Há três coisas ,neste assunto, de que não tenho duvidas.
Nilson é um dos melhores guarda redes da História do Vitória.
Nilson é o melhor guarda redes da actual edição da Liga Sagres.
Nilson é um grande vitoriano.
Por isso começo a ficar levemente preocupado com a demora na renovação do contrato do jogador.
Sabendo-se que em Janeiro fica livre para negociar com outro clube.
Com 34 anos de idade (completa 35 em Dezembro) Nilson pode perfeitamente ,se as lesões o pouparem, jogar até aos 40 anos.
Como Van Der Saar ou Dino Zoff entre outros.
Daí que me pareça que o Vitória não deve perder tempo em renovar~lhe o contrato por mais alguns anos.
Até porque,repito,além de excelente jogador tem demonstrado ser um grande vitoriano assumindo frontalmente a defesa dos interesses do clube face aos atropelos a que os árbitros o tem sujeito.
Homens destes não podem sair do Vitória.
Depois Falamos
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terça-feira, novembro 30, 2010
dooH niboR...
Mais um retrato, tão humoristico quanto verdadeiro, daquilo que tem sido a carreira do Vitória nesta Liga.
Terceiro jogo consecutivo a ser escandalosamente prejudicado, quatro golos seguidos completamente irregulares, um verdadeiro assalto ao "apito/bandeirola" armados".
Ao lado, por...nada, e bem favorecidos pelos árbitros não cessa a choradeira .
O resultado já se viu no jogo com o Nacional.
Tudo isto para ver e ler em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
Depois Falamos
Terceiro jogo consecutivo a ser escandalosamente prejudicado, quatro golos seguidos completamente irregulares, um verdadeiro assalto ao "apito/bandeirola" armados".
Ao lado, por...nada, e bem favorecidos pelos árbitros não cessa a choradeira .
O resultado já se viu no jogo com o Nacional.
Tudo isto para ver e ler em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
Depois Falamos
segunda-feira, novembro 29, 2010
O Derby
Daqui a menos de uma hora começa o maior confronto futebolistico do planeta a nível de clubes.
O Barcelona- Real Madrid.
Disputado no cenário majestoso de Nou Camp,aquele que é provavelmente o maior estádio do continente europeu.
Dificilmente ao longo dos anos terão existido muitos jogos,entre os dois clubes,com a expectativa que este está a despertar.
Porque as duas equipas comandam "La Liga" separadas por um ponto (favorável ao RM), porque ambas tem efectuado fantásticas exibições e passado por cima dos adversários como se de rolos compressores se tratassem.
A isso acrescem carreiras triunfantes na Champions (quem sabe rumo a uma final verdadeiramente histórica) com exibições e golos que atestam o seu poderio.
São,acredito,as duas melhores equipas mundiais da actualidade.
Treinadas por dois homens geniais na forma diferente como encaram a competição e o fenómeno do futebol.
Guardiola e Mourinho.
Se a isso acrescentarmos o facto de existir um despique entre Messi e Ronaldo, também eles no topo mundial, que além de figuras de proa são os melhores marcadores da prova perceber-se-á o quão especial é este jogo.
Para o qual é extremamente difícil encontrar um favorito,tal a valia de ambas as equipas, ainda que o facto de o jogo se disputar perante 90.000 (mais 30.000 que o total dos jogos da Liga Sagres este fim de semana!)adeptos catalães possa ter algum significado.
Algum.
Porque a este nível o factor casa está longe de ser decisivo.
Quem ganhará ?
Se alguém ganhar,porque o empate se afigura como provável, será aquele que souber coroar o jogo de equipa com a autêntica "cereja em cima do bolo" que será a "explosão" do talento individual das principais figuras.
Mais logo se saberá.
Depois Falamos
O Barcelona- Real Madrid.
Disputado no cenário majestoso de Nou Camp,aquele que é provavelmente o maior estádio do continente europeu.
Dificilmente ao longo dos anos terão existido muitos jogos,entre os dois clubes,com a expectativa que este está a despertar.
Porque as duas equipas comandam "La Liga" separadas por um ponto (favorável ao RM), porque ambas tem efectuado fantásticas exibições e passado por cima dos adversários como se de rolos compressores se tratassem.
A isso acrescem carreiras triunfantes na Champions (quem sabe rumo a uma final verdadeiramente histórica) com exibições e golos que atestam o seu poderio.
São,acredito,as duas melhores equipas mundiais da actualidade.
Treinadas por dois homens geniais na forma diferente como encaram a competição e o fenómeno do futebol.
Guardiola e Mourinho.
Se a isso acrescentarmos o facto de existir um despique entre Messi e Ronaldo, também eles no topo mundial, que além de figuras de proa são os melhores marcadores da prova perceber-se-á o quão especial é este jogo.
Para o qual é extremamente difícil encontrar um favorito,tal a valia de ambas as equipas, ainda que o facto de o jogo se disputar perante 90.000 (mais 30.000 que o total dos jogos da Liga Sagres este fim de semana!)adeptos catalães possa ter algum significado.
Algum.
Porque a este nível o factor casa está longe de ser decisivo.
Quem ganhará ?
Se alguém ganhar,porque o empate se afigura como provável, será aquele que souber coroar o jogo de equipa com a autêntica "cereja em cima do bolo" que será a "explosão" do talento individual das principais figuras.
Mais logo se saberá.
Depois Falamos
Perceber
É difícil olhar para Portugal com optimismo.
A situação económica não para de se degradar com os consequentes aumentos do custo de vida que lançam já tantas famílias para a quase penúria.
Os sinais que vão chegando,sejam da União Europeia sejam do BCE ou do FMI,apontam para anos difíceis antes de o país começar a sair da crise.
O discurso político continua a valorizar o acessório deixando de lado o essencial.
Trocas de acusações, descartar de responsabilidades, ideias descabidas com o país neste estado económico,politico e cultural.
Responsáveis políticos de topo,quer do governo quer da oposição, parecem persistir na perigosa ideia de que os cidadãos não percebem, não entendem, não se indignam.
Revolta a forma como foram interpretados os números da greve geral.
Como se se tratasse de um qualquer derby futebolistico entre governo e sindicatos.
O que estava em causa não era quem tinha,ou não tinha, mais gente do seu lado.
Era quem tinha razão.
E razão tinham-na ,e tem, aqueles milhões de portugueses que mesmo em tempos difíceis como os que vivemos perderam um dia de salário para mostrarem a sua revolta, o seu desencanto, a sua angústia perante o país em que vivem .
E perante a falta de futuro que adivinham.
Estou certo que terão feito greve uma esmagadora maioria dos portugueses que a puderam fazer em condições mínimas.
Provavelmente muitíssimos outros gostariam de também nela terem participado.
Bem pode o Governo entreter-se (a ele próprio essencialmente) com a cosmética dos números.
A realidade é bem outra.
E se o governo não a quer ver ao menos olhem para ela com atenção os responsáveis dos partidos de oposição.
Portugal precisa de soluções.
E os portugueses de alguma esperança.
Os barris de pólvora explodem.
Especialmente se os rastilhos ardem há muito tempo e de forma consistente!
Depois Falamos
domingo, novembro 28, 2010
"Xistrema" ?
Foto: www.vitoriasc.pt
Não é intelectualmente sério dizer que perdemos por causa do trio de arbitragem.
Ou apenas por causa dele.
Perdemos porque não fomos competentes a jogar.
Defendemos mal, o meio campo raramente foi esclarecido, o ataque uma sombra do necessário.
As substituições,todas nos 45 iniciais a demonstrarem que algo falhou na estratégia de jogo, desta vez não deram resultado rigorosamente nenhum.
Nem na exibição nem no desfecho final.
Lá diz o povo que"... tantas vezes vai o cântaro á fonte que acaba por quebrar...".
Quebrou hoje.
E as quase famosas cambalhotas do Vitória em termos de recuperar o "prejuízo" não aconteceram no estádio dos Barreiros.
Não posso é deixar de manifestar alguma perplexidade sobre a não utilização de Targino (serviu para dar a volta em Alvalade e não servia hoje?) porque quanto a Douglas e outros não utilizados já nem digo mais nada.
Se há alguém satisfeito com o rendimento de Edgar só pode ser mesmo Manuel Machado.
Quanto ao trio de arbitragem importa dizer o seguinte:
Xistra já nos tinha prejudicado no jogo com o Porto não assinalando uma evidente grande penalidade sobre Edgar (Fucile foi o autor)cometida bem dentro da área de rigor.
