabilizou um Orçamento de Estado do qual discordava em boa parte por entender que seria grave para o país ficar a viver de duodécimos.
Todas essas decisões, que lhe mereceram algumas criticas internas e de analistas políticos, foram tomadas por PPC para que fosse possível esgotar as soluções de governabilidade de quem tinha sido eleito para o fazer.
Assim demonstrando sentido de Estado.
Mas há sempre um dia para dizer basta.
Que será ,formalmente, durante o dia de hoje com a votação no Parlamento das resoluções sobre o PEC IV.
Porque o governo foi desleal, mentiroso e desrespeitador das instituições na forma como tratou da negociação do PEC.
Na base do posso,quero e mando.
Sem falar com a oposição,sem comunicar ao parlamento, sem dar cavaco a ...Cavaco!
E aí PPC entendeu que já chegava.
Porque o maior problema de Portugal, maior que a crise económica e moral , é a permanência deste governo e deste primeiro ministro em funções.
E assim sendo há que o resolver.
Devolvendo a palavra ao povo para que este se pronuncie.
A isso se chama democracia.
Por mais que a "brigada do reumático" do PS se insurja contra isso.
Apelando até, vejam a "lata", ao Presidente da República.
Esses verdadeiros expoentes das clientelas do poder gostam bem de encher a boca com a democracia e com o povo.
Quando lhes dá jeito.
Mas Portugal vai mudar.
Pedro Passos Coelho soube assumir as suas responsabilidades no tempo certo.
Estou certo que os portugueses lhe saberão atribuir a responsabilidade necessária para a resolução das várias crises que nos assolam.
O PS, esse, só se pode queixar de si próprio.
Depois Falamos
terça-feira, março 22, 2011
Justiça Seja Feita
Podia não ter as caracteristicas necessárias a exercer uma liderança de sucesso.
E não tinha de facto.
Podemos discordar de opções que fez.
Da escolha de pessoas e estratégias.
Ou do saneamento injustificado de companheiros de partido que a ela se opuseram.
Da incapacidade de fazer passar eleitoralmente uma mensagem que atraisse os portugueses.
De se ter enganado, ou deixado levar ao engano já pouco importa, na estratégia de campanha seguida.
Mas uma coisa é certa:
Manuela Ferreira Leite falou verdade.
Verdade!
Avisou e voltou a avisar, fartou-se de avisar, sobre o sitio onde iriamos parar se não arrepiassemos caminho.
Disse-o no Parlamento, disse-o em entrevistas a váriadissimos orgãos de comunicação social, disse-o em acções partidárias.
Chamaram-lhe de catastrofista a pessimista, entre outras coisas, apenas por dizer uma verdade que se afigurava inconveniente ao poder e a quem o serve.
Hoje, com o país mergulhado numa crise politica oriunda da arrogância e autismo do Governo/PS, é justo dar razão a quem sempre a teve nesta matéria.
Perdeu eleições é certo.
Mas não foi por mentir.
Foi por dizer a Verdade sem ter jeito para o fazer.
Depois Falamos
E não tinha de facto.
Podemos discordar de opções que fez.
Da escolha de pessoas e estratégias.
Ou do saneamento injustificado de companheiros de partido que a ela se opuseram.
Da incapacidade de fazer passar eleitoralmente uma mensagem que atraisse os portugueses.
De se ter enganado, ou deixado levar ao engano já pouco importa, na estratégia de campanha seguida.
Mas uma coisa é certa:
Manuela Ferreira Leite falou verdade.
Verdade!
Avisou e voltou a avisar, fartou-se de avisar, sobre o sitio onde iriamos parar se não arrepiassemos caminho.
Disse-o no Parlamento, disse-o em entrevistas a váriadissimos orgãos de comunicação social, disse-o em acções partidárias.
Chamaram-lhe de catastrofista a pessimista, entre outras coisas, apenas por dizer uma verdade que se afigurava inconveniente ao poder e a quem o serve.
Hoje, com o país mergulhado numa crise politica oriunda da arrogância e autismo do Governo/PS, é justo dar razão a quem sempre a teve nesta matéria.
Perdeu eleições é certo.
Mas não foi por mentir.
Foi por dizer a Verdade sem ter jeito para o fazer.
Depois Falamos
Coitadinhos...
A actual situação politica lembra-me ,irresistivelmente, aquela história da criança irresponsável que se entretinha a gritar "fogo" para se divertir com a correria de adultos e bombeiros.
E de cada vez que fazia a travessura era avisada para não repetir.
Porque um dia podia ter azar.
Tantas fez que um dia deixaram de acreditar nela.
Azar.
Nesse dia houve um verdadeiro incêndio.
Este governo do engenheiro domingueiro foi a mesma coisa.
Foi avisado e bem avisado, por toda a oposição, para arrepiar caminho e deixar-se de "brincadeiras" perigosas.
Não levou os avisos a sério e continuou nas suas travessuras.
Azar outra vez.
Desta vez vai ter incêndio.
E não deixa de ser patético(mas também algo divertido) ver a aflição que grassa no PS e nas suas clientelas.
Ao ponto de dois ex presidentes da República, não casualmente militantes do PS, virem agora a público pressionar a oposição e o PR para não consumarem a inevitável demissão do governo.
Soares, patético, declara-se angustiado e apela a Cavaco para intervir.
É o mesmo Soares,o mesmíssimo, que de 1990 a 1995 teve como única preocupação o minar uma governo com maioria,que assegurava funções com o máximo de estabilidade e sucesso na governação.
Apregoava o simpático velhinho o "direito á indignação" e os malefícios das maiorias e da estabilidade de então.
Cavaco deve estar comovido com o apelo.
Direi até que só não estremece, de riso,porque a situação de Portugal não o permite.
Mas mais patético ainda é Jorge Sampaio.
O tal ,que quando o PSD já se preocupava com as contas públicas herdadas de Guterres, arengava do alto da tribuna que "existe vida para além do Orçamento".
Nota-se !
O mesmíssimo que agora, repito agora,declara que há sempre uma solução.
Mas que em 2004 dissolveu ,sem razão, um Parlamento em que existia uma maioria absoluta sólida e coesa no apoio a um governo legitimamente eleito.
Nesse tempo,pelos vistos, não havia sempre uma solução!
Soares e Sampaio são os dois piores trunfos que o PS pode usar nesta tentativa desesperada de se manter no poder a qualquer preço.
Porque os apelos de ambos á estabilidade e a soluções são uma rematada hipocrisia.
Comparando-os com os tempos em que exercendo o mais alto cargo do Estado tudo fizeram contra a estabilidade e a governabilidade do país.
Este PS merece bem o destino que o aguarda.
Depois Falamos
E de cada vez que fazia a travessura era avisada para não repetir.
Porque um dia podia ter azar.
Tantas fez que um dia deixaram de acreditar nela.
Azar.
Nesse dia houve um verdadeiro incêndio.
Este governo do engenheiro domingueiro foi a mesma coisa.
Foi avisado e bem avisado, por toda a oposição, para arrepiar caminho e deixar-se de "brincadeiras" perigosas.
Não levou os avisos a sério e continuou nas suas travessuras.
Azar outra vez.
