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quarta-feira, novembro 13, 2024
terça-feira, novembro 12, 2024
Engraçado
Este inquérito da Intrapolls assente em votações on line tem algumas curiosidades mas não pode evidentemente ser olhado num quadro de grande rigor porque corresponde a um amostra bastante reduzida e sem grande tratamento cientifico.
Mas de alguma forma traduz, com as devidas cautelas de análise, como votariam os eleitores portugueses dos diversos partidos se votassem nas recentes eleições americanas.
E assim se constatam algumas coisas curiosas.
Eleitores do PSD de forma clara, e do PS, BE e Livre de forma esmagadora votariam Kamala Harris o que não constitui surpresa.
Eleitores do Chega na quase totalidade e do CDS numa grande maioria em Donald Trump o que também não é surpresa nenhuma.
Na Iniciativa Liberal parece existir uma certa indecisão mas há uma tendência pró Trump.
Na CDU quase 80% não votariam nem num nem noutro o que parece significar que para os eleitores dessa força política Harris e Trump são a mesma coisa.
No PAN metade votaria Kamala e a outra metade em nenhum deles o que também é um bom retrato desse partido.
Finalmente há 40% de indecisos o que também não admira face ao desinteresse que há neste país face ao que s epassa no resto do mundo em termos políticos.
Votações curiosas que mesmo olhadas com todas as cautelas atrás referidas não devem andar muito longe do que seria a realidade de uma votação dos eleitores portugueses nas eleições dos EUA.
Depois Falamos.
Diferenças
Tal como nos passatempos dos jornais é caso para dizer " descubram as diferenças ".
É que as há.
Num caso fala-se de quatro "grandes" e noutro de cinco.
Num caso condena-se um encontro/almoço no qual estiveram apenas quatro clubes e noutro aparece-se junto a esses quatro para receber um galardão assumindo agora um estatuto que se rejeitara antes.
Digamos que é daquels casos em que bota não bate com a perdigota.
Depois Falamos.
segunda-feira, novembro 11, 2024
Lógica
A lógica de Roberto Martinez é uma batata!
Saem dois e entra um?
Saem Matheus Nunes e Pedro Gonçalves, médios ofensivos, e entra o trinco Samuel Costa?
Que é feito da tal oportunidade para os que estão a bater à porta como Tomás Handel, Daniel Bragança ou Francisco Moura?
Não era de ter chamado um ou dois deles já que as posições no terreno pouco parecem interessar?
Ou a porta só abre para agenciados da Gestifute ainda que suplentes no clube ou até sem clube como já aconteceu?
E já agora porque razão Ricardo Velho não foi chamado?
É preciso gostar muito da seleção para não mandar estas poucas vergonhas aquela parte e desistir de ver os seus jogos.
É que já cansa ver tanta negociata em nome da seleção de Portugal.
Depois Falamos.
domingo, novembro 10, 2024
Desilusão
É inquestionável que o resultado do jogo de hoje nos Açores foi uma moderada desilusão porque a ilusão também nunca foi o forte de quem prefere viver com os pés bem assentes no chão e está consciente dos vários contextos que adiante se desenvolvem..
Mas antes de falarmos do jogo e do resultado há que reconhecer que para ele, resultado, existem algumas atenuantes.
A primeira tem a ver com alguma sobrecarga de jogos que se vai fazendo sentir numa equipa que esteve envolvida em quatro frentes e ainda está em três e deseja-se que assim continue por bastante tempo.
A segunda com a renovada constatação, que a liga conferência nunca iludiu, de que o plantel tem lacunas nomeadamente noo flanco esquerdo e no "matador" que não tem nos seus quadros e por isso o seu melhor marcador no campeonato tem apenas dois golos apontados.
A terceira com o facto de a Liga do senhor Proença permitir que uma equipa que jogou na quinta feira à noite numa competição europeia jogue para o campeonato num domingo à tarde, sem respeitar um minimo de 72 horas de distância entre as partidas, e ainda por cima envolvendo uma viagem de avião para os Açores com o desgaste que isso provoca.
Dito isto vamos ao jogo.
Em casa de um adversário que vem fazendo um bom campeonato mas que não seria de molde a assustar o Vitória de início de época mas que assustou e venceu este actual Vitória que nas cinco jornadas anteriores e depois de perder com o Porto empatara com Casa Pia , Boavista e Estrela da Amadora e vencera o Moreirense muito à "rasquinha" para sermos sinceros.
Como à "rasquinha" conseguira segurar a vantagem perante o Mladá Boleslav na quinta feira.
E hoje nos Açores, perante um Santa Clara que rematou dezasseis vezes contra apenas quatro do Vitória e que só não goleou porque Bruno Varela fez uma grande exibição, já se receava que as coisas pudessem não correr bem porque a equipa de facto não parece em grande momento.
Receios que se avolumaram quando se viu que no "onze" se voltava a insistir em três médios mais Nuno Santos a fazer de extremo fórmula que não tem resultado porque o jogador não é nem nunca foi extremo e tende a pisar terrenos interiores deixando João M. Mendes sozinho a fazer todo o corredor.
A primeira parte , muito fraca, conformou todos esses receios e depressa se percebeu que ou havia um "golpe de asa" ou as coisas podiam correr mal porque o adversário se estava a revelar claramente mais perigoso e ameaçava marcar a qualquer momento.
Não houve "golpe de asa"!