Hoje sancionou um penalty que não existiu, nascido de um contacto entre dois jogadores claramente fora da grande área, e que quando muito poderia ser um livre directo.
Mal assinalado mas livre porque o contacto foi fora da área.
Acontece que o fiscal de linha, apropriadamente chamado...Braga, filiado na... A.F. de Braga viu um penalty que mais ninguém viu.
E induziu o chefe de equipa em erro.
Porque, de inicio,Xistra marcara...livre directo.
E começam a ser coincidências a mais.
Quatro golos ilegais sofridos consecutivamente (2 em Alvalade,um em casa com o Braga e o de hoje) começa a ser caso para o Guiness Book of Records se quisermos brincar ou para a PJ se no futebol português houvesse um mínimo de seriedade.
Porque traduzem ,na realidade ,um "sistema" activo e incomodado com a carreira do Vitória na Liga.
E estes quatro golos,sempre da responsabilidade dos fiscais de linha, são a prova de que por meios "sistémicos" se está a tentar travar o Vitória de qualquer maneira.
Afinal,tenhamos memória,foi assim que nos roubaram o segundo lugar em 2007/2008 quando a quatro jornadas do fim seguíamos nessa posição e assistimos ao indecoroso espectáculo de ver o presidente do SLB vir a público acusar-nos de estarmos a ser levados ao colo pelos árbitros.
Essa pressão resultou e ,depois de dois roubos em Coimbra e no Restelo, acabamos por ser relegados para terceiro lugar permitindo ao Sporting( ao menos o crime não compensou!) o apuramento directo para a champions.
Este ano repete-se a cena.
"Chora" o LFV, chora o "filhote" de Braga e o resultado está á vista!
Espero que a direcção do Vitória tome posição enérgica sobre tudo isto.
No mínimo exigindo ao conselho de arbitragem que tente parecer sério.
E,já agora,não deixa de ser curioso que o fiscal de linha que inventa a grande penalidade seja da Associação de futebol de Braga.
São "coincidências" a mais para serem apenas...coincidências.
Depois Falamos
A Ler !
Que para não fugir ao habitual são referentes á biografia de politicos.
A reediçaõ de uma obra de Maria João Avilez sobre Francisco Sá Carneiro, escrita poucos meses depois da sua morte, e que permanece ainda hoje como um dos melhores retratos do fundador do PSD.
Com o interesse adicional da reedição respeitar integralmente a obra original em termos de textos.
Apenas a capa mudou.
Depois (mais)um livro sobre a excepcional figura de Nelson Mandela.
Desta vez narrando,com a colaboração do próprio,aspectos menos conhecidos da sua vida politica na prisão de Robben Island e depois de libertado.
Inclui entrevistas,discursos e cartas escritas por Mandela.
E um interessante prefácio de Barak Obama.
Finalmente uma biografia de Álvaro Cunhal.
Um dos personagens mais interessantes da vida politica portuguesa dos últimos sessenta anos.
E mais enigmáticos também.
Que esta biografia torna mais acessível.
Três interessantes livros pela certa.
O primeiro já li e reli aquando da primeira edição.
O segundo estou a ler.
O terceiro está numa lista de espera que já vai algo longa.
Mas lá chegará a vez.
Depois Falamos
quinta-feira, novembro 25, 2010
É Fartar Vílanagem...
Imagem:http://adesenhar.blogspot.com
Em poucas palavras se expõe o assunto.
No âmbito da discussão do orçamento de estado o PS votou favoravelmente(pudera...)uma proposta que visava um regime de excepção para os cortes salariais a aplicar nas empresas públicas.
Essencialmente a CGD, mas também a TAP e outras.
Com o inacreditável argumento de que tal visava impedir a fuga para o sector privado dos principais quadros dessas empresas.
Como se alguma vez isso tivesse qualquer importância.
Mas sempre preocupado com a sua visão muito própria de "justiça social" os socialistas vieram garantir que isso não afectará os 5% de corte na massa salarial bruta das empresas.
O que significa, em português corrente, que se uma pequena e privilegiada minoria vai pagar menos alguém vai pagar mais!
Desgraçadamente os que menos podem ainda vão ter de sustentar os que mais podem.
Acontece que essa proposta foi aprovada.
Porque contou com aquilo a que chamo uma infelicíssima abstenção do PSD.
Que salvo melhor explicação não compreendo em contexto nenhum.
Porque o que estava e causa era apenas salvaguardar regalias,privilégios e chorudos salários dos "boys " topo de gama do PS.
Só do PS ?
Pois,infelizmente essa é uma área em que o Bloco Central funciona na perfeição!
Mas o PSD não devia,nunca,dar cobertura a essa imoralidade.
Enfim...
Depois Falamos
Em poucas palavras se expõe o assunto.
No âmbito da discussão do orçamento de estado o PS votou favoravelmente(pudera...)uma proposta que visava um regime de excepção para os cortes salariais a aplicar nas empresas públicas.
Essencialmente a CGD, mas também a TAP e outras.
Com o inacreditável argumento de que tal visava impedir a fuga para o sector privado dos principais quadros dessas empresas.
Como se alguma vez isso tivesse qualquer importância.
Mas sempre preocupado com a sua visão muito própria de "justiça social" os socialistas vieram garantir que isso não afectará os 5% de corte na massa salarial bruta das empresas.
O que significa, em português corrente, que se uma pequena e privilegiada minoria vai pagar menos alguém vai pagar mais!
Desgraçadamente os que menos podem ainda vão ter de sustentar os que mais podem.
Acontece que essa proposta foi aprovada.
Porque contou com aquilo a que chamo uma infelicíssima abstenção do PSD.
Que salvo melhor explicação não compreendo em contexto nenhum.
Porque o que estava e causa era apenas salvaguardar regalias,privilégios e chorudos salários dos "boys " topo de gama do PS.
Só do PS ?
Pois,infelizmente essa é uma área em que o Bloco Central funciona na perfeição!
Mas o PSD não devia,nunca,dar cobertura a essa imoralidade.
Enfim...
Depois Falamos
quarta-feira, novembro 24, 2010
Crescer !
Publiquei,hoje, este artigo no site da Associação Vitória Sempre
Com o futebol a correr bem, e as restantes modalidades dentro do previsto, importará agora reflectir qualquer coisa acerca da realidade que é hoje o Vitória.
E perspectivar aquilo que se deseja para os anos que aí vem.
Creio que a grande prioridade vitoriana, para os próximos anos, deve centrar-se no crescimento do clube em termos de massa adepta.
Crescer em número de sócios, crescer em número de lugares anuais vendidos, crescer em médias de assistência.
Mas, essencialmente, crescer em número de adeptos.
Projectando o clube de forma programada e consistentes para fora das fronteiras do nosso concelho.
Eu sei, todos sabemos, que o Vitória hoje já tem adeptos um pouco por todo o país e também nas nossas comunidades de emigrantes por todo o mundo.
Mas esses adeptos, nas sua esmagadora maioria, ou são de Guimarães ou descendentes de vimaranenses que saíram da sua terra para procurarem outras condições de vida noutros pontos do país ou no estrangeiro.
E esses são, digamos assim, adeptos por natureza.
Porque difícil seria não o serem.
Mas para o clube ganhar dimensão, e poder ambicionar competir noutros patamares, tem de crescer noutro tipo de adeptos.
Nomeadamente nos mais jovens e que ainda não tem uma simpatia clubística definida.
Todos sabemos a forma como durante anos os chamados “grandes” cresceram para fora dos bairros onde foram fundados e ganharam dimensão nacional.
Tiveram forte apoio mediático, é verdade, mas na génese do seu crescimento esteve o …ciclismo!
Num tempo em que não havia televisão, as rádios eram incipientes e os jornais não tinham a vertigem “futeboleira” dos tempos que correm, a forma desses clubes serem conhecidos era precisamente através da modalidade que levava as camisolas á porta de casa das pessoas.
Diria que bem antes de Eusébio ou Peyroteu foram nomes como Alfredo Trindade e José Maria Nicolau que contribuíram decisivamente para a dimensão nacional de Sporting e Benfica.
Depois vieram os triunfos no futebol, os jornais desportivos, as televisões e chegamos ao estado a que estamos hoje de perfeita ditadura (sem aspas) dos chamados grandes.
É este o ponto de partida do Vitória para o tal crescimento.
Sabendo que tem de lutar pelo seu lugar desportivo mas não descurando nunca outros espaços de influência.