Desta vez vai ter incêndio.
E não deixa de ser patético(mas também algo divertido) ver a aflição que grassa no PS e nas suas clientelas.
Ao ponto de dois ex presidentes da República, não casualmente militantes do PS, virem agora a público pressionar a oposição e o PR para não consumarem a inevitável demissão do governo.
Soares, patético, declara-se angustiado e apela a Cavaco para intervir.
É o mesmo Soares,o mesmíssimo, que de 1990 a 1995 teve como única preocupação o minar uma governo com maioria,que assegurava funções com o máximo de estabilidade e sucesso na governação.
Apregoava o simpático velhinho o "direito á indignação" e os malefícios das maiorias e da estabilidade de então.
Cavaco deve estar comovido com o apelo.
Direi até que só não estremece, de riso,porque a situação de Portugal não o permite.
Mas mais patético ainda é Jorge Sampaio.
O tal ,que quando o PSD já se preocupava com as contas públicas herdadas de Guterres, arengava do alto da tribuna que "existe vida para além do Orçamento".
Nota-se !
O mesmíssimo que agora, repito agora,declara que há sempre uma solução.
Mas que em 2004 dissolveu ,sem razão, um Parlamento em que existia uma maioria absoluta sólida e coesa no apoio a um governo legitimamente eleito.
Nesse tempo,pelos vistos, não havia sempre uma solução!
Soares e Sampaio são os dois piores trunfos que o PS pode usar nesta tentativa desesperada de se manter no poder a qualquer preço.
Porque os apelos de ambos á estabilidade e a soluções são uma rematada hipocrisia.
Comparando-os com os tempos em que exercendo o mais alto cargo do Estado tudo fizeram contra a estabilidade e a governabilidade do país.
Este PS merece bem o destino que o aguarda.
Depois Falamos
segunda-feira, março 21, 2011
Monumento ao PEC XII...
Os portugueses, especialmente os que dominam o photo shop, não resistem a fazer ironia com as nossas próprias desgraças através de "bonecos" muito bem conseguidos.
Como este "monumento" ao PEC XII.
Que nunca existirá.
Não por vontade do "pequeiro" retratado mas porque o PSD entendeu ser tempo de dizer basta.
Basta de mentiras.
Basta de intrujices.
Basta de falsas promessas.
Basta de desconsiderações a orgãos de soberania.
Basta de ostracismo aos partidos da oposição.
Um governo que a cada PEC que aplica garante aos portugueses ser o ultimo.
A panaceia para todos os problemas.
Mas mal está aprovado logo começam a preparar outro.
Não duvido,como fazê-lo,que se o PSD transigisse na posição que tomou acabaríamos por chegar ao tal mirifico PEC XII.
A caminho do PEC XXV e por aí fora.
Porque este governo não perdeu só a vergonha (sendo até duvidoso que alguma vez a tivesse) perdeu também a pouca credibilidade que tinha e,pior,perdeu o controle da situação.
Um governo que andou semanas a negociar medidas de austeridade com a Comissão Europeia e o BCE, negando em Portugal que o estivesse a fazer, não merece sequer o benefício da duvida.
Um partido que desrespeita o Presidente da República, ignora o Parlamento, faz tábua rasa dos acordos com o maior partido da oposição (que responsavelmente lhe viabilizara o O.E. e três PEC's) só merece ser posto na rua.
Pedro Passos Coelho dizia hoje em Alcobaça, no conselho nacional dos ASD, que a crise politica é também uma crise moral criada por pessoas que misturam o interesse do Estado com as suas opiniões partidárias.
Tem toda a razão.
E por isso o PSD vai por termo ,juntamente com os restantes partidos da oposição, a esta pouca vergonha.
Servindo assim o interesse nacional.
Depois Falamos
Como este "monumento" ao PEC XII.
Que nunca existirá.
Não por vontade do "pequeiro" retratado mas porque o PSD entendeu ser tempo de dizer basta.
Basta de mentiras.
Basta de intrujices.
Basta de falsas promessas.
Basta de desconsiderações a orgãos de soberania.
Basta de ostracismo aos partidos da oposição.
Um governo que a cada PEC que aplica garante aos portugueses ser o ultimo.
A panaceia para todos os problemas.
Mas mal está aprovado logo começam a preparar outro.
Não duvido,como fazê-lo,que se o PSD transigisse na posição que tomou acabaríamos por chegar ao tal mirifico PEC XII.
A caminho do PEC XXV e por aí fora.
Porque este governo não perdeu só a vergonha (sendo até duvidoso que alguma vez a tivesse) perdeu também a pouca credibilidade que tinha e,pior,perdeu o controle da situação.
Um governo que andou semanas a negociar medidas de austeridade com a Comissão Europeia e o BCE, negando em Portugal que o estivesse a fazer, não merece sequer o benefício da duvida.
Um partido que desrespeita o Presidente da República, ignora o Parlamento, faz tábua rasa dos acordos com o maior partido da oposição (que responsavelmente lhe viabilizara o O.E. e três PEC's) só merece ser posto na rua.
Pedro Passos Coelho dizia hoje em Alcobaça, no conselho nacional dos ASD, que a crise politica é também uma crise moral criada por pessoas que misturam o interesse do Estado com as suas opiniões partidárias.
Tem toda a razão.
E por isso o PSD vai por termo ,juntamente com os restantes partidos da oposição, a esta pouca vergonha.
Servindo assim o interesse nacional.
Depois Falamos
sábado, março 19, 2011
Edmur
Nunca o vi jogar.
Mas é das primeiras referências vitorianas que me lembro de ouvir.
Ele,Carlos Alberto e Ernesto Paraiso!
Quando comecei a ir ao futebol já ele não jogava no Vitória mas muitas vezes ouvia os mais velhos referirem-se a ele como um temível goleador.
Até por comparação com sucessivas gerações de avançados que nunca atingiram o seu rendimento.
Até á chegada de Paulinho Cascavel em 1985.
Não vi jogar Edmur mas tive o prazer de o conhecer em 1997 ,aquando dos 75 anos do Vitória,altura em que foi alvo de merecida homenagem.
Fará,para sempre,parte da lenda vitoriana.
O cartoon de Miguel Salazar e o texto de Fernão Rinãda podem ser vistos em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
Depois Falamos
Mas é das primeiras referências vitorianas que me lembro de ouvir.
Ele,Carlos Alberto e Ernesto Paraiso!
Quando comecei a ir ao futebol já ele não jogava no Vitória mas muitas vezes ouvia os mais velhos referirem-se a ele como um temível goleador.
Até por comparação com sucessivas gerações de avançados que nunca atingiram o seu rendimento.
Até á chegada de Paulinho Cascavel em 1985.
Não vi jogar Edmur mas tive o prazer de o conhecer em 1997 ,aquando dos 75 anos do Vitória,altura em que foi alvo de merecida homenagem.
Fará,para sempre,parte da lenda vitoriana.
O cartoon de Miguel Salazar e o texto de Fernão Rinãda podem ser vistos em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
Depois Falamos
sexta-feira, março 18, 2011
quinta-feira, março 17, 2011
quarta-feira, março 16, 2011
Os Bilhetes
Imagem: http://vitorianismo.blogspot.com
Decidiu a direcção do Vitória oferecer 5.000 bilhetes a adeptos, com quotas em dia ,para o decisivo jogo com a Académica das meias finais da Taça de Portugal.