A equipa chegou ao intervalo e voltou dos balneários com a composição inicial (é a tal questão de não se tirar todo o partido das cinco substituições...) e o jogo no segundo tempo foi mais do mesmo com os açorianos a dominarem e o Vitória numa triste expectativa a ver em que paravam as modas.
Finalmente a 19 minutos do fim Rui Borges resolveu mexer e refrescar a equipa.
Começando por tirar dois dos jogadores mais frescos (Samu que nem jogara na quinta feira e Nuno Santos que jogara seis minutos mais as compensações) e Kaio César esse sim muito desgastado até porque é dos jogadores que tem mais minutos nas pernas esta época fazendo entrar João Mendes (que na quinta feira rubricara uma exibição muito abaixo do que lhe é normal) e os avançados Gustavo Silva e Telmo Arcanjo devolvendo a equipa ao 4-3-3 que normalmente lhe permite melhor rendimento.
Mas nem assim a equipa conseguiu elevar o seu padrão exibicional e menos ainda criar oportunidades de golo.
E como quem não marca...sofre o Santa Clara deu justa expressão ao seu domínio fazendo um golo aos 80 minutos o que já deixava relativamente pouco tempo ao Vitória para recuperar embora em dez minutos mais tempo de compensação ainda possam acontecer bastantes coisas.
Mas mais uma vez não houve "golpe de asa".
E Rui Borges demorou seis longos (atendendo ao tempo que faltava para terminar) minutos a lançar Ramirez em jogo para tentar o volte face num sistema de 3-3-4 com dois extremos e dois pontas de lança a que a equipa não está minimamente habituada mas que era o que havia a fazer naquelas circunstâncias.
Não resultou.
E o Santa Clara ainda desperdiçaria nos momentos finais uma grande penalidade que daria ao marcador uma expressão mais consentânea com o que se passara em campo.
Em suma uma derrota justa de uma equipa em clara perda de rendimento e que vai ter agora duas semanas antes do jogo de Taça com o União de Leiria para recuperar indices fisícos, recuperar psicologicamente e reflectir (especialmente a equipa técnica) naquilo que está mal para ser corrigido e se retomar a rota dos bons resultados.
Sabendo-se que pelo menos até Janeiro as lacunas no plantel se vão manter já para nem falar no receio de que nessa altura se agravem com a saída de jogadores importantes na equipa.
Mas não valendo a pena sofrer por antecipação há que dizer, que o texto já vai longo, que a arbitragem de Gustavo Correia e do VAR Hélder Malheiro deixou muitas dúvidas num lance com Nélson Oliveira na área do Santa Clara momentos antes da grande penalidade contra o Vitória.
Mas embora seja mais do mesmo, sendo chover no molhado falar dos prejuízos causados ao Vitória por árbitros e VAR, a verdade é que hoje soaria a uma desculpa quase patética justificar uma justa derrota com um potencial erros do árbitro/VAR.
Não.
Perdemos por culpa própria.
Por responsabilidade de treinador, equipa técnica e jogadores porque no futebol ganham e perdem todos por mais jeito que às vezes dê globalizar triunfos e sectorializar derrotas.
Depois Falamos.
Pobre
Imagino que o treinador da Santa Clara deve estar muito aborrecido com a " pobre" exibição da sua equipa que só não goleou o Vitoria porque Varela não permitiu.
Pobre é, isso sim, atirar a culpa sempre para cima dos jogadores quando a estratégia de jogo e o timing das substituições foi mais uma vez...pobre.
Rui Borges que aproveite a pausa na Liga para reflectir no que está errado e tem de ser corrigido porque se na Liga Conferência os resultados vão de vento em popa já o saldo dos últimos seis jogos no campeonato foi ...pobre!
Um triunfo, três empates com equipas a quem tínhamos obrigação de vencer e duas derrotas.
E se para, por exemplo, o Moreirense estaria bem fazer seis pontos em dezoito para o Vitória é...pobre!
Depois Falamos.
Bruno Varela
Antes de tecer algumas considerações sobre o jogo, o que farei noutro texto, quero realçar que se não fosse a excelente exibição de Bruno Varela o Vitória teria saído dos Açores com uma derrota absolutamente humilhante em termos de números.
Assim foi humilhante apenas na exibição.
O que talvez contribua para alguns perceberem que os problemas da equipa não são jogar o Varela ou o Charles.
Antes fossem !
Depois Falamos.
5 Substituições
Sentado na minha cadeira no estádio D. Afonso Henriques, em cadeiras de estádios onde jogue o Vitória ou a seleção ou em casa no sofá vendo jogos do meu clube, da seleção ou de outros clubes, dou por mim a pensar na regra das cinco substituições e na imensidade de possibilidades que ela dá aos treinadores para mexerem na equipa e na táctica no decorrer de um jogo de molde a alterarem as coisas que não estão a correr bem.
E penso no que fariam nomes como Alex Ferguson, Arrigo Sacchi, Bill Shankly, Ernst Happel, Johan Cruyff, Helenio Herrera, Matt Busby, Rinus Michels, Valeriy Lobanovskyi, José Maria Pedroto, para citar apenas dez grandes treinadores, se nos seus tempos fosse possível fazerem cinco substituições em vez das duas e depois três que lhes eram permitidas.
Quantas inovações tácticas teriam introduzido, quantas reviravoltas espectaculares teriam arquitectado, quantas movimentações astutas e sábias teriam feito em prol do futebol deixando ensinanentos para os que viriam depois.