Creio que temos um trunfo importante a nosso favor e que se bem utilizado pode vir a recolher importantes dividendos:
A nossa ligação ao primeiro Rei e ao nascimento de Portugal.
Não conheço nenhum clube português que tenha uma ligação tão umbilical á fundação do próprio país, á imagem da personalidade decisiva nessa fundação, á própria História de uma Nação quase milenar.
E á cidade onde tudo começou.
Essa ligação que (e muito bem) abrange o próprio nome do estádio e o emblema do clube deve ser, do meu ponto de vista, um dos pilares da estratégia de crescimento do Vitória.
Porque sendo um motivo de orgulho para todos os vimaranenses é também significativo para qualquer português.
O segundo pilar do crescimento deverá fazer passar a imagem de que o Vitória é um clube de Guimarães mas não só.
Fazê-lo crescer bem para fora dos limites do nosso concelho.
Rejeitar qualquer “acantonamento” intra muros, ainda que seja a ignorante forma como muito se referem ao Vitória como o “Guimarães”, e criar a ideia de um clube que cresceu a partir de Guimarães.
Tal como Portugal!
E isso passa, também, por termos o discernimento de perceber que há coisas que não se devem fazer.
Como por exemplo (acredito que na melhor das intenções) pôr a tocar o hino de Guimarães quando o Vitória entra em campo.
Porque não é o hino do Vitória, essencialmente, mas também porque nos “reduz” a Guimarães apenas e contraria essa imagem de um clube para além do seu berço.
Também porque, cá para nós, é um hino tão “parado” que em vez de galvanizar quase adormece!
Quando o Barcelona (apreendamos com os melhores do mundo) entra no Nou Camp toca o hino do clube não o da cidade ou até o da Catalunha.
Cada hino a seu sítio.
O terceiro pilar do crescimento tem de passar por uma aposta fortíssima no marketing.
“Vender” o Vitória como produto atractivo.
Campanhas de sócios, merchandising variado e vendável com especial enfoque nos mais pequenos, um site moderno e chamativo (creio que está no bom caminho), iniciativas para além da vertente desportiva.
E fazer tudo isso em Guimarães, sem duvida, mas também fora de Guimarães.
Combatendo o “inimigo” no seu terreno.
Apostando na divulgação do clube nos grandes centros populacionais porque cada adepto que ai conquistarmos vale por dois.
É um adepto para o Vitória e não é para nenhum dos chamados grandes.
O quarto, e tão descurado pilar, é a conquista de mediatismo para o clube através da aparição em espaços públicos da comunicação social.
Nas televisões e rádios nacionais, nos jornais diários desportivos e até nos outros, tem de “haver” Vitória.
Porque são espaços de influência, com repercussão a muitos níveis, que vão da arbitragem á Liga e á Federação.
Uma coisa é um árbitro saber que se prejudicar o Vitória isso terá quase nula repercussão e outra estar ciente de que qualquer erro será dissecado e criticado em espaço televisivo de audiência garantida.
Em Portugal é difícil decidir, e não falo apenas de árbitros, contra os chamados grandes e facílimo “atropelar” todos os outros.
Porque a indústria da crítica desportiva, e dos vários poderes existentes (LPFP/FPF) está toda ela virada para a necessidade de os grandes ganharem sempre.
E a verdade é que o Vitória nunca teve estratégia na área da comunicação social de molde a ser um dos clubes com influência.
Nunca.
O quinto e último pilar de crescimento chama-se títulos.
Que não temos no futebol embora outras modalidades já nos venham dando troféus a nível nacional em competições de topo.
Como o voleibol e o basquetebol.
Mas sem qualquer ilusão, embora todos sejam importantes, a verdade é que o crescimento é essencialmente potenciado por títulos no futebol.
As pessoas, e muito especialmente as crianças, tendem a ser por quem ganha.
E o ganhar, aparecer como vencedor, é o primeiro factor de fidelização clubistica para qualquer adepto que não nascido em Guimarães.
Precisamente os adeptos onde tem de assentar parte importante do nosso crescimento.
Sei bem que este é o pilar mais difícil.
Porque andamos há 88 anos a competir, os últimos 70 já na I divisão com quatro hiatos, e só temos uma Supertaça.
Consideremos então que o quinto pilar será decisivo na consolidação do crescimento mas não depende apenas de nós.
E façamos a nossa parte.
Apostemos seriamente na Ligação á História de Portugal e ao primeiro Rei, façamos o clube crescer para fora de Guimarães, utilizemos o marketing como ferramenta poderosa ao serviço de um objectivo e saibamos conquistar o nosso espaço mediático.
Quando tudo isso estiver feito, de forma competente e devidamente planificada, os títulos acabarão por aparecer.
Talvez apareçam antes quem sabe.
Mas aparecerão.
E aí poderemos ambicionar, sem demagogia, ser o terceiro clube português do século XXI.
Com o futebol a correr bem, e as restantes modalidades dentro do previsto, importará agora reflectir qualquer coisa acerca da realidade que é hoje o Vitória.
E perspectivar aquilo que se deseja para os anos que aí vem.
Creio que a grande prioridade vitoriana, para os próximos anos, deve centrar-se no crescimento do clube em termos de massa adepta.
Crescer em número de sócios, crescer em número de lugares anuais vendidos, crescer em médias de assistência.
Mas, essencialmente, crescer em número de adeptos.
Projectando o clube de forma programada e consistentes para fora das fronteiras do nosso concelho.
Eu sei, todos sabemos, que o Vitória hoje já tem adeptos um pouco por todo o país e também nas nossas comunidades de emigrantes por todo o mundo.
Mas esses adeptos, nas sua esmagadora maioria, ou são de Guimarães ou descendentes de vimaranenses que saíram da sua terra para procurarem outras condições de vida noutros pontos do país ou no estrangeiro.
E esses são, digamos assim, adeptos por natureza.
Porque difícil seria não o serem.
Mas para o clube ganhar dimensão, e poder ambicionar competir noutros patamares, tem de crescer noutro tipo de adeptos.
Nomeadamente nos mais jovens e que ainda não tem uma simpatia clubística definida.
Todos sabemos a forma como durante anos os chamados “grandes” cresceram para fora dos bairros onde foram fundados e ganharam dimensão nacional.
Tiveram forte apoio mediático, é verdade, mas na génese do seu crescimento esteve o …ciclismo!
Num tempo em que não havia televisão, as rádios eram incipientes e os jornais não tinham a vertigem “futeboleira” dos tempos que correm, a forma desses clubes serem conhecidos era precisamente através da modalidade que levava as camisolas á porta de casa das pessoas.
Diria que bem antes de Eusébio ou Peyroteu foram nomes como Alfredo Trindade e José Maria Nicolau que contribuíram decisivamente para a dimensão nacional de Sporting e Benfica.
Depois vieram os triunfos no futebol, os jornais desportivos, as televisões e chegamos ao estado a que estamos hoje de perfeita ditadura (sem aspas) dos chamados grandes.
É este o ponto de partida do Vitória para o tal crescimento.
Sabendo que tem de lutar pelo seu lugar desportivo mas não descurando nunca outros espaços de influência.
Creio que temos um trunfo importante a nosso favor e que se bem utilizado pode vir a recolher importantes dividendos:
A nossa ligação ao primeiro Rei e ao nascimento de Portugal.
Não conheço nenhum clube português que tenha uma ligação tão umbilical á fundação do próprio país, á imagem da personalidade decisiva nessa fundação, á própria História de uma Nação quase milenar.
E á cidade onde tudo começou.
Essa ligação que (e muito bem) abrange o próprio nome do estádio e o emblema do clube deve ser, do meu ponto de vista, um dos pilares da estratégia de crescimento do Vitória.
Porque sendo um motivo de orgulho para todos os vimaranenses é também significativo para qualquer português.
O segundo pilar do crescimento deverá fazer passar a imagem de que o Vitória é um clube de Guimarães mas não só.
Fazê-lo crescer bem para fora dos limites do nosso concelho.
Rejeitar qualquer “acantonamento” intra muros, ainda que seja a ignorante forma como muito se referem ao Vitória como o “Guimarães”, e criar a ideia de um clube que cresceu a partir de Guimarães.
Tal como Portugal!
E isso passa, também, por termos o discernimento de perceber que há coisas que não se devem fazer.
Como por exemplo (acredito que na melhor das intenções) pôr a tocar o hino de Guimarães quando o Vitória entra em campo.