Decidiu a direcção do Vitória oferecer 5.000 bilhetes a adeptos, com quotas em dia ,para o decisivo jogo com a Académica das meias finais da Taça de Portugal.
"Em tempo de guerra não se limpam armas" e na nossa "guerra" desportiva este jogo assume uma importância transcendente face a todos os condicionalismos que o rodeiam.
Porque para além de nos abrir a porta para o Jamor ,e a consequente possibilidade de á quinta vez trazermos a Taça, garante o apuramento para a Liga Europa da próxima época.
Eu sei que nunca foi prática no nosso clube, ao contrário do que acontece correntemente no Sporting de Braga, oferecer bilhetes aos sócios.
Porque o vitorianismo sempre dispensou ajudas.
Seria até ofensivo se esta oferta fosse para um jogo em Braga.
Acontece que é uma situação excepcional,pelas razões referidas, e em que a presença massiva de vitorianos é muito importante.
Até porque a equipa, por si só, pouca razões para optimismo nos tem dado nos últimos tempos como todos sabemos.
Dir-me-ão que não é pelos 10 euros do bilhete, preço perfeitamente acessível, que os adeptos deixarão de ir.
Não é verdade!
Porque a presença em massa de adeptos implica a deslocação de famílias inteiras.
Pais,filhos e filhas,avós,netos e netas,tios e tias,sobrinhas e sobrinhos,primas e primos,etc.
E se um ou dois bilhetes são suportáveis, a verdade é que 5 ou 6 pesam no orçamento de muita gente nestes tempos difíceis que se vivem.
Porque ao preço dos bilhetes acresce o da deslocação que entre gasolina/gasóleo mais portagens ( e já não incluindo refeições dada a hora do jogo) nunca implica menos de 50 euros por veiculo para aqueles que não forem de autocarro.
Daí a importância da oferta dos bilhetes.
Porque para uma família de 5 pessoas que vá em carro próprio uma coisa é gastar 50 euros na deslocação.
Outra,bem diferente,são esses 50 euros mais os 50 euros dos bilhetes para os cinco.
Daí o entender que procedeu bem a direcção vitoriana.
Porque se trata de um momento excepcional.
Espera-se agora a correspondência dos adeptos.
Depois Falamos
Tempo da Verdade
O ministro das finanças anunciou,hoje, que o PEC IV será levado ao Parlamento na próxima semana.
O primeiro ministro deixou claro que se o documento for chumbado o país irá para eleições.
Pese embora ambas as personagens,muito especialmente a segunda,tenham uma relação complexa com a Verdade não há neste caso grandes razões para desconfiar que as coisas se venham a processar de forma diferente.
Assim sendo é tempo de cada um assumir as suas responsabilidades.
O governo apresentar um PEC que não quis negociar previamente com ninguém.
O PS, disciplinadamente,votar a favôr.
O PSD, em coerência com as afirmações de Pedro Passos Coelho, votar contra.
Porque é isso que os portugueses esperam dele PSD,por um lado, e porque não é Lei da República que tenham de ser os social democratas a viabilizarem este tipo de documentos.
Os restantes partidos farão o que entenderem.
Ou votam contra sabendo a consequência ou abstem-se salvando o governo e Sócrates.
Com a curiosidade de apenas o CDS poder, sózinho ,ajudar á viabilização votando favorávelmente.
Seja como fôr a contagem decrescente começou.
Para todos.
Incluindo o Presidente da República.
Veremos quem sabe estar á altura das suas responsabilidades.
Depois Falamos
O primeiro ministro deixou claro que se o documento for chumbado o país irá para eleições.
Pese embora ambas as personagens,muito especialmente a segunda,tenham uma relação complexa com a Verdade não há neste caso grandes razões para desconfiar que as coisas se venham a processar de forma diferente.
Assim sendo é tempo de cada um assumir as suas responsabilidades.
O governo apresentar um PEC que não quis negociar previamente com ninguém.
O PS, disciplinadamente,votar a favôr.
O PSD, em coerência com as afirmações de Pedro Passos Coelho, votar contra.
Porque é isso que os portugueses esperam dele PSD,por um lado, e porque não é Lei da República que tenham de ser os social democratas a viabilizarem este tipo de documentos.
Os restantes partidos farão o que entenderem.
Ou votam contra sabendo a consequência ou abstem-se salvando o governo e Sócrates.
Com a curiosidade de apenas o CDS poder, sózinho ,ajudar á viabilização votando favorávelmente.
Seja como fôr a contagem decrescente começou.
Para todos.
Incluindo o Presidente da República.
Veremos quem sabe estar á altura das suas responsabilidades.
Depois Falamos
terça-feira, março 15, 2011
segunda-feira, março 14, 2011
Vitória e Braga
Como vitoriano quero que o Vitória ganhe sempre ao Braga.
Em futebol ou em qualquer outra modalidade que ambos pratiquem.
Jogo oficial,jogo particular,treino ou seja lá o que for.
É o adversário sobre o qual os triunfos dão mais prazer e as derrotas mais aborrecem.
Acredito que em Braga se passa precisamente o inverso no âmbito da maior e mais antiga rivalidade de Portugal.
Porque enquanto as rivalidades entre os três estarolas (SLB/FCP/SCP) tem umas dezenas de anos, e existem entre dois clubes da mesma cidade ou perante um clube a 300 klm de distância,a existente entre Vitória e Braga tem quase mil anos !
Porque antes de ser (ou seja antes de os clubes existirem) já o era.
Entre duas comunidades vizinhas que há muitas centenas de anos são rivais e das quais Vitória e Braga são hoje apenas a face mais visível dessa milenar rivalidade.
Nos últimos anos, lamentavelmente,essa rivalidade desportiva entre dois dos maiores clubes de Portugal tem descambado em continuas manifestações de violência que nada tem a ver com o desporto ou até com a tal rivalidade.
São puras manifestações de delinquência que envergonham os dois clubes e as duas comunidades.
E a que ninguém parece disposto a pôr cobro.
É necessário mudar.
Permitir que mantendo uma acesa rivalidade desportiva os estádios D.Afonso Henriques e Axa não se transformem em recintos de terror para os adeptos visitantes como ultimamente tem acontecido.
Do meu ponto de vista deviam ser as direcções dos dois clubes a darem passos nesse sentido.
Podem e devem fazê-lo.
Se não o fizerem então terão de ser encontradas outras formas de permitir que os vimaranenses vão a Braga e os bracarenses venham a Guimarães,ao futebol, de forma pacifica e preocupando-se apenas com as incidências do jogo.
Vitória e Braga serão sempre rivais.
Dentro dos relvados ou dos pavilhões.
Mas tem de se entender em tudo o resto.
Nomeadamente na LPFP em questões relevantissimas para as duas colectividades.
Em futebol ou em qualquer outra modalidade que ambos pratiquem.
Jogo oficial,jogo particular,treino ou seja lá o que for.
É o adversário sobre o qual os triunfos dão mais prazer e as derrotas mais aborrecem.