De facto muitos treinadores actuais nem sabem a sorte que tem por poderam mexer tantas vezes na equipa durante um jogo tal como a maioria deles parece não saber tirar partido dessa regra.
E é pena. Muita pena!
Depois Falamos.
Pragmatismo
Como tudo que se relaciona com esse clube, por mais insignificante que o assunto seja, a derrota normal e vulgar em Munique deu para farto falatório em tudo que é comunicação social nacional.
E digo vulgar porque o Bayern é bem melhor equipa e normal porque quando em 90 minutos não se faz um remate à baliza dificilmente o resultado podia ser diferente do que foi.
E por isso acho que as criticas a Bruno Lage são um disparate.
Não só porque a estratégia do autocarro de dois andares em frente à baliza quase deu um pontinho (certo que Trubin evitou males maiores mas ele está lá para isso) mas também porque o treinador do Benfica foi pragmático e trabalhando com o plantel todos os dias sabe melhor que ninguém que naquele jogo não dava para mais do que aquilo.
O problema está mesmo no facto de a CS nacional promover e endeusar até ao ridiculo uma equipa que é boa, mas não excepcional nem nada que se pareça, em termos internos mas que em termos de Liga dos campeões é de segundo ou terceiro plano.
E depois os adeptos embalados pela louvaminhice servil da CS tem dificuldade em aceitar a realidade quando esbarram de frente com ela.
Como em Munique por exemplo.
Depois Falamos.
Fabulosa
Há fotografias fabulosas e esta é uma delas.
Numa só imagem reúnem-se três obras primas da engenharia aérea.
Em primeiro plano o Boeing 747, um dos mais fabulosos aviões que cruza os céus, o vaivém espacial que permitiu uma nova forma de investigação e conhecimento do espaço em torno da Terra e ao fundo, levantando voo, o Concorde provavelmente o mais extraordinário avião jamais construido.
Grande fotografia mesmo !
Depois Falamos.
sábado, novembro 09, 2024
Sensatez e Vitorianismo
O meu artigo desta semana no zerozero.pt
Uma das coisas que caracteriza desde sempre os adeptos vitorianos é a capacidade e o gosto de discutirem o futebol do clube em vários planos que vão desde treinadores a jogadores, tácticas a substituições, contratações a dispensas, bons e maus negócios.
Naturalmente que é torno dos jogadores que as discussões são mais acesas porque em termos de gostos cada um tem os seus e naturalmente acha que são os melhores e por isso defende que devem jogar estes e não aqueles consoante as respectivas preferências.
Sempre assim foi e sempre assim será.
Claro que as redes sociais aumentaram exponencialmente o âmbito das discussões que anteriormente se faziam á mesa do café ou nas tertúlias informais espalhadas pela cidade e pelo concelho, porque onde há dois vitorianos há conversa sobre o Vitória, e actualmente envolvem universos muito mais vastos.
Curiosamente um dos assuntos que sempre mereceu maior discussão, tanto quanto me lembro, foi o dos guarda redes do clube e as opinioes divergentes sempre foram muitas ao sabor da realidade de o Vitória sempre ter tido excelentes guarda redes ao longo da sua História ao ponto de não me lembrar de alguma vez não termos estado muito bem servidos na baliza.
Ricoca, Machado, Dionísio, Roldão, Gomes, Rodrigues, Sousa, Melo, Damas , Jesus, Silvino, Neno, Nuno, Pedro Espinha, Palatsi, Nilson, Douglas, Miguel Silva, Bruno Varela e Charles são apenas vinte exemplos disso e muitos deles internacionais A por Portugal e campeões nacionais por outros clubes que não (infelizmente) o Vitória.
Era eu miúdo e lembro-me bem de na "Casa das Gravatas", uma conhecida tertúlia vitoriana durante meio século, ouvir animadas conversas sobre o Vitória que já referi noutros textos e dentro delas a inevitável discussão sobre guarda redes.
Ouvia falar do Ricoca e do Machado, que nunca vi jogar, mas também dos guarda redes desses tempos (anos 60/70) nomes como Roldão, Rodrigues, Dionísio, Giesteira, etc,etc, com os participantes na conversa a defenderem que este era melhor que aquele e aquele melhor que aqueloutro.
E depois ao longo dos anos ouvi muito debate e muita discussão em que também fui participando em que se discutia quem devia ser titular se Rodrigues ou Sousa, Damas ou Melo, Jesus ou Silvino, Neno ou Nuno, Douglas ou Miguel Silva e agora Bruno Varela ou Charles entre outros exemplos possíveis.
Com uma diferença que faz toda diferença.
É que na fase pré redes sociais as discussões faziam-se com outra elevação, com outro respeito por quem veste a nossa camisola, com a preocupação de defendendo um não denegrir o outro porque todos jogavam no Vitória e por isso todos mereciam a nossa consideração.
Com o advento das redes sociais o panorama mudou para muito pior.
Porque tendo toda a gente o legítimo direito de dar opinião pública, e as redes sociais permitem-no, isso também implicou que muitos dos utilizadores desses espaços quer por lamentável falta de educação quer por conceitos errados do que é ser vitoriano venham a público defender as suas opiniões sem qualquer respeito pelas opiniões alheias e menos ainda por jogadores que vestem honradamente a nossa camisola e em defesa dela dão tudo.