Porque não é o hino do Vitória, essencialmente, mas também porque nos “reduz” a Guimarães apenas e contraria essa imagem de um clube para além do seu berço.
Também porque, cá para nós, é um hino tão “parado” que em vez de galvanizar quase adormece!
Quando o Barcelona (apreendamos com os melhores do mundo) entra no Nou Camp toca o hino do clube não o da cidade ou até o da Catalunha.
Cada hino a seu sítio.
O terceiro pilar do crescimento tem de passar por uma aposta fortíssima no marketing.
“Vender” o Vitória como produto atractivo.
Campanhas de sócios, merchandising variado e vendável com especial enfoque nos mais pequenos, um site moderno e chamativo (creio que está no bom caminho), iniciativas para além da vertente desportiva.
E fazer tudo isso em Guimarães, sem duvida, mas também fora de Guimarães.
Combatendo o “inimigo” no seu terreno.
Apostando na divulgação do clube nos grandes centros populacionais porque cada adepto que ai conquistarmos vale por dois.
É um adepto para o Vitória e não é para nenhum dos chamados grandes.
O quarto, e tão descurado pilar, é a conquista de mediatismo para o clube através da aparição em espaços públicos da comunicação social.
Nas televisões e rádios nacionais, nos jornais diários desportivos e até nos outros, tem de “haver” Vitória.
Porque são espaços de influência, com repercussão a muitos níveis, que vão da arbitragem á Liga e á Federação.
Uma coisa é um árbitro saber que se prejudicar o Vitória isso terá quase nula repercussão e outra estar ciente de que qualquer erro será dissecado e criticado em espaço televisivo de audiência garantida.
Em Portugal é difícil decidir, e não falo apenas de árbitros, contra os chamados grandes e facílimo “atropelar” todos os outros.
Porque a indústria da crítica desportiva, e dos vários poderes existentes (LPFP/FPF) está toda ela virada para a necessidade de os grandes ganharem sempre.
E a verdade é que o Vitória nunca teve estratégia na área da comunicação social de molde a ser um dos clubes com influência.
Nunca.
O quinto e último pilar de crescimento chama-se títulos.
Que não temos no futebol embora outras modalidades já nos venham dando troféus a nível nacional em competições de topo.
Como o voleibol e o basquetebol.
Mas sem qualquer ilusão, embora todos sejam importantes, a verdade é que o crescimento é essencialmente potenciado por títulos no futebol.
As pessoas, e muito especialmente as crianças, tendem a ser por quem ganha.
E o ganhar, aparecer como vencedor, é o primeiro factor de fidelização clubistica para qualquer adepto que não nascido em Guimarães.
Precisamente os adeptos onde tem de assentar parte importante do nosso crescimento.
Sei bem que este é o pilar mais difícil.
Porque andamos há 88 anos a competir, os últimos 70 já na I divisão com quatro hiatos, e só temos uma Supertaça.
Consideremos então que o quinto pilar será decisivo na consolidação do crescimento mas não depende apenas de nós.
E façamos a nossa parte.
Apostemos seriamente na Ligação á História de Portugal e ao primeiro Rei, façamos o clube crescer para fora de Guimarães, utilizemos o marketing como ferramenta poderosa ao serviço de um objectivo e saibamos conquistar o nosso espaço mediático.
Quando tudo isso estiver feito, de forma competente e devidamente planificada, os títulos acabarão por aparecer.
Talvez apareçam antes quem sabe.
Mas aparecerão.
E aí poderemos ambicionar, sem demagogia, ser o terceiro clube português do século XXI.
terça-feira, novembro 23, 2010
O Rei das Cambalhotas
Mais um actualissimo cartoon da dupla Miguel Salazar/José Rialto.
Para ver, e ler, em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
E não posso estar mais de acordo com o sentido deste cartoon.
De facto o Vitória, esta época,tem-se "especializado" em cambalhotas no resultado.
Nacional, Sporting,Braga e agora Portimonense são os melhores exemplos dessa capacidade que a equipa tem demonstrado para dar a volta a resultados adversos.
Convém,contudo, não exagerar.
Porque lá diz o povo, na sua imensa sabedoria, que "tantas vezes vai o cântaro á fonte que acaba por rachar".
E,por vezes, as "rachadelas" acontecem nas piores ocasiões.
Depois Falamos
Para ver, e ler, em http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt.
E não posso estar mais de acordo com o sentido deste cartoon.
De facto o Vitória, esta época,tem-se "especializado" em cambalhotas no resultado.
Nacional, Sporting,Braga e agora Portimonense são os melhores exemplos dessa capacidade que a equipa tem demonstrado para dar a volta a resultados adversos.
Convém,contudo, não exagerar.
Porque lá diz o povo, na sua imensa sabedoria, que "tantas vezes vai o cântaro á fonte que acaba por rachar".
E,por vezes, as "rachadelas" acontecem nas piores ocasiões.
Depois Falamos
domingo, novembro 21, 2010
Palhaços !
Portugal foi literalmente "invadido" por uns palhaços (sem ofensa para os artistas de circo) de várias proveniências que em associação com os palhaços (mais uma vez sem querer ofender os artistas circenses) locais lá promoveram mais uma manifestação contra a NATO.
E contra o imperialismo e os Estados Unidos da América como sempre.
Com o habitual, felizmente em muito menos escala que noutras latitudes, cortejo de vandalismo, enfrentamentos com a policia e destruição a granel.
Ao que parece existe a nível europeu uma verdadeira "indústria" vocacionada para este tipo de manifestações.
Que por vezes atingem níveis de violência elevadíssimos.
E palhaços pagos para interpretarem estes papeis.
Acho que toda a gente tem o direito de ser a favor ou contra a existência da NATO como é evidente.
E o direito de nas ruas manifestarem a sua posição.
Mas sem violência,sem vandalismo, sem provocações deliberadas ás forças de segurança.
Porque quando passam a esse nível, o que acontece quase sempre,deixam de ser manifestantes e passam a delinquentes.
E é nessa qualidade que tem de ser tratados.
De preferência com o máximo rigor.
Tenho pena que esses palhaços ,que tanto gostam de se arvorar em defensores de valores,não tenham a louvável coragem é de fazerem outra coisa.
Como,por exemplo,irem para o Irão manifestarem-se contra a morte por apedrejamento.
Ou para o Afeganistão contra os taliban que proíbem as mulheres de irem para a escola.
Ou para as monarquias corruptas do Golfo contra a falta de liberdade.
Ou para Angola contra a corrupção.
Ou para a China contra a ausência de um regime democrático.
Querias...
Os palhaços preferem actuar em países onde o regime politico lhes dá o direito de se manifestarem, lhes garante adequado tratamento hospitalar se a policia lhes chegar a "roupa ao pelo" e assistência jurídica para processarem o Estado pelo anteriormente exposto.
Correspondendo eles com o máximo de violência,vandalismo e destruição de bens e equipamentos.
E não tenho duvidas em afirmar que esses regimes democráticos ainda existem,nomeadamente na Europa,porque em tempos foi criada uma NATO para os proteger das ameaças que vinham do Leste europeu.
É, a vida tem ironias...
Depois Falamos
E contra o imperialismo e os Estados Unidos da América como sempre.
Com o habitual, felizmente em muito menos escala que noutras latitudes, cortejo de vandalismo, enfrentamentos com a policia e destruição a granel.
Ao que parece existe a nível europeu uma verdadeira "indústria" vocacionada para este tipo de manifestações.
Que por vezes atingem níveis de violência elevadíssimos.
E palhaços pagos para interpretarem estes papeis.
Acho que toda a gente tem o direito de ser a favor ou contra a existência da NATO como é evidente.
E o direito de nas ruas manifestarem a sua posição.
Mas sem violência,sem vandalismo, sem provocações deliberadas ás forças de segurança.
Porque quando passam a esse nível, o que acontece quase sempre,deixam de ser manifestantes e passam a delinquentes.
E é nessa qualidade que tem de ser tratados.
De preferência com o máximo rigor.
Tenho pena que esses palhaços ,que tanto gostam de se arvorar em defensores de valores,não tenham a louvável coragem é de fazerem outra coisa.
Como,por exemplo,irem para o Irão manifestarem-se contra a morte por apedrejamento.
Ou para o Afeganistão contra os taliban que proíbem as mulheres de irem para a escola.
Ou para as monarquias corruptas do Golfo contra a falta de liberdade.
Ou para Angola contra a corrupção.
Ou para a China contra a ausência de um regime democrático.
Querias...