Acredito que em Braga se passa precisamente o inverso no âmbito da maior e mais antiga rivalidade de Portugal.
Porque enquanto as rivalidades entre os três estarolas (SLB/FCP/SCP) tem umas dezenas de anos, e existem entre dois clubes da mesma cidade ou perante um clube a 300 klm de distância,a existente entre Vitória e Braga tem quase mil anos !
Porque antes de ser (ou seja antes de os clubes existirem) já o era.
Entre duas comunidades vizinhas que há muitas centenas de anos são rivais e das quais Vitória e Braga são hoje apenas a face mais visível dessa milenar rivalidade.
Nos últimos anos, lamentavelmente,essa rivalidade desportiva entre dois dos maiores clubes de Portugal tem descambado em continuas manifestações de violência que nada tem a ver com o desporto ou até com a tal rivalidade.
São puras manifestações de delinquência que envergonham os dois clubes e as duas comunidades.
E a que ninguém parece disposto a pôr cobro.
É necessário mudar.
Permitir que mantendo uma acesa rivalidade desportiva os estádios D.Afonso Henriques e Axa não se transformem em recintos de terror para os adeptos visitantes como ultimamente tem acontecido.
Do meu ponto de vista deviam ser as direcções dos dois clubes a darem passos nesse sentido.
Podem e devem fazê-lo.
Se não o fizerem então terão de ser encontradas outras formas de permitir que os vimaranenses vão a Braga e os bracarenses venham a Guimarães,ao futebol, de forma pacifica e preocupando-se apenas com as incidências do jogo.
Vitória e Braga serão sempre rivais.
Dentro dos relvados ou dos pavilhões.
Mas tem de se entender em tudo o resto.
Nomeadamente na LPFP em questões relevantissimas para as duas colectividades.
*Renegociação dos dinheiros das televisões.
*Reformulação das competições.
*Equipas B.
*Regulamento da Taça da Liga.
*Limites de endividamento dos participantes em competições profissionais.
*Tectos salariais para jogadores e treinadores.
*Limite de estrangeiros por equipa e plantel.
*Proibição absoluta de estrangeiros nos escalões de formação.
*Limite ao empréstimo de jogadores a clubes do mesmo escalão.
*Reformulação das competições.
*Equipas B.
*Regulamento da Taça da Liga.
*Limites de endividamento dos participantes em competições profissionais.
*Tectos salariais para jogadores e treinadores.
*Limite de estrangeiros por equipa e plantel.
*Proibição absoluta de estrangeiros nos escalões de formação.
*Limite ao empréstimo de jogadores a clubes do mesmo escalão.
E mais algumas questões que seria fastidioso enumerar aqui.
Vitória e Braga tem de saber utilizar a rivalidade entre ambos de forma inteligente.
Fazendo dela motor de crescimento de ambos os clubes para que sendo mais fortes tenham mais peso no futebol e possam fazer frente, de forma cada vez mais consistente,aqueles que são os nosso verdadeiros adversários.
Benfica ,Porto , Sporting e todo o "sistema" montado para a defesa e promoção desses três clubes.
Nas televisões,nas rádios,nos jornais,na Liga,na Federação, na arbitragem, na disciplina,etc.
Esgotarmo-nos na conflitualidade e na violência apenas nos enfraquece e faz o jogo daqueles que não querem que sejamos adversários ao seu nível.
Para mim, e creio que para uma esmagadora maioria de vitorianos,não há problema nenhum que o Braga seja vice campeão nacional.
Desde que o Campeão seja o Vitória.
Como acredito que em Braga muita gente pensará o mesmo desde que se invertam os pressupostos.
E é por aí o caminho.
Por uma rivalidade que fortaleça ambos os clubes sem os excessos a que urge por termo.
Depois Falamos
domingo, março 13, 2011
Apodrecer...
O que a Europa pensa de nós está mais ou menos expresso neste significativo cartoon.
A sra Merkel, o sr Cameron,o sr Sarkozy e mais uns quantos olham para Portugal com o desprezo tipico de quem só vê no nosso país um problema.
Os mercados, os tão falados mercados,dão provas diárias de que não acreditam nos PEC's, neste governo, ou nas virtudes da estabilidade(paz podre diria eu) que por cá se apregoa como panaceia para a resolução da crise.
O PR , no seu durissimo discurso de tomada de posse, já disse de forma clara o que pensa da situação e deixou nas entrelinhas a avaliação que faz do governo.
O PSD, que de forma responsável tem sido o garante da tal estabilidade (que deu em paz podre), foi agora surpreendido com um novo pacote de medidas de austeridade que o governo não se preocupou minimamente em negociar com ele.
Violando assim o acordo estabelecido aquando do Orçamento de Estado.
Daí o anunciar, e muito bem,que o PEC IV não terá o seu apoio.
Ao PR nem conhecimento foi dado destas novas medidas.
O PCP e o BE votaram esta semana uma moção de censura ao governo.
Na rua, em várias cidades do país, muitos milhares de portugueses manifestaram-se contra as medidas de austeridade que estrangulam as famílias, arruínam as empresas,empobrecem os portugueses.
Portugal, como diria António Guterres, mergulhou no pântano.
Profundo,viscoso e a cheirar mal.
Há que o tirar de lá enquanto é tempo.
Se ainda for a tempo...
Creio que se o governo não levar ao Parlamento este PEC, para que os representantes do povo se possam pronunciar, o PSD deve apresentar de imediato uma moção de censura.
Tem agora bastas razões para isso.
E a partir daí cada um que assuma as suas responsabilidades.
Alguém tem de dar esperança aos portugueses.
Depois Falamos
A sra Merkel, o sr Cameron,o sr Sarkozy e mais uns quantos olham para Portugal com o desprezo tipico de quem só vê no nosso país um problema.
Os mercados, os tão falados mercados,dão provas diárias de que não acreditam nos PEC's, neste governo, ou nas virtudes da estabilidade(paz podre diria eu) que por cá se apregoa como panaceia para a resolução da crise.
O PR , no seu durissimo discurso de tomada de posse, já disse de forma clara o que pensa da situação e deixou nas entrelinhas a avaliação que faz do governo.
O PSD, que de forma responsável tem sido o garante da tal estabilidade (que deu em paz podre), foi agora surpreendido com um novo pacote de medidas de austeridade que o governo não se preocupou minimamente em negociar com ele.
Violando assim o acordo estabelecido aquando do Orçamento de Estado.
Daí o anunciar, e muito bem,que o PEC IV não terá o seu apoio.
Ao PR nem conhecimento foi dado destas novas medidas.
O PCP e o BE votaram esta semana uma moção de censura ao governo.
Na rua, em várias cidades do país, muitos milhares de portugueses manifestaram-se contra as medidas de austeridade que estrangulam as famílias, arruínam as empresas,empobrecem os portugueses.
Portugal, como diria António Guterres, mergulhou no pântano.
Profundo,viscoso e a cheirar mal.
Há que o tirar de lá enquanto é tempo.
Se ainda for a tempo...
Creio que se o governo não levar ao Parlamento este PEC, para que os representantes do povo se possam pronunciar, o PSD deve apresentar de imediato uma moção de censura.