Neste capítulo específico dos guarda redes as coisas começaram a tomar mau rumo anos atrás com as discussões sobre se o titular devia ser Douglas ou Miguel Silva e continuam agora por esse lamentável caminho com a divisão de opiniões sobre Bruno Varela e Charles.
Não que cada adepto não tenha o inquestionável direito de preferir um ou outro porque cada cabeça cada sentença.
Mas preferindo um e para defender publicamente essa preferência não há nenhuma necessidade, é pura idiotice mesmo para lá de uma falta de vitorianismo lamentável, de criticar, denegrir e até rebaixar o outro como se de um inimigo do clube se tratasse.
Um bocado ao jeito daquela polémica mundial sobre Ronaldo e Messi.
O Vitória tem dois excelentes guarda redes feitos e mais dois ou três jovens que se estão a fazer.
Qualquer um dos dois está perfeitamente à altura de defender a baliza vitoriana e ambos tem correspondido quando chamados a jogar o que naturalmente dá uma enorme tranquilidade ao treinador e aos colegas de equipa.
Bruno Varela tem um curriculo e uma carreira superiores porque já foi vice campeão nacional pelo Benfica (a jogar a época toda e não entrando os ultimos dez minutos do último jogo) , é internacional A por Cabo Verde depois de ter chegado a estar num jogo da seleção A de Portugal como suplente não utilizado, tem feito excelentes épocas no Vitória, é "capitão" de equipa e tem demonstrado uma profunda ligação ao clube e à comunidade.
É o titular e foi opção clara dos quatro treinadores que trabalharam em simultâneo com ele e com Charles no clube.
Charles é também um excelente guarda redes, com uma carreira sólida no nosso futebol em especial ao serviço do Marítimo, que sempre que foi chamado correspondeu da melhor maneira e isso levou já a que o Vitória renovasse contrato com ele por mais duas épocas o que mostra bem o agrado com que as suas prestações são vistas no clube.
Será assim tão difícil, prefira-se qual se preferir, respeitar as opções do treinador (de Rui Borges e dos anteriores que foram da mesma opinião) e ficar acima de tudo satisfeito por o Vitória ter dois excelentes guarda redes?
É uma questão de sensatez.
E de vitorianismo já agora!
sexta-feira, novembro 08, 2024
McTrump
Não sendo por todas as razões um consumidor frequente de "fast food" também não nego que de vez em quando, para varias, lá vou até um desses restaurantes comer um hamburguer , umas batatas fritas e respectivos acompanhamentos.
Durante muitos anos fui cliente quase exclusivo do McDonalds quer em Portugal quer em países que visitava (nestes casos porque em turismo refeições rápidas são o ideal) realçando a experiência de ir a um restaurante dessa cadeia nos Estados Unidos porque são diferentes dos europeus.
Contudo nos últimos anos, e ao sabor da sua cada vez maior implantação em Portugal, fui migrando para o Burguer King porque prefiro a variedade e qualidade de sanduiches bem como a diversidade de opções em termos de acompanhamentos mas sem deixar de uma vez por outra ir ao McDonalds.
Acredito é que depois destas eleições nos EUA será muito difícil que lá volte.
Não só porque constatei que contratam pessoal de péssima qualidade (ainda que para fazerem de conta que trabalhavam durante 10 minutos com todas as televisões a filmarem) como o terem feito significou o apoio a uma candidatura abominável o que merece da minha parte o total repúdio.
E por isso vou tornar-me cliente exclusivo do Burguer King, no que a "fast food" respeita, deixando o McTrump para quem gostar dessa porcaria.
Depois Falamos.
Rivas
O triunfo de ontem do Vitória teve também um pequeno vencedor.
O espanhol Óscar Rivas.
Chegado a Guimarães no início desta época, depois de um percuros como senior em escalão inferior de Espanha, o central encontrou forte concorrência para o seu posto dadas as presenças no plantel de Jorge Fernandes, Toni Borevkovic, Tomás Ribeiro e Mikel Villanueva para lá do médio Manu Silva que também faz essa posição.
Trabalhou, sempre de boa cara segundo Rui Borges, sabendo esperar a sua hora que chegou ontem face às ausências de Jorge Fernandes e Mikel Villanueva..
E teve uma estreia ideal.
Em casa e perante um adversário muito aessível rubricou uma boa exibição preocupando-se em jogar simples, marcando os adversários de forma eficaz e entregando a bola jogável o que constitui um inegável conjunto de qualidades.
Cereja em cima do bolo, coroando a tal estreia ideal, foi ter feito o segundo golo num lance em que finalizou como se ponta de lança fosse num remate que pareceu fácil mas não foi.
Constituirá a partir de ontem mais uma boa dor de cabeça para Rui Borges.
Mas essas são as dores de cabeça de que os treinadores gostam porque bbem piores são as que advém d eprecisarem de jogadores para esta ou aquela posição e não os terem.
Depois Falamos.
Provérbio
Nem vou recorrer ao velho provérbio de que "mais vale só do que mal acompanhado" para aplicar a estas visitas de ilustres (só entendo o adjectivo nessa acepção) inimigos do Vitória ao estádio D. Afonso Henriques demonstrando uma enorme falta de vergonha e uma lata do tamanho do mundo.
Ainda por cima em bando.
Mas regozijando-me pelo facto de as coisas ainda poderem ter sido piores se do bando fizesse parte Soares Dias (lá virá, infelizmente, o dia...) não deixo de esperar que finda a visita o Vitória tenha mandado desinfetar os espaços onde eles estiveram porque o cheiro a podridão devia ser insuportável.