Os palhaços preferem actuar em países onde o regime politico lhes dá o direito de se manifestarem, lhes garante adequado tratamento hospitalar se a policia lhes chegar a "roupa ao pelo" e assistência jurídica para processarem o Estado pelo anteriormente exposto.
Correspondendo eles com o máximo de violência,vandalismo e destruição de bens e equipamentos.
E não tenho duvidas em afirmar que esses regimes democráticos ainda existem,nomeadamente na Europa,porque em tempos foi criada uma NATO para os proteger das ameaças que vinham do Leste europeu.
É, a vida tem ironias...
Depois Falamos
sábado, novembro 20, 2010
sexta-feira, novembro 19, 2010
Quatro Notas
Foto:www.maisfutebol.iol.pt
O memorável Portugal -Espanha de quarta feira , já tão debatido e comentado na generalidade da imprensa, merece-me quatro curtos comentários .
Em primeiro lugar para salientar a excelência da exibição e o volume do resultado perante uma selecção espanhola que é "apenas" campeã europeia e mundial em titulo.
Bem sei que foi um jogo particular.
Mas mesmo assim ninguém gosta de perder.
Muito menos o campeão do mundo.
Segunda nota para destacar que este resultado, mas essencialmente esta exibição,são uma vergonha para...Carlos Queiroz.
Porque os jogadores são os mesmos (mais Nani , Bosingwa e Moutinho menos Coentrão)mas a atitude é totalmente diferente em relação ao Mundial.
Onde existia receio existe audácia.
Onde se valorizava o calculismo defensivo agora optimizam-se as potencialidades atacantes de um excelente naipe de jogadores.
Onde não "existia" Ronaldo,aparece agora o melhor Ronaldo.
Terceira nota é de vergonha para todos nós.
Porque "ainda" há Madail e João Rodrigues no camarote presidencial e Amândio de Carvalho no banco.
Também por isso há menos gente nas bancadas.
Porque esses três, mais Laurentino Dias( e os seus amigos da Adop) e Queiroz, desgraçaram a imagem da selecção.
Lá terão de ser os jogadores, e Paulo Bento, a resolverem o assunto.
Quarta e última nota para dizer que o futebol não pode continuar á mercê de meia dúzia de velhos jarretas, acantonados no "International Board", que teimam em recusar os meios tecnológicos para ajudarem a esclarecer alguns lances.
É um crime lesa futebol o espantoso golo de Ronaldo ter sido anulado.
E uma simples câmara teria esclarecido o idiota do fiscal de linha e o incompetente do árbitro que a bola estava dentro.
E bem dentro.
Em suma foi um grande jogo para Portugal.
Que ajudou a melhorar um ego que que andava abalado e bem abalado.
Depois Falamos
quinta-feira, novembro 18, 2010
A Vasta "Familia".
Não tenho duvidas que Janeiro de 2011 nos proporcionará as mais aborrecidas eleições presidenciais desde a reeleição de Mário Soares face a Basílio Horta.
Curiosamente hoje tão próximo do governo socialista.
Sobre a recandidatura de Cavaco Silva já tive oportunidade de escrever.
E manifestar o desejo de que ganhe á primeira volta de molde a poupar-nos , a todos, á tremenda maçada de mais umas semanas de campanha.
Direi agora meia dúzia de palavras sobre a "extraordinária" candidatura socialista/bloquista que contribuirá,certamente,para revolucionar todas as teorias sobre a ciência politica.
Desde logo para registar que, em teoria,une franja significativa da esquerda desde os moderados do PS (com maior ou menor empenho logo se verá...) aos radicais do Bloco de Esquerda.
Dos que defendem com"unhas e dentes" este governo aqueles que o criticam 24 horas por dia,365 dias por ano.
Já é algo de insólito.
Mas há pior:
E tem a ver com o candidato.
Que quer, e apela a isso, empenho do PS na campanha mas não quer ver o governo do...PS por perto.
Muito menos o ministro das finanças!
Ou é uma grande ingratidão em relação a Teixeira dos Santos ou o reconhecimento implícito de que a sua politica nos levou ao estado em que estamos.
Em qualquer dos casos fica muito mal a Alegre.
Finalmente a espantosa posição da candidatura quanto á presença dos lideres, Sócrates e Louçã, nas sessões de campanha.
Primeiro afirmando que não aparecerão juntos.
Mas então porquê ?
Não apoiam ambos o candidato ?
Depois assegurando que é importante que apareçam mas não é essencial!
Espantoso.
Como Alegre esconde mal o desconforto que Sócrates (que aliás já fez saber que aparecerá o menos possível)mais e Louçã menos causam á sua candidatura.
Será que o velho ditado popular "...diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.." não sai da cabeça do candidato ?
Em qualquer dos casos há algo que me parece evidente.
É uma candidatura de oportunidade, sem projecto politico coerente e estruturado,apoiada pelo Bloco para causar incómodos ao PS e apoiada pelo PS com o fervoroso desejo que as eleições cheguem o mais depressa possivel tal o incómodo evidenciado.
Ou seja um leque político demasiado alargado e contraditório para ter a credibilidade necessária.
Face a isto alguém acredita que Cavaco não ganhará tranquilamente logo na primeira volta ?
Depois Falamos
Curiosamente hoje tão próximo do governo socialista.
Sobre a recandidatura de Cavaco Silva já tive oportunidade de escrever.
E manifestar o desejo de que ganhe á primeira volta de molde a poupar-nos , a todos, á tremenda maçada de mais umas semanas de campanha.
Direi agora meia dúzia de palavras sobre a "extraordinária" candidatura socialista/bloquista que contribuirá,certamente,para revolucionar todas as teorias sobre a ciência politica.
Desde logo para registar que, em teoria,une franja significativa da esquerda desde os moderados do PS (com maior ou menor empenho logo se verá...) aos radicais do Bloco de Esquerda.
Dos que defendem com"unhas e dentes" este governo aqueles que o criticam 24 horas por dia,365 dias por ano.
Já é algo de insólito.
Mas há pior:
E tem a ver com o candidato.
Que quer, e apela a isso, empenho do PS na campanha mas não quer ver o governo do...PS por perto.
Muito menos o ministro das finanças!
Ou é uma grande ingratidão em relação a Teixeira dos Santos ou o reconhecimento implícito de que a sua politica nos levou ao estado em que estamos.
Em qualquer dos casos fica muito mal a Alegre.
Finalmente a espantosa posição da candidatura quanto á presença dos lideres, Sócrates e Louçã, nas sessões de campanha.
Primeiro afirmando que não aparecerão juntos.
Mas então porquê ?
Não apoiam ambos o candidato ?
Depois assegurando que é importante que apareçam mas não é essencial!
Espantoso.
Como Alegre esconde mal o desconforto que Sócrates (que aliás já fez saber que aparecerá o menos possível)mais e Louçã menos causam á sua candidatura.
Será que o velho ditado popular "...diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.." não sai da cabeça do candidato ?
Em qualquer dos casos há algo que me parece evidente.
É uma candidatura de oportunidade, sem projecto politico coerente e estruturado,apoiada pelo Bloco para causar incómodos ao PS e apoiada pelo PS com o fervoroso desejo que as eleições cheguem o mais depressa possivel tal o incómodo evidenciado.
Ou seja um leque político demasiado alargado e contraditório para ter a credibilidade necessária.
Face a isto alguém acredita que Cavaco não ganhará tranquilamente logo na primeira volta ?
Depois Falamos
terça-feira, novembro 16, 2010
Á Primeira
A minha posição sobre as próximas presidenciais é muito clara.
Votarei Cavaco Silva mas mais nada.
Ou seja não me envolverei minimamente na campanha eleitoral.
Nem de forma passiva nem de forma activa.
A razão é muito simples.
Como português estou-lhe grato por ter sido um excelente primeiro ministro durante dez anos.
Especialmente nos sete primeiros anos.
Como militante do PSD não lhe estou nada grato pelo estado em que deixou o partido depois de dez anos de absoluta submissão aos interesses do governo.
Pelo menos do governo diria...
E que ainda hoje se reflectem em muitos aspectos da vida partidária.
Considero que foi um razoável Presidente da República neste seu primeiro mandato.
Acautelando muito bem (como sempre fez) as suas expectativas e prioridades e procurando não desagradar demasiadamente a nenhum sector do eleitorado.
Especialmente aos que são vitais para a sua reeleição.
Afinal algo que já tinham feito Mário Soares e Jorge Sampaio.