Tem agora bastas razões para isso.
E a partir daí cada um que assuma as suas responsabilidades.
Alguém tem de dar esperança aos portugueses.
Depois Falamos
sábado, março 12, 2011
Paquito
Paquito foi , ao tempo, uma das mais sonantes contratações do Vitória no inicio dos anos 80.
Distinguira-se no Rio Ave , ao lado de Quim que viria a fazer percurso bem mais triunfal, ao ponto de solicitar a cobiça dos principais clubes portugueses.
Foi o Vitória a ganhar a "corrida" e Paquito rubricou em Guimarães épocas de grande destaque que deixavam antever uma chegada ao topo do futebol português.
Infelizmente tal nunca se veio a confirmar.
Transferiu-se para o F.C. Porto (juntamente com Laureta e Paulo Ricardo) onde não teve sucesso nem chegou á selecção A como se previa.
Depois iniciou uma fase descendente jogando em vários clubes sem especial realce até concluir a carreira.
Para ver o cartoon de Miguel Salazar e ler o texto de Fernão Rinada ir até www.miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
Depois Falamos
Distinguira-se no Rio Ave , ao lado de Quim que viria a fazer percurso bem mais triunfal, ao ponto de solicitar a cobiça dos principais clubes portugueses.
Foi o Vitória a ganhar a "corrida" e Paquito rubricou em Guimarães épocas de grande destaque que deixavam antever uma chegada ao topo do futebol português.
Infelizmente tal nunca se veio a confirmar.
Transferiu-se para o F.C. Porto (juntamente com Laureta e Paulo Ricardo) onde não teve sucesso nem chegou á selecção A como se previa.
Depois iniciou uma fase descendente jogando em vários clubes sem especial realce até concluir a carreira.
Para ver o cartoon de Miguel Salazar e ler o texto de Fernão Rinada ir até www.miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
Depois Falamos
quarta-feira, março 09, 2011
Chega !
Tenho natural respeito pela instituição Sport Lisboa e Benfica.
Como tenho por todas aliás.
Tenho muitas amigas e amigos adeptos do Benfica, um ou outro até nos orgãos sociais do clube e da SAD, que muito estimo e com quem nunca perco oportunidade de trocar umas "provocaçõezinhas" que outra consequência não tem que não seja o ficarmo-nos a rir á vez ou em unissono.
Desporto tem de ser isso.
Agora já não tenho respeito nenhum ( o que não significa desrespeito) por alguns benfiquistas ou algumas formas de "benfiquismo".
Que tem a ver com intolerância, complexos de superioridade, ou a passagem de atestados de estupidez a quem não alinhas nos seus fanatismos clubisticos.
Escrevo isto particularmente á vontade porque na sequência de um jogo entre o Benfica e o Braga que são dois clubes de que é insuspeito eu ser adepto.
E no qual se há clube com razões de queixa do árbitro é o Braga.
Face ao jogo violento e indevidamente punido de alguns jogadores do SLB.
Cardozo,Maxi Pereira e Sidnei para quem quiser exemplos.
Todos eles a merecerem cartões vermelhos que não viram.
Javi Garcia viu e não protestou porque bem sabe o que fez.
Na sequência da derrota,justa, do Benfica assistimos a mais uma onda de demagogia de alguns dos seus responsáveis devidamente acolitados por um jornal sem vergonha chamado "A Bola" que fez na segunda feira uma das capas mais miseráveis que me lembro de ver na imprensa portuguesa.
Começa a cansar esta choradeira sem fim dos responsáveis do Benfica.
Que são incapazes de ter o fair play e o desportivismo de reconhecerem mérito ao adversário.
Uma vez que seja.
Quando perdem a culpa é sempre do árbitro, do "sistema", do Porto , de Pinto da Costa ou das...estrelas !
Falta de fair play que alastra á equipa como se viu em Braga numa reposição de bola,motivada pela assistência a um bracarense alvo de mais uma entrada violenta, em que foram incapazes de a devolveram ao adversário!
A verdade é que o Benfica não tem razão.
Porque é um clube historicamente beneficiado pelos árbitros, levado ao colo pela imprensa de Lisboa (onde estão as televisões generalistas convém não esquecer), protegido pela LPFP.
Como se viu o ano passado (que saudades o Benfica deve ter de Ricardo Costa...)em que ganhou a Liga devido a bem sucedidas manobras nos tuneis da Luz e do AXA.
Como se vê este ano com Jorge Jesus a ser alvo de um inquérito, por agressão a um jogador do Nacional ,que nunca mais tem fim.
E não contente com isso JJ voltou a reincidir agredindo o delegado do Maritimo.
Nem inquérito levou!
Isto chama-se favorecimento.
Como favorecimento,impunidade, o que lhe quiserem chamar ,são os comportamentos de Rui Costa sem acção disciplinar da Liga.
Que já não é jogador, não é treinador, não é delegado ao jogo, nem director de campo.
Médico, massagista ou roupeiro não consta que seja.
Supõe-se que também não será steward!
A verdade é que está sempre no tunel da Luz ( e noutros onde o deixam estar) a discutir com os adversários, a pressionar os árbitros, a ser um permanente factor de conflito.
A desfaçatez é tanta que no jogo da taça da liga com o Sporting até entrou(!!!) em campo para festejar o segundo golo com os jogadores.
Impunemente.
Acho que o Benfica deve procurar em si mesmo as razões para a crescente hostilidade que encontra em vários pontos do país.
Até em Braga onde sempre gozou de enorme simpatia.
Nas declarações insolentes de Jorge Jesus.
Grande treinador, mau carácter, péssimo comunicador.
Nas patetices que Luis Filipe Vieira vai dizendo por todo o lado, passando atestados de burrice a quem o ouve, e desrespeitando todos os clubes que defrontam o Benfica.
E, graças a Deus, ainda lhe escrevem os discursos.
Porque quando saem da cabeça dele então é "jagunços" para aqui, "leituras das estrelas" para ali, um reportório indigno de um presidente do Benfica.
Talvez agrade aos fanáticos mas desprestigia o clube e ganha antipatias por todo o lado.
Finalmente na forma de jogar de alguns dos seus jogadores.
Cardozo,Maxi Pereira,Luisão,Javi Garcia,Sidnei.
Useiros e vezeiros em agressões, em jogo violento,em uso indevido dos cotovelos.
E já não está o grande mestre na matéria,David Luis, mas deixou sucessores.
E a impunidade com que o fazem, a desfaçatez com que ainda protestam a marcação de faltas, tudo isso traz uma profunda sensação de favorecimento,de compadrio, de protecção a uns em detrimento de outros.
Por isso o país futebolistico está farto desta choraminguice injustificada do Benfica.
Uma grande instituição.
Nestes tempos que correm muito mal servida a alguns níveis.
Depois Falamos
Como tenho por todas aliás.
Tenho muitas amigas e amigos adeptos do Benfica, um ou outro até nos orgãos sociais do clube e da SAD, que muito estimo e com quem nunca perco oportunidade de trocar umas "provocaçõezinhas" que outra consequência não tem que não seja o ficarmo-nos a rir á vez ou em unissono.
Desporto tem de ser isso.