Depois Falamos.
O Vitória e a CS
É público e notório que a generalidade (há poucas mas honrosas excepções) da Comunicação Social (CS) nacional não gosta do Vitória Sport Clube e aproveita todas as oportunidades para o tratar mal não se coibindo de mentir, deturpar e inventar para esse torpe fim.
Bastará atentar nos casos Marega e Samu entre milhentos outros exemplos.
É igualmente público e notório que a esmagadora (também há excepções mas essas nada tem de honrosas) dos vitorianos náo gosta dessa CS e dentro das possibilidades de cada um não perde oportunidade de denunciar o tratamento miserável que é dado ao clube.
Recentemente mais dois assuntos vieram comprovar o atrás escrito. Ambos desta semana.
No primeiro deles aproveitando o facto de a direção do Vitória ter dispensado um atleta da secção de ténis de mesa a generalidade da CS nacional, que para assuntos bem mais importantes não passa cartão ao Vitória, fez notícias assentes em ignorância, má fé ou pura provocação divulgando que o atleta tinha sido dispensado por ter feito um comentário "pró Braga" num mural do Facebook.
O que é falso.
As razões da dispensa prendem-se, segundo o comunicado da direção, com o facto de terem considerado que o atleta faltara ao respeito aos adeptos e associados do clube ao considera-los invejosos em relação a um clube dos arredores e não pela referência propriamente dita a esse clube.
O que significa que se ele tivesse citado qualquer outro clube no seu comentário a decisão seria exactamente a mesma porque, felizmente, em Guimarães e no Vitória não há complexos de inferioridade em relação a nenhum clube e mais ainda quando não há qualquer razão para existirem como em relação ao clube referido no comentário.
O outro assunto é de ontem/hoje.
Com o seu triunfo sobre o Mladà Boleslav o Vitória não só continuou a sua carreira totalmente vitoriosa na Liga Conferência como elevou para nove o recorde, que já lhe pertencia, de mais vitórias consecutivas de uma equipa portuguesa em competições europeias.
Fosse outro clube, dos queridos da CS, e isso abriria telejornais e seria a grande manchete dos jornais desportivos e não desportivos do dia de hoje esmiuçando até ao tutano tão grande proeza e elevando-a à categoria de grande feito nacional.
A realidade é porém outra porque lendo jornais e vendo telejornais e programas desportivos vê-se que dão mais atenção a um jogo que já foi na terça feira e a duas derrotas e um empate de ontem do que aos triunfos vitorianos que prestigiam o país e dão pontos no ranking da UEFA.
E por isso afirmo que a generalidade da CS nacional não gosta do Vitória.
Como reafirmo que a esmagadora maioria dos adeptos do Vitória tem toda a razão em não gostarem da CS.
Com as excepções, num e noutro caso, acima referidas.
Depois Falamos
Nota: Há mais de dez anos que tenho o prazer a honra de colaborar com o portal zerozero.pt
Que para lá de uma abordagem inovadora do fenómeno desportivo sempre tratou o Vitória com consideração e de uma forma capaz, competente e isenta que me apraz registar.
Também por isso lá colaboro há tantos anos e com tanto gosto.
Balanço
Disputada mais uma jornada das competições europeias que balanço se pode fazer em relação ás equipas portuguesas?
Desde logo o brilhante percurso do Vitória que é a única que conta por triunfos todos os jogos disputados e que que alargou o seu recorde, para nove, de ser a equipa nacional com mais triunfos consecutivos.
Se a fase liga terminasse agora (está precisamente a meio) o VItória estaria automaticamente apurado para os oitavos de final.
Também o Sporting está a fazer uma prova magnifica na disputa da Liga dos Campeões.
Três triunfos e um empate, com especial registo para a espectacular goleada ao Manchester City nesta última jornada , fazem dos "leões" uma das melhores equipas europeias no momento e tal como o Vitória se a fase liga terminasse agora estariam nos oitavos de final.
Aliás há que reconhecer que Vitória e Sporting são esta época as equipas nacionais que estão a dar um contributo significativo para os pontos de Portugal no ranking europeu porque os outros três nem por isso.
Benfica na Champions e Porto na Liga Europa perderam nesta jornada e encontram-se nas respectivas tabelas classificativas em posições que os obrigariam a disputar os play off se esta fase terminasse já.
Mas como não termina ainda podem melhorar. Ou piorar logo se verá.
Quanto ao Braga é a equipa portuguesa com pior prestação nas competições europeias e o empate conseguido na Suécia frente ao quinto classificado do campeonato sueco (IF Elfsborg) sendo um resultado assim assim ainda realça o triunfo do Vitória na jornada anterior em casa do Djurgadens terceiro classificado desse mesmo campeonato.
Se a fase de liga terminasse agora o Braga seria eliminado.
Com as competições precisamente a meio a próxima jornada poderá ser muito importante no confirmar de tendências ou no inverter de uma ou de outra.
Na Liga dos Campeões o Sporting recebe o Arsenal enquanto o Benfica vai a Mónaco.
Na Liga Europa o Porto visita o Anderlecht enquanto o Braga recebe o Hoffenheim.
Na Liga Conferência o Vitória faz uma longa viagem até ao Cazaquistão para defrontar o Astana.
Aguardemos pelos resultados.
Depois Falamos.
Nove
Nove triunfos europeus consecutivos significam que o Vitoria alargou hoje um recorde que já era seu para números que muito dificilmente serão igualados.