Mas então onde está o motivo para o desencanto?
É que houve um Cavaco entre o primeiro ministro e o Presidente da República.
Um Cavaco que apenas olhou pelos seus interesses e nada quis saber dos interesses de um partido que lhe permitiu ser tudo que foi e ainda é.
Um Cavaco que não foi solidário com um partido que sempre foi solidário com ele.
Um Cavaco que ajudou activamente (artigo da boa e da má moeda) a derrubar um governo de maioria liderado pelo PSD para o substituir por este "maravilhoso" governo liderado pelo senhor Sócrates.
E a esse Cavaco não perdoo essas atitudes.
Votarei nele:
Porque é um homem de estado,que exerceu o cargo com rigor, e fará certamente um bom segundo mandato.
Votarei nele:
Porque é a uma distância tremenda o mais bem preparado de todos os candidatos presidenciais.
Votarei nele:
Porque seria uma tragédia para Portugal ter Manuel Alegre como PR.
Votarei nele:
Para que seja eleito á primeira volta.
Porque é o que o país precisa e porque não me apetece nada ter que votar segunda vez.
E mais nada!
Depois Falamos
Votarei Cavaco Silva mas mais nada.
Ou seja não me envolverei minimamente na campanha eleitoral.
Nem de forma passiva nem de forma activa.
A razão é muito simples.
Como português estou-lhe grato por ter sido um excelente primeiro ministro durante dez anos.
Especialmente nos sete primeiros anos.
Como militante do PSD não lhe estou nada grato pelo estado em que deixou o partido depois de dez anos de absoluta submissão aos interesses do governo.
Pelo menos do governo diria...
E que ainda hoje se reflectem em muitos aspectos da vida partidária.
Considero que foi um razoável Presidente da República neste seu primeiro mandato.
Acautelando muito bem (como sempre fez) as suas expectativas e prioridades e procurando não desagradar demasiadamente a nenhum sector do eleitorado.
Especialmente aos que são vitais para a sua reeleição.
Afinal algo que já tinham feito Mário Soares e Jorge Sampaio.
Mas então onde está o motivo para o desencanto?
É que houve um Cavaco entre o primeiro ministro e o Presidente da República.
Um Cavaco que apenas olhou pelos seus interesses e nada quis saber dos interesses de um partido que lhe permitiu ser tudo que foi e ainda é.
Um Cavaco que não foi solidário com um partido que sempre foi solidário com ele.
Um Cavaco que ajudou activamente (artigo da boa e da má moeda) a derrubar um governo de maioria liderado pelo PSD para o substituir por este "maravilhoso" governo liderado pelo senhor Sócrates.
E a esse Cavaco não perdoo essas atitudes.
Votarei nele:
Porque é um homem de estado,que exerceu o cargo com rigor, e fará certamente um bom segundo mandato.
Votarei nele:
Porque é a uma distância tremenda o mais bem preparado de todos os candidatos presidenciais.
Votarei nele:
Porque seria uma tragédia para Portugal ter Manuel Alegre como PR.
Votarei nele:
Para que seja eleito á primeira volta.
Porque é o que o país precisa e porque não me apetece nada ter que votar segunda vez.
E mais nada!
Depois Falamos
CP
Um Retrato Vitoriano
Foto: http://oladov.blogspot.com
Esta foto, do blogue O Lado V, é de uma rara felicidade.
Porque nela está tudo que explica porque razão o Vitória é um clube completamente diferente de todos os outros existentes em Portugal.
Lá está a equipa de futebol do Vitória no seu magnifico autocarro.
Lá está a paixão popular pelo clube.
Lá está a muralha ,símbolo da História milenar da cidade, com a inscrição que a todos orgulha porque relembra onde nasceu o nosso país.
O que faz do Vitória esse clube único, orgulho de toda uma região, é precisamente essa ligação umbilical fortíssima á História da cidade onde nasceu Portugal.
Que é também a ligação a Portugal.
Os fundadores do clube em 1922 tiveram extraordinária sensatez, e felicidade, na escolha do nome, do símbolo e das cores .
Do nome porque os vimaranenses ,desde pelo menos D. Afonso Henriques, estão habituados a ganhar.
Vitória está nos seus genes,nasce com eles,é imagem de marca.
Do símbolo porque é um imenso orgulho ter no nosso emblema o Rei.
Aquele que nos conduziu á independência e fundou Portugal.
E fez de Guimarães a sua primeira capital.
Que diferença para outros clubes que tem como símbolos uma gaivota, um bichano ou um isqueiro...
Finalmente as cores.
O preto e o branco.
Que traduzem exactamente a maneira de ser dos vitorianos.
Que não misturam cores.
Quem é do Vitória é do Vitória só.
Quem não é do Vitória...não sabe o que perde.
Foram muito felizes os nossos fundadores nas escolhas que fizeram.
Como muito feliz foi "O Lado V" nesta excelente fotografia que deu origem a esta pequena reflexão sobre o Vitória.
Depois Falamos
Esta foto, do blogue O Lado V, é de uma rara felicidade.
Porque nela está tudo que explica porque razão o Vitória é um clube completamente diferente de todos os outros existentes em Portugal.
Lá está a equipa de futebol do Vitória no seu magnifico autocarro.
Lá está a paixão popular pelo clube.
Lá está a muralha ,símbolo da História milenar da cidade, com a inscrição que a todos orgulha porque relembra onde nasceu o nosso país.
O que faz do Vitória esse clube único, orgulho de toda uma região, é precisamente essa ligação umbilical fortíssima á História da cidade onde nasceu Portugal.
Que é também a ligação a Portugal.
Os fundadores do clube em 1922 tiveram extraordinária sensatez, e felicidade, na escolha do nome, do símbolo e das cores .
Do nome porque os vimaranenses ,desde pelo menos D. Afonso Henriques, estão habituados a ganhar.
Vitória está nos seus genes,nasce com eles,é imagem de marca.
Do símbolo porque é um imenso orgulho ter no nosso emblema o Rei.
Aquele que nos conduziu á independência e fundou Portugal.
E fez de Guimarães a sua primeira capital.
Que diferença para outros clubes que tem como símbolos uma gaivota, um bichano ou um isqueiro...
Finalmente as cores.
O preto e o branco.
Que traduzem exactamente a maneira de ser dos vitorianos.
Que não misturam cores.
Quem é do Vitória é do Vitória só.
Quem não é do Vitória...não sabe o que perde.
Foram muito felizes os nossos fundadores nas escolhas que fizeram.
Como muito feliz foi "O Lado V" nesta excelente fotografia que deu origem a esta pequena reflexão sobre o Vitória.
Depois Falamos
segunda-feira, novembro 15, 2010
Apit'ó comboio...
Em cima do acontecimento Miguel Salazar e José Rialto brindam os vitorianos (e não só) com mais um brilhante cartoon.
Desta feita retratando o TGV Maranhão.
O único comboio que circulou verdadeiramente entre a cidade de Guimarães e o apeadeiro de Braga Baliza no ultimo sábado.
Para apreciar o cartoon e ler o texto basta fazer uma viagem até:
Depois Falamos
domingo, novembro 14, 2010
Tal e Qual
Foto: http://www.flickr.com/
Tão oportuna quanto irónica esta faixa da claque "Insane Guys".
Porque sem me adiantar,por agora,em mais comentários acho absolutamente incompreensiveis estas iniciativas do Braga de comprar e oferecer bilhetes (mais transporte) aos sócios.
Não conheço nenhum clube do mundo,pelos menos dos que tem gestões profissionais,que faça isso.
Mas por mim não tem problema.
É bem melhor gastarem dinheiro em bilhetes (mesmo que depois se constate que número significativo não foi utilizado) e comboios do que em jogadores para reforçarem a equipa.
E qualquer dia se verá a realidade do Relatórios e Contas da SAD bracarense.
Depois Falamos
Mais um...
Foto: http://ovimaranes.blogspot.com/
A fotografia demonstra bem o grosseiro erro do fiscal de linha ao validar a jogada que dá o golo ao Braga.
Depois da farsa de Alvalade,que apesar de tudo o Vitória resolveu muito bem,agora no derby minhoto mais uma vez fomos obrigados a correr atrás do "prejuízo".
O que mais uma vez,para não variar,conseguimos fazer.
Não vou dar ao Braga,sequer, a importância de considerar que os vários erros do árbitro/fiscais de linha tinham com fim ultimo beneficiá-lo.