Agora já não tenho respeito nenhum ( o que não significa desrespeito) por alguns benfiquistas ou algumas formas de "benfiquismo".
Que tem a ver com intolerância, complexos de superioridade, ou a passagem de atestados de estupidez a quem não alinhas nos seus fanatismos clubisticos.
Escrevo isto particularmente á vontade porque na sequência de um jogo entre o Benfica e o Braga que são dois clubes de que é insuspeito eu ser adepto.
E no qual se há clube com razões de queixa do árbitro é o Braga.
Face ao jogo violento e indevidamente punido de alguns jogadores do SLB.
Cardozo,Maxi Pereira e Sidnei para quem quiser exemplos.
Todos eles a merecerem cartões vermelhos que não viram.
Javi Garcia viu e não protestou porque bem sabe o que fez.
Na sequência da derrota,justa, do Benfica assistimos a mais uma onda de demagogia de alguns dos seus responsáveis devidamente acolitados por um jornal sem vergonha chamado "A Bola" que fez na segunda feira uma das capas mais miseráveis que me lembro de ver na imprensa portuguesa.
Começa a cansar esta choradeira sem fim dos responsáveis do Benfica.
Que são incapazes de ter o fair play e o desportivismo de reconhecerem mérito ao adversário.
Uma vez que seja.
Quando perdem a culpa é sempre do árbitro, do "sistema", do Porto , de Pinto da Costa ou das...estrelas !
Falta de fair play que alastra á equipa como se viu em Braga numa reposição de bola,motivada pela assistência a um bracarense alvo de mais uma entrada violenta, em que foram incapazes de a devolveram ao adversário!
A verdade é que o Benfica não tem razão.
Porque é um clube historicamente beneficiado pelos árbitros, levado ao colo pela imprensa de Lisboa (onde estão as televisões generalistas convém não esquecer), protegido pela LPFP.
Como se viu o ano passado (que saudades o Benfica deve ter de Ricardo Costa...)em que ganhou a Liga devido a bem sucedidas manobras nos tuneis da Luz e do AXA.
Como se vê este ano com Jorge Jesus a ser alvo de um inquérito, por agressão a um jogador do Nacional ,que nunca mais tem fim.
E não contente com isso JJ voltou a reincidir agredindo o delegado do Maritimo.
Nem inquérito levou!
Isto chama-se favorecimento.
Como favorecimento,impunidade, o que lhe quiserem chamar ,são os comportamentos de Rui Costa sem acção disciplinar da Liga.
Que já não é jogador, não é treinador, não é delegado ao jogo, nem director de campo.
Médico, massagista ou roupeiro não consta que seja.
Supõe-se que também não será steward!
A verdade é que está sempre no tunel da Luz ( e noutros onde o deixam estar) a discutir com os adversários, a pressionar os árbitros, a ser um permanente factor de conflito.
A desfaçatez é tanta que no jogo da taça da liga com o Sporting até entrou(!!!) em campo para festejar o segundo golo com os jogadores.
Impunemente.
Acho que o Benfica deve procurar em si mesmo as razões para a crescente hostilidade que encontra em vários pontos do país.
Até em Braga onde sempre gozou de enorme simpatia.
Nas declarações insolentes de Jorge Jesus.
Grande treinador, mau carácter, péssimo comunicador.
Nas patetices que Luis Filipe Vieira vai dizendo por todo o lado, passando atestados de burrice a quem o ouve, e desrespeitando todos os clubes que defrontam o Benfica.
E, graças a Deus, ainda lhe escrevem os discursos.
Porque quando saem da cabeça dele então é "jagunços" para aqui, "leituras das estrelas" para ali, um reportório indigno de um presidente do Benfica.
Talvez agrade aos fanáticos mas desprestigia o clube e ganha antipatias por todo o lado.
Finalmente na forma de jogar de alguns dos seus jogadores.
Cardozo,Maxi Pereira,Luisão,Javi Garcia,Sidnei.
Useiros e vezeiros em agressões, em jogo violento,em uso indevido dos cotovelos.
E já não está o grande mestre na matéria,David Luis, mas deixou sucessores.
E a impunidade com que o fazem, a desfaçatez com que ainda protestam a marcação de faltas, tudo isso traz uma profunda sensação de favorecimento,de compadrio, de protecção a uns em detrimento de outros.
Por isso o país futebolistico está farto desta choraminguice injustificada do Benfica.
Uma grande instituição.
Nestes tempos que correm muito mal servida a alguns níveis.
Depois Falamos
domingo, março 06, 2011
Blogosfera Global
Quando em Abril de 2006, vai fazer 5 anos, criei este blogue foi para ser lido por meis duzia de pessoas num contexto completamente próprio e com pouca semelhanças com a realidade actual.
Na altura nem sequer coloquei um contador de visitas porque não me parecia que fosse particularmente importante.
O tempo andou.
E nestes cinco anos muitas coisas aconteceram.
Na politica,no futebol,na vida.
E um espaço que era para leitura restrita foi-se alargando a outros leitores,outros interessados,outros comentadores do que aqui se foi escrevendo.
O ano passado, em Maio penso eu, no contexto de algumas melhorias introduzidas pelo "Blogger" passaram os blogues a ter os tais contadores de visitas, rastreadores(acho que é assim que se chama) de localização geográfica de visitantes , etc.
E constatei (com um acompanhamento cada vez mais curioso da minha parte)que nestes dez meses decorridos o "Depois Falamos" teve mais de 100.000 visitas oriundas de 93 paises diferentes!
E se as 100.ooo visitas, a uma média superior ás 10.000/mês e ás 500/dia ,já são um número muito interessante então que dizer dos 93(!!!) paises em que o blogue já foi lido?
Eu próprio estou admirado.
É evidente que Portugal tem mais de 70% dos visitantes.
Logo seguido pelo Brasil.
Mas no top 10 das visitas aparecem ainda e por esta ordem:
França,Estados Unidos,Espanha,Reino Unido,Alemanha.Coreia do Sul,Holanda e Marrocos.
E é curiososa esta sensação de ter um blogue visto em tanto lado e por tanta gente.
Sendo que maioria esmagadora são desconhecidos.
Posso saber alguns dos leitores que tenho no Brasil,em França,em Andorra,na República Checa,na África do Sul ou na Bélgica por exemplo.
Mas quem será(serão?) o(s) persistente(s) leitor(es) na Coreia do Sul?
Quem serão os navegantes da blogosfera que leram e leêm este blogue em paragens tão diferentes como a Guatemala, Nova Zelândia, Malta, Turquia, Bolivia, Chile, Malásia, Cambodja, Japão, Vietname, Vanuatu, Iraque, Quénia, China, Irão, Austrália,Chipre,Russia, Costa Rica, Geórgia ou India entre muitos outros?
Não faço ideia nem nunca farei da sua maioria.
Em muitos casos serão portugueses ,certamente, espalhados pelos quatro cantos do mundo.
Noutros casos sabe Deus.
Seja como for uma coisa é certa:
A blogosfera é um mundo fascinante.
Depois Falamos
Na altura nem sequer coloquei um contador de visitas porque não me parecia que fosse particularmente importante.
O tempo andou.