Mas com um sofrimento completamente desnecessário face a um adversário que ja estava vencido e quase convencido quando o Vitoria resolveu abrir a sua loja das ofertas.
Um golo oferecido, uma substituição que desequilibrou a equipa (o lesionado Telmo Arcanjo por Zé Carlos), uns minutos de pura trapalhice que permitiram aos checos criarem lances de perigo e sonharem com o empate.
Depois a equipa recompos-se, Nelson Oliveira ajudou bastante porque na frente passou a haver um jogador capaz de segurar a bola e dar tempo aos médios para subirem no terreno, e o Vitoria acabou o jogo por cima desperdiçando duas ou três boas oportunidades de golo.
Um triunfo absolutamente justo e o apuramento para a fase seguinte cada vez mais perto.
A equipa de arbitragem fez um trabalho de grande qualidade.
De facto com árbitros estrangeiros conseguimos jogar 11 contra 11.
Depois Falamos.
quinta-feira, novembro 07, 2024
Banha da Cobra
Podem os "TRUMPeteiros" nacionais eufóricos com a eleição de ontem usarem a banha da cobra que quiserem para tentarem mascarar a realidade que não vão conseguir.
Uns fazendo de conta que não sabem dos crimes de Trump e outros não sabendo mesmo porque nunca tiveram a elementar curiosidade de se informarem baseando a sua admiração em sound bytes que sempre dão menos trabalho a absorver do que lerem livros, jornais ou procurarem na net.
E a realidade é que os Estados Unidos da América elegeram um cadastrado, condenado por vários crimes e com o risco de ainda vir a ser condenado por outros, para seu presidente.
Um traste que devia estar na cadeia e não de regresso a um lugar para o qual já demonstrou não ter capacidade e muito menos idoneidade.
E não há argumento político (para não falarmos de éticos e morais) que justifique defender a eleição de um criminoso seja para que cargo for e menos ainda para um cargo com a responsabilidade e o poder que este tem.
Quem acha que interesses e solidariedades políticas e ideológicas ( pelos vistos o Trumpismo passou a ideologia) justificam o apoio a um criminoso é alguém que deve fazer uma reflexão séria sobre os princípios e valores pelos quais norteia a sua vida.
Porque está a defender um personagem que além de cadastro criminal tem defeitos terriveis como o ser racista, xenófobo, misógino e mentiroso compulsivo.
Nem noutras áreas o " vale tudo" deve ser regra quanto mais no governo das nações!
Depois Falamos.
Nota: Claro que quando esses "TRUMPeteiros" são políticos no activo tornam o caso particularmente grave. Porque quem hoje defende a eleição de um criminoso nos EUA amanhã não terá qualquer pejo em o fazer em Portugal. E isto deve servir para memória futura.
quarta-feira, novembro 06, 2024
Democracia
Como dizia Winston Churchill "a democracia é o pior dos regimes à excepção de todos os outros" pelo que vivendo-se em democracia e gostando-se da democracia há que aceitar os resultados eleitorais, por mais absurdos que nos pareçam, quando as eleições são disputadas em liberdade e sem interferências externas como parece ter sido o caso destas eleições americanas.
Que elegeram Donald Trump como presidente dos Estados Unidos pela segunda vez depois do desgraçado mandato 2016/2020 e da forma criminosa como ele terminou.
Mas há que respeitar a vontade dos eleitores.
Que o escolheram, pela segunda vez, repito, o que significa que já conheciam a peça e portanto sabiam bem quem estavam a eleger.
E portanto elegeram um político racista, xenófobo, misógeno e profundamente incompetente a quem no primeiro mandato os colaboradores escondiam alguns assuntos por temerem que simplesmente não os percebesse.
E escolheram um homem malcriado, arrogante, mentiroso compulsivo, desprovido de valores e princípios, que despreza as mulheres e odeia tudo que seja imigrante sem fazer qualquer distinção.
Mas também elegeram um cadastrado, condenado em mais de trinta processos judiciais por falcatruas nos negócios e não só, e um réu em processos que continuam a correr nos tribunais e um deles particularmente grave que se prende com a tentativa de golpe de estado em 2020 quando para tentar anular os resultados eleitorais promoveu um ataque ao Capitólio no qual morreram pessoas e houve dezenas de feridos.
Foi este trastre que os eleitores escolheram.
Um traste que detesta a Europa e particularmente a União Europeia, que não gosta da NATO e cultiva relações mais do que duvidosas com alguns dos mais perigoso ditadores à face da terra.
Daí a alegria com que esta vitória é festejada desde Kim Jong Un a Xi Jinping passando por Aleksandr Lukashenko e por um Viktor Orban que cada vez mais tem menos a ver com a União Europeia.
Quanto a Vladimir Putin esse não deve caber nele de felicidade porque com o seu fantoche novamente na Casa Branca terá mãos livres para fazer o que quiser na Ucrânia face ao mais que prevísivel fim do apoio americano a esse país.
Foi a escolha dos americanos.
Uma escolha que o mundo livre em geral, a União Europeia em particular e a Ucrânia muito em especial tem todas as razões para lamentar ao mesmo tempo que se devem preparar para tempos sombrios que inevitavelmente se avizinham quando na sala oval se sentar de novo um traste chamado Donald Trump.
Depois Falamos.