O golo, a agressão de Salino a Bruno Teles não punida,o eventual penalty sobre Edson, as faltas inventadas pelo fiscal de linha nos últimos minutos perto da nossa área.
Foram um conjunto de graves erros,todos a prejudicar-nos, mas de que o choramingão Domingos e o patético Salvador se esqueceram de falar.
A questão central,para mim,é outra que não beneficiar os arsenalistas (não sei porquê mas ultimamente gosto de lhes chamar assim...) e permitir-lhes um resultado positivo.
A verdade é que a carreira do Braga o ano passado assustou o "sistema" e o seu segundo lugar deixou muita gente a pensar.
E este ano,antes que o Vitória tenha veleidades (eu sei que não tem mas "eles" não sabem)de lutar pelo acesso á Champions há que travá-lo de qualquer forma.
Por isso as "Gralhas " de Alvalade e a arbitragem de hoje.
E só por isso as patetices (infelizmente sem contraditório vitoriano) de Salvador tem alguma importância.
Porque junto ao que disse o clube "irmão" (pelo menos nos afectos dos bracarenses) pela voz de Luís F. Vieira contribui para criar um "ruído" de fundo que nos é desfavorável.
E a ideia de que somos beneficiados pelas arbitragens.
É falso.
Todos o sabemos.
Mas uma mentira repetida muitas vezes acaba,junto de mentes mais fracas,por ser aceite como uma verdade.
E fica aberto o caminho para estes "roubos de igreja" de que temos sido vitimas.
Por isso entendo que o Vitória tem de passar de se deixar do "low profile" (pode ler-se silêncio) e responder com dureza a estas mentiras que sobre nós são atiradas.
Antes que seja tarde...
Depois Falamos
quinta-feira, novembro 11, 2010
Pois...
Não sou grande apreciador do programa.
Porque nem gosto do estilo da entrevistadora nem aprecio aquela modelo de "programa do regime " a que quase todos se sentem obrigados a ir sob pena de não existirem.
Finalmente porque acho confrangedora a forma como os governantes por lá aparecem sempre que precisam.
Ainda assim vi hoje,com muito interesse, a "Grande Entrevista" com Ricardo Salgado o presidente do Banco Espírito Santo.
Foram 35 minutos bem passados.
Por mérito do entrevistado.
Claro, conciso,dominando os temas,explicando de forma acessível o "rico" sarilho em que este governo nos meteu.
Com coragem e sem meias palavras.
Poucos sorrisos, nenhuma cedência á facilidade, uma autoridade que emana da personalidade e do saber e não do cargo.
O que mais me impressionou nesta entrevista de Ricardo Salgado foi a credibilidade presente nas suas palavras e na sua postura.
Credibilidade.
Afinal aquilo que mais falta a quem nos governa.
Começando pelo primeiro ministro.
E fica uma interrogação :
Porque não pode Portugal ser governado por homens como Ricardo Salgado ?
Depois Falamos
Porque nem gosto do estilo da entrevistadora nem aprecio aquela modelo de "programa do regime " a que quase todos se sentem obrigados a ir sob pena de não existirem.
Finalmente porque acho confrangedora a forma como os governantes por lá aparecem sempre que precisam.
Ainda assim vi hoje,com muito interesse, a "Grande Entrevista" com Ricardo Salgado o presidente do Banco Espírito Santo.
Foram 35 minutos bem passados.
Por mérito do entrevistado.
Claro, conciso,dominando os temas,explicando de forma acessível o "rico" sarilho em que este governo nos meteu.
Com coragem e sem meias palavras.
Poucos sorrisos, nenhuma cedência á facilidade, uma autoridade que emana da personalidade e do saber e não do cargo.
O que mais me impressionou nesta entrevista de Ricardo Salgado foi a credibilidade presente nas suas palavras e na sua postura.
Credibilidade.
Afinal aquilo que mais falta a quem nos governa.
Começando pelo primeiro ministro.
E fica uma interrogação :
Porque não pode Portugal ser governado por homens como Ricardo Salgado ?
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Dúvida...
O Justiceiro
quarta-feira, novembro 10, 2010
São Luvas Senhor!
Se Vítor Pereira vivesse no tempo de El Rei D.Dinis e da Rainha Santa Isabel talvez a História de Portugal fosse diferente !
E o célebre milagre das rosas teria sido substituído pelo milagres das ...luvas!
A Rainha,aquando questionada pelo Rei acerca do que levava escondido no seu manto (pão para os pobres na versão original),teria respondido"...são luvas senhor..." e mostraria vários pares de luvas brancas perante o olhar embevecido do patético bobo da corte chamado Vítor Pereira!
Porque é mais fácil acreditar na transformação de pão em rosas do que aceitar a explicação do presidente dos árbitros para o tremendo erro que foi a validação do segundo "golo"(???) do Sporting.
Desculpas miseráveis de um "sem abrigo" do futebol que não ousa assumir que um clube de Lisboa foi escandalosamente favorecido com receio de perder apoios para a sua manutenção no cargo.
Ao Nilson, melhor guarda redes da Liga na minha opinião,só faltava mais esta:
Sofre um golo em que a bola não entra na baliza,é carregado em falta na área de protecção dos guarda redes, e ainda vê atirar a responsabilidade para cima das suas luvas.
Ao que o futebol português chegou...
Depois Falamos
E o célebre milagre das rosas teria sido substituído pelo milagres das ...luvas!
A Rainha,aquando questionada pelo Rei acerca do que levava escondido no seu manto (pão para os pobres na versão original),teria respondido"...são luvas senhor..." e mostraria vários pares de luvas brancas perante o olhar embevecido do patético bobo da corte chamado Vítor Pereira!
Porque é mais fácil acreditar na transformação de pão em rosas do que aceitar a explicação do presidente dos árbitros para o tremendo erro que foi a validação do segundo "golo"(???) do Sporting.
Desculpas miseráveis de um "sem abrigo" do futebol que não ousa assumir que um clube de Lisboa foi escandalosamente favorecido com receio de perder apoios para a sua manutenção no cargo.
Ao Nilson, melhor guarda redes da Liga na minha opinião,só faltava mais esta:
Sofre um golo em que a bola não entra na baliza,é carregado em falta na área de protecção dos guarda redes, e ainda vê atirar a responsabilidade para cima das suas luvas.
Ao que o futebol português chegou...
Depois Falamos
terça-feira, novembro 09, 2010
Épico
Foto: www.vitoriasc.pt
O triunfo, justíssimo, em Alvalade ontem á noite foi verdadeiramente épico.
Porque o Vitória teve de jogar contra o adversário, em casa dele, mas também contra uma verdadeira radiografia do que é hoje a arbitragem em Portugal.
Dando de barato que no primeiro golo, em fora de jogo, se pode dar o beneficio da dúvida ao fiscal de linha porque o jogador do Sporting estava praticamente em linha que dizer do segundo "golo" ?
De um fiscal de linha que viu uma bola dentro da baliza quando ela nem por perto andou.
De um árbitro que não viu uma carga evidente de Evaldo sobre Nilson em cima do risco de golo.
Apenas se pode dizer que ,no mínimo, são incompetentes.
Ou que,no máximo,estavam lá para ajudar o Sporting a vencer.
Eu acho que é um pouco de cada.
Mas também resultado da choradeira benfiquista acerca da arbitragem de Olegário Benquerença no Vitória-Benfica.
Tenta-se criar a ideia, depois secundada por adeptos da cidade filial, que o Vitória é ajudado pelos árbitros e que por isso tem de ser castigado.
Tiveram azar.
Porque mesmo dois golos de vantagem, ambos falsos como Judas,não chegaram para travar o Vitória.
E não me venham,como alguma imprensa lisboeta,dizer que foi a expulsão de Maniche que permitiu o nosso triunfo.
Porque antes disso,repito,já os árbitros tinham dado dois golos de avanço aos leões.
E mesmo sem Maniche ainda lá ficaram dez jogadores.
Acontece é que o Vitória fez um quarto de hora final de grande categoria, marcou três excelentes golos, e justificou o triunfo plenamente.
Qualquer argumento em contrário não passa, como é evidente, de desculpa de "mau pagador"!
Três notas finais:
Uma para saudar o regresso em grande de Tiago Targino.
Foi verdadeiramente demolidor e pode ser,com outras caracteristicas é certo, o nosso "Hulk".
Outra para dizer, em abono da verdade,que nem tudo na exibição vitoriana foram "rosas ". Também existiram os habituais "espinhos" muito em especial no primeiro tempo.