E nestes cinco anos muitas coisas aconteceram.
Na politica,no futebol,na vida.
E um espaço que era para leitura restrita foi-se alargando a outros leitores,outros interessados,outros comentadores do que aqui se foi escrevendo.
O ano passado, em Maio penso eu, no contexto de algumas melhorias introduzidas pelo "Blogger" passaram os blogues a ter os tais contadores de visitas, rastreadores(acho que é assim que se chama) de localização geográfica de visitantes , etc.
E constatei (com um acompanhamento cada vez mais curioso da minha parte)que nestes dez meses decorridos o "Depois Falamos" teve mais de 100.000 visitas oriundas de 93 paises diferentes!
E se as 100.ooo visitas, a uma média superior ás 10.000/mês e ás 500/dia ,já são um número muito interessante então que dizer dos 93(!!!) paises em que o blogue já foi lido?
Eu próprio estou admirado.
É evidente que Portugal tem mais de 70% dos visitantes.
Logo seguido pelo Brasil.
Mas no top 10 das visitas aparecem ainda e por esta ordem:
França,Estados Unidos,Espanha,Reino Unido,Alemanha.Coreia do Sul,Holanda e Marrocos.
E é curiososa esta sensação de ter um blogue visto em tanto lado e por tanta gente.
Sendo que maioria esmagadora são desconhecidos.
Posso saber alguns dos leitores que tenho no Brasil,em França,em Andorra,na República Checa,na África do Sul ou na Bélgica por exemplo.
Mas quem será(serão?) o(s) persistente(s) leitor(es) na Coreia do Sul?
Quem serão os navegantes da blogosfera que leram e leêm este blogue em paragens tão diferentes como a Guatemala, Nova Zelândia, Malta, Turquia, Bolivia, Chile, Malásia, Cambodja, Japão, Vietname, Vanuatu, Iraque, Quénia, China, Irão, Austrália,Chipre,Russia, Costa Rica, Geórgia ou India entre muitos outros?
Não faço ideia nem nunca farei da sua maioria.
Em muitos casos serão portugueses ,certamente, espalhados pelos quatro cantos do mundo.
Noutros casos sabe Deus.
Seja como for uma coisa é certa:
A blogosfera é um mundo fascinante.
Depois Falamos
Perplexidades...
Foto: www.vitoriasc.pt
Creio que o resultado é indiscutivel.
O Porto atacou mais, rematou muito mais (19 contra 6),teve mais cantos e 60% de posse de bola.
Nilson fez mais uma soberba exibição e evitou que os números assumissem proporções...aborrecidas!
Até aí estaremos todos de acordo.
Falta é dizer qualquer coisa sobre a arbitragem de um conhecido "artista" chamado Jorge Sousa
Num jogo correcto, em que os jogadores se respeitaram uns aos outros(como devia acontecer sempre) existiram 31 faltas o que é um número bem aceitável para a realidade do futebol português e da arbitragem que temos.
Dessas 31 faltas acontece que 17 foram cometidas pelo Vitória e 14 pelo FCP o que traduz um equilíbrio evidente.
Como explicar então, num jogo correcto,que o Vitória tenha visto 7 cartões amarelos(a acumulação deu vermelho a N´Dyaie) e o FCP apenas um ?
Quando desses 7 amarelos há pelo menos três que são uma manifesto exagero.
O primeiro a N´Dyaie e os mostrados a Rafael e João Alves.
Até quando este habilidoso/manhoso Jorge Sousa continuará a perseguir-nos e a prejudicar-nos ?
É que o historial do sujeito com o Vitória é escandaloso.
Bastará constar que nos últimos doze jogos que ele nos arbitrou apenas ganhamos um !
E teremos sempre na memória a forma como em 2008, na penúltima jornada da Liga,nos impediu de ganhar no Restelo e conquistar o segundo lugar no campeonato.
Manuel Machado reagiu, e bem, na conferência de imprensa.
A direcção publicou um comunicado no site do clube.
Formas de estar!
Depois Falamos
Creio que o resultado é indiscutivel.
O Porto atacou mais, rematou muito mais (19 contra 6),teve mais cantos e 60% de posse de bola.
Nilson fez mais uma soberba exibição e evitou que os números assumissem proporções...aborrecidas!
Até aí estaremos todos de acordo.
Falta é dizer qualquer coisa sobre a arbitragem de um conhecido "artista" chamado Jorge Sousa
Num jogo correcto, em que os jogadores se respeitaram uns aos outros(como devia acontecer sempre) existiram 31 faltas o que é um número bem aceitável para a realidade do futebol português e da arbitragem que temos.
Dessas 31 faltas acontece que 17 foram cometidas pelo Vitória e 14 pelo FCP o que traduz um equilíbrio evidente.
Como explicar então, num jogo correcto,que o Vitória tenha visto 7 cartões amarelos(a acumulação deu vermelho a N´Dyaie) e o FCP apenas um ?
Quando desses 7 amarelos há pelo menos três que são uma manifesto exagero.
O primeiro a N´Dyaie e os mostrados a Rafael e João Alves.
Até quando este habilidoso/manhoso Jorge Sousa continuará a perseguir-nos e a prejudicar-nos ?
É que o historial do sujeito com o Vitória é escandaloso.
Bastará constar que nos últimos doze jogos que ele nos arbitrou apenas ganhamos um !
E teremos sempre na memória a forma como em 2008, na penúltima jornada da Liga,nos impediu de ganhar no Restelo e conquistar o segundo lugar no campeonato.
Manuel Machado reagiu, e bem, na conferência de imprensa.
A direcção publicou um comunicado no site do clube.
Formas de estar!
Depois Falamos
N´Dinga
Foi , em minha opinião, um dos melhores jogadores de sempre da história vitoriana.
Chegou a Guimarães muito novo, apenas 20 anos, num processo atribulado que incluiu também os seus compatriotas N'Kama e Basaúla trazidos pelo empresário Valter Ferreira.
E, pode dizer-se,pegou de estaca.
Era um notabilissimo jogador de meio campo, em qualquer posição mas preferencialmente sobre a direita, dotado de excelente técnica e senhor de um apreciável remate.
Para além disso...um pulmão inesgotável.
Lembro-me de grandes exibições dele,tantas foram, mas especialmente de um célebre Atlético de Madrid-Vitória em que a categoria de N'Dinga encheu o "Vicente Calderon" e contribuiu sobremaneira para o nosso sensacional apuramento para a fase seguinte.
Jogou dez anos no Vitória, foi vários anos capitão de equipa, é ainda hoje (como lembra o Fernão Rinada) o recordista de jogos com a camisola do clube.
Estou convicto que se não tem sido o famigerado "caso N'Dinga", que de alguma forma assustou potenciais interessados, este jogador podia ter chegado a outros patamares na Europa do futebol.
Porque era, de facto, muito bom jogador.
E uma óptima pessoa.
Sempre bem disposto, sempre disponível, vivendo o dia a dia do clube com paixão e falando um excelente português quase desde o primeiro dia que cá chegou.
Até nisso, na vontade de se integrar por completo no seu novo mundo, foi exemplar.
Espero que ainda o possamos ver a trabalhar para o Vitória num tempo não muito longinquo.