Nota: Kamala Harris fez o que pôde em apenas três meses de campanha (numa eleição em que não era suposto ser candidata) contra um adversário que passou quatro anos numa permanente campanha de mentiras, falsidades, insultos e promessas que nunca cumprirá.
A culpa da derrota não é dela. É mesmo dos eleitores que elegeram um traste para presidente dos EUA.
terça-feira, novembro 05, 2024
Guimarães
A cidade de Guimarães é uma vez mais candidata a capital verde europeia desta vez em 2026 depois de anteriormente já ter sido candidata e não ter sido escolhida.
Natural, portanto, que jogando no domingo os dois clubes do concelho que militam na primeira divisão a oportunidade tivesse sido aproveitada para a promoção da candidatura quer com a foto conjunta das duas equipas quer com a divulgação da candidatura através da instalação sonora do estádio.
Neste último caso traduzindo a vontade de o Vitória ajudar a divulgar a candidatura.
Como vimaranense naturalmente que achei bem que Vitória e Moreirense tivessem dado o seu contributo.
Mas capital verde lembrou-me outras coisas verdes. Relvados por exemplo.
Relvados que existem no actual complexo desportivo e relvados que existirão no futuro complexo que o Vitória anda a reivindicar desde 2010, pelo menos, e que tem tido da Câmara como resposta um conjunto de promessas sucessivamente não cumpridas.
Catorze anos de adiamentos e promessas levadas pelo vento.
Mais do que demorou a construção do então Municipal desde que foi decidida e até ser concretizada.
Alguém acredita que isto seria possível em municípios vizinhos?
Claro que não.
E por isso achando bem a colaboração do Vitória na divulgação da candidatura a "capital verde europeia" também não deixo de considerar que por tudo que o clube tem dado a Guimarães merecia outro respeito, outra consideração e outro empenho da câmara municipal.
É que aparecerem apenas quando há troféus para receber e fotografias para tirar é pouco, muito pouco.
Dolorosamente pouco.
Para o Vitória é claro que continua a ver o seu desenvolvimento cerceado e atrasado por quem devia estar na primeira linha do apoio e da dinamização desse crescimento.
Depois Falamos.
Nota: Aqui há uns meses a Cãmara criou um grupo de trabalho para tratar do assunto. Alguém conhece alguma conclusão, para não dizer algum trabalho, desse grupo? Eu não. Mas posso estar mal informado é claro.
Sugestão de Leitura
Aqui está aquilo a que se pode chamar um livro bem disposto e cuja leitura causa natural boa disposição.
Do 25 de Abril de 1974 até ao actual momento conta histórias, desvenda episódios, revela bastidoes de decisões e relembra gafes, muitas gafes, dos principais políticos portugueses deste meio século bem como de alguns personagens secundários que sem essas gafes numca passariam do anonimato.
Nuns casos histórias conhecidas mas noutros algumas histórias que apenas eram conhecidas no universo político.
Um livro muito entretido que vale bem a pena ler para conhecer ou relembrar 50 anos de democracia na sua componente mais ligeira e bem disposta.
Depois Falamos.
segunda-feira, novembro 04, 2024
Dignidade
A fazer fé no escrito na comunicação social o presidente do Sporting de Braga não contente com um triunfo que lhe foi oferecido por um árbitro incompetente que assinalou uma grande penalidade inexistente e por um VAR desonesto e que ultrapassou largamente as competências que lhe estavam atribuidas em termos de protocolo que regulamenta a actuação dos VAR, ainda arranjou tempo para ficar aborrecido pelo facto de o presidente do Vitória Sport Clube ter abandonado o camarote presidencial aquando da repetição da grande penalidade tendo assistido ao que faltava jogar à entrada do túnel.
E sobre isto há que dizer algumas coisas.
A primeira é que António Miguel Cardoso fez muito bem.
Tomou uma atitude digna e de repúdio pela vigarice a que se assistia no relvado mostrando que o Vitória não pactua com desonestidades.
E elogio a sua atitude com a mesma sinceridade com que o critico quando não estou de acordo com ele.
Em Braga esteve muito bem e merece que isso seja destacado.
E foi por perceber que não havia cumplicidade com a marosca mas sim denúncia da mesma que o presidente do Braga ficou aborrecido e não pelo abandono do camarote.
A segunda coisa que há a dizer é que o senhor presidente do Braga tem muita sorte, mas ela pode acabar, por ainda haver presidentes do Vitória que aceitem sentar-se ao seu lado ao fim de vinte anos de provocações, faltas de respeito, aldrabices em assuntos combinados com boa fé vitoriana mas não braguista e prejuízos desportivos assentes em sucessivos escândalos de arbitragem dos Soares Dias, Nuno Almeida, Fábio Verissimo e outros da mesma laia de que o Sporting de Braga foi beneficiário.
E não posso deixar de recordar que na sequência de um acordo entre o ainda presidente do Sporting de Braga e o então presidente do Vitória, Emílio Macedo da Silva, em torno de quantidade e preços de bilhetes para os jogos em Guimarães e Braga que o Vitória respeitou na primeira volta mas o Braga aldrabou na segunda a Assembleia Geral do Vitoria deliberou cortar relações com o clube de Braga enquanto o ainda presidente se mantivesse em funções.
Anos depois, monentos antes de um Braga vs Vitória, e sob o "alto" patrocínio dos presidentes da FPF e da LPFP com direito a directo televisivo, houve um aperto de mão entre o ainda presidente do Braga e o então presidente do Vitória, Júlio Mendes, que teria significado o reatar de relações entre ambos os clubes.