Depois com as substituições as "coisas" foram ao sítio. Mas há reflexões a fazer!
Terceira e ultima nota para desejar que a Quercus não venha embirrar com o Vitória.
Porque a abater águias e leões a este ritmo (não só no futebol) ainda vamos ser acusados de estar a contribuir para a extinção de espécies protegidas...
E bem protegidas como se sabe!
Depois Falamos
segunda-feira, novembro 08, 2010
A Talhe de Foice
Manuel Machado, e bem, afirmara que Vitória e Sporting este ano tem trajectos idênticos ao ponto de estarem empatados em pontos.
Paulo Sérgio, popularizado desde Paços de Ferreira como o Paulo "Boné", resolveu responder numa de arrogância própria de quem leu a fábula da rã que queria ser boi!
E veio afirmar que em termos de pontuação estava de acordo (que remédio...) mas que os trajectos eram diferentes.
Até porque o Sporting tinha o desgaste acumulado dos jogos europeus.
Tem toda a razão.
De facto o Vitória não tem esse desgaste.
Porque,entre outras razões menores, teve na época passada um treinador incompetente e mau profissional que na fase crucial da Liga quando devia estar 100% concentrado em atingir o objectivo europeu andava mais preocupado em negociar contrato com o futuro clube!
Convém ter memória.
Depois Falamos
Desconforto!
As imagens da chegada do Benfica ao Porto causaram-me desconforto.
Porque , apesar de tudo, não é "aquele" o país em que vivemos.
Não é nem pode ser nunca.
Trinta viaturas da policia, mais não sei quantas não identificadas,motos, um helicóptero a sobrevoar a comitiva (o que aliás se verificou de novo no dia do jogo) e aquela imagem terrível de policias com as espingardas a saírem das janelas dos automóveis é demais.
Não estamos no Iraque nem no Afeganistão.
Estamos em Portugal.
E nunca se viu semelhante aparato por causa de um jogo de futebol.
O que se pretendia provar ?
Que a policia é eficaz na prevenção de distúrbios ?
Ou que o norte do país é uma zona de guerra ?
Lamentável.
Até porque esta mesma policia é menos bem eficaz na defesa de outras equipas e outros adeptos quando se deslocam a certos estádios do distrito do Porto.
E,sejamos francos, toda a gente sabe como é possível evitar as lamentáveis cenas de que o Benfica é vitima no Porto ou o Porto é vitima em Lisboa.
Basta deixar de contemporizar, policia e dirigentes de clubes,com as autênticas associações criminosas que existem dentro de algumas claques e que ao abrigo dos símbolos clubistas apenas de dedicam ao crime.
Este aparato de sábado, que nos envergonha a todos, apenas serviu para "mostrar serviço".
E mostrar ao país que quando o presidente do Benfica vai fazer queixinhas ao (benfiquista )ministro da administração interna aparecem logo resultados.
No aparato.
Porque quanto ao resto...
Depois Falamos
sábado, novembro 06, 2010
A Poeirada...
Com inspiração no programa "A Bola é Redonda" do Porto Canal, e personagens vagamente conhecidas, a "terrível" dupla Miguel Salazar/José Rialto brinda-nos com mais um cartoon de elevadíssima qualidade.
Onde os detalhes,deliciosos do meu ponto de vista, valorizam o todo desenhado e escrito.
Depois Falamos
sexta-feira, novembro 05, 2010
Indispensável
Uma excelente biografia de Francisco Sá Carneiro.
Com pormenores até hoje desconhecidos,histórias que ajudaram a construir o mito,e a vida do PSD desde o seu inicio.
Pese embora uma obra volumosa lê-se rapidamente dado o interesse de que se reveste.
Pessoalmente li com grande interesse, com prazer e alguma emoção até.
Porque militante da JSD a partir de 21-1-1975 revi episódios em que participei e li sobre acontecimentos de que tinha uma memória muito viva.
E relembrei pessoas,algumas infelizmente já desaparecidas,que tiveram um papel importantissimo na génese do PPD e na sua afirmação como grande partido.
Tem ainda uma outra vantagem esta obra: Reposicionar no tempo alguns militantes do PSD que hoje enchem a boca com o "Sá Carneirismo" de que se dizem devotos de sempre.
E não foram!
Globalmente é uma excelente biografia.
De leitura obrigatória para quem quiser perceber o PSD.
Depois Falamos
quarta-feira, novembro 03, 2010
Pensar Laranja
Já aqui me referi, noutras oportunidades, ao "Porto Laranja".
Um grupo de reflexão política dirigido por militantes da concelhia do Porto mas aberto a todos aqueles que queiram participar nas suas iniciativas.
Afinal o espírito de sempre do PPD.
E é de realçar o facto de esse grupo, pese embora dois insucessos eleitorais na disputa da CPS ,tenha continuado a manter a sua linha de rumo e a organizar periodicamente espaços de reflexão e debate de ideias.
Afinal exactamente o contrário do que acontece em quase todo o partido.
Onde o debate e a reflexão são cada vez menos prioridade ultrapassados pela periódica realização de jantaradas onde os militantes apenas vão para comerem lombo de porco, baterem palmas e fornecerem boas imagens televisivas.
O Porto Laranja é diferente.
Pensa o partido e o país, publica livros e edita DVD's, leva ideias e moções a congressos do partido.
A eles ,Porto Laranja,se aplica bem a célebre frase de Francisco Sá Carneiro:
"Nunca me senti tão sozinho e nunca tive tanta certeza de estar tão certo" .
Pois é precisamente para evocar Sá Carneiro que hoje se realiza mais um jantar /debate do Porto Laranja.
Sem oradores convidados.
Apenas permitindo que cada presente possa, se assim desejar, falar sobre o fundador do partido.
No fundo dar a voz ás bases.
Sá Carneiro teria gostado.
Depois Falamos
terça-feira, novembro 02, 2010
Cão e Gato
Tenho acompanhado este primeiro dia da discussão do Orçamento de Estado.
E não tenho gostado do que estou a ver.
Imagino,até,que muitos portugueses estarão algo confusos com o "espectáculo" que as televisões lhes estão a meter pelas casas dentro.
Recordemos, bem a propósito, que os pressupostos que estiveram na base do acordo de viabilização do orçamento(entre governo, ps e psd) passavam pela patriótica necessidade de evitar uma crise política,tranquilizar os mercados ( e as agências de rating!) e dar um sinal positivo aos apelos vindos de Bruxelas.
O que vemos ?
Governo, PS e PSD a degladiarem-se ferozmente, com ataques de extrema dureza politica,quase pretendendo demonstrar qual está mais insatisfeito com o...acordo!
Não por acaso os juros da divida pública portuguesa voltaram a subir.
Porque face a tudo isto,aliás com antecedentes nos dias anteriores, não há mercado que acredite minimamente na estabilidade política deste país.
Até porque os dois maiores partidos não escondem que só esperam que o PR esteja eleito e em funções para despoletarem nova crise política.
Ainda hoje isso foi patente na inacreditável ,por insensata,intervenção inicial de Sócrates logo respondida por Miguel Macedo afirmando que o PSD só viabilizava porque era impossível a realização imediata de eleições!
Assim não vamos a lado nenhum.
Depois Falamos
E não tenho gostado do que estou a ver.
Imagino,até,que muitos portugueses estarão algo confusos com o "espectáculo" que as televisões lhes estão a meter pelas casas dentro.
Recordemos, bem a propósito, que os pressupostos que estiveram na base do acordo de viabilização do orçamento(entre governo, ps e psd) passavam pela patriótica necessidade de evitar uma crise política,tranquilizar os mercados ( e as agências de rating!) e dar um sinal positivo aos apelos vindos de Bruxelas.
O que vemos ?
Governo, PS e PSD a degladiarem-se ferozmente, com ataques de extrema dureza politica,quase pretendendo demonstrar qual está mais insatisfeito com o...acordo!
Não por acaso os juros da divida pública portuguesa voltaram a subir.
Porque face a tudo isto,aliás com antecedentes nos dias anteriores, não há mercado que acredite minimamente na estabilidade política deste país.
Até porque os dois maiores partidos não escondem que só esperam que o PR esteja eleito e em funções para despoletarem nova crise política.
Ainda hoje isso foi patente na inacreditável ,por insensata,intervenção inicial de Sócrates logo respondida por Miguel Macedo afirmando que o PSD só viabilizava porque era impossível a realização imediata de eleições!
Assim não vamos a lado nenhum.
Depois Falamos