Porque a mística de um clube constroi-se com gente desta.
Para ver o cartoon de Miguel Salazar e ler o texto de Fernão Rinada bastara,como sempre, ir até
http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
Depois Falamos
Chegou a Guimarães muito novo, apenas 20 anos, num processo atribulado que incluiu também os seus compatriotas N'Kama e Basaúla trazidos pelo empresário Valter Ferreira.
E, pode dizer-se,pegou de estaca.
Era um notabilissimo jogador de meio campo, em qualquer posição mas preferencialmente sobre a direita, dotado de excelente técnica e senhor de um apreciável remate.
Para além disso...um pulmão inesgotável.
Lembro-me de grandes exibições dele,tantas foram, mas especialmente de um célebre Atlético de Madrid-Vitória em que a categoria de N'Dinga encheu o "Vicente Calderon" e contribuiu sobremaneira para o nosso sensacional apuramento para a fase seguinte.
Jogou dez anos no Vitória, foi vários anos capitão de equipa, é ainda hoje (como lembra o Fernão Rinada) o recordista de jogos com a camisola do clube.
Estou convicto que se não tem sido o famigerado "caso N'Dinga", que de alguma forma assustou potenciais interessados, este jogador podia ter chegado a outros patamares na Europa do futebol.
Porque era, de facto, muito bom jogador.
E uma óptima pessoa.
Sempre bem disposto, sempre disponível, vivendo o dia a dia do clube com paixão e falando um excelente português quase desde o primeiro dia que cá chegou.
Até nisso, na vontade de se integrar por completo no seu novo mundo, foi exemplar.
Espero que ainda o possamos ver a trabalhar para o Vitória num tempo não muito longinquo.
Porque a mística de um clube constroi-se com gente desta.
Para ver o cartoon de Miguel Salazar e ler o texto de Fernão Rinada bastara,como sempre, ir até
http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
Depois Falamos
quinta-feira, março 03, 2011
História...
Uma amiga minha mandou-me por mail esta história que não resisto a reproduzir aqui.
Porque,em boa verdade,explica muita coisa.
E,há que reconhecê-lo,é muito bem pensado!
Depois Falamos
Era no tempo em que, no palácio das Necessidades, ainda havia ocasião para longas conversas. (mas podia passar-se hoje...).
Um jovem diplomata, em diálogo com um colega mais velho, revelava o seu inconformismo.
A situação económica do país era complexa, os índices nacionais de crescimento e bem-estar, se bem que em progressão, revelavam uma distância, ainda significativa, face aos dos nossos parceiros.
Olhando retrospetivamente, tudo parecia indicar que uma qualquer "sina" nos condenava a esta permanente "décalage". E, contudo, olhando para o nosso passado, Portugal "partira" bem:-
Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa história.
Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de portugueses que "deram novos mundos ao mundo", que criaram o Brasil, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental.
O embaixador sorriu, benévolo e sábio, ao responder ao seu jovem colaborador:- Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?- Nós descendemos dos que ficaram por aqui...
Porque,em boa verdade,explica muita coisa.
E,há que reconhecê-lo,é muito bem pensado!
Depois Falamos
Era no tempo em que, no palácio das Necessidades, ainda havia ocasião para longas conversas. (mas podia passar-se hoje...).
Um jovem diplomata, em diálogo com um colega mais velho, revelava o seu inconformismo.
A situação económica do país era complexa, os índices nacionais de crescimento e bem-estar, se bem que em progressão, revelavam uma distância, ainda significativa, face aos dos nossos parceiros.
Olhando retrospetivamente, tudo parecia indicar que uma qualquer "sina" nos condenava a esta permanente "décalage". E, contudo, olhando para o nosso passado, Portugal "partira" bem:-
Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa história.
Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de portugueses que "deram novos mundos ao mundo", que criaram o Brasil, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental.
O embaixador sorriu, benévolo e sábio, ao responder ao seu jovem colaborador:- Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?- Nós descendemos dos que ficaram por aqui...
Ryan Giggs
Há números no futebol que deslumbram.
Os do galês Ryan Giggs fazem parte deles.
Trinta e sete anos de idade e 20 anos na primeira equipa do Manchester United.
Curiosamente sempre com o mesmo treinador.
Alex Ferguson.
Mais de 850 jogos, 606 no campeonato , e 158 golos.
Com a curiosidade de ter marcado em todas as vinte Ligas em que participou!
Onze vezes campeão, quatro taças de Inglaterra, duas ligas dos campeões, um mundial de clubes,uma supertaça europeia entre outros triunfos.
Um palmarés verdadeiramente extraordinário e que ainda podia eventualmente ser mais rico se tem optado pela nacionalidade inglesa e jogado por esse país.
Porque nestes vinte anos a selecção de Inglaterra com Giggs teria valido bem mais.
Mas ele nunca quis abdicar do País de Gales.
É um caso quase sem paralelo (não fora Maldini no Milan e Zanetti no Inter)de durabilidade e consistência a jogar sempre ao mais alto nível.
Desde 1991!
Pois aos 37 anos este grande jogador, eleito pelos adeptos como o melhor da história do Manchester United,acaba de renovar contrato por mais um ano o que significa que vai actuar,pelo menos,vinte e um anos consecutivos pelo seu clube de sempre.
Feliz Ryan Giggs por ter uma carreira tão extraordinária.
Felizes adeptos do MU (e do futebol em geral) por poderem disfrutar de mais uma época de um jogador de eleição.
Feliz um clube que tem como filosofia avaliar os jogadores pelo rendimento e não pela idade, tamanho,ou outro critério aleatório.
Depois Falamos
Os do galês Ryan Giggs fazem parte deles.
Trinta e sete anos de idade e 20 anos na primeira equipa do Manchester United.
Curiosamente sempre com o mesmo treinador.
Alex Ferguson.
Mais de 850 jogos, 606 no campeonato , e 158 golos.
Com a curiosidade de ter marcado em todas as vinte Ligas em que participou!
Onze vezes campeão, quatro taças de Inglaterra, duas ligas dos campeões, um mundial de clubes,uma supertaça europeia entre outros triunfos.
Um palmarés verdadeiramente extraordinário e que ainda podia eventualmente ser mais rico se tem optado pela nacionalidade inglesa e jogado por esse país.
Porque nestes vinte anos a selecção de Inglaterra com Giggs teria valido bem mais.
Mas ele nunca quis abdicar do País de Gales.
É um caso quase sem paralelo (não fora Maldini no Milan e Zanetti no Inter)de durabilidade e consistência a jogar sempre ao mais alto nível.
Desde 1991!
Pois aos 37 anos este grande jogador, eleito pelos adeptos como o melhor da história do Manchester United,acaba de renovar contrato por mais um ano o que significa que vai actuar,pelo menos,vinte e um anos consecutivos pelo seu clube de sempre.
Feliz Ryan Giggs por ter uma carreira tão extraordinária.
Felizes adeptos do MU (e do futebol em geral) por poderem disfrutar de mais uma época de um jogador de eleição.
Feliz um clube que tem como filosofia avaliar os jogadores pelo rendimento e não pela idade, tamanho,ou outro critério aleatório.
Depois Falamos