E digo teria porque não esqueço, as coisas são o que são, que o eng Júlio Mendes tomou essa atitude pressionado pelas circunstâncias e numa tentativa louvável de tentar normalizar as relações entre os clubes mas essa sua decisão nunca foi ratificada pela Assembleia Geral do Vitória pelo que o reatar de relaçõs pode considerar-se oficioso ( e por isso Julio Mendes, Miguel Pinto Lisboa e António Miguel Cardoso aceitaram sentar-se ao lado do ainda presidente do Braga e sempre o trataram com respeito nas suas vindas ao D. Afonso Henriques) mas não oficial porque uma decisão da assembleia geral apenas pode ser revogada pela própria assembleia geral.
E a decisão de cortar relações com o Sporting de Braga nunca o foi.
Pelo que pese embora a conhecida admiração do presidente do Sporting de Braga pelos adeptos do Vitória creio que da parte destes não haverá qualquer vontade em revogar a decisão tomada em 8 de Abril de 2011.
Pela simples razão de que o ainda presidente do Sporting de Braga não o merece!
Depois Falamos.
https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/desporto/31412-bernardino-nevoa-nao-continua-no-comando-tecnico-do-sao-cristovao
https://www.zerozero.pt/noticias/vitoria-corta-relacoes-com-o-sp-braga/26856
Diferença
Ontem no meio da enorme tragédia que assola a região de Valência viu-se bem a diferença entre um homem com sentido de Estado e um outro incompetente e cobarde.
Recebidos pela população com insultos, vaias e arremesso de objectos o Rei Filipe VI não arredou pé e falou com as pessoas enquanto o primeiro ministro socialista Pedro Sanchez se meteu prontamente num carro e fugiu do local como um rato com o rabinho entre as pernas.
E tanto mais é de louvar a atitude do Rei, e também da Rainha Letizia, quanto mais se sabe que não tendo quaisquer poderes executivos não tem também nenhuma responsabilidade no atrasos das operações de socorro de que se queixam as populações e que levou aos excessos referidos.
Mas não fugiu.
O outro que tem a responsabilidade máxima em termos executivos e portanto a responsabilidade primeira nas operações de socorro fez o contrário.
Não deu a cara.
Fugiu.
Há de facto uma enorme diferença entre um estadista com sentido de responsabilidade e um político plástico que apenas pensa em sondagens , votos e alianças espúrias para se manter no poder.
Em suma a diferença entre um homem e um rato!
Depois Falamos.
domingo, novembro 03, 2024
Pragmatismo
O Vitória hoje não fez uma grande exibição, longe disso, mas fez o suficiente para vencer com mérito um jogo em que a sua superioridade nunca esteve em causa embora demorasse a traduzir-se no golo que fez a diferença.
Vindo de uma eliminatória da taça da liga jogada na noite de quinta feira em que a equipa foi derrotada pela associação entre o adversário e o árbitro Fábio Veríssimo num jogo desgastante pela rudeza de alguns adversários e pelos factores emocionais oriundo de uma derrota mentirosa, sabendo que quinta feira próxima tem um importante compromisso europeu e acusando já algum desgaste pela sobrecarga de jogos a equipa fez uma primeira parte apática durante a qual criou poucas oportunidades de golo e viu o Moreirense fazer o unico remate minimamente perigoso de todo o jogo.
Pensava-se que ao intervalo Rui Borges mudaria alguma coisa, até porque Nuno Santos a jogar no flanco é um caso de pura inadaptação, mas o técnico optou por manter o mesmo "onze"para o segundo tempo.
Talvez inspirados pela presença de Jota Silva que ao intervalo não só recebeu a maior ovação da noite como também proferiu algumas palavras em que se viu bem o seu vitorianismo, a equipa esteve melhor no segundo tempo e foi criando alguns lances de envolvimento, muito por força de uma bela segunda parte de Tomás Handel, percebendo-se que o golo acabaria por chegar o que veio a acontecer num momento de excelente execução de Nélson Oliveira.
As substituições algo tardias também resultaram bem e Gustavo Silva podia ter aumentado o marcador mas adiantou demasiado a bola e o lance perdeu-se.
Em suma a equipa soube ultrapassar as suas dificuldades e o cansaço de quinta feira e fez pela vida, até porque sabe perfeitamente que ao contrário de um clube dos arredores de Guimarães, também conhecido pelo sétimo grande, que quando não resolve sozinho tem a ajuda amiga dos árbitros (hoje mais um penalti caricato), conquistando três merecidos pontos face a um Moreirense que se bateu bem mas praticamente não existiu em termos de remates à baliza.
O árbitro Miguel Nogueira teve alguns pequenos erros mas no geral pode considerar-se que teve um trabalho positivo. Fossem todas as arbitragens dos nossos jogos como esta!
Depois Falamos
Nota: A Liga do senhor Pedro Proença , proximamente do senhor Soares Dias e futuramente do senhor Fábio Verissimo ( não há dois sem três...) sabendo que o Vitória joga quinta feira às 20.00 h para a Liga Conferência permitiu que o seu jogo nos Açores com o Santa Clara seja no domingo às 16.30h. Nem 72 horas de descanso com uma viagem de avião pelo meio quando na semana seguinte há uma pausa nas competições para jogos da seleção nacional e o jogo podia ser segunda ou terça feira. Assim se "defende" o futebol português e assim se defendem os interesses dos nossos adversários!